Chapter 1: Ato 01 - Retorno Temporal! Um Sentimento Pecaminoso.
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
Queda...
Era esse o sentimento da morte?
A dor em seu corpo... morrer realmente era o fim?
Essas luzes coloridas, como os vídeos de Thor surgindo em meio à cidade?
O vento soprando em meus olhos, fazendo-os lacrimejarem-se e se fecharem?
Rugido?
Sirenes?
- “ESPERA AÍ!?” - A entidade de traje colorido mecânico pensara, abrindo os olhos abruptamente e vendo estar em queda de um alto prédio. - “Rugido?” - Finalizou ele apontando os braços para o prédio e impedindo sua queda, subindo assim na direção de onde o perigo se espreitava.
- Então, no fim, você tinha uma carta na manga. - Era um fodendo lagarto gigante que interrompera a escalada do Homem Aranha em seu traje avançado. - Não adianta, garoto-aranha, acha mesmo que alterar seu traje te dará uma vitória? - Finalizou ele antes de tomar uma investida de teias no meio da cara.
- Que porcaria é você!? - Peter gritou ao se esquivar de uma cauda grossa, que com certeza o impacto teria quebrado no mínimo alguns ossos.
Assim, com ele se impulsionando para o alto do prédio e iniciando uma troca frenética de golpes contra a bizarrice em forma de lagarto gigante.
Com os pensamentos desconexos do que lhe levara a chegar aqui e memórias desconexas de coisas que ele acreditava fielmente nunca ter feito, o mesmo fora assim pego de surpresa quando contornara uma parte metálica do topo desta torre, porém que tivera de se esquivar quando sentira algo interno o alertar com tudo passando a se tornar lento, vendo dessa forma um grande latão se aproximando de colisão a ele, que logo foi esquivado facilmente pelos estranhos sentidos aprimorados que lhe davam essa vantagem muito diferente do tão costumeiro arrepio que ele sentia.
- Hoje não! - Peter anunciara em piada, porém, que logo caíra em direção à parte solida da torre quando o latão que mirava ele explodira no que parecia gelo seco, mas que disso não tinha nada quando a estrutura da torre passou a congelar velozmente.
Olhando para o lado onde ele via o mesmo aspecto gélido do que lhe acertaria, o Homem-Aranha pode ler: Nitrogênio Líquido.
Assim com ele arfando pesadamente quando o lagarto pisara em seu tórax, dando uma sensação de ser atropelado por um caminhão, o mesmo fora levantado com a cauda do lagarto contornado fortemente seu pescoço e as garras do inimigo segurando fortemente seus pulsos com seus atiradores de teia sendo destruídos.
O bicho feio, que sorria em vitória ali ao notar o novo traje do herói retornar ao padrão de antes, prontamente puxara a máscara do Homem-Aranha, assim com ele vendo a face ferida e sangrenta do adolescente.
- Pobre Peter Parker! - O monstro reptiliano ditara sarcasticamente.
- Sem mãe. - Afirmou ele, com Peter fechando o semblante em raiva.
- Sem pai. - Dissera dessa vez, com Peter sentindo algo poderoso se predominando em seu ser.
- Sem tio. - Continuava o monstro, mas dessa vez Peter sentiu uma segunda presença, poderosa e opressora, que ele só conseguira sentir quando empunhou “aquilo”.
- Sozinho! - Afirmou por fim o lagarto, porém que logo escutara o som de uma arma preparada com uma voz conhecida se tornando presente.
- Ele não está sozinho. - Era um policial que apontara a arma e atirara, porém, não no inimigo, mas sim em uma caixa central de tubulações elásticas rompidas com nitrogênio líquido se esparramando.
Peter, que não perdera tempo, segurara uma tubulação que voara contra ele, e assim mirara a face do lagarto inimigo, com ele sendo congelado.
Peter, que rolara do aperto inimigo, continuará mirando a ele, principalmente na cauda que se congelara e fora destruída por um tiro do policial.
O mesmo processo ocorrera a mão do lagarto, e assim Peter escutara:
- Detonação em T-menos quarenta e cinco segundos. - Era a voz de uma mulher, e Peter não perdera tempo quando jogara o cano de nitrogênio líquido em um espaço fundo de maquinários, com ele assim chutando o lagarto para cair e ser congelado logo ali.
O policial, que ainda mantinha uma arma em mãos, prontamente disparou contra o lagarto que tentava fugir:
- Toma! Um presente da Gwen! - O homem anunciara entregando um tipo de objeto cilíndrico com líquido azulado presente. - Deixa comigo, Peter, pode ir. - Tranquilizou o policial quando o garoto concordara e assim pulara na direção de onde agora compreendia ter que levar.
Subindo ao suporte de antenas da torre, Peter pôde escutar faltarem 30 segundos para o fim do cronômetro.
Pouco vendo ele que o lagarto agora se levantava quando o nitrogênio líquido se apaziguara, tendo o capitão da polícia atirando com tudo o que tinha contra o monstro.
Porém, de nada adiantara quando o inimigo sorriu sarcasticamente e empalou seu estômago com suas longas e afiadas garras.
Assim, deixando o capitão sozinho, com ele pulando na direção de Peter, que finalmente chegara a seu destino, faltando dez segundos para o fim do cronômetro.
- Nove! - A torre de antena em que estavam visara tremer em antecipação a queda devido ao lagarto destruir os suportes congelados enquanto subia.
- Oito! - Peter olhara rapidamente para o objeto cilíndrico em mãos, tendo dúvida de se isso era certo por conta de suas memórias estarem em colapso sem saber corretamente ao que fazia.
- Sete! - O lagarto gigante escalava velozmente com um desejo puro de assassinar ao Homem-Aranha.
- Seis! - A visão de outros desses frascos cilíndricos de aspecto líquido verde girando velozmente na máquina, em pura dúvida de se estava fazendo o certo, ou escolhendo o errado sem ao menos saber.
- Cinco! - Um novo rugido da besta hibrida de homem e lagarto que saltara e se aproximava de Peter.
- Quatro! - O adolescente abrindo ao suporte de frascos e assim retirando ao que estava presente lá.
- Três! - A sensação de perigo e o bafo do inimigo logo atrás de seu pescoço, quando o mesmo lhe alcançara, com Peter Inserindo o frasco e fechando o suporte.
- Dois! - Peter sendo agarrado pelas garras afiadas do inimigo no qual lhe puxara velozmente para baixo quando a gravidade cobrou o preço.
- Um! - O suporte passando a girar o novo frasco embutido, quando assim atirara algo velozmente em direção aos altos céus noturnos da famosa cidade de Nova York.
Peter olhara antecipadamente para cima enquanto se segurava no suporte.
O lagarto sorrindo em antecipação ao mesmo tempo que se mantinha agarrado a perna do Homem Aranha para não cair prédio abaixo.
E dessa forma, uma grande explosão gasosa ocorrendo acima deles em toda a cidade, no que para desespero de um deles... não acreditava naquilo ser:
- AZUL!? - O monstro gritou perdendo o sorriso quando sentira uma pontada forte em seu peito.
Sua pele escamosa e esverdeada de um lagarto, agora parecia regredir lentamente a nada com sua pele real e humana sendo exposta.
Peter que olhara para baixo, finalmente vira feições humanas quando o inimigo caiu, porém, assim destruindo o último suporte congelado que mantinha a torre de antena em pé.
Com dessa forma o Homem Aranha caindo e rolando prédio abaixo. Novamente o sentimento de queda surgindo, um puxão, e a visão do suporte da torre indo abaixo quando ele suspirara aliviado, assim olhando para cima para ver quem o salvara.
Era ainda um braço escamoso do inimigo que tentava fazer força para levantá-lo, porém, que logo arregalara os olhos quando seu braço aparentava se desintegrar, com ele usando o outro para impedir a queda de Peter.
Sob grito estridente do homem loiro que tentava puxar Peter, ele logo ajudou a se salvar quando se apoiara no prédio para subir na área de segurança.
- D-desculpe, Peter. - O homem ofegava em pura derrota. - O capitão. - Finalizou ele com Peter entendendo que o homem à sua frente tinha uma história bem mais profunda do que ser somente um vilão ao ver dele, e uma vítima estava em perigo no local.
- Capitão! - Peter ofegou enquanto se levantava rapidamente e corria em direção a quem ele agora entendia ser o capitão Stacy.
- Escuta, rapaz. - O homem tinha um tom de voz enfraquecido e sangue jorrava de seu estômago perfurado por uma longa garra.
- Shh... não, não, não, fique em silêncio ou pode piorar. - Peter segurara firmemente a ferida de forma que estancasse o sangramento. - Vamos tirar você daqui. - Continuava ele tentando levantar o homem, o que seria muito fácil, porém o perigo imediato era a ferida aberta.
- Você tem que ir embora antes de eles chegarem. - O homem indicou em referência às sirenes que circundavam o prédio. - Aqui, vai precisar disto, vai fazer inimigos e as pessoas vão se machucar... até as mais próximas. - Ele ditava com Peter, recebendo a máscara que o lagarto havia anteriormente retirado.
- Quero que me prometa uma coisa, tá legal... deixe Gwen fora disso. - Finalizara ele, com Peter ficando cabisbaixo pelas memórias de uma Gwen Stacy inundando sua mente. - Quero que me prometa isso, ok? - Tentava dizer ele, porém, Peter prontamente afiara o olhar.
- Não fode! - Peter praguejou novamente aquela sensação de puro poder, inundando-o. O mesmo pegara rapidamente sua máscara, a vestira e, colocando o homem em seus braços, se virara em direção à borda do prédio.
Pouco sabia o que realmente faria ou se daria certo, mas já tinha visto vídeos amadores do Hulk realizando isto, e com certeza ele tinha força para algo no mínimo semelhante.
Assim com o mesmo correndo com o homem em seus braços e dando um salto que mais o elevou a cinquenta metros de altura, mirando diretamente no topo de outro prédio.
Peter, não satisfeito com isso, continuará seu salto se elevando em mais cinquenta metros à frente, e mais cinquenta e outros cinquenta, e repetidamente, até notar estar a poucas metros do NYU Langone Health, caindo velozmente em direção ao solo em um movimento hábil de suas teias.
- POR FAVOR, EU PRECISO DE AJUDA! - Peter gritou adentrando a porta de acesso e notando vários médicos e enfermeiras se assustarem e pensarem duas vezes antes de se aproximar. - Esse é o capitão chefe da polícia de Nova-York, ele foi atravessado no estômago por uma garra de lagarto, e-eu... eu sei que ele tem batimentos, mas perdeu a consciência tem 30 segundos. - Finalizou ele, correndo até uma maca e colocando gentilmente o capitão, assim voltando a estancar a ferida.
- Tudo bem, se acalme, aranha. - Um médico um pouco mais velho e de uniforme diferente ditou chegando até a maca quando os outros médicos não se aproximaram. - Ele está com hemorragia grave e estado de choque, vamos levá-lo para o trauma 1. - Ditava ele, estudando a ferida e tomando partido em estancar a ferida. - AGORA! - Disse o médico em ordem a seus internos que mais queriam ligar para a polícia e denunciar a figura do Homem-Aranha do que salvar a um paciente.
- O-obrigado. - Peter disse tentando controlar sua respiração através da máscara e assim se afastando alguns passos para os médicos fazerem o trabalho deles.
- “Tia May?” - De repente, o mesmo pensou com a imagem de três pessoas surgindo em sua mente, um de uma tia de 30 anos, outra de 50, e a última com 80... - “Droga, o que é tudo isso?” - Praguejou o mesmo dando uma última olhada para onde o capitão Stacy foi levado, assim com o mesmo logo correndo para fora do hospital, pouco ligando para a dor, agonizando em seus joelhos que mais pareciam se aliviar em puro formigamento.
[ ... ]
- Mas que porra! - Uma mulher gritara enquanto encarava a imagem de um ser de armadura avermelhada com longas garras de aranha douradas situadas em suas costas.
- Tia May? - A voz surgira da armadura em um tom assustado enquanto no processo se virava e o elmo aparentemente se dissolvia, restando somente a armadura.
- Peter? - A mulher disse espantada, pois a pessoa fantasiada era seu sobrinho e única família que restara em sua vida.
Ela até tentara dizer algo, porém logo foi surpreendida por um abraço apertado vindo do garoto, que derramava lágrimas pelos olhos.
- Droga... - O mesmo dissera em meio ao choro, como se não acreditasse que realmente estava ali.
- Peter, vamos lá, querido... Explique-me o que está acontecendo? Isso é alguma brincadeira sua? - A mulher perguntara enquanto retribuía o abraço de forma que acalmasse o garoto.
- Tem tanta coisa a se explicar... Eu achei que nunca mais lhe veria... - O garoto mais alto que ela respondera agora, encarando sua tia com uma sensação de puro alívio por ela estar serenamente bem.
- Certo, se acalme, respire fundo... Tire essa fantasia, tome um banho e depois venha jantar comigo. Mas dessa vez terá de me explicar tudo o que está acontecendo. - A mulher dissera, tanto autoritária e severamente, quanto simpatizante pelo estado emocional abalado do garoto, que ela acreditava realmente estar assim pelo recente ocorrido à torre no centro.
Dessa vez nada poderia passar, estranhava as saidinhas de seu sobrinho durante a noite, a curiosidade gritante dele pela Oscorp e o passado de seus pais, e agora a torre destruída com uma espécie grotesca de lagarto gigante lutando com o que era o famoso vigilante Homem Aranha, tendo agora seu sobrinho chegando completamente quebrado e nessa fantasia que aparentava ser diferente ao que via na televisão, mas a prova do que era estava clara, ela apenas que não queria acreditar.
Assim concordando com ela, Peter realizara dois toques sobre o tórax onde surpreendentemente a fantasia mecanizada e com suportes de aço nas costas passou por um processo de desmontagem computadorizada avançada que se retraia na direção a um suporte metálico escuro de aranha que ele tocara, simplesmente assim mostrando que ele estava com um traje semelhante por baixo, mas dessa vez feito de tecido que ele novamente tocando ao tórax, a roupa aparentara se esticar para ele retirá-la facilmente.
Trajando somente dessa vez uma cueca box, o garoto caminhara para o chuveiro sem se importar com a face surpresa de sua tia, na qual estudava seu corpo ferido e repleto de hematomas recentes, a fazendo temer o que sua mente já teorizava.
[ ... ]
Já se passavam trinta minutos desde que o Parker havia entrado no banheiro, e em meio a esse tempo o garoto passou a organizar todos seus pensamentos e acontecimentos recentes.
A menos de uma hora, ele estava batalhando junto ao Sr. Stark e todos os heróis apagados pelo titã louco, Thanos. Um vilão poderosíssimo no qual dera uma verdadeira surra em todos os Vingadores e estranhos, que após obter a joia do tempo, visara abandonar eles naquele planeta em busca da última joia do infinito na terra.
Após isso se passaram um tempo e para choque dele, o mesmo havia sido morto..., ou melhor, dizendo... havia sido apagado em questões de segundos sem saber exatamente o que ocorrera de errado, somente com a sensação apavorante de suas células sendo desintegradas e ele prevendo isso angustiadamente antes mesmo de ocorrer.
Lembrara claramente de sentir-se mal, de cair nos braços de seu mentor que demonstrara pavor e completa falta de ação, onde pôr fim tudo viera a se apagar com ele só podendo sentir uma energia extremamente poderosa se transpassar por seu corpo, fazendo o mesmo em um piscar de olhos se encontrar novamente de pé, porém dessa vez abraçado por Stark em um campo de guerra totalmente diferente, sabia bem que algo estava errado, pois o olhar daquele que ele considerava um pai de consideração, mostrava alivio por algo ter se concretizado, havia certo olhar cansado no mesmo, como se tudo estivesse sendo acumulado a muito mais tempo que Peter pudesse imaginar.
Em meio a isso no decorrer dos minutos, tudo foi muito confuso e caótico, com ele vendo todos batalhando feroz e habilidosamente, tinha uma espécie de Thor glutão que não perdia em nada a potência de sua força ao utilizar de um machado incrível, um Steve Rogers empunhando o Mjolnir, um Hulk de óculos com o braço direito totalmente ferrado, um grupo de mulheres heroínas que o defenderam e partiram contra centenas de inimigos, acabando com eles de forma ultra surrealmente foda ao ver do rapaz, era show multicoloridos de tiros, energias, magia e pura destruição, onde seu olhar sobrara em apenas duas pessoas.
O recente conhecido de nome inventado, Doutor Estranho, tendo ambas as mãos ocupadas segurando o equivalente a um pequeno exército, porém seus olhos firmes na segunda pessoa, enquanto visava lhe dar indício de algo ao ele elevar um dedo, com seus lábios citando silenciosamente: Um.
Sendo seu mentor Stark que aparentara captar tudo isso, seu olhar parecia saber o que fazer e Peter sabia bem o que aquele olhar significava: O olhar de alguém pronto para se sacrificar pelos outros.
Algo que se mostrou em processo quando Stark visou se prontificar a ir contra Thanos, que tinha de adversários centrais dois manipuladores dos relâmpagos.
A distância, Peter vê Stark ansiar pela manopla de Thanos, pouco sabendo seus pensamentos o que era, porém, que Peter logo agira com uma coragem que nem sabia ter em seu intelecto.
Tony olhava para a manopla vermelha, tendo Thanos ocupado, Steve e Thor no encalço. Ele agarrara o objeto metálico com as mãos sangrando e feridas, a exaustão cobrando em seu corpo, porém nada disso importava. Porque ele finalmente tem isso, ele finalmente tem algo que pode consertar tudo, algo que daria um futuro à sua filha, à sua esposa, aos seus amigos... e a... ao seu “filho adotivo”.
Thanos elevara a mão à frente dele quando empunhara a manopla que até então corria de mão em mão pelo campo e finalmente retornara ao “dono”:
- Eu sou... inevitável. - Thanos citou, sorrindo repentinamente sob a atenção de todo o campo de batalha quando ele estalara os dedos, porém, para certo alívio de todos, não ocorreu nada quando ele pôde virar a mão e notar estar com falta de todas as joias do infinito.
O coração de Stark que deveria estar amargurado e repleto de medo, atualmente estava totalmente leve e pronto para o que viria enquanto via o desespero na face do titã louco, ao notar sua manopla não ter joia alguma, onde Stark levantava o braço preparado ao que viria demonstrando ali ter outra manopla avermelhada.
Sendo dessa forma, preparado mil milhões de vezes para se sacrificar, ele pouco pudera saber o que havia ocorrido quando um puxão ocorreu em seu braço ao invés de um choque de energia cósmica como ocorrido com Hulk, tendo um borrão vermelho, preto e dourado indo na direção do monte mais próximo atrás dele, e enfim concretizando ao que queria.
NÃO! - Tony gritara horrorizado quando vira seu filho de consideração segurar com as mãos todas as joias, das quais transcorreu sua energia cósmica perante o braço dele sob ranger de dentes do Homem Aranha sem máscara que tinha todo o público sob seu encalço, seja aliado ou inimigo.
- E... eu sou... o Homem Aranha. - Peter anunciara com um olhar sério, diferente de sempre seu jeito brincalhão e inocente, assim seu braço foi afetado no desejo mais profundo de seu ser, reluzindo todo o universo em puro branco.
A suposta “lebre” armada que estava perto de Thor visava atirar contra uma nave que vinha em sua direção, porém que antes de acertá-lo, se tornara puramente pó ao desintegrar-se de imediato.
Cada inimigo do campo de batalha se definhava de carne a poeira, sem chances de salvação.
O campo, uma hora sendo presente por duas forças inimigas, agora detinha da vitória para o lado dos vingadores.
Não somente isso, em todo o universo, com suas tropas espalhadas por diversos planetas, cada membro maléfico das tropas do titã louco foram apagados da existência.
Steve arfava pesadamente enquanto via tudo.
Thor não conseguia acreditar que logo um midgardiano teria tamanha coragem.
Thanos não conseguia acreditar quando via membro após membro, nave após nave, e tudo a que lhe pertencia virar total e simplesmente poeira.
Sabendo o que estava por vir, o titã louco se sentara com um sentimento de degradação interna quando seu corpo simplesmente passara a ser destruído lentamente a poeira, sem frases finais de vilões medíocres que não aceitavam a derrota, pois ali sabia ele e entendia totalmente, que esse era seu fim, e agora se entregava aos braços da morte.
- Sinto muito, senhor Stark. - As palavras foram vindas do monte em que o responsável por tudo isso se encontrava e caia para frente de tamanha altura, com o Homem de Ferro o pegando no ar para impedir sua queda. - Sinto muito, eu sabia o que você iria fazer... e você é humano... desculpe por me meter, mas eu escutei que você tem uma filha... então. - O garoto, obviamente receoso de ter falhado com seu mentor, explicava, amedrontado pela sensação interna de quando fora apagado, ressurgindo, porém, dessa vez a um nível totalmente novo e excruciante, pouco notando que seu braço direito estava tão destruído quanto o de Hulk.
- Não, garoto... não fale. - Tony estava apavorado enquanto ajeitava o garoto contra uma parede, e de seus olhos começavam a brotar lagrimas. - Não era responsabilidade sua, você tinha que voltar para sua tia, para seu melhor amigo, para sua escola, ter quantas namoradas quiser, se preocupar com tarefas de classe, e cometer centenas de erros que o fariam crescer e aprender com eles. - O público que chegava na região pouco sabia o que dizer do estado sem salvação de Peter, ou do estado desesperado de Tony.
- Nós vencemos, não é? - Perguntou ele, não tendo mais noção do ambiente, só sabendo que atrás de seu mentor todos os vingadores visavam surgir. - Si-sinto muito Tony..., mas procure a May, cuide dela... ela não pode ficar sozinha. - O medo apavorante em sua voz, do que ocorreria a sua tia caso soubesse ela da morte de seu sobrinho, entendia bem o que muitos fariam no lugar, e não desejava isso para a mulher mais incrível que conhecia no mundo.
- Tudo bem, eu sempre cuidei dela depois do estalo... ela nunca foi deixada sozinha. - Tony explicou sob certo riso contente de Peter, mas que cada vez mais perdia o foco.
- I-isso é bom. - Murmurava ele com Pepper Pottts, surgindo atrás de Tony no traje azulado dela, segurando aos ombros do mesmo, que não sentia forças a aguentar isso.
- Peter. - Pepper disse com o rapaz olhando confusamente para ela. - A May está bem, nos tornamos melhores amigas, ela tem trabalhado nas empresas Stark, sua mente é tão genial quanto a sua, rapaz... pode ficar tranquilo. - Ditava ela, sentindo Tony se amparar sem forças ao ombro dela.
- Tá... o-obrigado, por tudo. - Peter disse, sentindo sua visão escurecer lentamente, vendo no horizonte cada membro vingador ou herói, se ajoelhando em respeito ao sacrifício dele.
Começara pelo Gavião Arqueiro, seguidamente por Pantera Negra e Capitã Marvel.
Senhor das Estrelas e Nebulosa prestaram sua homenagem em seguida, vindo logo Valquíria a acompanhar o processo, Homem Formiga, Capitão América e o Deus dos Trovões foram os próximos, até mesmo Doutor Estranho prestou sua homenagem, dessa vez estando perplexo diante ao acontecimento único que acabara de ocorrer diante de seus olhos, mediante a tantas linhas universais que ele vivenciou antes de entregar a joia do tempo, nunca algo assim ocorrera, não podendo deixar de se admirar pela coragem de alguém tão jovem, no qual ele tinha julgado com tão pouco.
Junto a isso, em todo o campo de batalha, cada herói e guerreiro se ajoelhou em volta do rapaz que se sacrificou pela humanidade, frente ao inimigo mais poderoso já visto por todos, se perguntando cada um deles se teriam tamanha coragem no lugar desse rapaz.
Assim, dando fim à história do Homem Aranha.
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- “Então eu morri?” - Peter se perguntara se encarando ao espelho, buscando qualquer evidência do estado destroçado de seu braço. Suas memórias eram confusas e desordenadas, junto a acontecimentos vivenciados, pelo que pareciam mais duas pessoas diferentes em trajes de homem aranha distintos.
Não entendia bem, mas apenas algo parecia importar agora e era a presença de May aqui nessa casa, como ele sentia novamente a esperança e conforto ao ver ela, e como a sensação aterrorizante antes de sua morte parecia ter passado, somente na presença dela.
Saindo rapidamente do banho com a toalha em volta de sua cintura, o garoto enfim chegou a seu quarto, que não era nada longe do banheiro por conta de o apartamento ser minúsculo.
Ali em seu quarto, estudando ao local em que sempre escondia seus primeiros trajes, via dois de aparência estranha que ele nunca usara antes, ambos vermelho e azul, porém em tons diferentes, ambos com costuras incríveis de cor branca e preta, mas com desenhos diferentes de aranhas nas costas, não sabia ao certo de onde vieram, somente com estranhas lembranças de dois rapazes diferentes os costurando, mas em si tudo era confuso, pois em si já costurara um traje seu, e não chegava nem aos pés desses.
Em meio a tantas perguntas e dúvidas, como o fato de ele estar ali e não no campo de batalha final?
Por que ele sobreviveu em meio a tantos vingadores excepcionais e bem treinados?
O que deveria fazer a partir de agora?
Contatar Tony, em si queria ele fazer isso, mas uma certa dúvida e até teoria maluca e que todo adolescente tinha florescia em sua mente, a de que será que ele não morreu de verdade e voltou no tempo, ou melhor dizendo, foi levado a outra dimensão, como nas dezenas de quadrinhos que ele e Ned leram juntos.
Não sabia ao certo, mas como sempre acontecia, a presença de May fazia Peter se manter calmo, diferente dos eventos frenéticos anteriores e, pensando nela, enfim, o mesmo foi retirado de seu mundinho pessoal, pela voz de sua tia que o chamara para jantar.
- Peter, tá na mesa! - A mulher disse, com seu típico estilo animado de se conversar com o sobrinho.
Sob aviso de sua tia, Parker logo vestira rapidamente uma calça moletom preta confortável para ficar em casa, junto a um chinelo básico. Nesse momento, nisso, ele caminhou calmamente em direção à cozinha enquanto terminava de secar seu cabelo com a toalha.
O mesmo nunca fora de se exibir por força ou habilidades, mas se encarando no espelho do corredor, ele não pode negar que viera a se tornar bem mais atraente que muitos garotos de sua idade. Porém, como sempre, seu jeito humilde e até nerd de ser o fazia esconder-se em roupas grossas enquanto tentava de todas as formas não chamarem atenção no colégio, e agora, após todos os eventos contra o titã louco, conseguia notar-se ainda mais alto, mais definido e até poderoso.
- Sirva-se! Vamos conversar com calma. - May Parker dissera, tentando se conter em perguntar a tudo exasperadamente e entender por qual motivo seu sobrinho tinha aquela armadura mecanizada, que com toda certeza deveria custar uma fortuna.
O mesmo encarara silenciosamente sua tia, onde sua atenção se voltara ao telefone que vibrava no bolso de sua calça.
Encarando o visor do mesmo, Peter veio a se confundir ainda mais:
A imagem de uma mulher loira se mostrava presente na foto de contato, onde seu celular continuava a vibrar com o nome “Gwen”, presente estampado no visor.
Não entendia o que aquilo significava, somente que se familiarizava com tal nome e relação ao policial civil que ele deixou no hospital, porém, decidira deixar isso para depois e resolver tudo com sua tia esta noite e sem interferências.
Ignorando a chamada, no processo, sua tia indagou:
- Quem era?
- Ninguém que eu conheça... vamos comer? - O mesmo, por fim, perguntou onde se sentava a cadeira e servia-se de uma panela de arroz que estava ao lado de outras com carnes e macarronada.
[ ... ]
Já se passavam vinte minutos desde o início do jantar, até o momento Peter não comentava nada, onde seus pensamentos viajam por entre o ocorrido contra o titã louco e o maluco retorno temporal que sofrera igual às obras fictícias de tal temática.
Não sabia por onde começar e as expressões meigas de sua tia não ajudavam em nada. Sabia bem que aquele sorriso era um claro sinal de, “desembucha”, porém não sabia realmente como explicar a tudo de forma sensata e principalmente como entrara em confronto contra um lagarto enorme, nos quais era televisionado por todos os jornais de Nova York.
- Toque-a. - Peter escutou enquanto de imediato olhara para sua tia.
- Disse alguma coisa? - O garoto indagou a tia que estranhara a pergunta.
- Não disse nada. - May respondeu em confusão, encarando seu sobrinho.
- Se quiser expor toda a verdade, siga seus extintos ocultos... e toque-a. - Novamente, Parker escutou a voz, onde dessa vez ele estava de cabeça baixa e, para sua surpresa, sua tia se levantara da mesa e tocara calmamente em seu queixo, o puxando para cima em um ato dele a encarar nos olhos.
- Peter... o que está acontecendo!? Não digo apenas de agora... o que você faz até tarde da noite fora de casa desde o incidente com seu tio? Por que todo esse mistério, essas expressões confusas e assustadas? - May indagou enquanto o encarava preocupada. - E esses machucados e hematomas, eu preciso saber o que é para poder te ajudar.
- Toque-a e ela receberá nossa marca e proteção. - A voz rouca zumbira em seus ouvidos, com uma sensação incomoda no local.
- TOQUE-A... e ela saberá de tudo. - A voz dessa vez surgira mais alto, com Parker colocando as mãos nas orelhas pelo enorme incômodo ali, já que um alto zumbido parecia ecoar por todo o local como se um alto sino tocasse bem ao lado dele.
- TOQUE-A E ELA SERÁ APENAS SUA! - Por fim, a voz surgirá altamente, onde Peter moverá seu corpo de forma inconsciente e inconscientemente.
Algo que de imediato pegara sua tia de surpresa pelo enlaçar de um braço na cintura dela, um toque leve com a mão direita sob sua testa enquanto ajeitava o cabelo dela, e por fim um beijo impulsivo que de início a faria reagir defensivamente, porém após alguns segundos ela visara retribuir inconscientemente sem saber o porquê de estar fazendo aquilo com um sentimento atrativo que ela não sentia a um bom tempo.
Algo que nem mesmo Peter sabia, mas que fazia ambos se encontrarem numa ação quente e lasciva de um beijo completamente adulto que o cabeça de teia nunca dera em alguém na vida.
A mente de May parecia viajar longe deste plano universal, diversos flashes de memória rondavam sua mente como se fossem um filme extremamente rápido, assistido e compreendido.
Ela praticamente via a vida de seu sobrinho como Homem Aranha, vendo seus confrontos e aventuras como herói, e até as lembranças de outra versão sua que morava em um apartamento semelhante, mas que, ao mesmo tempo, era muito diferente.
Isso tudo em meio a um beijo lascivo que fazia sentimentos ocultos e pecaminosos serem despertos de um casulo extremamente seguro e oculto entre os dois, nos quais nunca se permitiram tal felicidade em memória do querido e falecido tio Ben.
Nisso, enfim, com a falta de ar. O beijo logo dera seu fim com um leve formigamento na cintura da mais velha.
- Peter... Você!... Homem Aranha... Esse beijo... - May tentava dizer alguma coisa em meio a seus pensamentos desconexos pela recente descoberta, e sentimento levemente úmido que surgira no meio de suas pernas por todo o contato carnal, no qual mexera com ela de forma alarmante.
- Desculpe, May... Eu não aguento mais! - Peter dissera por fim completamente sério, onde logo pegara a Parker pela cintura e levantara-a, seguido de a mesma inconscientemente enlaçar suas pernas na cintura do garoto, para ambos apenas voltar a realizar o pecaminoso beijo incestuoso naquele pequeno apartamento.
- Peter... não podemos... - May tentara dizer num resquício de bom senso sob todos os toques, carícias e chupões vindo de seu sobrinho.
Nunca pensara nele fazendo isso, porém só de ver o mesmo com aquele olhar dominador já a fazia sentir-se quente e úmida em sua intimidade.
- Eu realmente sinto muito! Mas você é minha. - Peter disse após mais um lascivo beijo na tia, onde dessa vez o mesmo em uma ação completamente rápida abrira a camisa dela e desabotoara o sutiã de fecho triplo. - Estou cansado de ver você triste e escondendo isso de mim sem poder te ajudar como você sempre me ajudou... por isso acho melhor mudar minha abordagem.
O jeito dele falar parecia mudar a cada minuto que a tocava, tornando-o mais necessitado em dar prazer a ela e continuar em tudo que fazia.
May até pensara que ele diria algo antes de fazer qualquer coisa, porém de imediato a mesma soltara um gemido silencioso com ele caindo de boca sob seus peitos que eram levemente apertados, lambidos e mordiscados nos mamilos de forma tentadora pelo mais jovem.
- Peter... vá com calma... - May tentara dizer ao sentir-se sendo deitada no sofá da sala.
Só para de imediato ter sua calça aberta e levemente retirada sob um olhar predatório vindo do mais novo, que só deixava a ruiva num sentimento de que aquilo era errado, porém, também algo ótimo.
[ ... ]
Já se passavam minutos desde os recentes acontecimentos lascivos entre ambos, tia e sobrinho, atualmente a ruiva se encontrava tentando conter os gemidos mordiscando levemente o meio de seus dedos, tudo isso ao sentir seu sobrinho dar um verdadeiro trato em sua intimidade usando apenas sua língua e dedos, nas quais a fazia realizar uma espécie de carinho nos cabelos dele, incentivando-o a continuar mais fundo e daquele jeito que ela tanto passou a adorar nos últimos minutos.
- Oh... isso, Peter! Assim mesmo... bem aí. - A mulher dissera, num tom de voz completamente perdido na luxúria, fazia tanto tempo desde que sentira essa sensação. Onde, apesar de estar sendo feito por seu sobrinho, o sentimento de culpa e bom senso era algo já perdido desde o primeiro beijo.
Peter nunca pensara em fazer isso com sua tia, porém suas ações demonstravam que ela estava gostando, e não pararia tão cedo até ver sua tia implorar por misericórdia.
Não entendia o porquê de suas ações impulsivas, porém, após tudo... até gostar de como agira com ela, e optara por seguir a onda, trazendo mais prazer ainda para a pessoa que ele ama.
[ ... ]
{ Horas Mais Tarde }
Foi uma madrugada muito quente para Peter, pela primeira vez fizera algo do tipo com uma mulher, e em momento algum deixara-se parar de fazer ao que tanto dava prazer a ele e sua tia.
Ambos exploraram cada espaço do apartamento em seus fetiches mais malucos, seja na cozinha, quarto, banheiro, sofá, e em muitas posições que May ensinara a seu sobrinho.
Nenhum deles se manteve atrás, devido à falta de experiência do mais jovem ser superada por seu auto vigor que lhe mantinha em pé para aprender mais e mais com a beleza que é sua tia, tornando assim o fato de cada um transarem até não se aguentarem mais em pé. Sendo um lado, Peter, que usava de seu vigor para impressionar a morena, junto a ela, que não fazia isso há muito tempo, aproveitou a tudo, se saciando até cair no sono com seu sobrinho se ajeitando a ela na cama de casal.
[ ... ]
== Lugar Nenhum do Nada ==
Peter não fazia ideia de onde estava. Até poucos minutos estava ajeitando May a seu lado da cama, pois a mesma cairá no sono ao transarem até as 06:00.
Mas agora visava olhar para todos os lados da imensidão escura na qual parecia não ter fim e ninguém.
Ele até continuaria seus devaneios e exploração, porém logo uma voz que conhecia recentemente surgira novamente.
Porém, não em sua mente, mas sim como se propagasse por toda a imensidão escura.
- Finalmente veio... - A voz de um velho surgiu com um forte clarão na qual fizera o Parker fechar seus olhos.
Para só quando os abrir, poder vislumbrar um velho sentado em uma espécie de trono, sua aparência era enrugada pela idade, com cabelos grisalhos, no qual ele trajava um terno branco.
- Sente-se criança! Já faz um tempo que quero falar contigo. - O velho disse em um ato que fizera outro trono surgir a frente do Parker, que de imediato se sentara onde não conseguia sentir ameaças vindas do velho.
Mas sim um sentimento até profundo, algo semelhante no qual sentia para com seu tio Ben... Um sentimento fraterno de talvez tio para sobrinho ou de avô para neto.
O cabeça de teia não sabia muito bem, porém se surpreendia ainda mais com a imagem de todos os vingadores surgindo lentamente atrás do velho. E não parara por aí, havia centenas de pessoas que ele nunca vira, tendo por fim o surgimento do recente vilão, Thanos.
Mas algo estava estranho, todos o encaravam com sorrisos. Tinha um Stark usando uma manopla vermelha, um Hulk estranhamente sorrindo e de óculos, um Capitão América empunhando um Mjolnir, um Thor Glutão, mas que mesmo assim parecia ainda mais legal com um incrível machado\martelo em mãos, e muitos outros que pareciam totalmente diferentes do que se lembrava.
- O que é esse lugar? Quem é você?... Eu estava na minha casa... o mal-estar bem? - Peter dissera tudo em dúvida e euforia sob riso do velho.
- Calma! Sua tia está bem... esse lugar é um espaço propriamente meu e de mais ninguém, e eu... Eu sou Stan Lee... E vim realizar um último ato antes de partir para minha próxima grande aventura. - O velho dissera a tudo sob a atenção do Parker. - Não posso em si dizer o que já fiz em vida... Porém, perto de minha morte, optei por deixar meu legado aos seres universais... E quem melhor para isso do que meu cabeça de teia preferido? - Stan Lee disse como um completo avô para Peter.
- Então... minha viagem no tempo foi obra sua? E aquela voz que me controlou e fez-me fazer tudo aquilo com a tia May... Era tudo você? - Peter indagara vendo o velho já responder de imediato.
- Calma criança... Eu e muito menos ninguém controlou seus atos. Aquilo tudo foi resposta de seu corpo e alma estarem se fundindo a outras duas. Assim como a de sua tia se fundindo a outras duas. - Stan respondeu. - Claro que retornar ao passado foi obra minha..., mas tudo após isso foi você, ou melhor dizendo... seus sentidos atuando perante sua personalidade, uma voz dupla lhe aconselhando a fazer algo e sentimentos reprimidos surgindo à tona.
Vendo a face confusa de seu herói preferido, o velho continuou:
- Pense bem... nunca se perguntou qual eram os limites de seus poderes? Qual o limite que você podia alcançar, como podia e quando os faria?... - Stan perguntava ao Parker que notava nunca ter se perguntado sobre isso.
- A resposta do quando... é agora... retornando ao passado você está tomando independência de seus próprios atos, tudo que tem de fazer é treinar e explorar a tudo que consegue fazer com seus poderes de Homem-Aranha e desvendar os mistérios desse novo universo.
- A marca na cintura de sua tia, é uma dessas habilidades em uso. - O velho disse fazendo Parker se lembrar de ter visto uma tatuagem preta de aranha em May. - Uma tatuagem que marca sua companheira na alma... tornando-a sua protegida para sempre, um ato de maior confiança entre ambos, nos quais expõem todos e quaisquer segredos.
Mas enfim! - O velho dessa vez disse, tomando atenção do cabeça de teia para algo importante. - Meu tempo nesse plano é muito curto... e quero deixá-lo informado de algumas coisas.
- Ocorre que ao retornar ao passado, apenas de fazer isso já ocorrera mudanças drásticas no universo, principalmente em dois vizinhos que visaram se colapsar e fundir-se. Não mudanças em acontecimentos, mas sim nos habitantes do universo, então terá que aprender a se virar com as novas figuras se apresentando em sua vida como se o conhecessem.
- Isso é muita loucura..., mas não posso reclamar. Já que sair do planeta com o Sr. Stark também foi uma loucura. - Peter disse, só podendo rir no momento. - Mas... o que eu faço agora? Por que trouxe logo eu ao passado? Por quenão alguém mais poderoso? E Thanos e a vida de todos os outros? - O cabeça de teia disse em referência a todos os vingadores atrás de Stan, até mesmo de Thanos que estava ali, mas que não demonstrava sinal de ameaça.
- Te escolhi por ser o mais humilde e carismático de todos... Sempre vi como em meio a tantas tragédias e dificuldades financeiras, você se manteve firme em prol de sua tia e aliados.
- Você tem potencial para se tornar tão grande como um Deus feito Thor... peitar alguém como Hulk ou um titã feito Thanos... e ir ainda além. Tudo está imerso em como você desenvolvera seus poderes e aceitara a ajuda que precisa ao parar de se conter.
- Pois convenhamos... - O velho disse com um riso. - Sua força não se limita a ter uma força física maior e usar novos trajes. Tudo que tem de saber está dentro de você... Só precisa se esforçar para descobrir a tudo... - O mesmo disse enquanto encarava a própria mão esquerda na qual surgia uma luminosidade.
- Meu tempo está chegando ao fim... - Stan afirmou enquanto se levantava na direção do Parker. - Este é um presente para meu herói favorito... Um último ato deixando meu legado a ti... - O mesmo continuará realizando um leve afago nos cabelos de Peter, algo deveras semelhante ao carinho de um avô para com seu neto. - Não se preocupe com o tempo de onde você veio, pois a pessoa mais importante de sua vida, se mesclou a sua companheira deitada naquela cama, viva o presente..., sei que seu retorno no tempo abriu potenciais enormes de mudanças, tudo que tem que fazer é reescrevê-lo levando também o mundo a um novo futuro próspero e repleto de glórias.
- Cuide de sua vizinhança, cuide do próprio universo. Não deixe ninguém o subjugar, mantenha sua humildade, treine para ficar poderoso... e quando chegar a hora... derrote seus inimigos junto a seus aliados e rume em direção a uma jornada inédita criada por si próprio. - Stan dessa vez disse com a luminosidade de sua mão crescendo, de onde surgira a famosa manopla de joias do infinito, porém essa vermelha é extremamente semelhante à que Stark logo atrás do trono usava, e que ele mesmo usou na batalha final. - Pois você sempre foi e sempre será meu preferido amigão da vizinhança... é você quem merece carregar tal honra enquanto parto para minha próxima jornada. - Por fim, o mesmo disse enquanto estalava os dedos, para só em resposta cada vingador e pessoa atrás dele virem a se deteriorar com sorrisos no rosto.
Cada um dali sorria para ele como se o encorajasse a continuar sua trajetória. Uma oportunidade para mudar tudo a partir dali e se tornar o palco central das mudanças universais.
Um por um sumia com sorrisos nos rostos, sobrando por fim o mais poderoso dali, o titã Thanos que piscou para ele num sinal de coragem.
- Vá, criança! Acorde e trilhe novas aventuras universais... pois agora meu legado está em suas mãos. - O velho Stan Lee, que se desintegrava aos poucos, por fim disse em um leve afago na cabeça do Parker, para só assim ele sumir em poeira que se dispersava aos altos céus.
Tendo pôr fim a visão do cabeça de teia, ficando turva, tornando assim tudo novamente uma escuridão.
[ ... ]
Levantando-se de imediato enquanto sentia algo se remexer ao seu lado. Peter logo fora pego de surpresa por um beijo de sua tia, que estava sentada à cama com uma xícara de café em mãos.
- Finalmente acordou, tigrão. - May dissera a seu sobrinho que corara tendo tal apelido. O mesmo ainda se encontrava meio perdido com tudo o que vira em seu sonho. - E pensar que uma verdadeira máquina de sexo se encontrava oculta nesse rostinho fofo. - May continuará onde Peter de imediato a fizera colocar a xícara na cômoda, com ele a pegara pela raba e a prensara contra a cama.
- Não brinque com o fogo... May. - Peter dissera enquanto levantava sua camisa, plantando beijos e curtos chupões nela. Com ela arfando em desejo. - Ou pode acabar se queimando. - Enfim, ele terminou sob sorriso sedutor dela, que já esperava nele atacá-la igual à noite passada.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
May Parker:
Stan Lee:
Traje Utilizado contra Lagarto:
Armadura de Ferro:
Trajes Guardados no Quarto:
Notes:
E com isso dou fim ao primeiro capítulo de Mudança Infinita. Sei que muitos tendem a querer ver cenas de sexo completamente detalhadas. Porém, meu estilo de escrita é referente a mostrar que o protagonista fez algo, e deixar para a mente do leitor trabalhar em como foi isso através de Gifs.
Um estilo de 80% enredo e 20% cenas do que tanto querem.
Espero que todos estejam gostando, e por favor mandem ideias do que querem ver daqui para frente. Qual personagem quer ver sendo inserido com base nessa viagem do tempo, e até fusão de dois universos vizinhos que sei que todos conhecem bem.
Estarei esperando todos logo abaixo na seção de comentários! Até XD.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
https://i.pinimg.com/736x/df/77/0d/df770db6f6327967fa967a2621696c0b.jpgMay Parker:
https://i.pinimg.com/736x/57/12/01/57120193cf5d287acd78cf8d7ae4624a.jpgStan Lee:
https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Stan-Lee-scaled.jpgTraje Utilizado contra Lagarto:
https://jpimg.com.br/uploads/2017/04/2285936681-tom-holland-sobre-traje-do-personagem-instagram.jpgArmadura de Ferro:
https://pm1.narvii.com/6804/0c65202b2c33f5d6ee428e50df6ef5b63c2d6fb7v2_hq.jpg
Trajes Guardados no Quarto:
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-- Relações Sexuais --
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Chapter 2: Ato 01 - Almas Estrangeiras! A Fusão de Três Aranhas.
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
[ Anteriormente ]
Levantando-se de imediato enquanto sentia algo se remexer ao seu lado. Peter logo fora pego de surpresa por um beijo de sua tia, que estava sentada à cama com uma xícara de café em mãos.
- Finalmente acordou, tigrão. - May dissera a seu sobrinho que corara tendo tal apelido. O mesmo ainda se encontrava meio perdido com tudo o que vira em seu sonho. - E pensar que uma verdadeira máquina de sexo se encontrava oculta nesse rostinho fofo. - May continuará onde Peter de imediato a fizera colocar a xícara na cômoda, com ele a pegara pela raba e a prensara contra a cama.
- Não brinque com o fogo... May. - Peter dissera enquanto levantava sua camisa, plantando beijos e curtos chupões nela. Com ela arfando em desejo. - Ou pode acabar se queimando. - Enfim, ele terminou sob sorriso sedutor dela, que já esperava nele atacá-la igual à noite passada.
[ Atualmente ]
== Tobey Maguire ==
Peter Parker, em uma excursão, visita um laboratório de genética a exposição de aranhas de 15 espécies com seu amigo Harry Osborn e seu interesse amoroso, Mary Jane Watson.
Lá, Peter é picado por uma aranha geneticamente modificada. Após chegar à casa de seu tio Ben e sua tia May, ele acaba inconsciente. Enquanto isso, o pai de Harry, o cientista Norman Osborn, está tentando preservar um contrato militar de importância crucial para sua empresa, a Oscorp. Ele testa uma fórmula ampliadora de desempenho em si mesmo, porém acaba ficando insano e mata seu assistente, Mendel Stromm. Na manhã seguinte, Peter descobre que sua visão melhorou, e seu corpo se metamorfoseou em um físico mais musculoso.
Na escola, ele descobre que pode produzir teias e ganha um sentido de aranha, que o salva de ser esmurrado pelo valentão da escola, Flash Thompson, e termina por mandar o mesmo ao chão com um único soco, impressionando seus colegas.
Jogando fora o conselho de seu tio Ben, de que “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, Peter entra em um torneio de luta livre para ganhar dinheiro e comprar um carro, em prol de impressionar Mary Jane, adotando o nome de “Aranha Humana”, onde o locutor do ringue se engana ao pronunciar e lhe chama de “Homem Aranha”. Ele vence a luta diante do adversário de nome “Serra Osso”, assim acabando sendo enganado. Quando o ladrão Denis Carradine rouba o dinheiro do promotor, Peter deixa o ladrão fugir. Mais tarde, ele descobre que seu tio Ben foi assassinado a tiros, possivelmente pelo mesmo assaltante. Peter confronta o assaltante, apenas para descobrir que era o mesmo ladrão que ele deixou fugir. Depois de Peter desarmá-lo, ele cai de uma janela e morre. Enquanto isso, Norman mata vários cientistas e alguns militares do General Slocum.
Ao se formar, Peter começa a lutar contra o crime, criando um traje e apelidando-se de Homem-Aranha. O editor do Clarim Diário, J. Jonah Jameson, contrata Peter como fotógrafo, já que Peter foi o único que conseguiu fotos claras do Homem-Aranha.
Norman, ao tomar conhecimento de que os membros do conselho da Oscorp pretendem vender a sua empresa, os mata durante o Festival da União Mundial. Jameson nomeia o misterioso assassino de Duende Verde. O Duende oferece ao Homem-Aranha um lugar ao seu lado, mas ele recusa o convite. No jantar de Ação de Graças, Norman deduz a verdadeira identidade do Homem-Aranha, devido ao corte no braço feito por Duende Verde. Posteriormente, o Duende Verde ataca e hospitaliza a Tia May.
Mary Jane admite que ela tem uma queda pelo Homem-Aranha, que a salvou em inúmeras ocasiões, e pergunta a Peter se o Homem-Aranha já perguntou sobre ela. Harry, que ama Mary Jane, chega e a vê reunida com Peter. Arrasado, Harry diz ao pai que Mary Jane ama Peter, sem querer revelando a maior fraqueza do Homem-Aranha.
O Duende sequestra Mary Jane e um bonde cheio de crianças e os mantém como reféns ao lado da ponte do Queensboro. Ele obriga o Homem-Aranha a escolher quem ele quer salvar e joga os dois da ponte. O Homem-Aranha consegue salvar Mary Jane e o bonde, enquanto o Duende é bombardeado por civis. O duende leva o aranha a um esconderijo abandonado, onde eles têm uma última batalha, onde Peter leva uma surra do Duende, podendo se redimir depois, descobrindo que era Norman, pai de seu melhor amigo Harry.
Norman implora perdão a Peter, mas sua personalidade de Duende o incentiva a usar um controle remoto para direcionar o planador para Peter. O herói evita o ataque dando um belíssimo pulo, mas o planador acaba empalando Norman. Antes de morrer, Norman pede a Peter que não conte a Harry sobre o Duende Verde. O Homem-Aranha leva o corpo de Norman à mansão, escondendo os equipamentos do Duende Verde, mas Harry acaba chegando e vendo a cena de seu pai, agora falecido. No funeral de Norman, Harry jura vingança contra o Homem-Aranha, e afirma que Peter é a única coisa que lhe resta, uma vez que agora é órfão. Mary Jane confessa a Peter que é apaixonada por ele, mas ele sente que deve protegê-la dos inimigos do Homem-Aranha e esconde seus verdadeiros sentimentos. Enquanto Peter deixa o funeral, ele se recorda das palavras de Ben sobre a responsabilidade e aceita sua vida de Homem-Aranha, trilhando a partir dai uma longa trajetória de conflitos, inimigos novos e poderosos que surgem um atrás do outro, relacionamentos tóxicos, depressões, superações e uma vida que se segue turbulenta entre a identidade de Peter Parker e Homem Aranha do Universo M-96.283.
== Andrew Garfield ==
Em 2000, o pequeno Peter Parker descobre que o estudo do pai, Richard Parker, foi roubado. Os pais de Peter recolhem documentos escondidos, levam Peter para o lar de sua tia May e seu tio Ben e depois se afastam misteriosamente.
Anos depois, o adolescente Peter estuda em Midtown Science High School, onde é intimidado por Flash Thompson. Peter se apaixona por Gwen Stacy. Em casa, Peter encontra os papéis de seu pai e descobre que seu pai trabalhou com o cientista Dr. Curtis Connors na Oscorp, no campo da genética de espécies cruzadas. Na Oscorp, Peter entra em um laboratório onde um cabo biológico está sendo desenvolvido a partir de aranhas geneticamente modificadas, uma das quais o morde.
Mais tarde, ele descobre que desenvolveu habilidades semelhantes às de uma aranha, como sentidos afiados, reflexos e velocidade.
Após ler os papéis de Richard, Peter visita Curt Connors, médico detentor de apenas um braço e revela que é o filho de Richard e dá a Connors o “algoritmo da taxa de decaimento” de seu pai, a parte faltante nas experiências de Connors sobre os membros regeneradores. Dr. Connors é pressionado por seu superior, Dr. Ratha, para criar uma cura.
Na escola, Peter entra em problemas após um desafio de basquete com Flash, no qual Peter quebra acidentalmente o vidro da cesta. Seu tio muda de turno de trabalho para se encontrar com o diretor de Peter. May liga para Parker e pede para ele comprar ovos, mas ele esquece de comprar, distraído enquanto está na Oscorp ajudando Connors a regenerar o membro de um rato de laboratório. Ao chegar tarde em casa, ele e seu tio Ben discutem e Peter sai de casa. Em uma loja de conveniência próxima, um caixa se recusa a vender leite para o rapaz devido à falta de dois centavos. Quando um ladrão de repente ataca a loja, Peter observa indiferentemente.
Enquanto procurava por seu sobrinho, Ben tenta parar o ladrão e é morto. O ladrão escapa quando Peter encontra Ben morto na calçada.
Depois, Peter usa suas novas habilidades para caçar criminosos que combinam com a descrição do assassino. Depois que uma queda o pousa dentro de uma academia abandonada, um cartaz de um lutador o inspira a criar uma máscara para esconder sua identidade. Ele acrescenta um traje de spandex e constrói dispositivos mecânicos para anexar aos pulsos, capaz de atirar teias sintéticas. Mais tarde, no jantar com a família de Gwen, Peter tem uma conversa com seu pai, o capitão da polícia, George Stacy, sobre a ação recente de vigilantes mascarados na cidade.
Depois do jantar, Peter revela sua identidade a Gwen e eles se beijam.
Após ver o sucesso com o rato usando DNA de lagarto, Ratha exige que Dr. Curt Connors comece os ensaios em humanos imediatamente. Connors se recusa a apressar o procedimento do teste de drogas e colocar pessoas inocentes em risco. Ratha demite Connors e decide testar o soro do Doutor em um hospital da Administração de Veteranos sob o pretexto de uma vacina contra a gripe. Em um ato de desespero, Connors aplica a fórmula em si mesmo. Após desmaiar, ele acorda e percebe que seu braço havia se regenerado. Após descobrir que Ratha está a caminho do hospital, Connors, cuja pele está ficando verde e escamosa, vai interceptá-lo. Quando chegou à Ponte Williamsburg, Curt tornou-se um violento híbrido de lagarto.
Peter suspeita que Connors seja o Lagarto e confronta sem sucesso a criatura nos esgotos. O Lagarto descobre a identidade real do Homem-Aranha através do nome em uma câmera abandonada e segue Peter para a escola, onde eles lutam. A polícia inicia uma renitente busca ao Homem-Aranha e ao lagarto. Após todos os esforços do Departamento de Polícia, Peter acaba tirando a máscara e o capitão Stacy descobre que o Homem-Aranha é realmente Peter. O Lagarto planeja transformar todos os seres humanos em lagartos ao libertar uma nuvem química da torre de Oscorp, para eliminar as fraquezas que ele acredita ser a praga da humanidade. Então, o Homem-Aranha, eventualmente, dispersa uma nuvem de antídoto, restaurando Connors e vítimas anteriores para o normal, mas não antes que o lagarto matasse capitão Stacy. Antes de sua morte, o capitão Stacy pede a Peter que evite Gwen Stacy, para mantê-la segura. Parker, inicialmente, faz isso e assim sua aventura continua, surgindo novos inimigos na cidade a qual ele protege, tendo visões dos mortos e problemas pessoais para se resolver, uma trama de relacionamentos antigos surgindo aparece, batalhas frenéticas e desastres em sua vida que só servem para pavimentar ainda mais sua personalidade de Peter Parker e Homem Aranha do Universo M-120.703.
== Tom Holand ==
De volta ao lar, inicia doze meses após a morte do tio Ben, doze meses após a descoberta dos poderes de aranha.
A vida de Peter como protetor do bairro mal iniciou e Tony Stark já surgira com uma proposta, ele emprestaria seu poder aos vingadores no qual finge se manter um estágio a Stark e em troca o mesmo recebe um traje completamente autentico para suas funções de herói, junto a um salário mínimo que o permite manter uma boa renda em sua casa.
Após os eventos de guerra civil terminarem, Peter retornara ao cotidiano comum, porém... em meio a isso, um vilão surgira... tal vilão que atrapalhara seu baile de formatura na ingressão do ensino médio pelo motivo de querer sequestrar um dos aviões repletos de cargas de Tony Stark.
Peter se envolvera em tudo onde descobrira que tal vilão era Adrian Toomes, vulgo Abutre, o pai de uma paixonite sua do colégio, Liz Allen, e junto a vitória dele e segurança do emprego de Happy, tudo retornou à normalidade... mas que durante seu primeiro ano do ensino médio, em si no meio de um passeio escolar, surge um novo vilão, sendo esse Thanos, que causou uma bagunça com todos os Vingadores, o extermínio de metade da população universal, estado caótico dos planetas, retorno da humanidade e ultimato, onde lá, no que deveria ser o fim do seu terceiro ano do ensino médio, que Peter se sacrificara em prol de derrotar Thanos e suas tropas, criando uma linha temporal diferente da que se seguia o Universo M-199.999.
== Mudança Infinita ==
Foi em um dia de domingo após uma noite selvagem com sua tia, que Peter pudera refletir sobre tudo, refletira sobre suas novas lembranças e como tudo se encaixavam em duas versões alternativas dele e como agora pareciam ser ele mesmo, pois por mais que tentasse explicar como entidades diferentes, ainda sim era como se fosse ele, como se ele tivesse feito tais ações, trilhado tais caminhos, tais vidas diferentes desde o nascimento até algum ponto específico.
E estando na presença da mulher mais querida no mundo para ele, conseguiu-oentender que não estavam realmente no universo deles, na realidade é como se sua história tivesse terminado lá com o estalo, causando a anomalia no Universo M-199.999.
Do qual ele foi jogado pelo tempo e espaço até pousar aqui, tendo uma interferência divina trazendo sua tia May do universo que ele usou o estalo, sendo novamente os dois contra o mundo, porém... em outro mundo.
Assim se dá início à jornada de Peter Benjamin Parker no Universo M-001... Primeiranista do ensino médio, estagiário vingador, fusão da alma de três homens aranhas e detentor do legado de Stan Lee. Porém, dessa vez, com todo conhecimento dos acontecimentos futuros e catastróficos que virão a ocorrer, junto a memórias de duas versões alternativas suas, nas quais o faz se tornar mais imprevisível a tudo e todos, sejam aliados ou inimigos.
-- Personagens Apresentados –
Tobey Maguire - Universo M-96.283:
Andrew Garfield - Universo M-120.703:
Tom Holand - Universo M-199.999:
Peter Benjamin Parker (Fusão das Versões) - Universo M-001:
May Parker - Universo M-199.999:
Notes:
Com isso, dou fim ao segundo capítulo da Mudança Infinita.
Espero que todos estejam gostando, pois aqui deixei um resumo do que cada homem aranha representa e vivenciou, onde todos se juntaram em uma só alma, presente na aparência do Tom Holand,
Lembrando que esse universo não é o do Espetacular Homem Aranha, é semelhante, porém, ao ser mandado para o passado e logo cair em um confronto contra Curtis Connor, nesse mundo há diferenças tanto nos relacionamentos, quanto na idade do personagem, que está para entrar no ensino médio.
Aqui ele não namora Gwen ainda, só é muito amigo dela e talvez ela tenha uma queda por ele, mas ainda nada sério, principalmente por eu não curtir traição, ai jamais faria o Peter sair pegando a tia dele, estando namorando Gwen, seria maior mancada com minha deusa loira kkk
Mas enfim, mandem ideias do que querem ver, como devo abordar as coisas, principalmente como Stan Lee disse, Peter tem potencial para superar seres como Thor, Hulk e Thanos, só precisa explorar os limites de sua força e superar tais barreiras.-- Relações Sexuais Anterior –
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Chapter Text
[ Anteriormente ]
Foi em um dia de domingo após uma noite selvagem com sua tia, que Peter pudera refletir sobre tudo, refletira sobre suas novas lembranças e como tudo se encaixavam em duas versões alternativas dele e como agora pareciam ser ele mesmo, pois por mais que tentasse explicar como entidades diferentes, ainda sim era como se fosse ele, como se ele tivesse feito tais ações, trilhado tais caminhos, tais vidas diferentes desde o nascimento até algum ponto específico.
E estando na presença da mulher mais querida no mundo para ele, conseguiu-o entender que não estavam realmente no universo deles, na realidade é como se sua história tivesse terminado lá com o estalo, causando a anomalia no Universo M-199.999.
Do qual ele foi jogado pelo tempo e espaço até pousar aqui, tendo uma interferência divina trazendo sua tia May do universo que ele usou o estalo, sendo novamente os dois contra o mundo, porém... em outro mundo.
Assim se dá início à jornada de Peter Benjamin Parker no Universo M-001... Primeiranista do ensino médio, estagiário vingador, fusão da alma de três homens aranhas e detentor do legado de Stan Lee. Porém, dessa vez, com todo conhecimento dos acontecimentos futuros e catastróficos que virão a ocorrer, junto a memórias de duas versões alternativas suas, nas quais o faz se tornar mais imprevisível a tudo e todos, sejam aliados ou inimigos.
[ Atualmente ]
Segunda começara tumultuada para o cabeça de teia. Era início de seu primeiro ano no Ensino Médio, e se fosse comparar sua mente ainda em assimilação pelas vidas fundidas em um só corpo que se adaptava aos poucos nessa aparência mais madura, seria a quarta vez que ele entrava no Ensino Médio, e por mais que nas três primeiras vezes ele teve complicações, dessa vez sua mente já bolava métodos de se tornar único e não submisso a ninguém.
Sua tia que mostrara seu material novo, disse que mesmo sendo herói, teria de ir para escola, assim tendo que começar suas rondas logo cedo e ser mimado pela melhor pessoa que ele conhecia no mundo.
Após sair de seu apartamento, Peter visara voltar a vestir seu traje original dado pelo Sr. Stark. Sabia bem que podia arrasar com a função Aranha de Ferro, porém, imagina só a treta que seria caso realmente o Tony Stark desse lugar visse um homem aranha pulando sob os prédios enquanto utiliza de um traje com a mesma tecnologia única de sua empresa.
Com um intercomunicador imbuído a seu traje, o cabeça de teia conseguia saber todas as informações dadas pelo departamento de polícia. Certo que era ilegal hackear o sistema deste departamento, mas tal ocorrido causou uma grande amizade e aliança do Peter com uma agente lá de dentro e nada melhor do que manter esse relacionamento e até tentar se aprofundar agora que ele tinha tanto conhecimento entre mundos com a querida asiática do departamento de polícia.
Caindo de uma altura de duzentos metros, Peter visara sorrir dentro do traje, tal sentimento de liberdade sempre era o melhor.
E com um simples alçar de braço, uma teia se propagara dali se ligando a um dos grandiosos e incontáveis edifícios da região.
Suas manobras por entre os prédios eram motivo de atenção no público civil abaixo dele, havia os que o odiavam e os que o amavam.
Porém, Peter não se importava, salvaria qualquer um do mal que assolasse seu tão querido Queens.
- Peter, eu sei que as coisas estão complicadas ultimamente, eu sinto muito por isso... - Era a voz de seu querido tio que Peter escutava da última ligação recebida por ele, no qual a inteligência artificial de seu traje sempre reproduzia nas manhãs a fim de o motivar. - Eu entendo como se sente, desde que era um garotinho, você passou por tantas coisas mal resolvidas..., bom, tá aqui o conselho de um velho, essas coisas direcionam a nossa vida, elas fazem de nós quem somos, e se alguém está destinado à grandeza... é você, filho.
- Você deve ao povo seus dons, que o povo lhe dará o mundo, só precisa descobrir como usá-los.
- E saiba que onde quer que eles o levem, estaremos sempre aqui.
- Você é meu herói, Peter... e eu te amo.
A mensagem de voz finalizara e Peter não pode deixar de pensar que se retornasse um pouco mais ao passado, poderia salvar a seu tio, mas que com um suspiro o mesmo abandonou tais pensamentos, pois de nada mudariam o que aconteceu, não era assim que funcionava, esse era outro universo, agora ele tinha a mente de duas versões diferentes em seu córtex cerebral e tivera sorte de uma entidade divina ter colocado sua tia verdadeira aqui com ele, pois se fosse só de cair em outra terra, não seriam as mesmas pessoas, mas que por um pequeno e grandioso ato, ele tinha sua verdadeira May consigo.
[ ... ]
Eram 07:00 da manhã quando Peter terminou sua rotina matinal. Sua tia saíra para trabalhar em uma franquia de café que abrira recentemente e Peter visara comer um Donut enquanto esperava uma pessoa chegar a seu ponto de encontro... ou melhor dizendo, a filha do capitão de polícia, Gwen Stacy, que o censurou no dia anterior por ignorar as ligações dela.
Uma bicicleta verde-esmeralda estacionara em sua frente com uma mulher loira e extremamente linda situada nela. Seus olhos claros, o sorriso, a expressão fofa e alegre... eram poucas as mulheres tão lindas que Peter já vira igual a ela e isso realmente mexia consigo, pois desde que chegara a essa terra, sentira uma grande diferença com base no seu eu anterior e isso somente se fortificava com base no decorrer das horas se passando e ele tendo os impulsos e mentalidade de três versões em uma.
- Peter! - Tal garota gritou euforicamente ao sair da bicicleta e praticamente pular nos braços de seu amigo. - Obrigada, obrigada, muito obrigada por salvar meu pai.
- Nada além do meu dever. - Peter disse sorrindo quando ela o encarara de baixo e bufou pelo jeito dele. - Já tomou café da manhã?
- Sim, já tomei o meu... - Ela explicou sob consentimento do mesmo. - E não vai acreditar, meu pai sabe quem é você e disse que não vai expor nada, não é incrível? - Dizia ela animadamente pela aceitação de seu pai e como sentia que podia tê-lo perdido, mas que seu herói o salvou.
- Seu pai é um homem forte, um pouco teimoso e extremamente corajoso por se arriscar de tal maneira. - Peter a tranquilizou com um ato brincalhão dele, beijando-a nas costas da mão, logo vendo a bicicleta dela, logo atrás. - E então, partiu?
- Bora! - Ditou ela euforicamente, toda animada com a ideia de irem para o colégio juntos de bicicleta e skate, algo que o cabeça de teia não recusou em nada, queria conhecer melhor essa Gwen, principalmente em como tinha ele lembranças de versões diferentes da mesma, uma em que é modelo e outra em que é sua namorada, mas que aqui, somente é uma amiga no momento, ou melhor dizendo, sua melhor amiga... por enquanto.
[ ... ]
== Midtown High School ==
Estando em seu armário, pouco próximo do de Gwen, Peter guardara parte de seus materiais, mantendo consigo somente seu fichário.
- Fala aí, Parker. - Era um loiro mais alto que Peter, porte atlético e cabelos curtos que o abraçara por trás como se fossem grandes amigos. - Se vem para aula?
Sorrindo para Flash Thompson e notando como havia versões diferentes desse rapaz que Peter já conheceu, até mesmo a maneira que o cabeça de teia agia na escola, o mesmo pensou consigo mesmo que uma mudança de atitude poderia ser algo melhor para sua vida estudantil, pois sabia bem o futuro e gostaria de aproveitar ao máximo sua vida.
- Camisa maneira. - Disse ele, indicando a camisa vermelho vinho, com uma aranha preta estampada.
- É, esse cara é maluco... as mina piram. - Respondeu ele sorrindo, com Peter o seguindo e Gwen se agarrando a seu braço direito, acompanhando os dois garotos à classe de primeiranistas.
[ ... ]
Adentrando o seu apartamento sob o encalço da loira que atraia muita atenção para si mesma, ela logo notara que o apartamento não era nada grandioso, porém era bem acolhedor, como se fosse cuidado por uma dona de casa e não um adolescente do ensino médio.
Encarando a uma moldura na parede, ela pode notar uma moldura de vidro contendo uma espécie de objeto cromado com um símbolo talhado, no qual abaixo detinha do nome “Homem Aranha”, situado ali.
- Gostou? - Peter indagou em brincadeira quando a mesma se virou envergonhada por estar analisando o apartamento todo, como se buscasse por armadilhas.
- Não se incomode... É minha placa de cem mil inscritos em um canal do YouTube que criei. - Peter explicou, sob dúvida dela, que aparentava em suas feições. - Comecei a realizar postagens de vídeos amadores e aleatórios sobre o homem aranha e seu dia a dia, seja treinando minhas habilidades ou salvando alguém e ajudando no decorrer do dia, pelo visto está fazendo sucesso.
- É até legal para saber o que as pessoas pensam, tem a maioria do público adolescente que me apoia e os famosos haters que sempre estão lá para falar qualquer besteira. Acabei por receber essa placa quando cem mil pessoas passaram a seguir o meu canal nessa plataforma. - Explicava ele, com ela sorrindo pela maneira eufórica que Peter gostava de explicar. - De todo modo, pode se sentar... Só tenho de postar um novo vídeo para este dia, apesar de ter sido gravado essa manhã... - Ele explicou o final para si, enquanto passava a usar seu computador para postar um vídeo.
Enquanto Peter realizava suas funções de limpar a casa, o mesmo pode notar quão focada Gwen Stacy se mostrava com ele. Iam desde vídeos sobre suas lutas e confrontos gravados por civis de forma amadora seja em rua ou locais em que ele se aventurou no traje de homem aranha, quanto uma grande seção de vídeos jornalísticos do recente vilão, onde mostrava um helicóptero gravando o momento que seu pai foi empalado pelas garras do lagarto e como o Homem Aranha derrotou o vilão e levou seu pai pulando velozmente de prédio em prédio, pouco ligando para o risco de estar sem seus atiradores de teia naquele momento.
- Bom... - Peter ditara após terminar de lavar a louça, assim se voltando a ela que se encontrava no sofá da sala. - O que quer fazer? - Perguntou ele, se sentando somente para arregalar os olhos quando a garota sentara em seu colo, colara os braços em seus ombros e o colara seus lábios aos dele.
Foram minutos que se passaram, com ambos retribuindo ao beijo do outro, nos quais, mesmo pela falta de prática de ambos, ainda continuavam e visavam encontrar quais os melhores jeitos disso.
- Uau. - Gwen murmurou após uma parada para respirar.
- Eu quem o diga... o que foi isso?
- Um agradecimento. - Gwen respondeu, sorridente. - E se quiser, terá muito mais, aranha. - Sorriu ainda mais ela quando Peter foi quem dessa vez dera iniciativa no beijo.
-- Personagens e Objetos Apresentados --
Peter Parker:
May Parker:
Gwen Stacy:
Flash Thompson:
Bicicleta de Gwen:
Skate de Peter:
Notes:
Com isso, dou fim ao terceiro capítulo da Mudança Infinita.
Espero que estejam gostando, dessa vez trazendo a apresentação de alguns personagens que irei gostar bastante de envolver na obra.
Gwen, sendo mais uma amiga colorida aqui do que uma namorada, como nos filmes protagonizados por Andrew Garfield.
E Flash Thompson, que é um valentão, mas que vai respeitar Peter por ele encarar o cara, e assim mudar o rapaz, iniciando uma amizade desses dois, que só irá crescer a partir daqui.
Pois convenhamos, nos anos 80 e tals, tudo bem aquele clichê de valentão que bate no nerd, geral ri, depois o rapaz treina e supera ele.
Mas aqui não é assim, represento a época em que cresci e na minha escola quando um valentão batia em alguém, apanhava de mim e dos meus parça, e olha que o vulgo valentão acabava virando amigo nosso ainda, negócio é loko.Enfim, logo abaixo terão fotos dos personagens apresentados e com o que Peter e Gwen vão para a escola.
Quem sabe, se quiserem, Flash comece a ir para a escola com eles também.
Chapter Text
[ Anteriormente ]
- Uau. - Gwen murmurou após uma parada para respirar.
- Eu quem o diga... o que foi isso?
- Um agradecimento. - Gwen respondeu, sorridente. - E se quiser, terá muito mais, aranha. - Sorriu ainda mais ela quando Peter foi quem dessa vez dera iniciativa no beijo.
[ Atualmente ]
== Nova York: Queens ==
Mais uma noite turbulenta se passara, o Homem-Aranha chegara em sua casa às 01:00 da madrugada, totalmente exausto de um dia de aula, treinos e patrulhas, nas quais o mesmo impediu dois assaltos e uma tentativa de agressão sexual a uma mulher na rua.
Realmente o mesmo estava já se cansando de tais bandidos, ou ao menos de como ele era paciente demais com os mesmo, acreditava ele que deveria mudar seu estilo de realizar as coisas, pois de que adianta os prender, se vão sair e cometer os mesmos crimes, mas também não queria seguir o caminho do assassinato ou justiceiro, não fazia seu estilo, só não podia deixar de achar ser útil quando no caso ele ativou o modo assassino de seu traje de ferro contra as tropas de Thanos, os fazendo recuar ao notarem estar sendo dizimadas.
Talvez, se ele fosse um pouco mais duro com os bandidos, antes de serem presos, temeriam mais ser alvos dele, assim podendo não repetir tais crimes no futuro.
Mas em si, com uma ducha relaxante na qual Peter quase dormira lá mesmo, que o aranha foi interrompido por sua tia, que viera compartilhar da banheira com ele, assim com ela iniciando uma bela massagem em seus músculos e o mesmo retribuindo de outra forma até adormecerem na cama.
[ ... ]
- Bom dia, tigrão. - Era May às 06:00 da manhã que o olhara de cima a baixo, quando Peter saíra do banho com uma toalha presa à cintura. Assim, indicando a mesa do café preparado.
- Vai me deixar mimado dessa forma. - Peter, indo até ela e dando um beijo. - Dessa forma, terei que acordar mais cedo para te mimar também.
- Planos para hoje? - Perguntou rindo, com ele sentando-se de frente a ela. - É sábado e não tem aulas.
- Só... descansar e talvez... ir até o serviço de minha incrível tia garçonete, só para ficar flertando com ela na frente dos colegas.
- Não ouse! - May fingiu censura, só para abrir um sorriso e assim se levantar, indo até ele e sentando assim no seu colo.
- Brincadeira, gostaria é de saber o que tem lhe incomodado. - Perguntou ele sob estranhar olhar dela. - Só um sentimento mesmo, parece que quer algo, mas não sabe como dizer.
- Não é nada. - Disse ela, abaixando levemente o olhar, somente para seu sobrinho elevá-lo com um toque em seu queixo e um olhar claramente indicativo de que poderia confiar nele, estando mesmo interessado em saber como ajudá-la. - Ah, só estou preocupada.
- Com o quê? - Peter perguntou.
- Você, correndo todos esses riscos diariamente... por essas pessoas que sempre o hostilizam, tanto na mídia quanto na rua.
- Eu tento ver o lado bom deles, ou ao menos aqueles que me acolhem. - Peter beijou sua testa. - E o tio sempre disse que com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades... acho que me sentiria culpado se algo ruim ocorresse quando eu tinha o poder de deter, pois quando isso acontece, a culpa é sua.
- Eu sei... mas eu vi como aqueles bandidos apontaram as armas para você e quase pensei que poderia te perder. - May dissera, levemente assustada.
- Não vai me perder, não com o sentido aranha que eu tenho. - Peter disse, sob estranhar dela. - Não achou mesmo que eu desviasse daquelas balas por ser bem ágil, não é? - Perguntou ele, com ela assentindo. - Ah, pensei que já soubesse, desde que... - Indicou ele a tatuagem dela. - Funciona da seguinte forma, é como um arrepio, quando algo me coloca em risco mortal ou coisa do tipo, meus sentidos se aguçam ao máximo, é como se tudo se tornasse mudo e somente o som daquilo que me colocasse em risco ecoasse, meus sentidos se aguçam a todos os riscos além a minha volta, seja uma pessoa podendo ser atropelada ou um tiro vindo em direção a mim, no processo disso, tudo fica lento como uma gravação em câmera lenta. - A admiração nela sob como ele explicava a tudo, só fez Peter querer pegar ela ali mesmo com a gracinha que é sua tia, assim dando um selinho nela, o mesmo logo continuará. - Aos olhos externos, é como se eu fosse muito ágil desviando de forma excepcional, para mim, é como uma eternidade aonde vou desviando facilmente de tudo, onde ao estar seguro, meus sentidos se normalizam e o mundo passa a correr de forma natural.
- Por isso, meu anjo. - Peter beijou a testa dela. - Não se preocupe tanto. - Continuou ele beijando sua bochecha esquerda. - Eu não vou sair da sua vida e te deixar sozinha. - Beijara ele dessa vez sua bochecha direita. - Não irei subestimar meus inimigos e colocar em risco a minha vida, e principalmente não colocarei em risco a sua. - Finalizara o mesmo beijando sua boca, sob os braços dela se enlaçando em volta de seu pescoço.
- Isso é bom. - May murmurou baixamente a ele com seu sobrinho, amassando a raba dela com as mãos. - Obrigada, Peter.
- Só estou retribuindo tudo o que você me fez e cuidou durante os últimos anos. - Peter explicou, marcando o pescoço dela com um chupão.
- “Mas uma coisa é fato, eu preciso passar a agir mais severamente contra meus inimigos e treinar meus limites a fim de superá-los... não posso ficar em contendo com medo de machucar alguém devido à falta de controle e no processo eu me machucar, quando poderia ter feito muito mais.” - Finalizara ele em pensamento.
- Peter, você escutaria um pedido meu abertamente. - Perguntou ela, vendo o quão responsável esse Peter estava se tornando e como desejava que ele aceitasse sua proposta. Algo que, pelo olhar dele, ela logo sorriu. - Lógico que sim, não é? - Riu ela. - Seu tio e eu sempre tivemos um sonho e desde que ele se foi, eu sinto a necessidade de concluí-lo. - Ditava ela, com ele dando total atenção.
- Seja o que for, eu vou estar aqui para te auxiliar e formarmos tudo juntos, pode dizer o que quiser que podemos dar um jeito. - Peter explicou com ela sorridente, logo começando a explicar tudo o que desejava.
[ ... ]
== Banco: JP Morgan Chase ==
R$ 50.000,00.
== Propriedades ==
Apartamento Urbano: 2 Quartos, 1 Banheiro e 1 Cozinha.
Localidade: Queens - NY
Valor de Compra: R$ 180.000,00
- Então, você quer comprar uma casa... - Peter murmurou, vendo como sua tia era ótima em economia, pois sempre viveram sem muitos luxos, mas não devido à pobreza e sim por seus tios sempre pouparem boa parte de seus salários em uma conta conjunta.
- Sei que gosta desse apartamento. - May tentara iniciar, mas seu sobrinho acenara negativamente.
- Tenho ótimas lembranças daqui, mas acho que precisamos mesmo dar uma mudança de cenários, não adianta viver pensando no passado e uma casa própria... seria ótimo sim. - Peter explicou, sob sorriso carinhoso dela. - Eu até poderia começar a trabalhar e...
- Não, Peter. - Interrompeu ela. - Não precisa fazer isso. - Continuaria ela, mas era o olhar e sorriso dele que a fez parar de falar.
- Eu quero, de verdade... vamos fazer isso juntos. - Peter segurara as mãos dela e dera um selinho nas costas de uma delas. - Você tem o dinheiro para dar entrada em uma casa, uma entrada ótima, na verdade... a partir daí podemos juntos trabalhar e financiar o restante, sabe que sou muito bom com fotografias, artes gráficas... e acho que já está na hora de receber algo bom em troca de meu estado fantasiado, não acha? - Perguntou ele brincalhão.
- Também não precisamos deixar esse lugar abandonado... o apartamento era de minha irmã... da sua mãe.
- Sim, alguém pode fazer novas lembranças nesse lugar. - Peter concordou com o pensamento. - E então, quer começar uma vida nova comigo? - Peter fez drama como se a pedisse em casamento, mas que o gesto foi tão especial a ela, que se jogou em seus braços, deixando diversos beijos em seu rosto e lábios.
Aproveitando assim ambos em conjunto esse sábado, que melhorou ainda mais quando tudo se manteve tranquilo e nenhum incidente ocorreu na cidade, fazendo ele tirar um dia de folga da sua rotina de herói, podendo assim passar ele todo com sua tia, seja no trabalho ou o resto da noite em casa.
Tendo ele o sentimento de conforto que tanto adorava receber de sua tia, desde o desaparecimento de seus pais.
Quanto ela, sentindo o mesmo, que há um ano não sentia desde a perda de seu esposo.
[ ... ]
Era domingo quando Peter saltara com seu traje de ferro em direção à casa de sua melhor amiga. Diferente do dia anterior, que foi calmo e pacifico, neste o mesmo iniciara sua rotina logo cedo e só acabou às 20:00, onde ao chegar em um beco sem saída, seu traje se retraíra em direção a um colar em seu pescoço, seguido do mesmo caminhar em direção à casa em questão. Vendo desde ontem quando realizou diversas pesquisas e descobriu que não precisava se preocupar com tecnologia Stark e semelhança com seu traje, pois na realidade a história divergia bastante de onde ele veio, e recentemente foi publico nas redes sociais e emissoras que o famoso Tony Stark sofreu um atentado em um comboio militar.
Gwen estava na casa da vizinha, uma nova moradora ruiva do bairro que ela já se tornara muito amiga e queria apresentar a Peter, mas foi negada por hoje, desde que o Parker precisava conversar com o pai da garota.
Assim, com ambos os homens indo até o quintal, o capitão Stacy estudava o estado pensativo do rapaz ali, onde via já certa diferença e maturidade no olhar dele comparado ao último incidente em que ele ainda se encontrava de recuperação.
- Queria conversar sobre aquilo que me disse na torre Oscorp. - Peter começou suspirando e encarando o homem nos olhos. - Indo direto ao ponto, não sairei da vida de Gwen. - Peter dissera seriamente. - Ambos trabalhamos com algo que põe em risco a vida das pessoas mais próximas, assim como minha tia sofre tais riscos e eu nunca a abandonaria por nada.
- Sei que se preocupa com sua filha e com razão..., mas o que pensaria se eu somente dissesse que era melhor se você abandonasse sua família para mantê-los seguros devido a seu trabalho como capitão do esquadrão de polícia? - Peter indicara como soou o pedido de George Stacy no que acreditava ser o último suspiro de sua vida. - Não sei se me afastar a manteria segura, já que essa cidade é uma bagunça e pelo visto só piora a cada dia..., mas é, eu continuarei na vida de Gwen, quer o senhor goste ou não. - Finalizou o mesmo, voltando a encarar o homem sentado à sua frente.
- Só isso? - George perguntou.
- Ainda é pouco? - Peter arregalara os olhos. - Eu venho ensaiando isso há dias. - Finalizou ele com seu lado piadista predominando, fazendo ao homem sorrir.
- Não se preocupe, rapaz. - George o tranquilizara. - Recebi uma lição de moral de minha esposa e filha, no fim percebi que afastar os dois só faria Gwen me odiar e nada prova se ela ficaria segura. No mínimo, peço que cuide bem dela, ou eu... - Disse ele, fazendo Peter arregalar os olhos.
- Me expõe ao mundo? - Perguntou ele, horrorizado.
- Te dou um tiro. - George o corrigiu. - E com gosto. - Finalizou o mesmo sorrindo, sob acompanhamento de Peter, que dessa vez voltara seu olhar aos céus e assim suspirara profunda e pensativamente. - O que fará daqui para frente. - George perguntou com seu olhar também se voltando ao céu estrelado.
- Como Peter Parker ou Homem Aranha? - Contestou o rapaz.
- Os dois. - George confirmou bebendo uma lata de cerveja.
- É complicado. - Peter suspirou bebendo uma lata de refrigerante.
- Nunca é complicado... – Disse o capitão, encarando o rádio de polícia ao lado, no qual não tinha notícia alguma ainda, mesmo estando fora de serviço por atestado.
- Como homem aranha... treinar, treinar muito mesmo... e me tornar um pouco mais rigoroso nas minhas patrulhas. - Peter explicou com o capitão Stacy o encarando confusamente. - Prender bandidos não está resolvendo, a cada um preso, dois novos surgem mais fortes e mais perigosos... acho que já passou da hora de acabar com minhas piadinhas com eles e me tornar um pouco mais direto e rigoroso em como os capturo, para no fim a mensagem ficar clara a todos... de que era bom pararem de cometer crimes ou só pioraria a situação deles.
George queria contestar a isso e citar leis, decretos e moralidades da polícia... porém, não podia deixar de perceber que tinha mais história do que o Homem-Aranha estava contando.
- E como Peter Parker... queroestagiar como fotógrafo e editor gráfico... até porque precisarei começar a trabalhar para bancar algumas coisas daqui para frente. - Peter explicou bebendo de sua lata de suco de laranja. - E no futuro me especializar em algo grandioso.
- Isso mesmo, terá que ter muito dinheiro para bancar os Ifood da Gwen, essa menina dá um trabalho danado. - George brincou com Peter. - Mas parece que não é só para lazer que você quer poupar dinheiro, certo?
- Eu e a May iremos comprar uma casa... ela tem dinheiro para dar uma ótima entrada no imóvel, mas o financiamento a partir dai será dividido entre nós dois... ou seja, melhor começar a entregar currículos logo. – Disse ele brincalhão, com o capitão se surpreendendo em Peter estar tão empenhado em algo como isso, sendo tão jovem. - Acho que aproveitar da fama do Homem-Aranha pode ajudar, algo como um fotógrafo pessoal dele... coisas assim.
- Nisso eu posso ajudar. - George comentou, sob atenção de Peter que se ajeitara na cadeira e o encarara confusamente. - Tenho um amigo, editor de um jornal, que antes era muito famoso em nossa geração... no momento está passando por dificuldades e creio que poderia ajudar aos dois... nossas esposas são grandes amigas e creio que se for indicado, pode conseguir um cargo e crescer a partir disso.
- Isso é ótimo! - Peter respondeu animado.
- Só tem um problema... - George disse com um sorriso de canto. - Não vai gostar nenhum pouco dele. - Finalizou o mesmo, sabendo que agora podia meio que se vingar, no mínimo, por esse rapaz estar beijando logo a sua princesinha.
[ ... ]
- Está no ar, “Apenas os Fatos” com J. Jonah Jameson, onde os ouvintes debatem os problemas da nossa cidade com o vencedor do prêmio Pulitzer... - O entrevistador que dizia no rádio em que Peter escutara, fora interrompido por uma voz grossa.
- Duas vezes! - Alguém gritou, interrompendo, alguém que Peter reconhecia muito bem a voz.
- Duas vezes... vencedor do prêmio Pulitzer, editor do Clarim Diário. - O entrevistador complementou.
- Ei! Fala do livro! - J.J.J interrompeu novamente de forma grosseira.
- E como sempre, se você encomendar um livro do Sr. Jameson, “Spider-Man: Perigo ou Ameaça”, em até 24 horas após a transmissão, ganha uma cópia autografada sem custo adicional.
- Nada personalizado, nem vem, não adianta pedir! - Jameson alertou. - Bem vindos a “Apenas os Fatos” com J. Jonah Jameson, alertando sobre ameaças que ninguém sabe que existem.
- Vamos às ligações. - Dissera ele, atendendo a primeira chamada. - Fala!
- Tá, não é por nada, mas o Spider-Man mandou bem prendendo o Curtis Connors, né? Um cientista maluco que queria tornar Nova York inteira em reptilianos a menos... é bom para todo mundo. - O ouvinte explicou sua opinião.
- É mesmo? Diga, você é policial? advogado? - Jameson perguntava. - Talvez um repórter premiado com décadas de experiência como eu?
- Ahn, não, eu sou encanador.
- Ah, ótimo. - Jameson sorriu sarcasticamente. - Então conserta a minha privada e CALA A BOCA!
- Vou te explicar uma coisa sobre cientistas malucos, bandidos fortemente armados, máfias inteiras ou chefões do crime. - Jameson ditava com raiva na voz. - Quando um vai preso, qualquer idiota que tenha uma arma, um terno e um monte de correntes de ouro acha que é o próximo poderoso chefão.
- Uma guerra de gangues vai dominar as ruas, afetando nossas vidas, rotinas, trabalhos e escolas de nossos filhos. - Jameson gritava agora. - Mas aquele imbecil teioso dá a mínima? Claro que não.
- Ele apareceu na TV, escalando andaimes e prédios como um verdadeiro herói malabarista, é isso o que importa.
- Bom, se os vulgos chefões do crime, máfias e milícias acabam pelas mãos do teioso... aí os canos de cobre não custam mais o olho da cara. - O encanador dizia rindo. - Até essa guerra começar, eu tó do lado do aranha.
- E você vai mudar de ideia quando três máfias novas quiserem cobrar o triplo pelo mesmo cano... ou só arrebentar a sua cara! - Jameson alertou.
- Bom, então que a polícia faça seu trabalho corretamente para acabar com essas máfias, ao invés de ficarem perseguindo nosso herói, dessa forma não terei que me preocupar com máfia alguma... até lá, o Spider-Man ainda será meu herói, já que pelo visto é o único tentando acabar mesmo com a corrupção dessa cidade. - O encanador disse, sob ranger de dentes de J.J.J.
- TCHAU! - Jameson finalizou a ligação e programa da manhã hoje.
- E o dia já começa bem. - Peter murmurou consigo mesmo, finalizando as patrulhas da manhã dessa segunda-feira. - Ah, eu vou ter que receber muito bem para trabalhar para esse cara... de novo. - Riu ele de como já conhecia tal homem de outra vida.
[ ... ]
Estando em sala de aula, eram 08:45 quando seu celular começou a tocar, tendo Peter pegando-o rapidamente e pedindo desculpas à professora, que o encarara fulminantemente.
- Desculpe, professora Munroe. - Peter disse clicando em desligar a chamada.
Só para logo o celular tocar novamente, antes dele colocar no silencioso.
- Tudo bem, Parker... se pode atrapalhar minha aula, deve ser do direito de todos saber o que é, coloque no viva voz. - Dizia ela sorrindo ao aluno, acreditando que ele ficaria envergonhado e retraído, mas que a encarara nos olhos e logo atendeu na cara dura.
- Alô! - Peter disse, não deixando de encará-la.
- J. Jonah Jameson... duas vezes vencedor do prêmio Pulitzer. - Peter arregalara os olhos, sabendo o que era isso. - De início eu ignoraria um adolescente que mal cresceu pelos na cara tentando entrar na minha editora, mas como foi um pedido do George, te darei uma chance.
- Ahn... desculpe Sr. Jameson, eu estou em aula agora. - Peter iniciara, só para o homem o interromper.
- Eu não ligo! - Gritou ele, sob afiar de olhos de Peter, que se irritara com tal grosseria. - Quer estudar ou trabalhar, decida-se. - Dera o ultimato dele com Peter encarando a professora uma última vez, sob graça da classe.
- Pois bem. - Peter disse em aceitação.
- Ótimo, vi seu currículo e não me surpreendeu, essas baboseiras de ciências e conhecimentos laboratoriais... tudo besteira. - J.J.J julgou. - Mas, aquilo sobre o Spider-Man que o capitão Stacy me disse, é verdade mesmo que você sabe onde ele para durante seus atos criminosos?
- Sim. - Peter respondeu sob revirar de olhos, tendo a sala cochichando sobre isso.
- Você conseguiria que ele fosse até nossa editora para tirar as fotos e realizar entrevistas. - J.J.J tentou abusar, com Peter já se cansando.
- Não funciona assim, eu seria o único meio de contato com o Spider-Man, ele escolheria quais fotos eu possa vender e nada de entrevistas, ele não quer os holofotes como você bem acredita.
- A não me venha com essa! - Jameson riu sarcasticamente. - Todos queremos holofotes, não seja tão inocente.
- Mas tudo bem, cargo de estágio é tudo o que tenho disponível, salário de fotógrafo de R$ 400,00 por foto apresentada. - Foi a proposta que Peter recebeu, e por mais que fosse ótima dele sendo um adolescente com a tia pagando as contas, não era assim que o relacionamento dele com ela iria continuar.
- Na verdade, só aceito a venda de cada foto por R$ 800,00. - Peter contestara, com o homem já o interrompendo como previsto.
- Que abuso! - Jameson gritou. - Certo.
- E... - Peter continuou, dessa vez interrompendo ao homem. - Cargo de meio período de horário flexível entre tarde ou noite, com diária de R$ 300,00 - Peter dera sua oferta.
- Não abuse, rapaz, estou fazendo o favor para um amigo. - Jameson disse, no que com certeza seria mais um discurso agressivo.
- Não abuse você, pare de vangloriar sua editora como a melhor do mundo, pois jornais já são ultrapassados e estou lhe dando a chance de começar com chave de ouro as edições gráficas virtuais, não é você quem está me fazendo um favor, eu que estou fazendo isso a você e não cobrando nenhum salário imenso ou cargo alto, e sim uma diária base para qualquer colaborador seu que traga um bom recurso. - Era engraçado o silêncio, tanto na classe do Peter, quanto no escritório de Jameson, que até poucos segundos estava uma euforia de gente, mas que de repente todos se aquietaram, dando atenção a seu chefe e o suposto novo funcionário no telefone que decidiu bater de frente com a única pessoa que ninguém tinha coragem. - Mas se não quiser, por mim não tem problema, o Planeta Diário parece fornecer diversas vagas com oportunidades a estudantes focados no ramo de fotografia e jornalismo, passar bem. - Peter assim desligara a ligação, sorrindo para a professora, que nem sabia o que dizer.
Foram cerca de dez segundos, logo a sala silenciosa foi prontamente preenchida com o som do telefone de Peter tocando novamente.
- Alô! É do Planeta Diário? - Peter perguntou, sorrindo de canto.
- NÃO! - Era Jameson gritando. - Tudo bem, garoto Parker. Irei testar suas habilidades como Designer Gráfico e Fotógrafo durante três meses, iniciando-se ganhando sua diária de R$ 300,00, junto ao acréscimo de R$ 800,00 por foto tirada e aprovada do Spider-Man.
- A partir do período de experiência, analisarei seu desempenho e se continuaremos com seus serviços, podendo lhe efetivar na vaga de Designer Gráfico Junior que temos disponível... é bom que não me faça perder tempo, rapaz... quero fotos e quero tudo para hoje. - Jameson ditou em ordem.
- Qual horário para efetivação do contrato? - Peter concordou, achando graça da pressão que o homem queria impor, mas que Peter, por experiência de três vidas diferentes, já sabia bem combater. - E eu digo contrato com assinatura e não a porcaria de um aperto de mão.
- 13:00, no meu escritório e sem atraso! - Jameson mandou, desligando a chamada.
Sorrindo para Flash e Gwen, Peter logo anunciou:
- Consegui um emprego, ou algo assim. - Peter riu, com os dois se entreolhando e logo pulando no rapaz.
- Taquiopariu, meu pai nunca teria coragem de falar assim com o Jameson. - Flash disse dando um abraço em Peter com um cascudão na cabeça. - Isso foi topissimo, Pênis-Parker.
- Parabéns, Peter, eu sabia que conseguiria. – Gwen disse, risonho, dando um selinho na boca dele.
Só para assim a classe inteira entrar num estado de pura euforia e debate, nunca pensando que logo o nerd do ensino fundamental que sofria bullying do valentão Flash começaria o ensino médio assim, como melhor amigo dele e até namorado da beldade loira, Gwen.
- Meus parabéns, Peter. - Fora a professora quem dissera agora. - Agora, todos se acalmem, vamos retornar à aula... Peter, coloque o telefone no silencioso.
- É claro, eu nunca mais vou interromper a maravilhosa matéria de uma professora tão incrível, fazendo novamente a classe entrar em euforia pelo flerte do nerd da classe com a professora mais linda da escola, chamada: Ororo Munroe.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
May Parker:
Gwen Stacy:
Flash Thompson:
George Stacy:
J. Jonah Jameson:
Ororo Munroe (Professora):
Notes:
E com isso dou fim ao quarto capítulo de Mudança Infinita.
Espero que estejam gostando, nesse aqui coloquei mais palavras, pois o último realmente foi bem curto, mas espero que esteja do agrado de todos.Deem aquele apoio fera nos comentários, vocês são top. XD
Logo abaixo teremos fotos dos personagens apresentados.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
https://i.pinimg.com/736x/2c/fb/54/2cfb543c1362138b5dba49fa760f4339.jpgMay Parker:
https://i.pinimg.com/736x/44/cf/c9/44cfc97dc7fea8b0a98c59dfe65d1251.jpgGwen Stacy:
https://i.pinimg.com/736x/02/f7/88/02f788fa4a9ccc8fc8f0a5698788dc59.jpgFlash Thompson:
https://i.pinimg.com/736x/0b/40/75/0b4075876b867614d675e756d2072892.jpgGeorge Stacy:
https://i.pinimg.com/736x/7f/60/0a/7f600aa8280e84d867c244cd762a891f.jpgJ. Jonah Jameson:
https://i.pinimg.com/736x/ec/32/0e/ec320e1c028985a4396c27c8d5ff1233.jpgOroro Munroe (Professora):
https://i.pinimg.com/736x/f4/0b/ec/f40becbfeef2676d01dfb7c3404d459e.jpg
-- Relações Sexuais --
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Chapter Text
[ Anteriormente ]
- Alô! É do Planeta Diário? - Peter perguntou, sorrindo de canto.
- NÃO! - Era Jameson gritando. - Tudo bem, garoto Parker. Irei testar suas habilidades como Designer Gráfico e Fotógrafo durante três meses, iniciando-se ganhando sua diária de R$ 300,00, junto ao acréscimo de R$ 800,00 por foto tirada e aprovada do Spider-Man.
- A partir do período de experiência, analisarei seu desempenho e se continuaremos com seus serviços, podendo lhe efetivar na vaga de Designer Gráfico Junior que temos disponível... é bom que não me faça perder tempo, rapaz... quero fotos e quero tudo para hoje. - Jameson ditou em ordem.
- Qual horário para efetivação do contrato? - Peter concordou, achando graça da pressão que o homem queria impor, mas que Peter, por experiência de três vidas diferentes, já sabia bem combater. - E eu digo contrato com assinatura e não a porcaria de um aperto de mão.
- 13:00, no meu escritório e sem atraso! - Jameson mandou, desligando a chamada.
Sorrindo para Flash e Gwen, Peter logo anunciou.
- Consegui um emprego, ou algo assim. - Peter riu, com os dois se entreolhando e logo pulando no rapaz.
- Taquiopariu, meu pai nunca teria coragem de falar assim com o Jameson. - Flash disse dando um abraço em Peter com um cascudão na cabeça. - Isso foi topissimo, Pênis-Parker.
- Parabéns, Peter, eu sabia que conseguiria. - Gwen disse, risonho, dando um selinho na boca dele.
Só para assim a classe inteira entrar num estado de pura euforia e debate, nunca pensando que logo o nerd do ensino fundamental que sofria bullying do valentão Flash começaria o ensino médio assim, como melhor amigo dele e até namorado da beldade loira, Gwen.
- Meus parabéns, Peter. - Fora a professora quem dissera agora. - Agora, todos se acalmem, vamos retornar à aula... Peter, coloque o telefone no silencioso.
- É claro, eu nunca mais vou interromper a maravilhosa matéria de uma professora tão incrível, fazendo novamente a classe entrar em euforia pelo flerte do nerd da classe com a professora mais linda da escola, chamada: Ororo Munroe.
[ Atualmente ]
Eram 12:00 quando Peter saíra de sua última aula, com seus melhores amigos praticamente o expulsando do colégio a fim de ir para o Clarim Diário, o mesmo transpassava em alta velocidade o trânsito com seu sensor aranha ao não perder o controle de seu Skate, quase o fazendo se sentir o Tony Hawk dos jogos que ele se viciara.
Em seus ouvidos, detinha um par de fones no qual escutava as suas músicas preferidas, e principalmente que o mantinha alerta para notícias graves dos noticiários, que caiam em seus fones por meio de propagandas que interrompiam a cada sequência de música.
Em seu pescoço se encontrava sua velha câmera, que recebeu de seu tio como presente de aniversário, sendo algo muito especial, assim tornando-a profissional por meio de adaptações e atualizações de um software de câmera que o próprio Peter havia desenvolvido quando estava entediado numa madrugada.
Do outro lado da cidade, um homem de meia-idade, terno azul e bigode grosso com uma expressão feroz, vinha pensando a matutando a manhã toda, queria pegar de jeito esse rapaz atrevido que o colocou contra a parede, mas também se sentia ansioso para descobrir quem que teria tamanha coragem, o que era bem raro com base em praticamente ninguém aguentar debater muito com ele e sentirem-se oprimidos.
[ ... ]
- Tá atrasado! - Foi o que J.J.J gritou quando a porta de seu elevador se abriu, dando imagem de um adolescente carregando um skate.
- Na verdade, estou no horário. - Peter respondeu calmamente enquanto dava um passo à frente, e vislumbrava o que em uma de suas vidas deveria ser um escritório gráfico caótico, mas que agora se encontrava quieto perante a face surpresa dos adultos ali presentes.
Todos ali pensaram que surgiria alguém mais velho do qual seu chefe discutia no telefone logo cedo, ou até mesmo algum adolescente mimado e arrogante, filhinho de algum ricaço ou político importante que se encontrava de castigo por alguma má conduta boba, tendo que se dignar a trabalhar para obter seu próprio sustento, não seria a primeira vez que algo do tipo ocorreria.
Porém, ali na frente de todos, encontrava-se um adolescente alto e de porte atlético, com um sobretudo preto que estudava ao ambiente, como se buscasse comparar o que se encontrava ali com algo que ele já conhecia.
- Errado! Mandei vir às 13:00, são 14:00. - J.J.J surgira na frente de Peter com os braços cruzados, onde indicava com o rosto em direção ao relógio principal do escritório.
- Não me surpreende. - Peter murmurou com Jameson sorrindo por pegar o garoto. - É, pelo visto esse local está bem retrógrado mesmo... - Peter continuou analisando o ambiente. - Relógios analógicos a pilha AAAA que devem estar sendo utilizados ao máximo, causando o atraso de seu horário, deveriam ao menos trocar para algum digital, ou no mínimo, fazer como todo mundo e utilizar um celular. - Peter finalizou com seu olhar, se voltando ao chefe da empresa, onde indicara o horário de seu celular, que marcava exatas 13:00.
- Bom, não me enrole! - Jameson exasperou-se. - Onde estão minhas fotos do Spider-Man.
- Oh! - Peter disse, revirando a sua bolsa. - Aqui está, senhor. - Peter estendeu o envelope com J.J.J sorrindo quando iria pegar, só para no processo o Parker puxar de volta sua mão. - Mas é claro, o contrato em primeiro lugar, gostaria de lê-lo, sabe... leitura faz bem para a mente adolescente.
- “Pelo menos George não está me enviando nenhum imbecil.” - J.J.J pensou enquanto se virava, chamando o rapaz, não deixando seu ar aborrecido de lado, mas respeitando o fato de a criança ter a mínima noção de ler um contrato antes de assinar.
[ ... ]
A discussão de Peter e Jameson foi só a ponta do iceberg para seus colaboradores, que acreditavam nisso se apaziguar quando o rapaz entrou no escritório do chefe, porém, claramente não era o caso devido ao garoto Parker estar rebatendo todas as cláusulas abusivas que ele encontrava no contrato que J.J.J redigiu.
Em contrapartida, J.J.J rebatia abrindo a carteira de trabalho do rapaz e jogando na cara dele que não tinha nada ali, sem experiência, sem nada.
Onde foi assim que Peter estendeu três fotos na mesa de Jameson, fotos incríveis, que pegavam ângulos e poses diferentes do Spider-Man em volta de um dos enormes prédios de Nova York.
- Hnpf... - J.J.J resmungou, as encarando com um brilho nos olhos: - Horríveis. - Disse o mesmo indo pegar as mesmas. - Pago R$ 500,00 pelas três. - Finalizou ele, só para Peter bater a palma de sua mão em cima das fotos, fazendo um efeito sonoro audível escritório afora.
- São R$ 800,00 por cada uma. - Peter rebateu seriamente. - E isso não é negociável. - Finalizou ele, puxando as fotos de volta para seu envelope.
- E o que um garoto como você faria com tanto dinheiro? - Jameson perguntou, não gostando de estar sendo desafiado. Ninguém nunca ousou, quem era esse rapaz para querer bater de frente com ele?
- Cuidar da minha própria vida. - Peter respondeu, o cortando. - Pelo visto, foi um erro mesmo vir até aqui... no mínimo pensei que seria profissional. - Finalizou Peter já se levantando, certo de que não precisa se humilhar assim, não aqui e não agora, como em outra vida, ele sempre se permitiu, acreditando que nunca conseguiria algo melhor.
- Sente-se! - J.J.J ditou altamente. - Senhorita Brant, venha aqui. - Chamou ele, com uma garota morena pouco mais velha que Peter, na qual espionava ao escritório de seu chefe junto a outros dois funcionários.
- Senhor, sua esposa avisou sobre a pressão, seria melhor tomar seus medicamentos. - Disse ela, não sendo intimidada pelo olhar de seu chefe.
- Quero que redija um contrato padrão para Designer Gráfico Junior e Fotógrafo Pessoal do Spider-Man, cargo de meio período na escala 5x2 e de horário flexível entre tarde ou noite. - Jameson se voltou agora ao Parker. - Estará sob supervisão direta minha durante três meses de experiência, não pense que será fácil e quero ver mudanças, não só em seu serviço, como no setor em que estará trabalhando, me dê isso... senhorita Brant, pague por essas três fotografias do Spider-Man, cada uma no valor de R$ 800,00. - Finalizou ele a sua funcionária que saíra rapidamente em direção à sua mesa, com uma tarefa a se realizar.
- Irá receber em pagamento diário todo fim de expediente. - Jameson calculava o salário base de ambas as funções, não gostando nada desse investimento, porém não via brechas em permitir que esse garoto levasse fotos tão bem enquadradas diretamente para seu concorrente, não quando tudo que tinha a respeito do Spider-Man eram vídeos de qualidade duvidosa na internet. - Calculando, ficam estimados em R$ 300,00, e não me venha com esse sorrisinho, isso não vem de graça, em seu contrato estará estipulada uma cláusula de não concorrência.
- Se essa cláusula for enquanto estiver contratado na sua empresa, não vejo o menor problema... mas sem vínculo contratual, sem cláusula contratual. - Peter indicou Brant, a qual ela olhou para seu chefe e ele concordou a contra gosto.
- Irei querer 1 foto do Spider-Man toda semana, quero fotos emocionantes, detalhadas e com um enredo marcante por trás de tal ilustração. - J.J.J ditou ferozmente. - Não me venha com falsos moralismos do Spider ajudando velhinhas ou salvando gatinhos, quero que o público compre suas fotografias e respeito não faz história.
- E vou deixar claro uma coisa... estou te pagando muito bem, pois em mais de um ano ninguém nunca, nunca conseguiu captar fotos de tal ângulo e qualidade a qual você detém, irá escutar isso somente uma vez de mim... então é melhor que arque com sua responsabilidade de trabalhar em equipe para que nosso jornal volte a sua era de ouro. - Finalizou o mesmo abanando a mão para o rapaz sair de seu escritório. - Rasgue a primeira página e coloque essa aqui em primeiro lugar. - Jameson disse quando um homem grande de terno cinza entrou em seu escritório. - Spider-Man: Herói ou Ameaça. - Finalizou ele, com Peter dando uma pequena vacilada de que estava fazendo o certo, vindo até aqui.
- “Nah, dessa vez o salário compensa.” - Pensou consigo mesmo saindo do escritório.
[ ... ]
Peter tinha como guia Betty Brant, que o apresentara a todos ali do setor, nos quais pareciam admirados pela coragem do adolescente em peitar ao chefe deles, mostrara ela como funcionava a marcação de ponto digital, os horários de intervalo de quem trabalhava em período integral e quem trabalhavam em meio período, chegou até mesmo o ponto onde Betty o levara a uma seção de uniformes, onde o requisito dali era todos trajarem uma roupa social, algo que Peter não sentiu motivo nenhum em negar, desde que seria o único ambiente que usaria um terno e segundo a opinião de Betty, caíra muito bem no Parker.
Já situado na mesa de frente a de Betty, Peter notara logo de cara o computador antigo ao qual teria que trabalhar, começando logo com isso, o mesmo baixou alguns softwares de limpeza que fariam ao sistema rodar corretamente, junto a toda uma organização de sua mesa com seus cadernos escolares, nos quais alguns eram focados em ideias que vinha tendo para com o Clarim Diário.
Começara reeditando as capas principais do site da empresa, através do Photoshop, criara alguns modelos de vetores da logo do Clarim Diário para colocar de marca d’água em suas fotografias, assim como reorganizou todas as redes sociais da empresa, de forma que agregasse tanto um público adulto, quanto também como atraia ao público mais jovem, desde que realmente essa empresa estava bem presa a impressão física.
Utilizara totalmente de ideias originais que vinha anotando por um todo desde que compreendia as divisões de realidades que sua alma transcorreu.
De tal forma que no fim da tarde, foi que enfim postou a última das três fotos do Spider-Man, as duas primeiras foram somente voltadas a visão distorcida de Jameson, mas nessa última, tivera ele uma maior liberdade para redigir um texto, no qual o setor de revisão praticamente adorou e logo postaram as exatas 18:00, um horário que muitos saiam do trabalho e iam para casa, assim tendo uma notícia agradável e imparcial.
[ ... ]
Era fim do expediente quando Peter enfim suspirara e desligara tudo que utilizara hoje.
Indo em direção a seu elevador após se despedir de todos, pouco ligando para trocar seu terno, foi que, mesmo antes de ver a porta se fechar, notou Jameson o encarando à distância, com um semblante neutro e até contente, se podia dizer Peter perante ao que sempre viu do homem.
Betty ainda sentada em sua mesa, o encarara de canto de olho e sorrira gostando mesmo do rapaz e como em um único dia ele conseguiu servir de conselheiro a praticamente todos os setores, que eram todos voltados a manchetes de jornais, mas que agora visavam trilhar um caminho em direção à mídia digital.
Para muitos, podia ser o fim da noite, mas para Peter era só o começo. Quando fora de skate até um beco, o mesmo colocara um fone e vestira seu uniforme vermelho com detalhes azuis, um uniforme que até agora ele não utilizara, mas que queria se acostumar.
Dando início a suas patrulhas em direção às sirenes policiais do outro lado da cidade, pouco notando que uma loira invisível ofegante o vira realizar tudo isso, onde logo na primeira vez que utilizou seus poderes acidentalmente na rua, tendo que abandonar suas roupas no processo, que terminou seu dia descobrindo a identidade de seu herói.
Voltando assim, euforicamente, para a torre onde morava e trabalhava com seu grupo, tendo que contar isso para seu irmão, que enlouqueceria com a notícia.
[ ... ]
Peter suspirou pesadamente quando deitou na cama de May após um relaxante banho. A mulher que ele pensou estar dormindo, logo se aconchegou em si, abriu os olhos e só nisso ele já sabia que ela queria saber sobre seu dia.
- Meu primeiro pagamento. Expôs-lhe a carteira que continha R$ 2.700,00.
- O-oque!? - May gritara surpresa, vendo o olhar contente e cansado de Peter.
- Vendi as três fotos... no fim, consegui um emprego fixo que paga diária, ao invés de um freelance, um emprego muito bem remunerado, mas com muitas responsabilidades. - Comentava ele sobre como em si o mesmo estava se enquadrando mais como líder do setor gráfico do que um mero funcionário. - Mas é... agora poderei ajudar com as contas e parcelas do financiamento... só resta comprarmos uma casa.
- Peter... - May murmurara, realmente não acreditando que isso estava acontecendo. Não que não confiasse em seu Peter, mas tão de repente e com tanta convicção... Peter estava apresentando igualmente o que tanto May se apaixonara por Ben Parker. - Isso é muito... - Diria ela, indecisa, porém Peter silenciara ela com um selinho.
- Só aceite minha ajuda e quando comprarmos uma casa, podemos planejar como abrir a cafeteria que sempre sonhou, em casa ou não... sei lá. - Peter dizia contente. - Só sei que quero retribuir tudo o que me fez na vida até hoje. - Continuara ele dando selinhos nela, demonstrando certo cansaço pelo dia.
- Na-Na-Ni-Na-Não. - May brincou, virando-o na cama e colocando-o como a conchinha menor. - Essa noite, eu quem cuidarei de você, então relaxe. - Disse ela, pegando ao controle do rádio e ligando, onde começara a tocar "Knocking on Heavens Door".
- Eu te amo, May. - Peter dissera seriamente, não deixando dúvidas do que sentia desde que ela cuidara dele por toda a vida, sendo um carinho ainda maior com base nele já ter vivido três vidas sendo tão bem cuidado.
- Também te amo, Pete. - Respondera ela amorosamente, enquanto seus braços acariciavam o tórax dele e seu rosto se aconchegava nas dobras do pescoço do Parker.
-- Personagens e Trajes Apresentados --
Betty Brant:
Loira Secreta:
J.J.J:
May Parker:
Uniforme do Clarim Diário:
Traje Tobey Maguire:
Notes:
E com isso dou fim ao quinto capítulo da Mudança Infinita.
Espero que estejam gostando, e não se esqueçam de comentar.
Realmente estou ansioso em criar o enredo dessa fanfic, mas como todos... minha rotina é corrida pelo trabalho, principalmente agora que os supervisores estão focando em mim para me promover e querem ver dedicação.De todo modo, logo abaixo teremos fotos dos personagens apresentados no capítulo e a música que May iniciara para dormir de conchinha com Peter.
Guns N' Roses - Knockin' On Heaven's Door:
https://www.youtube.com/watch?v=k04tX2fvh0o
Chapter Text
[ Anteriormente ]
Peter suspirou pesadamente quando deitou na cama de May após um relaxante banho. A mulher que ele pensou estar dormindo, logo se aconchegou em si, abriu os olhos e só nisso ele já sabia que ela queria saber sobre seu dia.
- Meu primeiro pagamento. Expôs-lhe a carteira que continha R$ 2.700,00.
- O-oque!? - May gritara surpresa, vendo o olhar contente e cansado de Peter.
- Vendi as três fotos... no fim, consegui um emprego fixo que paga diária, ao invés de um freelance, um emprego muito bem remunerado, mas com muitas responsabilidades. - Comentava ele sobre como em si o mesmo estava se enquadrando mais como líder do setor gráfico do que um mero funcionário. - Mas é... agora poderei ajudar com as contas e parcelas do financiamento... só resta comprarmos uma casa.
- Peter... - May murmurara, realmente não acreditando que isso estava acontecendo. Não que não confiasse em seu Peter, mas tão de repente e com tanta convicção... Peter estava apresentando igualmente o que tanto May se apaixonara por Ben Parker. - Isso é muito... - Diria ela, indecisa, porém Peter silenciara ela com um selinho.
- Só aceite minha ajuda e quando comprarmos uma casa, podemos planejar como abrir a cafeteria que sempre sonhou, em casa ou não... sei lá. - Peter dizia contente. - Só sei que quero retribuir tudo o que me fez na vida até hoje. - Continuara ele dando selinhos nela, demonstrando certo cansaço pelo dia.
- Na-Na-Ni-Na-Não. - May brincou, virando-o na cama e colocando-o como a conchinha menor. - Essa noite, eu quem cuidarei de você, então relaxe. - Disse ela, pegando ao controle do rádio e ligando, onde começara a tocar “Knocking on Heavens Door”.
- Eu te amo, May. - Peter dissera seriamente, não deixando dúvidas do que sentia desde que ela cuidara dele por toda a vida, sendo um carinho ainda maior com base nele já ter vivido três vidas sendo tão bem cuidado.
- Também te amo, Pete. - Respondera ela amorosamente, enquanto seus braços acariciavam o tórax dele e seu rosto se aconchegava nas dobras do pescoço do Parker.
[ Atualmente ]
Foi com uma aura completamente renovada que May se apresentara na última semana, uma semana árdua ao Parker que tinha que colocar em racionalidade seus pensamentos e personalidade sendo moldada na de três versões sua, sua vida estudantil com Gwen e Eugene, dos quais praticamente o tratavam feito seu protegido perante a morte recente do tio, sua nova vida profissional com o chefe complicado que era Jameson, junto aos flertes e malícia que Betty sempre o provocava quando via o mesmo tímido sem saber como reagir a elogios, junto é claro também seu lado mais dominante e todo livre ao viajar por toda Nova York, salvando seu povo e sendo um pouco mais difícil contra os bandidos.
Se levar em conta que os bandidos somente realizavam grandes atos de noite, tudo estava indo bem, apesar de ainda ajudar contra bandidos pequenos e pequenos delitos contra civis de dia, ele tinha a noite para realmente atuar como Spider-Man, sendo os bandidos mais corajosos surgindo esse horário.
Sua vida era corrida, mas ele não trocaria por nada, pois quem não iria desejar largar sua vida pacata e entediante para ter momentos de liberdade e ação que o fazia sentir-se cada vez mais vivo.
Chegava o mesmo exausto todas as noites e até mesmos saia no meio dela, mas era ali onde tudo parecia se renovar, como se a presença animada de May o restaurasse de tudo acumulado no dia, como se o fato dela saber sobre sua identidade o permitisse ter seu momento de desabafo e normalidade em não ter que se esconder ou conter, ele podia ser ele mesmo com ela.
E não reclamaria ele nenhum pouco, pois de todas as três vidas que viveu até agora, essa era a única em que ele realmente sentia ter algo fixo para mantê-lo estável, era libertador o fato de após um dia estressante ele poder expor tudo a alguém, seja sobre suas interações escolares, suas ideias no trabalho que batiam de frente com J.J.J, e também o estresse de peitar bandidos com sua persona de herói aracnídeo do qual a cada dia que vestia o traje, estava tendo que ser um pouco mais duro e implacável contra os crimes, pois pelo visto seria a força que faria ele ser respeitado e ter menos crimes ocorrendo a seu bairro e até a sua cidade.
Onde novamente essa noite, quando chegara em casa com um suspiro, ele encontrou May, sempre presente, animada e ansiosa para abraçá-lo e fazê-lo relaxar em seus braços, como se ela o visse realizando suas ações e soubesse como ele precisava de conforto.
Pouco sabendo o rapaz que o mesmo ocorria com sua tia, que nos últimos tempos visava se fechar pouco a pouco após as tragédias em sua vida, e que agora ela sentia-se liberta para aproveitar seus sonhos e ambições nesse lado maduro e independente de seu sobrinho, tudo ao lado de Peter com ambos planejando uma vida juntos, sem preocupações de ter que se separar em algum momento.
E foi assim, às 00:00, que ambos poderiam estar fazendo qualquer coisa separados, seja dormindo ou mexendo no celular, porém que estavam ali, sentados no quarto, aproveitando o ambiente reconfortante no qual tocavam a um clássico chamado “The Police - Every Breath You Take”.
- E engraçado que sempre que escutamos essa música, começa a chover. - May dissera encarando a janela em que lá fora começava a chuviscar.
- Hm... - Peter murmurou focado ao que fazia, extremamente empenhado naquilo e aproveitando de memória de duas versões dos homens aranhas que foram fundidas a alma dele.
- O que está fazendo? - May perguntou, se aproximando e notando alguns trajes dele espalhado.
- Costura personalizada que obtive do conhecimento variante... estou pensando em criar um traje todo preto e também algo mais básico. - Dizia ele indicando a um caderno de desenhos, onde tinham desenhos detalhados de cada traje aos quais ele tinha ideia. - Esse aqui é o mais fácil, peguei essa jaqueta e estou personalizando-a com detalhes preto de uma aranha, será acompanhado de luvas vermelhas e a máscara é claro... e nossa! Se eu me empenhasse na alfaiataria daria sucesso. - Riu ele em como duas de suas vidas o mesmo era profissional na arte de costura e personalização de trajes a mão. - Mas no geral o uniforme personalizado será somente esse, pois na parte inferior usarei alguma calça jeans preta com elastano e um coturno militar escuro.
- Mas... por que tantos uniformes diferentes? - Perguntou May confusa, mas que logo abriu um sorriso malicioso. - Será que minha aranha está querendo conquistar alguma namorada?
- Oque? - Fingiu aborrecimento. - Não sei você, mas a conta de água está aumentando cada vez mais comigo tendo que lavar todas as noites um único uniforme suado. - Disse ele, agora rindo. - Então, ao menos oito trajes não faz mal algum ter no armário, um para cada dia da semana, enquanto no último disponível coloco todos os outros para lavar ou remendar. - Finalizou o mesmo piscando a ela, enquanto voltava a costurar uma aranha na jaqueta.
- Então... em quais nos encontramos? - Perguntou ela toda animada com esse lado dele aberto em suas coisas de herói.
- Esse que estou costurando, será meu traje base... algo voltado à quando eu quiser caminhar mais na rua e patrulhar sem ser por cima dos prédios. - Peter indicou ao traje, praguejando mentalmente a vergonha que sentia quando muitos encaravam ele nos outros trajes apertados, e como em certa parte inferior ficava bem marcado o volume, mas que isso ele guardaria somente para si.
- Em seguida tem o Spider-Man, um traje feito totalmente sob costura de elastano azul e vermelho, junto a esses detalhes de teias claras endurecidas e as lentes brancas.
- O próximo é o Amazing Spider-Man, que também é um azul e vermelho, porém em tonalidades mais escuras, junto aos detalhes dessas teias escuras endurecidas e as lentes pretas.
- Logo tenho meu traje de Guerra Civil, que vem com a capacidade de se alargar e ajustar para facilitar na hora de vesti-lo, também contém dez cartuchos extras de teias especiais no cinto, junto a essas lentes digitais que expressam minhas reações de dentro da máscara, com extra de variedades de teias a serem utilizadas, mas que no momento estão inativas.
- Minhas ideias daqui para frente são criar um traje noturno, de preferência algum totalmente preto com detalhes em verde-esmeralda. E futuramente, sabe lá, que ideia ir surgindo, ainda estou desenhando... mas em caso de emergências, tenho a Aranha de Ferro que se materializa nesse colar no qual sempre carrego. - Peter dizia, todo eufórico. - No caso de algo complicar e eu realmente precisar encarar um inimigo aprimorado... nunca se sabe. - Peter sorriu misteriosamente, com sua tia não entendendo, mas Parker parecia saber o que dizia, isso com base nas recentes notícias de um Tony Stark sequestrado.
- E a Karen? - May perguntou relacionado a Inteligência Artificial que o traje de Peter continha.
- Ainda não sei, ela está silenciada desde que a anomalia do estalo ocorreu... acho que só terei que continuar estudando o traje e entender que configurações preciso alterar para ela ser reativada. - Peter explicou, suspirando pesadamente quando terminara de costurar e assim estudava a todo trabalho que teve, orgulhoso de onde se encontrava, mas ainda faltando um bom caminho para chegar ao nível de costura que aquelas duas versões suas tinham. - O conhecimento de outras versões minha eu tenho, mas precisarei de prática para explorar tudo isso de minhas memórias.
- Bom, mas amanhã você continua isso. - May puxara o traje dele e guardara no guarda-roupa. - Já está na hora de dormir... precisa de suas oito horas de sono. - May sorrira, enlaçando os braços em volta de seu pescoço e o beijando.
- Tá mais para cinco. - Retrucou o garoto, retribuindo ao beijo e arrastando ela para cama, com ideias nada inocentes de algo a se fazer.
Vendo a sorrir jovialmente, era o que mais cativava a Peter nesse momento e logo vendo um olhar dela, foi que ela explicou:
- Amanhã... apareça no endereço que deixei em seu celular. - May dissera dando curtos risos pelos beijos dele trilhando seu queixo e pescoço. - Quero sua opinião sobre algo. - Finalizara ela, virando-o na cama e querendo ficar por cima dessa vez, onde já pensava em algo novo a ensinar para o Parker mais jovem, algo que Peter não via o menor problema, realmente gostando desse novo jogo deles, sendo um dia dele sendo o ativo e no outro sua tia sendo a ativa.
[ ... ]
- E agora os e-mails dos ouvintes. - Peter escutara ao programa de J.J.J, “Apenas os Fatos”, que sempre rolava nos momentos em que ele tinha disponibilidade para sair do edifício da empresa em prol de “capturar” alguma foto do aranha, uma ótima desculpa que conseguiu quando ele sempre precisava sair do emprego e todos se animavam com a ideia de uma nova capa que poderia os colocar a frente do Planeta Diário. - A May do Queens escreveu: “Você carrega tanta raiva, espero que consiga ajuda para lidar com isso. Faz mal pra saúde”. - Finalizou Jameson, com Peter sorrindo pela sua tia ter mesmo mandado algo assim para seu chefe.
- Bom, eu sei que essa senhorinha deve estar só preocupada. - Jameson começou sua resposta, com Peter agora rindo, não fazia ideia de como essa mulher em algum universo paralelo poderia ser mesmo uma senhorinha, mas aqui a situação era muito diferente. - Mas esse é um equívoco comum que eu preciso corrigir.
- Eu não carrego raiva, eu carrego amor. - Peter ainda achava mais graça de seu chefe, realmente ele poderia se ofender, mas algo em ter uma pessoa o contestando e não bajulando era tão bom que o fazia querer se provar ainda mais e mostrar que esse homem estava enganado. Assim, notando o bandido que ele caçava junto a sua gangue que estava rastreando, desceu velozmente ao solo, socando ao primeiro logo no centro. - Eu denuncio injustiça, corrupção e crimes contra a humanidade... porque eu amo essa cidade. - Aí seu chefe tinha um ponto, se não fosse pela obsessão dele contra o aranha, todos dariam um mérito maior a como ele não demonstrava medo e sempre visava expor ao povo sobre a corrupção de membros da sociedade de alto escalão, membros esse que a própria polícia tinha receio de ir contra e Jameson declarava abertamente seu ponto de vista.
Logo, socando e pulando sobre mais três membros tatuados e de porte musculoso da gangue, foi que o aranha os nocauteou fria e implacavelmente, os colando com teias na estrutura de um prédio e assim os olhando com decepção.
- Eu quero que essa cidade melhore... então, May do Queens! O que a minha voz demonstra? - Jameson continuava seu discurso enquanto Peter cada vez mais se aprofundava em nocautear os bandidos com força bruta, a fim de deixar o aviso claro de que ter espancado e roubado aquele adolescente de sua escola, não tinha sido uma boa ideia... que essa cidade não estava desprotegida... e que a partir de hoje o Spider-Man não iria mais ficar só brincando com coisa séria, que se alguém batesse em um civil, iria receber o dobro do dano. - É amor! NADA ALÉM DE AMOR.
- Hm... - Peter murmurou enquanto visava o último membro da gangue, no qual apontou uma arma para sua cabeça, mas que Peter logo dera um tapa com força elevada, quebrando o pulso do mesmo no processo e a arma partida em alguns pedaços, com balas rolando ao solo. - Talvez eu escreva na ponte de Nova York: EU TE AMO JAMESON. - Peter disse consigo mesmo.
- E você, sua criaturinha. - Peter voltou seu olhar ao bandido, enquanto suas lentes se fechavam e reluziam em carmesim. - É bom parar de fazer merda com adolescentes que só deveriam se preocupar com notas e romances escolares, ou não terá mais como andar para fazer isso. - Indicou-lhe ele as pernas do gângster, enquanto garras de aço saiam de suas costas e pareciam querer fatiar os membros do homem em pura ameaça. - Então, eu lhe pergunto? Após sair da cadeira... irei ver o mesmo realizando crimes?
- Ou irá tomar juízo e tentar procurar um emprego... todos começamos por baixo e eu não vejo o menor problema em ajudar aqueles que me procuram no canal do YouTube... mas defender bandido é a última coisa que irá me ver fazendo, pois saiba que esse foi meu aviso... e a parir de hoje eu só aviso uma única vez. - Peter dissera a tudo com sua voz alterada pelo traje, do qual ao canto alguém gravava a tudo e com certeza logo esse aviso seria exposto nas redes sociais. - Enfim, tenha uma ótima estadia na cadeia... aguardo seu contato se optar por mudar de vida. - Peter, por fim, dissera quando uma viatura da polícia chegou freando ali, e o mesmo se impulsionou com suas teias, saindo velozmente da área, sob visão dos civis, da polícia e principalmente de uma mulher toda animada em vestes negras, de posição agachada acima de um prédio.
- Aranha... - A perseguidora sussurrou, toda excitada com esse novo lado dele.
[ ... ]
Eram 19:50 quando Peter saíra de seu trabalho, suspirara ele exaustivamente quando tivera que atender mais três chamados da polícia em auxílio de bandidos que estavam buscando assaltar a um banco, colocando o gerente como refém, outro relacionado a uma tentativa de estupro que os sensores versão beta que ele colocou na cidade foi capaz de captar, dando a ele extrema fúria quando colocou a mulher em segurança e surrou a escória da sociedade que quase causou o tormento no pior pesadelo que uma mulher poderia sofrer.
Pensamentos como os de aprimorar esses sensores e radares era o que mais fazia ele viajar em pensamentos e métodos de aprimorar essa tecnologia, buscando como financiar isso, talvez com a polícia, pouco sabiá ele, mas precisava de algo rápido... sabia que no momento que Tony Stark retornasse de seu sequestro, que a gama de heróis e vilões iriam ser expostas muito rápido, e queria ter a cidade bem preparada para isso, talvez até outras além dos Estados Unidos... mas que ainda não sabia como explorar isso, não com sua força e habilidades tão inexploradas como ele tem estado.
Tendo por fim um caso dele ter que resgatar o gatinho de uma árvore, recebendo no processo um sorriso resplandecente de uma criança, que fez Peter no mínimo se alegrar com algo no dia... vendo ali na alegria da criança que ele realmente nunca iria esquecer seus maiores fãs, não iria crescer como herói e esquecer da classe civil e trabalhadora, não iria focar sua vida a combater vilões grandiosos e depois se isolar em alguma organização ou edifício, estaria ali por todos.
- Mas para isso eu preciso explorar mais minhas capacidades físicas... agora que estou parando de me conter contra os bandidos, posso talvez começar a me soltar um pouco dessa contenção e realmente treinar minhas força, velocidade e resistência. - Peter murmurava consigo mesmo ao viajar por entre prédios, realizando manobras que mais o faziam sentir-se vivo. - Ah, que vontade de montar um Scouter igual ao Dragon Ball. - Ele riu em como ter uma noção de poder de luta igual nos games seria tão útil. - Infelizmente, eu não transmigrei aqui nesse universo igual àqueles mangas, cadê minha janela de status? - Ele gritou para si ao pousar em um beco, onde, notando nenhuma câmera por perto, logo trocou rapidamente seu traje.
Suspirando profundamente enquanto encaixava seus fones de ouvido e apoiava seu Skate ao pé esquerdo, foi que ele enfim deu play a “Stealth - Judgement Day”.
Seu caminho para onde May pedira a ele comparecer era mais calmo enquanto ele via as pessoas saindo de seus empregos, adolescentes indo aproveitar com seus amigos, carros parados no trânsito.
Sim... por mais estranho que fosse, Peter adorava ver o trânsito, como todos ali estavam protagonizando suas próprias vidas e ele era só mais um entre bilhões.
Sendo assim, quando passara por um beco, escutara um baque a qual Peter estava muito familiarizado, no qual, ao desligar seu fone, foi que notou os sons virem de um beco a qual ele passaria com seu Skate e enfim parara antes de entrar.
Era um beco escuro, mas que com sua visão fora capaz de notar bem cinco figuras rodeando uma só contra a parede, revezando-se enquanto socavam e chutavam covardemente a um só, sem chances de revidar.
Pensara ele se deveria utilizar de seu traje, mas sabendo que era só uma briga de adolescentes, optara por agir como um adolescente intrometido. Quem seria louco de achar que ele era o Spider-Man só por se envolver numa briguinha de beco?
- E então, vai nos dar o dinheiro ou não? - Um homem de porte musculoso disse sarcasticamente ao cuspir na cara de outro rapaz, um rapaz muito familiar a Peter. - Responda, Thompson. - Indicara ele que iria bater com um taco de beisebol.
- Eu... - Era o novo amigo de Peter quem tentava dizer algo. Com o homem se aproximando com o ouvido, sarcasticamente e de forma convencida, enquanto fingia pagar de superior, algo que logo Peter arregalara os olhos ao ver Flash morder a orelha do maluco e arrancar um pedaço fora de forma brutal, enquanto cuspia o pedaço no processo que caíra ao solo.
- Ah! - Gritou o homem empurrando o loiro e mirando o taco para trás, como se todo esse movimento o faria carregar mais força. - Matem esse filho de uma pu... - Continuaria ele, porém Peter segurara ao final do taco e impedira o homem de continuar o espancamento.
- Idioma, crianças. - Peter anunciou com a face sem emoção para o líder, no qual tentara desvencilhar o taco de Peter, mas que só servira para ele perder o taco quando Peter puxara e jogara ao outro lado do beco. - Suas mães não ensinaram que é muito feito bater nos outros? - Continuava ele, quando sentiu um golpe vindo em direção à sua nuca, no qual, ao se abaixar e pegar o pedaço da orelha arrancado, vira o líder dos gangsteres cair ao chão pelo impacto de seu colega.
Vendo que mais dois iriam rodeá-lo para espancá-lo, Peter logo puxara uma faca de seu coturno e girara nas mãos:
- Não, não, não. - Peter sorrira sarcasticamente. - Não vão querer fazer isso, então façam logo o favor de saírem daqui, seu amiguinho vai precisar de alguns pontos... - Estendeu ele o pedaço da orelha. - Vão logo, precisam colocar isso no gelo rápido, do contrário todos aqui é quem precisarão disso. - Finalizou ele, apertando a faca e deixando claro em seu olhar que não teria problema algum em esfaqueá-los.
- Parker... - Flash murmurou, cuspindo sangue enquanto se levantava e via os marginais saírem correndo, carregando ao líder deles.
- Eugene. - Peter disse o nome que seu amigo sempre odiava e que Peter adorava ao não o chamar pelo apelido, vendo a face surpresa de seu amigo, mas também ressentimento ali contido. - Quer se explicar.
- Não! - Flash cortou quando pegou seu celular quebrado do chão. - E não sei que tipo de esteroide você anda tomando desde que perdeu seu tio, mas não se meta nisso ou vai acabar morto. - Finalizou o loiro, saindo apressadamente, com Peter ficando sem reação.
- “Mas que caralhos está acontecendo nessa cidade?” - Peter pensou ao ir pegar seu Skate. - “Será que tem algum líder novo desses gângsters, com algum poder maluco que os da essa coragem e audácia de ficar agindo pela cidade de tal jeito, ou será que Jameson estava certo de que com a queda do Lagarto, realmente todo bandido se sentira na coragem de crescer e querer tomar poder de alguma coisa?”
- Ah, foda-se. - Peter praguejou quando colocara seus fones, mas que seus ouvidos escutaram um som de passos por perto, que ao olhar ao redor em desconfiança, não notara ninguém... mas com a estranha sensação de ter algo ali o encarando e que ao se aproximar levemente da parede, só pode encarar de cima embaixo, tendo logo um arrepio. - Sinistro. - Finalizou ele, colocando os fones e logo montando no Skate enquanto saia do beco, para longe de qualquer assombração que tivesse ali, ou só delírio dele mesmo, nunca se sabe.
Pouco notando que sua aproximação o colocou cara a cara com uma entidade de respiração presa, uma loira invisível que se tornara visível e assim suspirara em alívio, pensando que havia sido pega:
- Ahh... o Johnny vai adorar. - A mulher rira animada, quando dava indícios de parar uma gravação de seu celular com algo característico de número “4”.
[ ... ]
== Forest Hills, Queens ==
Entrando em um bairro predominantemente residencial na parte central do bairro de Queens, Peter buscara ao endereço que May dissera que o encontraria.
Pouco dera tempo a ele se trocar de seu terno da empresa, só querendo sair logo de lá e ir para casa, mas que no processo sempre algo tinha que o interromper, sendo esse o último local em que buscava ir antes de só desejar cair na cama após um banho muito relaxante.
Chegando a uma casa em que um grande caminhão acabara de partir, foi que Peter notou no ambiente confortável que era aqui, um local com uma casa rústica e bonita, longe dos padrões de edifícios da cidade, junto a um terreno gramado contornado por um cercado branco.
Ao lado se encontravam casas também nesse aspecto rústico, porém de maneiras únicas que ele nunca viu em suas outras vidas, talvez um padrão diferente desse universo, pouco ele sabia, somente que gostara muito. Onde ao estudar o ambiente e checar se era esse mesmo o endereço que May o enviara, foi que o Parker enfim escutara:
- Peter! - Era uma voz animada muito familiar, que logo o fizera sorrir quando se sentiu abraçado confortavelmente por trás.
- Boa noite, May. - Peter disse sorrindo ao dar um beijo em sua testa, do qual ele logo sorriu quando ela parecia toda eufórica e não se conteve de beijá-lo na boca, o olhando assim cara a cara nesse sorriso animado.
- E então? - Indagou ela, sorrindo para de onde viera a porta que deixara aberta.
- Então oque? - Peter perguntara. - Já está pronta para voltarmos para casa?
- Pense, bobo. - May dera um peteleco nele. - Essa é nossa casa a partir de hoje. - Indicara ela, dando um passo à frente e estendendo os braços para todo o terreno com a casa.
- Não fode. - Peter riu da face de censura dela.
- Vamos entrar, tenho muito o que contar. - May o puxou para dentro. - E, aliás... Bem-vindo ao lar. - Finalizou ela, dando um beijo em sua boca, assim puxando-o no restante do caminho e levando-o para dentro.
Para dentro de seu novo lar, de sua nova vida, de onde iria criar novas histórias com sua tia a partir de hoje, formando todo um início de arco de aventuras e convivência com May Parker, a sua tia que estaria sempre com ele nessa vida cotidiana e vida conturbada de herói.
Pouco notando, ambos, que na casa vizinha uma loira e ruiva assistiam à cena com os olhos arregalados:
- Ham... Gwen? - Uma ruiva disse estranhamente. - Essa é mesmo a tia dele?
- Sim... - Gwen respondeu. - Acho que sim, Mary. - Finalizou ela pensativa e até surpresa com o beijo que viu de seu melhor amigo e a tia dele.
- Acho que já comecei a me interessar por esse seu amigo. - Mary respondeu maliciosamente, enquanto puxava sua nova amiga. - Pode começar a me contar tudo sobre esse Peter Parker.
-- Personagens Apresentados --
Perseguidora Oculta:
Eugene Thompson:
Mulher Invisível:
Gwen:
Mary:
May Parker:
-- Trajes Apresentados --
Traje Urbano:
Traje Spider-Man:
Traje Amazing Spider-Man:
Traje Guerra Civil:
Traje Aranha de Ferro:
Traje Noturno em Processo:
Notes:
E com isso dou fim ao sexto capítulo da Mudança Infinita e último capítulo do primeiro arco.
Espero que estejam gostando dessa iniciação e integração do Peter, um Peter do UCM que usou as joias do infinito para acabar com a guerra de Thanos, foi alvo de uma anomalia quando restaurou com segurança todos do universo M-199.999.
Morreu naquele universo, tendo sua alma sendo jogada pelo espaço-tempo, fundido com almas de duas versões de universo distintos (Tobey Maguire e Andrew Garfield).
Com pôr fim, a alma de sua tia do UCM sendo trazida para esse, tendo a similaridade das outras versões de May Parker dos universos dos filmes, e assim ela e seu sobrinho trilhando um caminho juntos de viver a rotina do dia a dia e se apoiarem juntos, seja no trabalho ou na vida de herói.
Não se esqueçam daquele apoio fera nos comentários.
Teorizem sobre os novos personagens apresentados, tirem dúvidas comigo, mas por favor reajam nos comentários.Logo nos capítulos seguintes irão ser integrados novos personagens que darão foco a vilões do Spider-Man na cidade, antes de surgirem os personagens dos filmes do Homem de Ferro e afins.
Só saibam que quando surgir, Tony, Hulk, Capitão América e afins, a cidade já vai ter um histórico do Homem-Aranha sendo o primeiro herói, e ele não será nenhum membro submisso que abaixa a cabeça para Shield e Nick Fury dando bronca nele, culpando-o pelas destruições, quando essa conta tem que cair é nos bandidos e não em quem salva as pessoas.
Música que May Escuta (The Police - Every Breath You Take):
https://youtu.be/OMOGaugKpzs
Música que Peter Escuta (Stealth - Judgement Day):
https://youtu.be/SNjdrhwMlkA
Chapter Text
- Cara, eu tô morto. - Peter suspirou quando pousou no topo de um prédio. - Hora de ir pra casa dormir... - Olhou para o relógio holográfico em seu campo de visão do traje Aranha de Ferro, que enfim deu sinal de vida hoje cedo, mas que só eram as horas mesmo, sem nenhum sinal de Karen, e por falar em horas, vendo que marcavam três horas da manhã, Peter logo se espreguiçou nesse traje que parecia desconfortável, mas que era muito bom de se usar. - Dormir, né... nem que seja um pouco.
- Ah... agora que não tenho a Karen, bem que eu poderia criar algo para armazenar minhas pesquisas. - Peter murmurou consigo ao pular do prédio e assim se impulsionar com suas teias. - Um pendrive criptografado talvez sirva. - Ele indagou consigo, pouco notando como as lentes de seu traje de ferro afiaram levemente, como se estivessem aborrecidas.
- Opa! - Peter viu algo logo abaixo em um beco, assim investindo com velocidade em direção à dupla que ia para cima de um homem caído ao solo. - Alguém precisa de ajuda.
- Muito boa noite, meus caros cidadãos. - Peter caiu no meio deles, dando uma rasteira no alvo que mirava o civil com um pé de cabra enferrujado.
- Spider! - O bandido, de pé, praguejou quando mirou um golpe nas costas de Peter.
- Eu só tenho uma perguntinha. - Peter fingiu rir por baixo da máscara. - Vão querer com as garras, ou sem? - Ele indagou com dois pares de garras afiadas surgindo de suas costas em um processo tecnológico que ninguém ali nunca viu.
- Piedade? - O bandido largou o pé de cabra, já sabendo ser uma péssima ideia continuar isso, pois a maneira que o Spider-Man vinha agindo na última semana, isso estava assustando até mesmo seu chefe.
- Claro... tenha um ótimo descanso. - Peter disse compreensivo, tendo as garras se retraindo. - Na cadeia. - Finalizou com um soco no bandido, o nocauteando e assim prendendo-o contra a caçamba de lixo.
- Tudo bem aí contigo? - Peter ajudou o civil caído ao solo, levantando-o e checando se tinha algum machucado.
- Tô, obrigado. - O homem disse. - Essa gangue está começando a aterrorizar o bairro nesses últimos dias.
- É, eu tô sabendo... - Peter suspirou cansado. - Irei ficar de olho... caso sinta que algo possa vir ocorrer assim de novo, se tranca no caminhão, acelera e liga para a Yuriko Watanabe, ela sempre me passa informações em tempo real. - Peter entregou para o civil um cartão do Departamento de Polícia. - Enfim, está mesmo bem?
- Estou sim. Muito obrigado, Spider-Man. - O homem sorriu ao apertar a mão de Peter. - Eu preciso ir prestar depoimento, agradeço por tudo.
- Sem problemas. - Peter ficou ali, vendo o homem subir no caminhão e ligar o motor. - Tranca a porta. - Ele censurou o homem, que riu nessa sensação de estar sendo corrigido por alguém que parecia mais jovem que ele.
Com um aceno final do motorista de caminhão de lixo, logo Peter viu o veículo sair do beco, tendo o mesmo suspirando mais uma vez nesse cansaço todo da patrulha, estando bem corrida desde as 19:00.
- Tá bom... dormir, com certeza dormir. - Peter murmurou consigo, regulando seus fones de ouvido para o alertarem mais alto do que o comum em caso de ocorrer mais algum crime, mas com foco unicamente em cair na cama e abraçar May até a manhã seguinte. - Isso, nada de mal irá ocorrer.
[ ... ]
- Bom dia... - Peter disse, sonolento, vestindo sua camiseta estampada, junto a uma camisa jeans desabotoada por cima. Tendo May o abraçando por trás, beijando seu rosto, seu queixo e logo sua boca.
- Noite difícil? - May perguntou, indo até a mesa e se servindo do café que o Parker preparou.
- Três casos durante a madrugada, retornei do último pouco tempo atrás. - Peter suspirou enquanto estralava as costas. - Alguns parecem entender que não devem continuar com essa besteira, mas outros mais corajosos parecem surgir cada vez mais.
- Conheço essa expressão. - May disse curiosamente. - Você tem alguma ideia, desembucha.
- É... quem sabe, as torres pela cidade ajudam a impedir que alguma tragédia ocorra... mas eu não sei. - Peter parecia meio perdido, aceitando assim quando May se sentou em seu colo, dando de comer na boca dele.
- Um passo de cada vez, Pete. - May disse compreensiva. - Você é o primeiro herói a atuar, logo surgirão outros para ajudar, com o tempo.
- Mas eu quero mais... e sei que não devo. - Peter admitiu. - Sei que posso ir além, posso usar mais força, parar de me restringir a cada golpe, a cada corrida ou a cada salto.
- Tem se restringido? - May indagou, curiosa e até surpresa.
- Você não faz nem ideia... eu gasto mais energia focando em me conter do que combatendo realmente o crime. - Peter sorriu com o olhar dela. - Digamos que por mais que eu queira te abraçar e cair de cara nessas suas duas maravilhas aqui. - Ele aconchegou seu rosto no decote da tia. - Não posso realmente me soltar sem risco de te machucar ou esmagar.
- Virou um Hulk, por acaso? - May riu, aninhando a cabeça de seu sobrinho nos peitos dela. - Pois você fica um tigrão definido desse jeito, não vai me dizer que irá se tornar fisiculturista.
- Nah. - Peter negou de forma engraçada quando se levantou abruptamente sob grito eufórico da tia, elevando-a para cima e para baixo facilmente. - Meu corpo é diferente dos outros, bom... pelo menos diferente de quando eu não tinha sido picado pela aranha na Oscorp. - Disse, abaixando sua tia, e novamente voltando para o paraíso que sua tia carregava consigo.
- Como assim? - Ela riu das graças de seu sobrinho, não negando os avanços dele, não quando ele chegou muito tarde e ainda deu tempo para cuidar dela tão bem, tendo que sair novamente no meio da noite, mas ela já aprendeu a lidar com esse lado de seu Peter.
- Minha estrutura foi evoluída quando fui picado por uma aranha, tudo foi fortalecido internamente pelo que estudei e me examinei, diferente do normal, meus músculos agora são feitos de teias de aranha. Pelo menos não exatamente assim, mas sim uma espécie de gel de proteínas que revestiram toda minha estrutura muscular. Uma aranha comum produz uma teia cinco vezes mais resistente que um cabo de aço... uma aranha geneticamente modificada vai muito além, e isso reflete nesse gel que reveste meus músculos, tornando algo além dos padrões comuns de um humano. - Peter ajeitou seus óculos, que apesar de não precisar usar, ainda assim gostava de como isso o ligava a seu falecido pai, tendo May adorando quando ele ficava todo “professor”. - Isso sem contar que meu corpo produz mais Actina e Miosina nos músculos, assim, por mais que eu tenha a capacidade de levantar 20 Toneladas, não tenho um volume grotesco e anormal de musculatura, somente uma definição de como se fosse totalmente saudável em uma dieta e treinamentos regrados de hipertrofia.
- E não é como se eu pudesse chegar em alguma academia e perguntar se eles têm pesos de vinte toneladas para colocar no supino... então realmente... eu estou perdido em quão forte posso ser, tendo que me controlar a todo momento para não extrapolar e destruir a casa, as pessoas, os objetos e tudo que ronda a minha volta. - Peter riu em depreciação.
- Não pode ainda, tigrão. - May plantou um beijo em sua testa. - Sei que irá desenvolver alguma coisa, essa mente é brilhante demais para se permitir estagnar. - Beijou dessa vez sua bochecha. - E convenhamos... - May riu, dando um beijo em seu queixo. - Ser forte demais... é um problema muito bom. - Finalizou ela com um beijo em seus lábios.
- Eugene está dizendo que ando tomando anabolizantes. - Peter riu quando sentiu sua tia parar com os carinhos, só para ele começar a retribuir.
- O filho da Rosie? - May perguntou, preocupada. - Nunca gostei do esposo dela e, como sempre tratava os filhos em público, espero que não tenha estragado esse seu amigo.
- Bom... - Peter disse meio incerto.
- Peter? - May indagou em falsa censura.
- Digamos que ele é um caso complicado de valentão que atormentava os rapazes... até comigo ele pegava no pé, apesar de entre nós ser só ele enchendo o saco. - Peter afirmou, se lembrando de como Eugene vinha mudando. - Talvez em outro universo ele fosse um daqueles valentões clichês de filmes dos anos 90... mas não, aqui ele... bom, eu acho que a relação dele com o pai não é muito boa, eu sei lá... ele não fala muito quando saímos para jogar basquete.
- E você pretende descobrir se tem algo ali? - May indagou, sabendo como a Rosie vinha se afastando dela há tempos.
- Não é da minha conta me intrometer na vida dos adultos. - Peter disse seriamente. - Mas Eugene tem uma irmã mais nova... se eu descobrir que esse cara é o típico abusador de crianças que joga suas frustrações contra os filhos... eu não veria o menor problema em jogar ele na cadeia.
- Igualzinho ao seu tio. - May murmurou com um sorriso.
- O quê? - Peter indagou, confuso.
- Seu tio, Ben... ele sempre foi alguém pacifico e acolhedor com todos, mas tinha um código moral específico. - May se lembrou de quando ele era ainda vivo, principalmente dessa versão do universo atual e de onde ela veio, que tinha os Vingadores. - Se envolver crianças ou animais... ele mesmo faria o criminoso pagar.
- Saudades dele. - Peter suspirou, com sua tia se aconchegando em seu abraço.
- Eu também sinto. - May concordou, só para pular de surpresa no colo de seu sobrinho, devido à campainha tocando. - Que susto.
- Tome seu café da manhã. - Peter deu um tapa na raba de sua tia, quando ela levantou. - Deve ser a Gwen.
- Ela tá gamadinha por você, não é? - May indagou quando viu seu sobrinho parar e se virar com um olhar estranho. - Só dizendo, desde que você a convidou para mostrar nossa nova casa, eu vi a maneira que ela olha para você.
- Deu pra perceber? - Peter se aproximou da tia, ficando a poucos centímetros dela. - Isso te incomoda?
- Peter... - May ofegou quando ele tocou sua nuca, puxando-a para ele.
- Será que eu deveria me contentar em ser monogâmico e pedir a Gwen em namoro? - Peter plantou um selinho na boca de May.
- Investir em nosso relacionamento... - Outro beijo.
- Casar... - Mais um beijo.
- Ter filhos e viver feliz para sempre com minha melhor amiga? - Peter finalizou com um beijo de língua.
- Ou será que eu devo marcá-la como minha, igual quando pousamos nesse universo e você ganhou essa tatuagem, junto a memórias do que sou e de onde viemos?
- Marque-a. - May ofegou excitada, puxando Peter para um beijo lascivo igual ao que vinha tendo desde que começaram esse relacionamento. - Ela já sabe sobre um segredo seu... e ela é tão boa para você. - May enlaçou seu pescoço, tendo os dois ignorando o segundo toque na porta. - Porra, você não faz ideia de quão sexy fica quando deixa seus poderes guiarem sua personalidade.
- Você não faz ideia de como eu vou te pegar hoje à noite. - Peter deu um tapa na raba de May. - Eu irei voltar às 20:00, quero te ver vestindo o traje que costurei para você.
- Quer brincar de super-herói? - May mordeu o lábio de forma safada.
- Tchau, May. - Peter saiu dali, pegando a bolsa dele, junto a seu Skate, perto da porta.
Tendo que sair rápido, perante risos da tia, pois se continuasse mais um minuto desses flertes que vinham fazendo como casal em lua de mel, iria realmente agir desse jeito e matar aula para ficar com ela nesse dia de folga.
Assim, abrindo a porta, Peter viu sua melhor amiga, como sempre o esperando com sua fat bike estilosa, porém ela não estava sozinha, pois, animada a seu lado, Gwen começou a dizer:
- Pete! - Gwen o abraçou de forma eufórica. - Deixa eu te apresentar minha nova amiga. - Se virou para a ruiva top 3 que ele já viu no mundo.
E Peter dizia top 3, pois por mais linda e gostosa que ela seja, não tinha como tirar Natasha Romanoff e Wanda Maximoff de seu coração, não após ver a Viúva Negra lutando naquela Guerra Civil dos Vingadores e ter a bruxa ruiva sexy e perigosa vindo em peso junto a um esquadrão de mulheres para proteger Peter na batalha contra Thanos.
- Pete, essa é Mary Jane... Mary, esse é o Pete. - Gwen não conseguia deixar sua animação de lado, nem mesmo quando Peter se mostrou um pouco confuso.
- Eai. - Peter disse, tendo referências de onde o nome vinha, quase como se a conhecesse muito bem e conhecia mesmo, mas não com essa aparência... a aparência era também semelhante a alguém de outra vida, mas não sendo o caso aqui.
Oi! - Mary disse com um sorriso, que fez Peter lembrar de coisas que aquela boca já fez, do qual ele não pode deixar de parecer familiarizado quando teve um surto de fase emo descolado.
- Vocês se conhecem? - Gwen ficou surpresa.
- É... não! Pera, não conheço ela não. - Peter negou de forma engraçada. - Só me lembrei de duas pessoas.
- Muito prazer, Mary Jane... - Peter suspirou após a negação apressada, estendendo a mão para a ruiva. - Eu sou o Peter Parker.
- Eu sei, me mudei recentemente para a casa ao lado. - Mary cumprimentou de forma animada.
- Sério? - Peter indagou, vendo Gwen afirmar animadamente de um jeito que fazia o rosto dela ficar muito fofo. - Faz menos de uma semana que me mudei para cá com minha tia.
- Tia? - Mary disse de forma surpresa. - Tão jovem e bonita, pensei até que era namorada. - A ruiva continuou de forma brincalhona ao encará-lo nos olhos.
- “Cacete, ela sabe.” - Peter pensou, vendo nos olhos dela como tinha um humor irônico ali, como se soubesse de algum segredo que a desse vantagem sobre algo.
- E então... Gwen. - Peter tirou sua atenção da ruiva maravilhosa. - Qual a cerimônia? Vai matar aula?
- Quê!? - Gwen disse como se isso fosse um pecado, fazendo Peter levantar um sorriso de canto. - Claro que não! A Mary está se transferindo para nossa escola, pensei em incluí-la em nossa rotina matinal.
- Uma rotina dos dois?... Que gracinha, igual a um casal. - Mary riu de forma tendenciosa para Gwen, como se elas já fossem melhores amigas e tivessem trocado segredos.
- Jura? - Peter fingiu surpresa, não entrando no joguinho de parecer tímido, pois se tinha algo que ele entendia de Mary Jane em sua outra vida, é que uma vez que a deixa no comando de algo, ela abusa e abusa até demais. - Fiquei com medo de assumir em voz alta e parecer meloso ou iludido. - Peter riu, sob surpresa de Gwen. - Mas os boatos na classe é que você tem se aproximado do nerd da escola para conseguir namorar o grande astro do basquete Flash Thompson.
- Que bando de mau-caráter. - Gwen fechou o semblante sobre boatos de que ela usaria seu melhor amigo assim. - Eu nunca usaria você.
- Serio mesmo? - Peter virou o jogo de Mary contra ele, mirando agora em Gwen. - Nunca me usou? De nenhuma maneira? - Ele riu de forma tendenciosa, lembrando-a de quando se beijaram no antigo apartamento, sob rubor na face da Stacy.
E se servisse de prova sobre como mulheres contam tudo uma à outra, foi como Mary Jane riu de forma conhecedora sobre o que Peter falava, deixando claro ali que ela sabia do beijo entre ele e Gwen.
- Peter! - Gwen pegou o jornal do chão e bateu no braço dele, fingindo estar escandalizada. - Vamos logo para a aula, a Gwen também tem um patinete. - Ela mostrou o patinete elétrico na cerca da casa ao lado.
- Vai aguentar nos acompanhar? - Mary Jane sorriu ao Parker, indo pegar o patinete.
- Eu dou conta. - Ele riu para Gwen, fazendo-a ficar tímida sobre saber do segredo de identidade dele, principalmente de como ele era bem rápido e resistente ao atravessar a cidade para a escola, enquanto ela sempre ia com sua fat bike elétrica.
- Então vamos lá, tigre... quero ver se é tudo isso mesmo. - Mary montou no patinete, dando um último olhar para a casa do Parker e logo sorrindo de forma maliciosa para ele, acelerando quando Gwen montou na bike de pneus enormes.
- Porra... - Peter praguejou de forma irônica, dando vantagem às duas quando caminhou pelos ladrilhos, atravessando a cerca e chegando à calçada, vendo as duas já alcançarem a esquina dessa rua sem saída. - Essa garota com certeza sabe, sabe pra caralho que estou pegando minha tia. - Assim, ele riu, dando um impulso com o Skate, que mais o fez acelerar grandemente quando pulou para calçada nessa força que tinha, junto à resistência de atravessar a cidade facilmente com um Skate.
-- Personagens que Peter se Recordou –
Natasha Romanoff (Universo M-199.999):
Wanda Maximoff (Universo M-199.999):
Mary Jane Watson (Universo M-96.283):
Gwen Stacy (Universo M-96.283):
-- Personagens e Objetos Apresentados --
May Parker:
Gwen Stacy:
Mary Jane:
Fat Bike Elétrica de Gwen:
Patinete Elétrico de Mary:
Notes:
E com isso dou fim ao primeiro capítulo do segundo arco da Mudança Infinita.
Espero que estejam gostando e não se esqueçam de comentar. XD
Chapter 8: Ato 02 - Baile Beneficente da Polícia (PT-01).
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
[ Anteriormente ]
- “Cacete, ela sabe.” - Peter pensou, vendo nos olhos dela como tinha um humor irônico ali, como se soubesse de algum segredo que a desse vantagem sobre algo.
- E então... Gwen. - Peter tirou sua atenção da ruiva maravilhosa. - Qual a cerimônia? Vai matar aula?
- Quê!? - Gwen disse como se isso fosse um pecado, fazendo Peter levantar um sorriso de canto. - Claro que não! A Mary está se transferindo para nossa escola, pensei em incluí-la em nossa rotina matinal.
- Uma rotina dos dois?... Que gracinha, igual a um casal. - Mary riu de forma tendenciosa para Gwen, como se elas já fossem melhores amigas e tivessem trocado segredos.
- Jura? - Peter fingiu surpresa, não entrando no joguinho de parecer tímido, pois se tinha algo que ele entendia de Mary Jane em sua outra vida, é que uma vez que a deixa no comando de algo, ela abusa e abusa até demais. - Fiquei com medo de assumir em voz alta e parecer meloso ou iludido. - Peter riu, sob surpresa de Gwen. - Mas os boatos na classe é que você tem se aproximado do nerd da escola para conseguir namorar o grande astro do basquete Flash Thompson.
- Que bando de mau-caráter. - Gwen fechou o semblante sobre boatos de que ela usaria seu melhor amigo assim. - Eu nunca usaria você.
- Serio mesmo? - Peter virou o jogo de Mary contra ele, mirando agora em Gwen. - Nunca me usou? De nenhuma maneira? - Ele riu de forma tendenciosa, lembrando-a de quando se beijaram no antigo apartamento, sob rubor na face da Stacy.
E se servisse de prova sobre como mulheres contam tudo uma à outra, foi como Mary Jane riu de forma conhecedora sobre o que Peter falava, deixando claro ali que ela sabia do beijo entre ele e Gwen.
- Peter! - Gwen pegou o jornal do chão e bateu no braço dele, fingindo estar escandalizada. - Vamos logo para a aula, a Gwen também tem um patinete. - Ela mostrou o patinete elétrico na cerca da casa ao lado.
- Vai aguentar nos acompanhar? - Mary Jane sorriu ao Parker, indo pegar o patinete.
- Eu dou conta. - Ele riu para Gwen, fazendo-a ficar tímida sobre saber do segredo de identidade dele, principalmente de como ele era bem rápido e resistente ao atravessar a cidade para a escola, enquanto ela sempre ia com sua fat bike elétrica.
- Então vamos lá, tigre... quero ver se é tudo isso mesmo. - Mary montou no patinete, dando um último olhar para a casa do Parker e logo sorrindo de forma maliciosa para ele, acelerando quando Gwen montou na bike de pneus enormes.
- Porra... - Peter praguejou de forma irônica, dando vantagem às duas quando caminhou pelos ladrilhos, atravessando a cerca e chegando à calçada, vendo as duas já alcançarem a esquina dessa rua sem saída. - Essa garota com certeza sabe, sabe pra caralho que estou pegando minha tia. - Assim, ele riu, dando um impulso com o Skate, que mais o fez acelerar grandemente quando pulou para calçada nessa força que tinha, junto à resistência de atravessar a cidade facilmente com um Skate.
[ Atualmente ]
Mais um dia, Peter queria suspirar pesadamente em respeito a como a vida era difícil, mas não, com base em ele ter três experiências de vida com aventuras e rotas diferentes, seu conhecimento de vida e método de agir estava seguindo um padrão nunca trilhado.
Tendo já vivido em um mundo do início dos anos 2000, outra vida espetacular lá por 2012, uma em um mundo de heróis e vilões por volta de 2015, agora o mesmo juntara todas essas vidas trilhando o início do ensino médio no ano 2008, e dessa vez com essa experiência toda de vida estava sendo a coisa mais fácil agir sabendo como reagir às coisas ou manipular elas para seguir uma rota.
Gwen e Mary pegaram como função de vida flertar com Peter na escola, de algum modo sua doce e querida Stacy estava sendo corrompida pela ruiva que se transferiu nos últimos dias e por algum motivo maluco, as duas se juntaram em querer tornar a vida de Peter única e além de um recluso que fica indo para a sala dos professores conversar e tirar dúvidas sobre temas que ele se perdia a cada momento em seus cadernos e anotações.
O resultado disso foi que as pessoas começaram a dar mais atenção para o Parker, pois essa recém-popularidade dele com as duas mais bonitas do colégio e a amizade com o astro do basquete estavam realmente o tornando algo interessante de fofoca pelo ginásio e grupinhos que a escola tinha aos montes.
O trabalho que era o mais natural possível, com Peter agindo mais dentro do escritório, separando qual foto apresentar nessa semana sobre o Spider-Man e seguir Betty, que realmente o puxou para almoçar sempre que ela pegava intervalo, explicando sobre a empresa e o guiando, foi interrompido quando Peter suspirou ao ouvir um grito da sala de seu chefe.
- Parker! - Era J.J.J quem o convocava, e sob risos de seus colegas, já acostumados com a cena que esses dois faziam toda tarde, logo viram Peter se levantar e sair pisando fundo. - Não anda não, corre, garoto.
Se Jameson estava vermelho do outro lado do vidro que separava seu escritório, agora ele parecia que comeu uma pimenta extremamente forte, vendo como Parker o encarou ao parar, indo em direção ao bebedouro para beber água, ignorando sua “convocação”.
[ ... ]
- Bom dia, Sr. Jameson... - Peter disse após três longos minutos dele bebendo água, sob graça do escritório. - Trouxe uma água para o senhor, já que café atrapalharia seu remédio da pressão.
- Parker! - Jameson gritou, mas logo se atrapalhou quando um alerta ressoou na sala.
- Senhor Jameson, cuidado com a pressão. - Betty disse pelo interfone.
- Parker... - Jameson suspirou, até aceitando o copo de água que seu novo funcionário trouxe. - Quantas vezes tenho que lhe dizer que, quando eu o convoco, é para já estar em minha sala.
- Diz essa semana, ou a contagem desde que fui contratado semana passada? - Peter fingiu inocência no olhar, perante o rosto de seu chefe, voltando a ficar vermelho.
- Foi uma pergunta retórica... quando mandar vir para cá, venha imediatamente. - Jameson disse, mas Peter já nem mais o encarava. Na real, ele encarava a loira do outro lado da sala, que segurava uma pasta com vários documentos.
- Oi! Tudo bem? - Peter se aproximou, entendendo a mão em um cumprimento.
- Olá! - A loira de olhos incrivelmente azuis respondeu com um sorriso.
- Eu sou o Peter Parker, e quem é você?
- Ahm... - A loira pareceu surpresa com isso, pois, por mais inocente a apresentação educada, estava claro a intenção nos olhos dele. - Felícia Hardy.
- Muito prazer, Felícia Hardy. - Peter sorriu, não deixando de encarar os incríveis olhos dela.
- Esse não é o melhor momento, Parker. - Jameson suspirou, como se estivesse cuidando de um filho e não um funcionário.
- Só estava me apresentando. - Peter se explicou, mas nem ele mesmo acreditava nisso, sob riso do homem ao lado de Jameson.
- Já se tornou senso comum de todo o escritório que é assim que você flerta. - O homem, ao lado de Jameson, disse sob a falsa face emburrada de Peter. - Principalmente com sua colega de trabalho.
- A vida é curta demais para agir tão sério. - Peter resmungou. - Mas eai, falharam em que para ter que me chamar?
- Ninguém falhou em nada! - Jameson gritou, só para acenar para a vidraça, apaziguando Betty de apertar o interfone que mais parecia uma sirene, assim suspirando, Jameson colocou um sorriso na cara e assim apontou a mão. - Como já sabe, essa é Felícia Hardy, a família Hardy está organizando um baile no Departamento de Polícia em prol dos atos heroicos de George contra o vilão Curtis Connors e o Spider-Man.
- Quer dizer, o vilão que o Spider-Man confrontou, salvando a cidade e a vida do seu melhor amigo, capitão da polícia? - Peter corrigiu tudo o que escutou, sob risos da loira ao lado.
- É, algo assim. - Jameson cortou o argumento. - Estamos precisando de alguém para cobrir uma matéria a respeito dos atos heroicos de nossa polícia aqui de Nova York. A senhorita Brant já é bem provável de aceitar, pois ela nunca perde uma festa... mas também penso que possa ser uma oportunidade para lhe dar experiência de campo.
- Isso seria ótimo. - Peter mudou seu semblante brincalhão que sempre usava para aliviar o clima do escritório, ficando assim mais profissional como sempre atuava quando a coisa era séria.
- Não se anime muito não. - Jameson disse. - Essa festa é muito importante, a mãe da senhorita Hardy está patrocinando e eu serei o anfitrião.
- Eu dou conta... - Peter sorriu confiante, realmente adorando como agir com pulso firme foi o caminho certo para obter o respeito de Jameson, mesmo que eles ainda tivessem suas cenas de discussões acaloradas toda tarde. - Então, o senhor está me ajeitando um encontro com a Betty, fico até tímido assim. - E finalmente ele voltou com seu jeito irônico, sob risos da loira.
- Bom, legal te conhecer. - Felícia anotou o nome de Peter e Betty, entregando assim quatro convites para o Parker. - Nos vemos essa noite no Baile. - Saiu assim do escritório sob vista de Peter.
- Acho que estou apaixonado. - Peter admitiu, sob suspiro cansado de Jameson.
- Eu realmente arrumei um filho, e não um funcionário. - J.J.J reclamou pegando um cartão. - Parker, vá até esse endereço e arrume um smoking decente para se vestir essa noite.
- Não confia em meu senso de moda? - Peter declarou, fingindo estar ofendido, mas ainda assim aceitando o cartão.
- O senhor vem trabalhar de skate, calça, moletom e camiseta estampada. - Jameson declarou o óbvio. - E não, Betty não é seu par, cada convidado tem direito a um acompanhante. - Jameson deu pouco caso para quem Peter levaria.
- Até parece que nunca foi adolescente. - Peter resmungou, saindo do escritório, já pensando como alguém iria ficar tão contente de sair um pouco à noite.
[ ... ]
Percorrendo velozmente os prédios de Nova York, executando manobras habilidosas, Peter se dirigia para a cafeteria onde sua tia May trabalha. Apesar do trânsito turbulento e delitos de táxis ultrapassando semáforos ou acidentes leves que ocorriam por desatenção de alguns no volante, a cidade aparenta estar mais tranquila ultimamente, o fato de Peter como Spider-Man estar sendo mais implacável com os bandidos refletiu em um resultado de mal-estar ocorrendo crimes de dia quando Peter viaja com suas teias por entre os incontáveis prédios da cidade, deixando os criminosos mais ousados para se aventurarem apenas na calada da noite que é realmente onde organizações do crime pareciam crescer e Peter já pensava em como trabalhar nisso.
A música ecoando em seus ouvidos perante seu traje aranha de ferro, que por mais que fosse algo destinado a inimigos superiores, ainda assim era o mais adaptável para vestir e retrair de volta ao colar em seu pescoço sem perder tempo e nem levantar suspeitas.
(Turn around, bright eyes)
- Every now and then I fall apart. - Peter cantava em complemento ao que escutava.
(Turn around, bright eyes)
- Every now and then I fall apart. - Ele continuava cantando, indo em direção ao Central Park.
Vendo crianças tentando atravessar a rua movimentada. Peter se aproximou em um movimento ágil de pouso um pouco à frente para bloquear o tráfego enquanto as ajuda a atravessar em segurança, acenando para elas enquanto continuam seu caminho e ele dava um grande salto para um prédio.
- And I need you now tonight
- And I need you more than ever
- And if you only hold me tight
- We'll be holding on forever
- And we'll only be making it right
- Cause we'll never be wrong
- Together we can take it to the end of the line
- Your love is like a shadow on me all of the time
(all of the time)
- I don't know what to do
- I'm always in the dark
- Living in a powder keg and giving off sparks
Avistando uma idosa lutando para carregar suas sacolas de compras. Ele desliza até ela, oferecendo ajuda, acompanhando-a até o ponto de ônibus e a todo momento cantando sua música.
- I really need you tonight
- Forever's gonna start tonight
(Forever's gonna start tonight)
Olhando para o outro lado da rua congestionada, Peter se depara com um semáforo quebrado, causando caos no trânsito. Ele assume rapidamente o controle da situação, dirigindo o tráfego com gestos e acrobacias, garantindo que todos atravessem em segurança. Do qual, em momento algum, ele parava com sua música.
- Once upon a time I was falling in love
- But now I'm only falling apart
- Nothing I can say
- A total eclipse of the heart
- A total eclipse of the heart
- A total eclipse of the heart
Se escondendo em um beco, logo Peter checou se tinha câmeras, assim, quando não viu nada por perto, deu alguns toques em seu peito, com sua armadura de ferro se retraindo, sobrando ali somente suas roupas comuns.
Seguindo em direção à cafeteria, a fachada familiar da cafeteria surge à vista.
O sino no topo da porta tilinta, anunciando sua chegada.
- Peter! - Exclama tia May do outro lado do balcão, sob a atenção dos colegas de trabalho dela. - O que o traz aqui? Algum problema? - Ela disse, preocupada, vindo rapidamente em sua direção.
- Maybelle Parker... eu vim para te convidar para um encontro. - Peter se ajoelhou, fingindo uma cena romântica muito forçada.
- Para, menino. - May o levantou, com um tapa fraco em seu ombro. - Fala sério. - Ela riu das palhaçadas dele, seguindo de volta para o balcão, sob companhia dele, que ficou onde seria a fila, mas que não tinha ninguém esperando atendimento.
- Seríssimo. - Peter riu dos colegas de trabalho, achando graça disso. - Terei que cobrir o baile beneficente da polícia na casa do Jameson... então, preciso de uma acompanhante.
- E pensou logo na sua tia, que honra. - Ela fingiu estar chocada.
- May. - Peter disse, olhando diretamente nos olhos dela. - Sei que não temos muitas oportunidades de sair e se divertir, e você precisa sair... imagine só se tornar aquelas tias velhas que ficam assistindo televisão e tomando chá... minha nossa. - Peter riu da cara de sua tia, que sempre tinha um fraco quando achavam que ela era velha.
- E... - Peter puxou sua carteira e um cartão Black de lá. - Jameson está bancando meu smoking, então arrumei um jeito de Betty conseguir convencê-lo a liberar o cartão para comprar algo para nossos acompanhantes.
- O que acha? Vamos almoçar juntos no seu horário de intervalo, então compramos um smoking para mim e um vestido para você... consigo te trazer a tempo de voltar ao trabalho. - Peter olhou as horas, vendo como realmente estava quase na hora que sua tia almoçava com ele ali perto de sua casa.
[ ... ]
- Isso é muito fofo! - May se agarrou ao braço de Peter, quando entraram na loja que Betty o indicou. - Mas não está preocupado com o que as pessoas vão pensar?
- As pessoas sempre irão fofocar e pensar o que querem... e eu realmente não me importo. - Peter não negou o contato de sua tia. - E ter você nos meus braços não é motivo de vergonha, vamos deixar eles fofocar sobre a tia e o sobrinho sendo tão íntimos, só Deus sabe que vida entediante eles têm para ficarem cuidando da dos outros.
- E você quer usar um smoking preto ou um smoking branco? - May indagou, sob olhar estranho de seu sobrinho. - Preto, com certeza preto.
- É melhor para evitar tanta atenção. - Peter riu de sua tia, que foi para uma das vendedoras, assim começando um processo chato de vestir e trocar de roupa até encontrar a que melhor se ajustava a ele.
- Oh, eu acho que eu gosto desse. - May disse quando girava e deixava o vestido dela fazer seu balanço.
- Com certeza ficou bom... muito bom mesmo. - Peter se aproximou dela, puxando-a para si, com um toque discreto em sua raba.
- Você tem ficado mais malicioso a cada dia, não é? - May sorriu, vendo como uma vendedora mais distante conseguia ver onde as mãos de Peter estavam apertando.
- Alguém precisa cuidar da minha tia, e os vendedores já estão achando mesmo que somos um casal. - Peter riu, do que Eugene tirava sarro a cada dia, dizendo que finalmente o “Pênis Parker estava se tornando Chad”. - E eu adorei essa cor em você... o decote também, principalmente ele. - Peter secou e não pode deixar de comparar com a loira peituda de hoje, onde, por mais que sua tia não fosse tão bem dotada quanto Felícia, ainda assim cada uma delas era sexy a seu modo.
- Meu Deus, você não sabe o que está fazendo comigo. - May sorriu ao olhá-lo nos olhos. - Me ajudando com as contas da casa nova, sendo tão responsável, cuidando de mim e me buscando sempre no trabalho.
- Está com vergonha, titia May. - Peter sussurrou sedutoramente em sua orelha.
- Ansiosa com algum conhecido, ver o sobrinho flertando com a própria tia? - Ele sussurrou sedutoramente na outra orelha.
- Excitada com eles descobrindo que à noite, você veste um traje de mulher aranha safada e tem os pulsos presos na cama, - Peter a encarou nos olhos, tendo novamente aquela expressão dominante da primeira vez que ela foi seduzida, de como ele se permitiu se entregar a seus poderes e agir livremente. - Ficando totalmente à mercê do seu filho de consideração?
- Oh,meu Deus. - May corou e cobriu o rosto, tentando esconder o sorriso bobo. - Você está se tornando cada vez mais safado, o que ouve com meu tímido Peter?
- Sua culpa por me jogar nesse fluxo de ativo e passivo intercalado toda madrugada. - Peter sorriu em como ele sempre a amarrava na cama, mas que também era ela quem gostava de amarrá-lo às vezes. - Você é quem não faz ideia de como tem mudado minha personalidade e ego.
- Ah, querido, eu sei exatamente o que estou fazendo contigo. - May olhou com um sorriso provocante. - Após assistir todas suas vidas e como tudo foi tão difícil. Sei exatamente no que estou te moldando para aproveitar tudo o que tem e pegar tudo o que quer.
- E qual seu objetivo? - Peter se afastou lentamente quando uma vendedora se aproximava da entrada da loja. - Pois hoje mesmo eu tive de me conter para não flertar com minha professora Munroe, me conter para não puxar Gwen para um canto e beijar ela na frente da Mary Jane, fingir timidez perto de Betty para ter ela me provocando feito uma safada excitada no novato inocente e ainda secar descaradamente uma cliente loira peituda na empresa, bem na frente do Jameson.
- Deixe que eu cuido de tudo, só precisa continuar agindo como tem agido... e hoje no baile, quem sabe tenha sorte. - May sorriu quando se ajeitou e indicou que iria querer levar esse.
Tendo a vendedora ficando toda animada por fechar a venda de um smoking e um vestido, logo ela foi preparar tudo, enquanto o casal se trocava, mal sabendo a vendedora que esses dois não eram namorados e nem casados, e sim uma tia com seu sobrinho.
Notes:
E com isso dou fim a mais um capítulo.
Espero que estejam gostando e não se esqueçam de comentar. XD
-- Música que Peter Escutou: Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart --
https://www.youtube.com/watch?v=C_wxTde6nI4
Chapter 9: Ato 02 - Baile Beneficente da Polícia (PT-02).
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
[ Anteriormente ]
- Com certeza ficou bom... muito bom mesmo. - Peter se aproximou dela, puxando-a para si, com um toque discreto em sua raba.
- Você tem ficado mais malicioso a cada dia, não é? - May sorriu, vendo como uma vendedora mais distante conseguia ver onde as mãos de Peter estavam apertando.
- Alguém precisa cuidar da minha tia, e os vendedores já estão achando mesmo que somos um casal. - Peter riu, do que Eugene tirava sarro a cada dia, dizendo que finalmente o “Pênis Parker estava se tornando Chad”. - E eu adorei essa cor em você... o decote também, principalmente ele. - Peter secou e não pode deixar de comparar com a loira peituda de hoje, onde, por mais que sua tia não fosse tão bem dotada quanto Felícia, ainda assim cada uma delas era sexy a seu modo.
- Meu Deus, você não sabe o que está fazendo comigo. - May sorriu ao olhá-lo nos olhos. - Me ajudando com as contas da casa nova, sendo tão responsável, cuidando de mim e me buscando sempre no trabalho.
- Está com vergonha, titia May. - Peter sussurrou sedutoramente em sua orelha.
- Ansiosa com algum conhecido, ver o sobrinho flertando com a própria tia? - Ele sussurrou sedutoramente na outra orelha.
- Excitada com eles descobrindo que à noite, você veste um traje de mulher aranha safada e tem os pulsos presos na cama, - Peter a encarou nos olhos, tendo novamente aquela expressão dominante da primeira vez que ela foi seduzida, de como ele se permitiu se entregar a seus poderes e agir livremente. - Ficando totalmente à mercê do seu filho de consideração?
- Oh, meu Deus. - May corou e cobriu o rosto, tentando esconder o sorriso bobo. - Você está se tornando cada vez mais safado, o que ouve com meu tímido Peter?
- Sua culpa por me jogar nesse fluxo de ativo e passivo intercalado toda madrugada. - Peter sorriu em como ele sempre a amarrava na cama, mas que também era ela quem gostava de amarrá-lo às vezes. - Você é quem não faz ideia de como tem mudado minha personalidade e ego.
- Ah, querido, eu sei exatamente o que estou fazendo contigo. - May olhou com um sorriso provocante. - Após assistir todas suas vidas e como tudo foi tão difícil. Sei exatamente no que estou te moldando para aproveitar tudo o que tem e pegar tudo o que quer.
- E qual seu objetivo? - Peter se afastou lentamente quando uma vendedora se aproximava da entrada da loja. - Pois hoje mesmo eu tive de me conter para não flertar com minha professora Munroe, me conter para não puxar Gwen para um canto e beijar ela na frente da Mary Jane, fingir timidez perto de Betty para ter ela me provocando feito uma safada excitada no novato inocente e ainda secar descaradamente uma cliente loira peituda na empresa, bem na frente do Jameson.
- Deixe que eu cuido de tudo, só precisa continuar agindo como tem agido... e hoje no baile, quem sabe tenha sorte. - May sorriu quando se ajeitou e indicou que iria querer levar esse.
Tendo a vendedora ficando toda animada por fechar a venda de um smoking e um vestido, logo ela foi preparar tudo, enquanto o casal se trocava, mal sabendo a vendedora que esses dois não eram namorados e nem casados, e sim uma tia com seu sobrinho.
[ Atualmente ]
- Peter, para de mexer nessa gravata. - May disse, vendo-o ajustar o colarinho pela décima vez. - Você já está perfeito.
- Acha que eu devia ter trazido a câmera extra? Eu nem pude comprar uma ainda, estou usando a antiga do tio Ben. - Peter disse meio envergonhado. - E se a que eu trouxe der defeito? E se eu não conseguir as fotos que o Jameson quer? É praticamente um teste isso aqui. - Disse ele, agindo todo ansioso.
- Peter, respira. Você é um dos fotógrafos mais talentosos que eu conheço. E, olha, eu conheço muitos fotógrafos... bem, na verdade, só você. - May riu, perante o olhar do sobrinho. - Mas o ponto é: você vai arrasar.
Peter olha ao redor quando entregaram os convites e enfim entraram na casa nada humilde de Jameson, vendo policiais, políticos e pessoas que pareciam importantes conversando.
- É só que... todo mundo aqui parece tão importante. E eu sou só... Peter, o garoto que tira fotos do Spider-Man... - Peter se sentiu totalmente deslocado no ambiente. - É, vamos voltar, eu peço pizza e nós assistimos “De Volta para o Futuro” até dormir.
- Nada disso. - May sorriu quando ficou de frente para Peter, tocando seu rosto para tranquilizá-lo. - Além disso, você está aqui porque merece. O Jameson não teria te chamado se não confiasse no seu talento.
- Tá mais para audácia de não abaixar a cabeça para ele. - Peter suspirou com um riso. - É, você tem razão. Só... espero que eu não faça nada embaraçoso. Tipo derrubar um bolo ou tropeçar no tapete.
- Peter, se você derrubar um bolo, eu garanto que vai ser a foto mais vendida do Clarim Diário. - May se virou para o salão, enlaçando seu braço ao do sobrinho. - “Fotógrafo destrói bolo em evento beneficente”, seria um espetáculo. - Eles começam a caminhar com o rapaz ficando mais à vontade, tendo sua tia entrando na onda de sempre fazer piada igual a ele quando fica ansioso. - Ah, e Peter... se você vir a Gwen, não fique todo desengonçado, certo? Respira fundo e aja como tem feito, pois ela já está gamadinha em você, não precisa forçar nada.
- Tia May! Eu não, não estou aqui para isso... ah, esquece. - Peter largou mão do argumento quando viu no olhar dela, que o foco de sua tia era realmente esse.
[ ... ]
Já se passavam um tempo desde o início do baile, até o momento Peter foi um verdadeiro cavalheiro ao ser o par de sua tia, por mais que nunca tivesse dançado nesse mundo, havia outro onde ele era mais velho e teve que namorar uma asiática com poderes idênticos ao seu, namorada essa que realmente o fez se integrar nesse mundo de festas, experiencia teórica ele tinha, sendo agora que ele mostrava na prática com sua tia, que era guiada por ele e não o contrário. Assim, após ter sua tia ficando com sede e indo tomar ponche perto da mãe de Eugene, foi que o Parker as deixou sozinhas para conversar e reatar a amizade, na desculpa dele precisar circular pelo salão em busca de algumas fotos.
E ele fez mesmo, desde que foi convidado a trabalho, Peter estava levando sua função bem a sério, tirando fotos que seriam interessantes ou apenas caso Jameson e o Departamento de Polícia queira manter de recordação, pois tendo sua polaroide antiga, tudo que era armazenado ele podia deixar para o Clarim Diário e tudo que era impresso ele distribuía para o pessoal, até mesmo para seu chefe e pai de sua amiga, sendo esse baile uma comemoração pela recuperação de George em seus atos heroicos contra o vilão Lagarto.
Estando cada vez mais requisitado pelos policiais e agentes, Peter transitava por todo o salão tirando fotos e conhecendo pessoas novas, Betty era a principal a trabalho ali, interagindo diretamente com a herdeira Hardy e toda politicagem e burocracia, tinham alguns ainda receosos em respeito ao Spider-Man e ter o fotografo do herói ali, já outros mais receptivos, pois não tinha como negar que o herói salvou o capitão deles, tendo Peter respondendo várias perguntas de como somente tinha pontos específicos pela cidade em que o herói passava e se permitia ser fotografado, cortando qualquer ligação ou suspeita de elo com o herói.
Mais distante dali, Peter reconheceu Yuri quando foi beber uma dose de sabe lá qual bebida era essa, vendo como ela estava linda naquele vestido vermelho, mas que não podia mostrar familiaridade, pois sua ligação com o Departamento de Polícia era entre o Spider-Man e a Watanabe, e não ela com o simples Peter Parker, mas isso não foi suficiente, pois a beleza de outro mundo com vestido branco que estava a seu lado, o encarou repentinamente quando ele terminara de beber seu ponche, assim o Parker agiu rapidamente, pousando seu copo a mesa e indicando a câmera.
Vendo-a cochichar com Yuri, logo a asiática, que trabalhava com o Spider-Man em supervisão das Torres de Vigilância da Oscorp, o encarou e acenou para ele se aproximar.
- Boa noite, eu sou o Peter. - Se apresentou a Yuri e depois olhou para a mulher de cabelo platinado. - Fotografo do Clarim Diário.
- E fotografo do Spider-Man. - Yuri complementou para sua amiga, que por mais que tivesse um olhar que estava acabando com Peter, ainda não era de interesse, e isso deixava tudo ainda melhor no desafio de uma mulher tão...
Meu Deus, ainda bem que ninguém ali podia ler mentes, era o que o olhar de Peter apresentou quando ele encarou diretamente um ponto entre as duas mulheres, como se encarasse alguém muito distante separado por uma tela virtual da realidade. Logo ele voltou seu olhar para as duas.
- Bom, não hoje. - Peter sorriu, mostrando que não estava forçando títulos ali para se vangloriar a ninguém. - Gostariam de algumas? - Peter puxou duas fotos de seu blazer, mostrando que era de alguns policiais com George e outra do próprio Jameson com o capitão da polícia.
- Adoraria, eu sou Yuri, Watanabe Yuri. - A asiática respondeu em cumprimento.
- Silvija Sablinova. - A platinada também se apresentou.
- Assim, fico tímido com um nome tão comum... eu sou só Peter Parker. - Ele fingiu uma piada, sob riso da policial e olhar penetrante da platinada.
Começando a tirar algumas fotos da dupla, Peter pode ver ao canto como May o estudava e parecia contente, ficando a dúvida se ele acabou despertando algum fetiche maluco na Parker, ou ela sempre foi assim e ele nunca notou, pois o normal seria alguém ter ciúmes, mas sua tia parecia cada vez mais animada em fazer Peter seduzir o mundo todo.
- Ficaram ótimas. - Peter viu as fotos, entregando algumas para Yuri e outras para Silvija.
E de repente, sentindo algo vir rapidamente em sua direção, Peter sentiu-se abraçado pelas costas de uma maneira que já vinha se acostumando.
- Peter! - Era Gwen quem disse, toda animada, sob a atenção das duas mulheres à sua frente. - Foi por isso que negou meu convite de hoje?
- Culpa do seu pai que me fez ser escravo do sistema. - Peter riu quando se virou, abraçando-a. - Eu poderia muito bem ser livre para sair contigo, mas por culpa dele arrumei um emprego.
- Ah, então você é o fotógrafo oficial da noite? Vou ter que tomar cuidado para não fazer nenhuma pose ridícula. - Gwen se afastou, com um sorriso bobo no rosto, ajeitando assim seu cabelo.
- Acho que você não conseguiria fazer uma pose ridícula nem se tentasse. - Peter flertou como vinha fazendo cada dia mais com sua melhor amiga.
- Bem, isso foi... a bom... eu trouxe a MJ, era para ser nós três, mas você me rejeitou. - Gwen fingiu inflar as bochechas.
- Então já estou perdendo para a ruiva? - Peter fingiu piada, vendo Mary Jane mais distante, conversando com a mãe de Gwen.
A Stacy, vendo as duas mulheres ali, logo sorriu envergonhada, dizendo em seguida:
- Desculpe, Yuri. - Gwen disse corada. - Espero não ter interrompido.
- Nada disso, o senhor Parker estava tirando fotos nossas. - Yuri sorriu para a filha do seu chefe, mostrando a foto em mãos. - E vocês se conhecem?
- É meu melhor amigo. - Gwen respondeu de imediato, sob olhar de Peter.
- Acho que já passamos um pouco dessa fase... - Peter sorriu quando viu o rubor na face de sua melhor amiga. - MJ... mas que surpresa te ver aqui. - Peter disse para a ruiva sorrateira que vinha pelas suas costas.
- Como você sempre sabe que eu estou perto? - Mary Jane reclamou de forma infantil, quando ficou ao lado do Parker.
- Talvez eu seja Deus. - Peter foi direto e de forma convencida, sob riso de Gwen que já via esses dois começarem a trocar farpas um com o outro. - Ou talvez eu esteja perdendo minha melhor amiga para a novata da classe, então eu fico bem de olho em você. - Peter a encarou nos olhos.
- Sabe, tigre... ninguém gosta de um convencido. - Mary Jane disse de forma irônica, jogando o cabelo para o lado, fingindo ser a pessoa mais exuberante do planeta e até que ela estava perto do topo mesmo. - Não vai elogiar meu vestido? Comprei só para roubar a Gwen para mim.
- Eu iria elogiar o cabelo. - Peter secou ela e realmente não conseguiu deixar de fingir um flerte, pois essa ruiva era coisa de outro mundo. - Mas ninguém gosta de uma convencida. - Peter complementou, sob riso mais alto de Gwen.
- Não comecem os dois. - Gwen se colocou no meio do Parker e da Watson. - Eu não sou um objeto para ser seduzido e comprado.
- Isso mesmo! Respeite a bela moça, senhor Parker. - Mary Jane fingiu um respeito pelo espaço pessoal de Gwen, que a colocava acima de Peter.
- É, mas foi comigo que ela teve o primeiro beijo... não contigo, Mary Jane. - Peter foi direto sob como ele quem conseguiu mais em campo ali, sob surpresa de todas e rubor da Stacy. - Ou eu posso só ter sonhado... nunca se sabe como a mente adolescente lhe ilude. - Peter fingiu estar mentindo, mas estava claro ali com a ruiva que Peter foi quem ficou acima dela.
May, que estava observando de longe, logo se aproximou, tendo agora cinco mulheres rondando o fotografo novato do Clarim Diário, e se ele não estivesse percebendo, todos os outros estavam, pois cinco das mulheres mais bonitas do salão estavam transitando em volta dele e o rapaz não mostrava nada muito especial além do terno que cabe muito bem em seu corpo definido.
- Peter, não vai me apresentar à sua amiga? - May perguntou, curiosa.
- Ah, é claro. Tia May, essa é a Gwen Stacy. Gwen, essa é minha tia, May Parker. - Peter percebeu só agora como realmente nunca teve sua melhor amiga próxima da tia, sendo o Parker quem mais visitava a casa da Stacy.
- Prazer em conhecê-la, senhora Parker. - Gwen cumprimentou a tia de Peter com um beijo. - Essa é minha amiga e amiga do Peter da escola, Mary Jane Watson. - Ela indicou a ruiva, que também a cumprimentou com um beijo no rosto.
- Amiga é algo complicado. - Peter fingiu desinteresse, sob soco fraco da ruiva que o acertou no ombro.
- Amiga, sim. - Gwen corrigiu o Parker. - E essa é Yuri Watanabe, supervisora das Torres Oscorp que trabalha no departamento do meu pai. - Gwen indicou para a asiática.
- Muito prazer, senhora Parker. - Yuri cumprimentou. - Essa aqui é meu par, Silvija Sablinova. - Ela indicou para a platinada que se virava com dois copos de ponche da mesa logo atrás, Yuri recebendo um, logo permitiu a platinada cumprimentar a tia de Peter.
- O prazer é todo meu, querida. - May sorriu para a mulher de incrível cabelo platinado, que pela primeira vez na noite pareceu interessada em algo, e isso não passou despercebido por Peter, que viu sua tia sendo secada pela Sablinova, puxando Yuri junto para perto da mesa de ponche, entregando um para May, logo Silvija passou a conversar com May e Yuri em um canto distante dos adolescentes.
- É, bem... Gwen, você vai ficar por aqui a noite toda? - Peter perguntou, ficando com sua melhor amiga e a ruiva.
- Sim, estou aqui com minha família. Mas, se você quiser, podemos conversar mais tarde. Ou... quem sabe dançar?
Peter ficou surpreso com a sugestão, pois por mais linda que sua melhor amiga seja, ela ainda era uma nerd completa igual ele, e realmente não seguia os padrões modinhas das garotas populares da escola, mas Mary Jane interviu antes que ele pudesse responder.
- Peter adoraria, Gwen, depois nós dançamos juntas e quem sabe o tigrão tenha sorte de ter as duas. - Mary Jane, sendo a mais descarada, logo voltou a tentar deixar Peter tímido e submisso, como ela vinha tentando desde que se matriculou na escola e tomou como prioridade de vida querer dominar o Parker.
- Eu teria sorte, MJ? - Peter riu de forma irônica quando encarou a ruiva nos olhos, não deixando uma Mary Jane dominar nenhum relacionamento, pois pela sua experiência de vida, isso era pedir para a ruiva abusar da liberdade, e ele não estava disposto a ser capacho de ninguém igual em outro universo. - Você é boa... ótima. - Peter fingiu flertar, mas sempre deixando claro que ele não estava caindo de amores pela ruiva, igual o resto da escola estava. - Mas não a única. - Ele voltou o olhar para Gwen, deixando a loira corada.
- Então está combinado. Mais tarde, Peter. - Gwen sorriu de forma boba, puxando a ruiva para longe, onde começaram a cochichar uma com a outra.
Enquanto Peter suspira, indo até a mesa, ele logo virou mais um copo de ponche.
- Bem, parece que você tem um compromisso de dança, Peter. - Foi Betty quem estava do outro lado da mesa. - Olha, quando eu tive o rapaz tímido me seguindo para todo canto no trabalho, não estava esperando que ele fosse um imã de mulher gostosa.
- E você sabe muito bem disso, não é? - Peter sorriu para sua colega de trabalho, vendo como ao lado dela estava uma loira maravilhosa enlaçada em seu braço. - Oi, Felícia, como vai?
- Incrível. - Felícia sorriu para o rapaz que conheceu essa tarde. - Essa sua câmera tem feito o maior sucesso com o departamento de polícia. Mamãe está tão contente que todos estão aproveitando o baile.
- Fico feliz. - Peter sorriu, bebendo seu ponche logo em seguida. - Não estou acostumado com bailes ou festas do tipo, mas até que é legal... muito legal, na verdade. - Peter riu para Betty, quando ele olhou para onde sua tia está com outras duas mulheres, fazendo a Brant rir de forma maliciosa.
- Eu sabia que tinha um garoto safado por baixo daquele fotografo tímido. - Betty riu junto a Felícia. - Todo aquele músculo escondido embaixo de camisetas largas e calças moletom, não estava somando a conta.
- E como sabe que tenho tanto músculo assim? - Peter virou o jogo contra ela, sabendo bem como no primeiro dia do Clarim Diário, sua colega o secou enquanto ele vestia o terno da empresa.
- Ah, Peter... não me force atravessar essa mesa para ir checar eu mesma. - Ela secou ele de terno, mostrando como uma roupa bem alinhada estava fazendo maravilhas para o adolescente de corpo definido como o de um atleta. - Não sei onde tem malhado ou o que tem tomado, mas é melhor não parar.
- Natural, dieta de frango, ovo, suplemento e creatina. - Peter começou, só para ter sua colega contornando a mesa, sob grito animado de Felícia arrastada junto.
- Natural porra nenhuma. - Betty ficou de frente a ele. - Não esconde o jogo não.
- Não faço ideia do que está falando. - Peter riu. - Mas já que estão aqui, que tal eu pagar uma bebida as duas? - Ele perguntou, logo servindo dois copos de ponche. - Por conta do nosso patrão bonzinho.
- Eu sabia que a dinâmica da empresa iria mudar quando alguém bateu de frente com o Jameson pelo telefone. - Betty aceitou o ponche.
- Faz parte do meu charme. - Peter concordou, entregando o segundo copo para a loira. - E que tal algumas fotos? Ainda estou a trabalho.
- Todos estamos. - Felícia concordou, onde, por mais que ela já tivesse um alvo de interesse que vinha perseguindo há um tempo, não pode deixar de sentir o mesmo pelo rapaz. - Mas primeiro vai ter que mostrar se sabe dançar tão bem quanto a senhorita Brant aqui. - Ela riu animada, quando Betty permitiu ser solta para incluir seu colega.
- Se segurar um copo enquanto você dança do meu lado para eu ganhar moral servir de algo, então sim. - Peter riu quando fingiu timidez, mas não negou a dança com essa loira, principalmente com a música ficando mais animada do que a dança lenta que teve com May e ele realmente parecia ficar mais solto tendo boa parte do público ao seu redor sendo adulto
Estava fazendo maravilhas em sua vida para com essa frescura de que qualquer atitude ativa dele é motivo para desconfiarem de ser o Spider-Man, pois na realidade ninguém desconfiava e chegar nesse consenso demorou três vidas até ele se tocar nessa aqui de que cada pessoa estava ocupada demais para ficar olhando para ele na busca da identidade do amigão da vizinhança.
- Tá bom. - Felícia olhou Betty, vendo-a confirmar de forma animada. - Deixa que eu faço todo o trabalho.
Com Felícia o puxando para o meio do pessoal na pista de dança, logo Peter começou sua segunda dança da noite, dessa vez com uma pessoa em específico que iria se ligar a dois lados de sua vida, mal sabendo ambos como estavam tão perto cada um de saber sua identidade, mas, ao mesmo tempo, tão distantes disso.
Pois a primeira vilã obsessiva do Spider-Man acabara de ser incluída em sua vida e ambos mal sabiam disso.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
May Parker:
Betty Brant:
Gwen Stacy:
Mary Jane Watson:
Felicia Hardy:
Yuriko Watanabe:
Silvija Sablinova:
Jonah Jameson:
George Stacy:
Notes:
E com isso dou fim a mais um capítulo.
Espero que estejam gostando e não se esqueçam de comentar. XD
Chapter 10: Ato 02 - Um Visitante de Fora.
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
[ Anteriormente ]
Enquanto Peter suspira, indo até a mesa, ele logo virou mais um copo de ponche.
- Bem, parece que você tem um compromisso de dança, Peter. - Foi Betty quem estava do outro lado da mesa. - Olha, quando eu tive o rapaz tímido me seguindo para todo canto no trabalho, não estava esperando que ele fosse um ímã de mulher gostosa.
- E você sabe muito bem disso, não é? - Peter sorriu para sua colega de trabalho, vendo como ao lado dela estava uma loira maravilhosa enlaçada em seu braço. - Oi, Felícia, como vai?
- Incrível. - Felícia sorriu para o rapaz que conheceu essa tarde. - Essa sua câmera tem feito o maior sucesso com o departamento de polícia. Mamãe está tão contente que todos estão aproveitando o baile.
- Fico feliz. - Peter sorriu, bebendo seu ponche logo em seguida. - Não estou acostumado com bailes ou festas do tipo, mas até que é legal... muito legal, na verdade. - Peter riu para Betty, quando ele olhou para onde sua tia está com outras duas mulheres, fazendo a Brant rir de forma maliciosa.
- Eu sabia que tinha um garoto safado por baixo daquele fotógrafo tímido. - Betty riu junto a Felícia. - Todo aquele músculo escondido embaixo de camisetas largas e calças moletom não estava somando a conta.
- E como sabe que tenho tanto músculo assim? - Peter virou o jogo contra ela, sabendo bem como, no primeiro dia do Clarim Diário, sua colega o secou enquanto ele vestia o terno da empresa.
- Ah, Peter... não me force atravessar essa mesa para ir checar eu mesma. - Ela secou ele de terno, mostrando como uma roupa bem alinhada estava fazendo maravilhas para o adolescente de corpo definido como o de um atleta. - Não sei onde tem malhado ou o que tem tomado, mas é melhor não parar.
- Natural, dieta de frango, ovo, suplemento e creatina. - Peter começou, só para ter sua colega contornando a mesa, sob grito animado de Felícia arrastada junto.
- Natural porra nenhuma. - Betty ficou de frente a ele. - Não esconde o jogo não.
- Não faço ideia do que está falando. - Peter riu. - Mas já que estão aqui, que tal eu pagar uma bebida às duas? - Ele perguntou, logo servindo dois copos de ponche. - Por conta do nosso patrão bonzinho.
- Eu sabia que a dinâmica da empresa iria mudar quando alguém bateu de frente com o Jameson pelo telefone. - Betty aceitou o ponche.
- Faz parte do meu charme. - Peter concordou, entregando o segundo copo para a loira. - E que tal algumas fotos? Ainda estou a trabalho.
- Todos estamos. - Felícia concordou, onde, por mais que ela já tivesse um alvo de interesse que vinha perseguindo há um tempo, não pode deixar de sentir o mesmo pelo rapaz. - Mas primeiro vai ter que mostrar se sabe dançar tão bem quanto a senhorita Brant aqui. - Ela riu animada, quando Betty permitiu ser solta para incluir seu colega.
- Se segurar um copo enquanto você dança do meu lado para eu ganhar moral servir de algo, então sim. - Peter riu quando fingiu timidez, mas não negou a dança com essa loira, principalmente com a música ficando mais animada do que a dança lenta que teve com May e ele realmente parecia ficar mais solto tendo boa parte do público ao seu redor sendo adulto.
Estava fazendo maravilhas em sua vida parar com essa frescura de que qualquer atitude ativa dele é motivo para desconfiarem de ser o Spider-Man, pois na realidade ninguém desconfiava e chegar nesse consenso demorou três vidas até ele se tocar nessa aqui de que cada pessoa estava ocupada demais para ficar olhando para ele na busca da identidade do amigão da vizinhança.
- Tá bom. - Felícia olhou Betty, vendo-a confirmar de forma animada. - Deixa que eu faço todo o trabalho.
Com Felícia o puxando para o meio do pessoal na pista de dança, logo Peter começou sua segunda dança da noite, dessa vez com uma pessoa em específico que iria se ligar a dois lados de sua vida, mal sabendo ambos como estavam tão perto cada um de saber sua identidade, mas, ao mesmo tempo, tão distantes disso.
Pois a primeira vilã obsessiva do Spider-Man acabara de ser incluída em sua vida e ambos mal sabiam disso.
[ Atualmente ]
- O elemento que utilizamos hoje, ele não consegue ficar estável por muito tempo. - Foi o que Peter assistia do Podcast em que Sérgio Sacani explicava em respeito a uma mudança totalmente nova que o mundo vinha tendo sua atenção recentemente. - Então a gente não consegue gerar energia, basicamente é isso.
Estava ele na casa de Mary Jane quando o pai dela saiu para o trabalho nesse domingo, tendo a ruiva convidando ele e Gwen para passarem a tarde juntos.
E se algo significasse o olhar da Watson, era que ela em nada vinha tendo pensamentos inocentes desde o recente baile que estiveram juntos.
Pois ao seu lado esquerdo estava Gwen brincando com seu cabelo e do lado direito estava Mary estudando seu braço na busca de onde alguma tatuagem ficaria legal em Peter.
- Qual é o elemento que estabiliza esse processo? - A voz de Sacani no Podcast perguntava sob dúvida dos apresentadores, do qual ele logo complementou. - É o Hélio-3.
- A vantagem disso é que gramas de Hélio-3 vão fazer você produzir energia por muito tempo. O foco atual que a Space-X junto da Nasa estão fazendo nessa exploração espacial é viajar até a lua, obter Hélio-3 e assim um pouquinho desse composto já será suficiente para toda a humanidade. - Peter escutava atentamente o Podcast onde os apresentadores começavam a debater sobre isso, fazendo o mesmo ver como na televisão ao lado mostrava a live de um foguete saindo do planeta.
Ele não sabia quando começou, mas igual na primeira vez que Gwen tomou partido, novamente ela fez isso, dando um curto beijo no pescoço do Parker, sob atenção de Mary, que ao encarar a Stacy nos olhos, repetiu o mesmo beijo do outro lado do pescoço de Peter.
- É isso! Ter o Hélio-3 é parar com hidrelétrica, parar com lixo radioativo. - A voz de Sacani no podcast explicava algo que agora sim batia com o que era toda essa comoção mundial que vinha ocorrendo desde que Elon Musk disponibilizou seus foguetes que pousavam de ré, para que uma equipe determinada a retornar à lua enfim fosse levada com segurança. - É energia limpa e energia eficiente.
Quando sentiu enfim sua concentração se esvair perante Gwen o puxando para plantar um beijo em sua boca, do qual logo Mary repetiu o ato, fingindo estar competindo com a Stacy, foi que Peter sentiu algo em seu corpo reagir como qualquer heterossexual em seu lugar reagiria.
- Porra, faz logo o que tanto querem. - Peter riu de forma maliciosa quando pegou Gwen e Mary pela nuca, levando uma contra a outra.
E pelo visto era o que queriam, pois a loira e ruiva de imediato começaram a se beijar de língua bem na frente dele, fazendo Peter se sentir ainda mais provocado pelas mãos das duas, roçando seu pau escondido pela calça moletom.
O que esses três fizeram foi algo que mais uma vez impulsionou a personalidade de Peter para algo que ele nunca explorou em suas outras vidas, mas mais importante do que isso, foi como isso o desconcentrou do que era tão importante, pois quando o filho de Jameson trabalhando na Nasa em apoio da Space-X visou sair da terra na busca do Hélio-3 na lua, quando o voo do foguete finalmente teve sucesso, como algo se interpôs em seu caminho, algo que o mundo todo viu e a única pessoa que sabia o que era isso, estava ocupado demais dando um trato em duas de suas melhores amigas da escola.
[ ... ]
== Espaço Sideral ==
- Realmente, essa é a hora que devemos dizer “Houston, temos um problema”. - Um homem loiro com traje espacial disse em um foguete que acabara de sair da atmosfera terrestre.
- Ventilação ainda funcionando, capitão Jameson. - Uma mulher negra disse, tomando posto de copiloto ao lado de seu capitão.
- Sistemas de comunicação inativos, o meteorito danificou o casco. - Um homem moreno ao fundo disse enquanto teclava vários botões, controlando os alerta, mas ainda assim assustado com o foguete perdendo sua propulsão anterior.
[ ... ]
- Eu ainda não sei como é que o maior nerd da classe é melhor amigo do capitão do time de futebol. - Mary Jane disse para Gwen, que olhava para trás, vendo ao fundo Peter rodeado do pessoal do fundão da classe e como em nada batia essa interação de todos eles em volta do Parker.
- Mas perai, Pênis Parker. - Flash disse não entendendo porra nenhuma, sob risos de seus amigos. - Por que é que a gente não consegue sintetizar esse Hélio-3?
- Então, nós conseguimos, porém, ele não sai da maneira correta que deveria ter o composto. - Peter tentou explicar sem ficar muito cientifico e confundir ainda mais Eugene.
- Mas é o que, é a gravidade que influencia isso? - A recém-namorada de Flash perguntou, sendo uma das maiores patricinhas da escola, mas que vinha se integrando nesse grupo estranho desde que seu namorada se mostrou o melhor amigo do nerd da classe. -
- Não. - Peter negou. - É a radiação ultravioleta incidindo diretamente na rocha lunar.
- Saquei! - Flash levantou a voz. - Isso da radiação leva muito tempo e, como a lua está diretamente recebendo isso há sabe lá quantos anos, então forma direitinho o Hélio-3.
- É isso aí. - Peter concordou. - É algo natural que não conseguimos ainda reproduzir em laboratório.
- Mas agora vem outra coisa, na terra... tem Helio-3 em um único lugar. - Peter dessa vez recebeu até atenção da professora Munroe, que corrigia alguns cadernos, aguardando o resto da classe terminar as atividades. - No núcleo do planeta... e existe um lugar na Groenlândia onde o núcleo da Terra está vazando.
- Vazando, como assim? - Novamente a namorada de Flash perguntou, sendo bem semelhante, porém ainda assim muito diferente da versão de Liz Allan, que ele conheceu em um de seus universos de origem.
- Eu sabia. - Flash gritou em vitória. - A Terra é oca. - Ele comemorou com os amigos de seu time, concordando ao fingir o clichê de brutamontes sem cérebro, sob riso da classe.
- Não, porra. - Peter deu um soco no ombro de seu melhor amigo. - Olha, existe um lugar na Groenlândia que é uma anomalia geológica, um lugar que tem uma fissura por onde tá vazando Hélio-3.
- Há muitas empresas de olho nesse local, pois o que eles querem fazer, ao invés de tentar investir absurdamente como a Nasa obteve patrocínio do Elon Musk, eles visam querer instalar uma mega usina.
- Se está vazando Hélio-3, por que eles não escolheram esse lugar na Groenlândia? - Um dos amigos de Flash perguntou.
- A Nasa só conseguiu patrocínio do Elon Musk quando visou apresentar seus projetos espaciais e tudo o que obtiveram desde sua fundação na época da Corrida Espacial. - Peter explicou o óbvio. - São poucos, com tanto dinheiro, interessados em investir no núcleo do planeta e principalmente poucos interessados em se arriscar indo até lá, aí começa toda uma discussão extremamente longa.
- Eu ainda não entendo como o maior nerd da classe consegue essa atenção toda e como ele utiliza a língua tão bem. - Mary provocou Gwen de forma animada, fazendo a Stacy ruborizar sua face em respeito ao que o trio fez no dia anterior, mal notando elas como algumas garotas e a própria professora escutavam ao que as duas mais lindas da classe cochichavam.
[ ... ]
- A blindagem está bem avariada, alguém conhece uma boa oficina aqui por perto? - Jameson Junior fingiu piada, estando do lado de fora do foguete sob gravação de sua copiloto.
- Apesar do capitão John Jameson Junior manter seu senso de humor. - Um jornalista disse ao vivo. - A pergunta permanece. O foguete conseguirá pousar com segurança? Temos a seguir Elon Musk em uma entrevista de emergência, sanando todas as dúvidas a respeito de sua tecnologia de pouso e como a blindagem avariada junto à perda do computador de navegação podem ser críticos para a missão de mineração do Hélio-3.
Jameson caminhava nervoso e ansioso por seu escritório, vendo como seus melhores funcionários e estagiário assistiam à matéria que tinha seu filho como protagonista.
- Alguma notícia de quando meu filho irá pousar? - Jameson indagou, vendo como o escritório todo hoje estava realizando ligações e investigando tudo o que podiam.
- Se ele pousar, é claro. - Um dos colaboradores murmurou, sob olhar afiado de Peter, que indicou para Betty algo silencioso que só os dois entenderam.
- Nós vamos deixá-lo em paz, senhor Jameson. - Betty arrastou seus colegas. - Grite se precisar.
Jameson que sempre mantinha uma face estoica e arrogante, pela primeira vez mostrou uma expressão preocupada quando Peter saiu por último e viu como seu chefe estava realmente tenso com tudo isso ocorrendo com seu filho.
[ ... ]
- Você sabe que há heróis americanos que não apoiam a sua ideia? - Um entrevistador perguntou a Elon Musk em rede aberta. - Neil Armstrong, Eugene Cernan. Ambos testemunharam contra o voo espacial comercial do jeito que você está desenvolvendo... e eu me pergunto: o que você acha disso?
Ao fundo, nas televisões, eram apresentados tanto a live dos astronautas que estavam passando pela recente dificuldade na busca do Hélio-3, quanto os acidentes que a Space-X sofreu a cada foguete que desenvolvia.
- Fiquei muito triste em ver isso. - Elon respondeu. - Porque esses caras são... sim... esses caras são meus heróis.
- Eles inspiraram você a fazer isso, não foi? - O entrevistador, de cabelos grisalhos, indagou.
- Sim. - Elon respondeu diretamente.
- Quando você teve a terceira falha consecutiva. - O entrevistador encarava Elon nos olhos. - Você pensou “Eu preciso parar com isso”?
- Nunca. - Elon respondeu novamente de forma direta.
- Por que não? - O entrevistador sorriu perante o olhar de um dos homens mais ricos do mundo, já sabendo como todos estavam determinados nisso.
- Eu nunca desisto. - Elon concluiu. - Assim como toda aquela equipe de novos heróis do espaço, estão tentando a todo custo resolver o problema e retornar para casa.
[ ... ]
Era noite quando Peter terminou uma patrulha rápida contra bandidos que decidiram se mostrar corajosos perante toda a população ocupada com as notícias da televisão.
Mas como o amigão da vizinhança nunca para, Peter teve seu quarto bandido sofrendo de algumas lesões debilitantes perante a intervenção dos lixos da sociedade, podendo assim ir direto para a capital, usufruindo e toda sua velocidade e saltos que dava por cima dos prédios, manobrando-se velozmente com teias de uma maneira que viajar de carro iria demorar muito, explorando assim o que era ser de verdade um humano aprimorado geneticamente.
Escutando um barulho em seu celular, foi que lendo as mensagens nessa pressa toda, Peter sorriu:
“Tigre, vem logo que toda a turma está na lanchonete.”
Era uma mensagem de MJ, junto a uma selfie dela com roupa sexy de astronauta.
“Peter, vem fantasiado que todos estão enlouquecendo com isso da cidade sofrer um apagão.”
Era uma mensagem de Gwen, junto a uma selfie dela com seu traje de laboratório da Torre Oscorp.
- Acho que tudo bem uma pausa. - Peter suspirou ao largar sua mochila oculta, pensativo se deveria arriscar com esse novo traje. - Só uma última coisa para fechar a noite.
[ ... ]
- Disseram que assim que o foguete entrar na atmosfera terrestre, a Nasa perderá contato da live que vem sendo gravada e assistida pelo mundo todo. - Um entrevistador na televisão disse com todos no Clarim Diário assistindo, tendo Jameson mais distante ao telefone. - Foi informado que a cidade toda sofrerá um apagão para que a tropa do Space Ship consiga se localizar no único ponto iluminado da Nasa.
- O que souber sobre meu filho, me informe imediatamente. - Jameson disse seriamente.
- Claro, Jonah, imediatamente. - A voz do outro lado da linha tentou tranquilizar J.J.J.
[ ... ]
- Apertem os cintos, pessoal. - Jameson Junior disse em alerta perante os jatos de escape, enfim perdendo efeito de controle do foguete, tendo eles descendo velozmente perante a força gravitacional que os puxava para a Terra. - Que Deus nos proteja para chegarmos bem essa noite.
Com anúncio final do capitão, todo o foguete descia em direção ao planeta, tendo sua blindagem afetada pela entrada na atmosfera.
[ ... ]
Com todos na lanchonete do campus, mesmo fora das aulas, até os professores se reuniram para assistir ao pouso espacial, do qual na televisão mostrava uma simulação do que a Space-X vinha trabalhando com a Nasa para pousar o foguete em segurança, trazendo de volta são e salvos toda a equipe de astronautas.
Alterando de uma missão de mineração espacial na lua, para um resgate emergencial que vinha deixando todo o planeta alerta nas notícias dessa semana.
- Agradeço ao apoio ao colégio. - Liz Allan disse para duas crianças fantasiadas e com lanternas nas mãos. que compraram os doces a frente dela. - Nosso fundo irá para a organização FEAST que a família Jameson patrocina.
Ao centro do pátio, o time de futebol dançava com roupas de líderes de torcida e falsos enchimentos na região dos peitos, cantando uma forçada animação para o retorno do Space Ship.
- Isso! - Liz gritou perante Mary Jane e Gwen que riam ao iluminá-los e gravar o time de futebol. - Balancem essa raba direito.
- É! - Uma loira ao lado dela, comemorou junto. - Perai, tão zoando a gente?
[ ... ]
- Nada ainda, chefe. - O contato de Jameson falava com ele, estando diretamente no centro de pouso da Nasa. - Jonah, eu sinto muit. - Ele diria para o pai do outro lado da linha, porém algo em seu campo de visão o interrompeu, pois com um som característico de lançamento, que todos viam teias se formarem acima deles.
Foi como o lançamento de um foguete, porém o processo era inverso, pois descendo dos céus velozmente, atravessando todo o país, o foguete que vinha obtendo atenção do mundo todo nos últimos dias, enfim descia em direção a Terra, realizando uma manobra que todos viam ocorrer na simulação.
Em meio à escuridão de todo o Estados Unidos da América, foram as teias florescentes que brilhavam acima de diversos prédios, mostrando em meio ao breu que o centro de tudo estava em Washington, D.C.
Teias enormes em formato de setas que guiavam toda uma rota florescente diretamente para a sede da Nasa e assim tendo propulsores reduzindo sua velocidade pouco a pouco.
Foi que enfim o foguete pousou com segurança, deixando todos que assistiam alvoroçados por enfim a Space-X não explodir um foguete, principalmente um tripulado pela nova geração de astronautas em meio ao breu que um país inteiro ficou a mercê, tendo um único herói disponível para guiar para casa a nova geração de heróis humanos, dos quais mesmo falhando na missão, ainda era dessa maneira que um dia todos iria explorar a vastidão do universo.
[ ... ]
- Jonah, todos estão salvos. - Jameson escutou o outro lado da linha, tendo que esfregar os olhos quando toda a cidade repentinamente religou sua energia. - E você não vai acreditar, o Spider-Man guiou o foguete até nós.
- Ele conseguiu... meu filho conseguiu. - Jameson disse com um sorriso, desligando a ligação. - Como você fez isso tão rápido, moleque? - Jameson murmurou consigo, vendo como a única pessoa que não estava ali no escritório, era seu estagiário.
- EI! - Jameson repentinamente gritou para sua equipe que estava comemorando e frente para a televisão que se ligou, mostrando uma gravação ao vivo feita as pressas com visão do foguete que pousou em meio a tantas teias de aranha em volta. - Não pago vocês para ficarem assistindo televisão. Me deem uma pauta em dezessete segundos ou todos serão demitidos.
- Senhorita Brant onde é que está meu estagiário? - Jonah perguntou de forma grosseira para a garota.
- É folga dele, chefe. - Betty respondeu sem dar muita importância. - Deve estar saindo com alguma garota, como qualquer adolescente faria.
- Aquele pirralho com pinta de nerd, nunca na vida. - Jameson negou com veemência, fazendo a morena rir em como isso estava longe da verdade.
[ ... ]
Era tarde quando Peter chegou no campus de sua escola, ainda vestindo seu traje urbano, foi que retirando a máscara e guardando-a em sua mochila, que ele enfim colocou seu skate no chão e subiu nele, adentrando a terreno repleto de estudantes e professores.
- Ah, que merda. - Flash começou a rir, mesmo fazendo tanto esforço para o movimento que ele e seu time faziam. - O Parker veio fantasiado de Spider-Man. - Ele até continuaria a rir, porém, todos caíram, fazendo Mary, Gwen e Liz se virarem para vê-lo.
- Fique sabendo lindinho, que está ótimo nessa fantasia. - MJ, se aproximou e tocou a jaqueta vermelha e preta do Parker.
- Eu disse que o Peter era um fã do Spider, muito mais do que o Flash. - Gwen sorriu com um olhar conhecedor para seu melhor amigo.
- Muito legal. - Liz o encarou de cima em baixo, vendo como o traje realmente mostrava que Peter não era nada magrelo. - Pode me jogar teia quando quiser, Pete.
- Parker molenga! - Flash se levantou repentinamente. - Você não parece nada com o Spider-Man, com esse traje todo comprado na Shopee... tá parecendo um super, um super pobre. - Flash riu quando o contornou. - Eu deveria ser o Spider-Man.
- Fica frio, Eugene. - Peter riu quando viu a fantasia de seu amigo de infância, que se tornou valentão e esse ano retornou como melhor amigo. - Você até que fica ótimo quando decide ter esses peitões. - Ele indicou o enchimento e maquiagem no Thompson. - Olha, eu não julgo, troca de sexo é o ideal para quem não se identifica. - Peter finalizou com o Thompson o puxando para dar um cascudão no seu amigo nerd que vinha ficando cada vez mais audacioso.
[ ... ]
Poucos dias se passaram desde o apagão que Nova York sofreu, tudo retornou ao normal e, em Washington D.C, duas pessoas caminhavam em um Hangar.
- E então coronel Jameson, é bom estar em casa? – Elon Musk perguntou ao capitão da frota de astronautas que ficou conhecida no mundo todo.
- É! Voltar em terra firme. - Jameson Junior respondeu quando viu onde ocorreu o impacto responsável pela falha na missão de coleta do Hélio-3. - Espera aí! - Ele disse em alerta quando viu algo se remexer na área danificada. - Que merda é aquela? - Ele apontou para uma massa gosmenta de cor preta, se remexendo pouco a pouco.
-- Personagens Apresentados --
Peter Parker:
Gwen Stacy:
Mary Jane Watson:
Eugene Thompson (Flash):
Liz Allan:
-- Trajes Apresentados --
Spider-Man (Traje Urbano e Fantasia):
Notes:
E com isso dou fim a mais um capítulo da Mudança Infinita.