Archive of Our Own ^beta

Chapter Text

Bem vindos ao primeiro capítulo! Esse capítulo servirá como as informações e as regras!

Vamos começar pelas informações primeiro.

• INFORMAÇÕES •

✦Tenham em mente que eu só tô fazendo essa fic porque eu gosto muito de Block Tales e tem muita pouca fic desse estilo dessa Fandom. E também por diversão. Então não esperem nada profissional e esperem alguns erros ortográficos aqui e alí kk

✦Eu sou meio ruinzinho pra atualizar, e as vezes eu acabo esquecendo das coisas, então provavelmente eu vou demorar MUITO tanto pra atualizar quanto pra fazer os pedidos, perdão 😓 Por isso que eu não sou muito de fazer pedidos, mas se vocês quiserem fazer algum pedido, sintam-se a vontade ^^ eu só vou demorar bastante pra fazer

✦Embora eu AME esse jogo, eu não lembro direito de certos nomes de personagens e/ou de lugares. Então me perdoem se algum personagem parecer fora do personagem ou algumas coisas estiverem meio estranhas 😅

✦Eu vou escrever coisas explícitas também! Mas como eu não sei escrever cenas +18 muito bem, eu prefiro deixar implícito o que aconteceu e prefiro que vocês imaginem o que aconteceu. Também pode ser só sugestivo, sem realmente acontecer nada explícito ^^ 

✦Provavelmente eu vou usar a escala citrus porque eu gosto muito da ideia dessa escala.

✦Os gêneros que eu vou fazer tem emojis também, mas como eu sou ruim de memória eu provavelmente vou esquecer de usar kkkkk

Os emojis são:

• Fluff = ♥︎

• Humor = 𖤐

• Crack = ☺︎

• Angst = ☔︎︎

• Smut/Lemon = ☁︎

• Coisas sugestivas = ❥

• Gore = ⚈

• Tópicos sombrios/controversos = ⚠︎

De novo, os emojis não são lá tão importantes, mas eu só queria colocar os emojis. Muito provavelmente eu vou colocar o gênero dá história/one shot ou no título ou nas notas do começo.

✦Eu prefiro escrever só sobre casais do mesmo gênero, já tem muitas fics (tanto desse fandom quanto de outros) com casais do gênero oposto na internet, é só procurar.

✦Personagens trans são muito bem vindos aqui ^^, eu só prefiro escrever sobre personagens trans masculinos porque eu sou um homem trans e eu tenho mais facilidade kk

✦Tenham em mente que essa fic pode conter temas sensíveis e/ou sombrios. Se você se sentir desconfortável não se force a ler. Tenha cuidado e fique seguro.

[•Mais informações serão adicionadas caso eu ache que esteja faltando alguma•]

『••✎••』

E agora vamos para as regras!

• REGRAS •

✧Vamos começar com o que eu vou e o que eu não vou fazer.

•O que eu vou fazer:

-Fluff

-Humor e/ou Crack

-Angst (embora esse aqui eu não sei muito bem como escrever kkkk)

-Smut/Lemon (como eu disse, esse aqui eu vou deixar implícito porque eu não sei escrever direito kk)

-Relações românticas e/ou platônicas

-Gore ( Esse aqui vai ser leve, tipo só alguns machucados ou sangue, e eu também quero melhorar minha escrita nesse tópico. Embora eu não sei bem como eu vou adicionar esse tópico aqui, mas vou tentar kk)

-Temas/tópicos mais sombrios. Eu não sei muito bem como que eles se encaixariam aqui, mas eu gostaria de tentar ^^

•O que eu não vou fazer:

-Kinks/fetiches estranhos/esquisitos.(Ex. Urina, fezes, pés... Esses tipos nojentos aí. Se você tiver um kink/fetiche e eu achar que se encaixa em um desses eu só não vou fazer.)

-Qualquer coisa que me deixar muito desconfortável na verdade. Fora isso eu sou bem de boa pra escrever o que vocês pedirem.

✧O gênero do Player sempre será masculino caso você não especifique qual gênero você quer. Então se você quer o Player de outro gênero, é só especificar. Sobre isso, tente me falar exatamente o que você quer. Eu posso tentar fazer o enredo eu mesmo, mas não fique chateado se não for o que você queria 😅

✧Sobre os pedidos, tente pedir assim ou de uma maneira que dê pra entender:

Par(es): Griefer x Male!Player

Gênero: Fluff, Humor

Enredo: Player e Griefer fazem um picnic como seu primeiro encontro.

Não precisa seguir exatamente a ordem de Par, Gênero e Enredo, mas seria bom se você fizesse algo parecido, que pelo menos dê pra entender o que você quer ^^ Também não é obrigatório me dar o enredo, mas seria bom se você me dissesse o que você quer.

✧Use o "x" para pares/relacionamentos ROMÂNTICOS e use o "&" para pares/relacionamentos PLATÔNICOS.

✧Sem guerra de ships ou discussão sobre. Claro que eu tenho meus favoritos mas eu realmente não me importo em qual ship fazer. Então mantenham o respeito pelo menos por favor

[•Nenhuma outra regra me vêm na mente, então irei adicionar mais caso eu ache que esteja faltando alguma coisa•]

『••✎••』

É só isso por enquanto. Provavelmente tem mais informações e regras para serem adicionadas, mas eu não consigo me lembrar agora e eu tô com muito sono kkkk

O próximo capítulo - que vai ser uma história, não um pedido - deve sair hoje mais tarde se eu tiver vontade na melhor das hipóteses e deve sair amanhã na pior kk

Detalhe, não pretendo que essa fic seja muito longa. No máximo uns 15 capítulos talvez? Eu ainda não sei. Mas obviamente ela ainda vai ficar aberta porque eu pretendo adicionar novas histórias ou pedidos, mas eu não vou fazer dessa fic o meu foco principal, só uma coisinha pra relaxar e se divertir ^^

(Talvez eu até esqueça desse negócio mais tarde, mas vou fazer o possível pra não esquecer jdisndkd)

Só isso por enquanto, até depois!!

Bye byee (⁠ﾉ⁠◕⁠ヮ⁠◕⁠)⁠ﾉ⁠*⁠.⁠✧

Chapter Text

Como dito no título, esse capítulo é só a lista de histórias e/ou pedidos que essa fic vai ter. Decidi fazer essa lista pra me ajudar a lembrar quais histórias/pedidos eu tenho q fazer porque se não eu me perco kk

As histórias/pedidos vão ser separados da seguinte maneira:

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 🟩 Pronto/Terminado

 🟦 Em andamento

🟥 Ainda não começado

 ✔ Terminado mas não publicado

✘ Não terminado e não publicado

 🟧 Em espera

❌ Cancelado

⭕ Sendo reescrito

Por enquanto vai ser só essas classificações, já que eu não lembro mais de outras kk

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Agora, vamos para as situações das histórias/pedidos:

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☆ HISTÓRIAS

🟩 Kyoko x Female!Reader (Angst, Morte da Player/Reader)    (TERMINADO!)

 🟥 Hatred x Male!Reader (Angst(?), possível gore, Hatred tem tipo uma obsessão pelo Player/Reader)

 🟥 Emoções x Male!Reader (Angst(?), possível gore, obsessão, tipo a mesma coisa com o Hatred, só que agora são todas as emoções)

🟩 Hatred x Male!Reader (Fluff, Hatred se comporta como um gato)    (TERMINADO!)

🟥 Hatred!Buildrman x Male!Reader (Hatred na forma de Buildrman, possível gore e talvez um pouco de angst)

🟥 Emoções & Player (As emoções moram junto com o Player/Reader)

🟧 Hatred x/& Male!Player (Você leva Hatred com você e ele vira praticamente sua sombra)

🟥 Female!Griefer x Female!Reader (Vocês vão ao seu primeiro encontro como namoradas oficiais, yay! Fluff)

🟥 Cruel King x Male!Reader (Fluff, sua vida como namorado do Rei de Blackrock)

🟥 Hatred &/x Male!Player (Angst, gore, possível morte do Player)

🟧 Griefer x Male!Reader (Fluff, Griefer fica doente e você cuida dele)

🟥 Block Tales x Forsaken, Hatred!Buildrman e Buildrman de Forsaken trocam de lugar e o caos se instala (Gore por parte do Hatred, Hatred sendo Hatred, Buildrman estando muito confuso, Hatred quase mata um dos sobreviventes, os sobreviventes também estão muito confusos, etc) (Esse aqui é muito um talvez, vai demorar um pouco pra fazer)

• Por enquanto são só essas histórias, qualquer coisa em venho aqui e adiciono mais ou apago as que eu não farei mais.

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☆ PEDIDOS

🟩 Kyoko x Female!Player por percabeth_ceo (Só um pouquinho de angst mas principalmente FLUFF!!, Player mata todas as suas emoções negativas e Kyoko consegue dizer que tem alguma coisa de errada com ela, então depois as duas se abraçam e se aconchegam ^^)

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Por enquanto é só isso. Conforme eu for lançando as histórias/pedidos eu venho aqui e atualizo a lista.

Eu fiz essa lista só pra me ajudar a lembrar o que eu tenho q fazer e quais histórias/pedidos são prioridade e etc. Também fiz só pra deixar organizado kk

Mas é isso, obrigado por checar a lista e até a próxima! (⁠ﾉ⁠◕⁠ヮ⁠◕⁠)⁠ﾉ⁠*⁠.⁠✧

ˏˋ°•*⁀➷

Chapter Text

'E lá vamos nós de novo...' Player pensou amargamente consigo mesmo, já fazendo um pequeno preparo mental para o que estava por vir e fazer.

Já faz alguns dias que ele derrotou Cruel King, o Rei de Blackrock, e pegou a Ice Dagger como instruído por Shedletsky. Mas ele se sentia mal. Ele não queria literalmente matar o rei, ele nem teve a chance de se explicar, o que só aumentou o sentimento de desconforto, que ele tinha feito uma coisa muito ruim, mesmo que fosse o rei que o atacou sem hesitação.

Depois desse acontecimento um pouco traumatizante, - você viu o cara se estilhaçar em pedaços de gelo, pelo amor de Deus - Shedletsky estava te enviando para o aeroporto para voar para Plainstown, e de Plainstown para Turitopulis. Quando você chegou no aeroporto, ficou surpreso que quem te levaria para Plainstown - e o possível dono do avião - seria Terry, o pinguim que não ia muito com a sua cara. Mas tudo bem, porque quando você descobriu que seria ele você só o ignorou por um tempinho e foi olhar ao redor, com certeza deixando Terry mais irritado do que já estava e talvez um pouco ofendido.

Enquanto olhava por aí, Player encontrou uma pequena casa mais pra frente do aeroporto, decidindo apenas invadir mesmo, já que ele fazia isso quase o tempo todo. Entrando na casa, ele percebeu que parecia uma casa normal, com a única coisa estranha sendo um homem sentado ao redor de uma fogueira. Você logo descobriu que seu nome era Guru, e ele se ofereceu para ouvir qualquer problema que você possa ter, você só precisava se sentar do seu lado. Raciocinando que nunca mais veria esse estranho, você aceitou e contou a ele como se sentia em relação do que aconteceu com Cruel King. Depois de um tempo, você sentiu a atmosfera ficar um pouco mais fria e estranha, percebendo que não estava mais na casa antes normal, e sim em um outro... Plano? Lugar? Você não sabia exatamente. A única coisa que sabia era que aparentemente esse Guru fazia você enfrentar seus medos e as coisas que estão te atormentando, te levando para esse lugar chamado Nirvana.

Você meio que já tinha uma ideia do que - ou quem - você enfrentaria aqui. Você pelo menos pensou que essa seria a sua chance de se explicar e possivelmente tirar esse peso da consciência...

...E você estava terrivelmente errado.

Sua primeira tentativa de conversar com Cruel King foi erradicada da existência tão rápido quando surgiu, te deixando com vários machucados e hematomas, e bem perto da morte. Sua sorte foi que você conseguiu derrotar ele antes que algo acontecesse com você.

Depois desse fiasco de tentativa, você decidiu tomar algumas prevenções..

O que o leva ao momento atual, sua segunda - e por sorte, uma sucedida - tentativa de falar e conversar de verdade com Cruel King.

Você só esperava que dessa vez desse certo...

Tá, não deu tão certo, mas pelo menos foi um começo.

A conversa começou mais ou menos igual a primeira vez que vocês se reencontraram, mas você decidiu interromper ele logo no início.

"Cruel King, só... por favor, me escuta. Eu não tô aqui pra brigar com você. Eu só quero conversar." Você até largou sua espada, tentando provar seu ponto e parecer menos ameaçador.

Cruel King não parecia nem um pouco convencido, mas antes que ele pudesse falar alguma coisa ou até te atacar como na última vez, você o interrompeu de novo.

"Eu sei que você não acredita em mim. Mas eu estou falando sério! A única coisa que eu quero é explicar direito o que aconteceu em Blackrock. Só por favor, tenta me ouvir só dessa vez."

Cruel King parou de falar, e te olhou de cima a baixo com uma expressão desconfiada e irritada, mas você percebeu que ele cedeu pelo menos um pouco.

"...Tudo bem, vamos conversar. Mas tente alguma gracinha e eu te mato no mesmo instante." Cruel King falou em uma voz severa e fria, você conseguiu sentir o veneno escorrendo de suas palavras. Mas você não se importou, porque você finalmente conseguiu o que queria.

"Certo, vamos conversar."

✦

Acabou que no final ele realmente te ouviu, e você conseguiu explicar pra ele que você não queria tê-lo matado e nem ter causado nenhum dano a Blackrock, que você só queria a Ice Dagger a pedido de Shedletsky, e que você não queria ter causado nenhum sofrimento. Ele te escutou atentamente e por fim admitiu que estava sendo imaturo, e que era óbvio que você não queria ter causado nenhum mal, que você queria a Ice Dagger por motivos nobres.

No final, ele se desculpou com você e se ofereceu para te treinar como um jeito de fazer as pazes, já que você aparentemente estava em uma missão de pegar as espadas para Shedletsky, e você com certeza precisaria de alguém para te ajudar. Quando você o conseguiu vencer pela quinta vez, ele te considerou pronto e te ofereceu sua carta, com você sendo capaz de o chamar caso você esteja tendo dificuldades em lutas mais difíceis. Ele te disse para considerar isso como um presente para solidificar sua agora amizade, dizendo que se você precisasse de mais treino ou só um amigo para passar o tempo, ele estaria alí, e você disse que o visitaria com mais frequência, trazendo pequenos presentes ou lanches de vez em quando para os dois apreciarem juntos.

Sinceramente, você estava feliz que decidiu tentar se explicar de novo, e você sabia que Cruel King sentia o mesmo.

✦

Fim ^^ (Mano o final ficou horrível na minha opinião pqp EU NÃO SOUBE O QUE ESCREVER PRO FINAL 😭😭)

Chapter Text

Você suspirou. Isso foi realmente uma péssima ideia.

•••

O Dream World já era de certa forma um caos, as emoções não se davam muito bem uns com os outros (não se davam bem com Hatred, na verdade), mas tudo mudou quando você decidiu introduzir a eles o Uno, que estava com você por algum motivo.

Você pensou que seria uma mudança boa, fazia um tempo que você não jogava, e as emoções poderiam gostar também.

Se decidindo, você os chamou até a casa e explicou o que iriam fazer, com todos concordando em participar pelo menos uma rodada (Hatred concordou com relutância, mas mesmo assim decidiu participar).

Depois de explicar as regras e distribuir as cartas, o jogo começou.

Você esperava (e achava) que o primeiro round seria tranquilo, sem muita confusão, afinal eles iriam aprender na prática como o jogo funcionava. Certo?

...

Errado.

Desde o primeiro round as coisas já não estavam muito bem (Hatred sendo o responsável por isso), e vocês já estavam no sexto.

"Greed, compra quatro."

"Ebaaa! Mais quatro!"

Greed de alguma forma entendeu errado a ideia do jogo. Ao invés de se desfazer das cartas, Greed sempre queria mais. Atualmente, ele já estava com 46 cartas, indo pra 50 com essas quatro que ele compro. Aparentemente ele achava que pra ganhar o jogo você tinha que ter o máximo de cartas possíveis.

De certa forma, combinava com ele. Ele era a incorporação da ganância, afinal de contas, obviamente ele iria querer mais de tudo.

"Já é a minha vez de jogar?"

Solitude era um coitado, nunca tendo a sua vez no jogo. Provavelmente isso se dava ao fato de que Hatred estava ao lado de Solitude, sempre o bloqueando em qualquer oportunidade.

Solitude não parecia se importar muito, mas ele já estava começando a ficar um pouco irritado com Hatred, que sempre ria ou fazia comentários para ofender ele (ofender todos eles, na verdade).

"Acho q-que você ainda tá b-bloqueado Solitude..."

Fear era outro pobre coitado, você nem sabe como conseguiu o convencer de jogar com você e os outros, principalmente porque Hatred estava lá.

Fear geralmente era o primeiro (e as vezes o único) alvo de Hatred quando se tratava dos comentários. Por conta da própria natureza de Fear, era muito mais fácil pra ele reagir as ameaças e comentários feitos por Hatred.

Mas uma coisa que ninguém entendia era como Fear sempre ganhava o jogo, de uma forma ou outra. O primeiro round você ganhou, já que eles ainda estavam aprendendo, mas do segundo ao quarto quem tinha ganhado era Fear por algum motivo. Nem ele sabia como tinha feito isso.

"(Nome), sua vez agora!"

Você ouviu Greed falar, já se preparando (e se arrependendo) pra lançar a carta que provavelmente selaria o seu caixão.

Pois faltava uma emoção a ser mencionada aqui: Hatred.

Uma emoção perigosa, que rendeu a você (e as outras emoções) muita dor de cabeça no passado.

Mas Hatred era ainda mais perigoso no Uno. De uma forma ou outra, ele sempre acabava comprando cartas, perdendo apenas para Greed quando se tratava de quantidade. E ele não estava feliz com isso. E principalmente, ele não estava feliz com você. Pois você era a principal causa que fazia ele passar de 20 cartas na maioria das partidas.

O que te fez temer pela sua vida nesse exato momento.

"Ei Hatred..." Você falou devagar, com um pouco de nervosismo escorrendo das suas palavras "Compra seis.."

Você disse enquanto jogava três cartas +2 , já se preparando para o pior.

Hatred ficou em silêncio por um momento, parecendo estar raciocinando o que tinha acabado de acontecer, enquanto você e os outros também ficavam em silêncio, esperando ele falar ou fazer alguma coisa.

Depois de um momento Hatred se levantou, virou pra você e-

"SEU FILHO DUMA P-"

-Se lançou em sua direção, parecendo que iria te estrangular. Ele só não consegui te alcançar (para provavelmente te matar) pois Solitude, com a ajuda de Greed, o agarraram e estavam tentando o manter longe de você.

Enquanto Fear estava quase desmaiando de medo e começava a entrar em pânico, Solitude estava falando alguma coisa - provavelmente gritando com Hatred para ele se acalmar e parar -, Hatred estava xingando até sua sexta geração, e Greed estava rindo muito divertido com toda a situação, você não pode deixar de começar a rir junto com Greed, já que você próprio também estava achando a situação muito engraçada.

•••

Parando pra pensar, atá que não foi lá uma péssima ideia. Tirando as ameaças constantes de Hatred, todos estavam se divertindo e conversando mais uns com os outros. Até Hatred parecia gostar, mesmo ele negando e falando que estava odiando cada momento do jogo. Mas você sabia que era mentira, e que no fundo ele realmente gostou de jogar com todos.

Isso te fez pensar que você deveria introduzir mais jogos a eles. Nas raras ocasiões onde você conseguia sair do Dream World, você deveria trazer outros jogos pra testar.

Talvez na próxima você traga Monopoly. Quem sabe o que aconteceria?

ˏˋ°•*⁀➷

Chapter Text

Você estava no que era o quarto de Griefer, esparramado na cama assistindo a algo no seu celular enquanto ele possivelmente estava jogando no computador.

Após recuperar Venomshank e devolvê-lo a Shedletsky, Griefer foi levado para um hospital e se recuperou quase completamente. Durante o tempo em que ele esteve no hospital, você o visitava com frequência, em parte porque se sentia um pouco culpado por ele ter se transformado na Planta Bubônica (mesmo que tecnicamente não fosse sua culpa) e em parte porque você o achou interessante e queria conhecê-lo melhor. Você certamente o conheceu melhor enquanto ele estava no hospital, mesmo que ele não tenha gostado que você o visitasse no começo.

Você não foi o único que visitou, o pai de Griefer - o prefeito Thaniyel - também fez visitas constantes, muitas vezes você o encontrou já dentro da sala conversando com Griefer, onde vocês três acabaram conversando até que o prefeito Thaniyel teve que ir embora para cuidar de assuntos de trabalho, deixando você sozinho com Griefer.

Depois que Griefer recebeu alta do hospital, vocês saíam juntos todos os dias, às vezes ajudando o pai dele com o trabalho, outras vezes indo para Bizville só para sair e comprar bebidas ou algo para comer. Vocês até compraram roupas, já que Griefer insistiu que você precisava mudar seu visual, pois era muito "chato", com você concordando em comprá-las só porque Griefer parecia muito feliz.

Vocês continuaram saindo juntos por mais um tempo até que Griefer te chamou para sair, e você aceitou sem muita hesitação. Afinal, já era bem óbvio que vocês gostavam mais um do outro do que de amigos.

Mesmo que vocês estivessem namorando, vocês ainda iam a pequenos encontros para ficarem um pouco mais íntimos. E então vocês se apresentaram para suas famílias.

Quando Griefer apresentou você, o Prefeito Thaniyel não ficou tão surpreso com o assunto, já que ele podia ver o quanto seu filho gostava de você (apesar de negar sempre que o Prefeito Thaniyel perguntava) e o quanto você também gostava muito do filho dele. Mas ainda assim foi uma surpresa agradável, já que ele sabia que seu filho estava em boas mãos, e que Griefer ficaria muito feliz com você.

Quando chegou a sua vez de apresentar Griefer, já que você não  tinha exatamente uma família, você o apresentou à pessoa que mais se encaixava no perfil, Terry! Embora Terry fosse mais um amigo do que uma família, ele era o mais próximo dessa categoria, então você decidiu que seria ele.

Terry não sabia sobre a luta que você teve com Griefer para pegar o Venomshank de volta, ele não sabia que ele tinha se transformado na Planta Bubônica, ele nem sabia  quem  era Griefer, mas ele estava feliz que você tinha encontrado alguém de quem gostava. Embora ele não quisesse admitir, Terry se importava com você e deixou bem claro que era bom que Griefer te tratasse bem, caso contrário ele teria uma  boa conversa com Griefer. Embora sem nenhum medo real, Griefer prometeu te tratar muito bem.

Depois de mais alguns pequenos encontros, vocês já estavam mais confortáveis ​​um com o outro, e começaram a visitar as casas um do outro com muito mais frequência. Algo que vocês estavam fazendo agora. Por acaso, o prefeito Thaniyel também estava lá, e disse que faria alguns biscoitos para vocês dois. Embora Griefer insistisse que não era necessário, você não recusou, afinal, além da ação ser fofa, a comida que o prefeito Thaniyel fez era muito boa, então você não recusaria de qualquer maneira.

Voltando ao presente, você notou que Griefer ainda estava no computador e você estava começando a ficar entediado. Então por que não dar um pouco de trabalho para Griefer?

Sorrindo com o pensamento, você deixou seu telefone cair na cama e andou até onde Griefer estava sentado. Quando você chegou atrás dele, você descansou seu queixo em sua cabeça e envolveu seus braços em volta de seu pescoço, começando a falar:

"Ei, amor. Que jogo você está jogando agora?"

Griefer ficou um pouco surpreso, mas rapidamente se acalmou quando viu que era você. Ele levantou seu queixo da cabeça dele por um momento e lhe deu um pequeno beijo na bochecha antes de descansar seu queixo na cabeça dele novamente e responder.

"Hm, nada muito importante. Um jogo sobre alguma coisa, construção, eu acho. Na verdade, está ficando bem chato. Provavelmente vou encontrar outra coisa para fazer."

Griefer já estava ficando um pouco irritado, já que nenhum jogo parecia animá-lo hoje. Percebendo isso, você rapidamente sugeriu uma ideia.

"Que tal nos aconchegarmos na cama? Eu também estou bem entediado, e ficar aconchegado parece uma boa ideia agora."

Por mais que Griefer odiasse admitir, ele  adorava ficar abraçado com você, e você viu como os olhos dele pareciam brilhar com sua ideia.

"Bom, tanto faz. É melhor do que ficar morrendo de tédio aqui."

Tirando seu queixo da cabeça dele, e ele se levantando, vocês dois voltaram para a cama e não perderam tempo em se aconchegar um no outro. Vocês dois amavam momentos como esse, onde parecia que nada mais existia ou importava. Só vocês dois.

Enquanto vocês se abraçavam, Griefer começou a deixar pequenos beijos no seu rosto e pescoço, que logo se transformaram em beijos mais intensos e depois mordidinhas de amor.

Você já sabia pra onde isso ia levar, e você e ele queriam fazer isso.

Quando as coisas iam começar a ficar mais intensas, vocês ouviram a porta abrir e escutaram a voz de Mayor Thaniyel.

"Oh, meninos! Os biscoitos estão prontos! Pensei em trazer para os dois-"

Mayor Thaniyel parou na porta, surpreso pela vista diante dele.

"Oh! Hum... Desculpe meninos! Eu deveria ter batido primeiro hehe... Eu só vou deixar os biscoitos aqui então..." ele falava enquanto colocava uma tigela cheia de biscoitos encima de uma pequena cômoda perto da porta antes de continuar "... E Brad, você deveria ter me dito que vocês dois fariam algo assim, aí eu não iria atrapalhar haha!" Ele terminou de dizer, soltando uma risada divertida no final.

Griefer rapidamente parou de te dar beijos e mordidas e saiu de cima de você e você se endireitou na cama.

"P-PAI! EU JÁ TE FALEI PRA BATER NA PORTA ANTES!! E É GRIEFER, NÃO BRAD!"

Griefer estava todo vermelho, e você não estava melhor, nem conseguindo olhar para o pai de Griefer de tanta vergonha que você sentia.

Mayor Thaniyel não parecia nada incomodado no entanto, e estava até que se divertindo muito com a reação de Griefer enquanto dizia "Eu sei eu sei, vou me lembrar disso da próxima vez. Mas mesmo assim, um pequeno aviso teria sido bom filho." Ele disse, acrescentando uma risada calorosa no final. "Enfim, é melhor eu ir agora, não quero atrapalhar mais nada que possa acontecer aqui..."

Mayor Thaniyel já estava quase saindo antes de acrescentar rapidamente "Só não se esqueçam de usar proteção! É muito importante!"

E com essa última frase, Mayor Thaniyel saiu e fechou a porta, com você e Griefer podendo ouvir ele rindo divertido.

Agora no quarto estava um silêncio pesado, com ambos constrangidos demais para tentar falar alguma coisa. Até que você decidiu falar algo

"Não acho que vou conseguir olhar seu pai nos olhos agora depois dessa..."

ˏˋ°•*⁀➷

Chapter Text

"Não acredito que deixei você me convencer disso..." Terry soltou um suspiro irritado, enquanto descia do avião.

Veja bem, quando Shedletsky te mandou atrás da Venomshank, você não estava muito afim de ir sozinho dessa vez. Não que tivesse algum problema em ir sozinho, mas você sentiu que dessa vez seria um pouco mais complicado recuperar a espada do que da última vez, e uma ajudinha a mais não faria mal a ninguém...

O problema é, você não tinha a quem realmente pedir pra ir junto..

Accountant Jim, ou só Jim como você o chamava, estava ocupado recentemente e teve que te recusar quando você perguntou.

Cruel King não podia sair do Nirvana, então também era um não...

Além desses dois, você não tinha outras opções, não tinha realmente feito mais nenhuma amizade em Bizville. Nenhuma outra amizade além de... Terry!

Sim! Terry seria perfeito! Mesmo ele agindo como se não ligasse, você sabe que no fundo daquele coração dele ele se importa muito com você. Então ele seria perfeito pra ir junto! O único problema seria convencer aquele cara... Mas tudo bem! Seria fácil, você tinha certeza!

...

TÁ LEGAL! Não foi tão fácil assim... Mas depois de prometer comprar pra ele algum atum e outros tipos de peixes, Terry finalmente cedeu e decidiu ir junto com você. Vitória!

Pois bem, partiu aventura!

『••✎••』

Terry estava puto. Tipo, puto.

Primeiro, ele teve que voar de Bizville até Turitopulis porque você tinha que ir pra lá recuperar uma espada ou sei lá, e ele não ia te deixar sozinho com o avião dele. Não não.

E segundo, além de te levar de avião pra Turitopulis, ele ainda teria que te acompanhar nessa sua aventura. Uma coisa que Terry não estava muito afim de fazer...

Ele poderia estar em casa, colecionando novas cartas, ou só comendo um pouco de peixe mesmo, mas você teve que pedir pra ele ir junto...

Mas... Até que tava tudo bem. É, tá tudo bem. Vocês só precisam recuperar uma espada né? Não deve ser tão difícil. É! Terry consegue fazer isso! E quando mais rápido vocês recuperarem a espada, mais rápido Terry consegue voltar pra casa e comer o delicioso atum que você prometeu pra ele.

E também não é como se você fosse uma companhia desagradável... Se qualquer coisa, Terry preferiria ficar perto de você do que a maioria. Claro, você ainda era meio... burrinho, pra deixar em termos gentis, mas a sua companhia era melhor do que a maioria. E vocês meio que nunca saíram, apesar de sempre estarem se esbarrando por aí (por meios que Terry não consegue entender, mas ok), então essa seria uma boa oportunidade pra dar um "passeio" juntos.

Vocês só tinham que recuperar uma espada, certo? Não deve ser tão difícil assim.

....

Terry estava enganado, foi tão difícil assim.

Veja bem, Terry sempre teve um temperamento meio curto, e não tinha lá tanta paciência como gostaria. Ele não gostava de enrolação, e sempre preferia que as coisas fossem resolvidas na hora.

Tudo isso tornou essa aventura 5 vezes pior para Terry.

Primeiro, algumas pessoas no aeroporto. Terry não tava com paciência pra lidar com algumas delas, querendo logo partir pra pancadaria com algumas delas. Terry não se considerava um pinguim agressivo, de jeito nenhum. Mas porra. Parecia que o universo o estava testando naquele momento.

E você? Oh, pobre você.

Você durante todo esse tempo estava desesperadamente tentando impedir Terry de voar no pescoço de alguém. Caramba, parecia que você tava lidando com um cachorro!

Seus esforços pra impedir vários homicídios felizmente deram certo, e vocês conseguiram finalmente sair do aeroporto.

E segundo, aqueles malditos mosquitos e outros animais que dificultaram mais ainda a jornada que já estava sendo um horror pra Terry.

Terry naquele momento desejou fortemente ter um matador de mosquitos com ele. E se ele tivesse e matar mosquitos fosse considerado um crime, já poderiam levar Terry pra prisão.

Então finalmente, finalmente vocês chegaram a Turitopulis! Isso!

Só pra outra coisa destruir completamente o bom humor que estava começando a aparecer em Terry.

Em terceiro e último motivo, um cara - Griefer o nome dele, aparentemente - tinha pegado, mais como roubado na verdade, a espada que você e Terry estavam procurando.

Como se isso não fosse o ruim o bastante, esse maluco começou a tirar sarro não só de você, mas de Terry também, esfregando na cara de vocês que a espada era dele e somente dele. Sendo um babaca no geral.

Mas isso, ah isso. Isso foi a gota d'água pra Terry.

Enquanto você se preocupava com esse novo cara, Terry estava tirando uma coisinha que ele havia levado consigo pra essa jornada. Ele não tinha te contado que havia trazido, até porque Terry achou que não iria precisar usar. Mas essa era a oportunidade perfeita pra ele usar a tal coisa. E ele ainda iria aliviar algum estresse também.

Enquanto você estava distraído, Tarry tirou um lançador de foguetes de Deus sabe onde e apontou em direção a Griefer, se preparando pra lançar.

Griefer, que já estava indo embora, claramente percebeu e entrou em pânico. Por que diabos um pinguim teria um lançador de foguetes???

Você percebendo o pânico de Griefer, decidiu olhar pro seu lado só para ver Terry com um lançador, se preparando pra disparar.

Obviamente, você entrou em pânico mais ainda, e se meteu na frente de Terry e começou a gritar desesperado.

"Terry?! Aonde diabos você arranjou essa coisa?! LARGA ISSO!"

Terry te ignorou, optando por tentar mirrar em Griefer e desviar o lançador de você. E você obviamente se metia na frente toda vez que ele mudava de direção, porque você não queria ter que tirar Terry de uma prisão por conseguir cometer pelo menos um homicídio bem sucedido hoje.

Todo esse vai e vem estava deixando Terry mais irritado do que já estava, e ele finalmente abaixou um pouco o lançador e começou a gritar com você, te pedindo pra 'sair da frente logo!', que ele estava fazendo um favor e poupando muito tempo dessa aventura. E você começou a gritar de volta, falando e tentando convencer ele - de novo - a não cometer um homicídio, que isso o levaria pra cadeia e caso ele fosse você não o tiraria de lá. Resumindo, vocês estavam discutindo entre deixar Terry possivelmente matar Griefer e dar o fora dali logo e não cometer - mais uma vez, de novo - um possível homicídio bem sucedido e que não valeria a pena.

Aproveitando que vocês dois estavam distraídos discutindo - e que Terry não estava mais mirando o lançador na direção de Griefer - Griefer decidiu dar o fora dali o mais rápido possível. De jeito nenhum ele iria ficar mais um segundo alí com um pinguim que tinha sabe-se lá como um lançador de foguetes.

Vocês ficaram uns bons minutos discutindo como um casal divorciado, só para pararem quando perceberam que Griefer já tinha escapado. Pelo menos vocês notaram que tinha um jipe, que talvez um de vocês pudessem dirigir.

É, essa seria uma aventura e tanto.

ˏˋ°•*⁀➷

Chapter Text

O dia começou normal.

Ou bem, o mais normal possível quando se tem a personificação do ódio morando junto com você e como parceiro.

Hatred era... difícil, complicado, para deixar em termos gentis. Se em Dream World Hatred já era um pesadelo, aqui com você era pior.

Especialmente com Hatred se comportando como um gato (por algum motivo).

Tipo nesse exato momento.

Você estava sentado no sofá, assistindo a algum programa aleatório, com o seu celular do seu lado que você checava de tempos em tempos, quando Hatred decidiu fazer a presença dele conhecida. Embora Hatred tenha sua própria forma humana, não sendo o disfarce de Buildrman, ele preferia ficar em sua forma verdadeira, de personificação do ódio, quando estava dentro de casa.

Hatred caminhou lentamente até o sofá, parando perto de você. Você, notando a inconfundível presença de Hatred, se virou em sua direção e esperou que ele falasse alguma coisa. Quando Hatred não falou nada, você decidiu perguntar o que ele queria.

"Hatred? Você precisa de algo?" Você perguntou calmante, não era sempre que Hatred se aproximava de você para te perguntar e/ou pedir alguma coisa. Ele sempre preferiu ficar mais na dele, então não pedia muita coisa. Não pedia muita coisa a não ser...

Ah, você acha que já sabe o que ele quer.

Dando uma pequena risadinha, você deu algumas batidinhas ao seu lado no sofá, sinalizando para Hatred se sentar. Hatred, vendo que você entendeu o que ele queria, rapidamente subiu em cima do sofá e deitou a cabeça no seu colo, já ficando confortável.

Você esperou Hatred terminar de se ajeitar e procurar a melhor posição, e quando ele acabou, você começou a fazer carinho na cabeça dele, exatamente como faria em um gato.

Hatred, vendo que conseguiu o que ele queria, relaxou e passou os braços em volta da sua cintura, enterrando a cabeça um pouco mais fundo no seu colo. Você até pensou que conseguiu ouvir Hatred ronronar bem baixinho, embora não tenha tanta certeza assim.

Continuando a acariciar a cabeça dele, você soltou um suspiro baixinho, sorrindo suavemente enquanto olhava para baixo.

"Sabe, se você queria que eu fizesse um carinho em você, você podia só ter me pedido. Eu não iria dizer não." Hatred te respondeu enfiando ainda mais a cabeça no seu colo e se aproximando mais de você, com a cauda dele enrolada frouxamente na sua perna enquanto ele resmungava uma resposta ao qual você não se deu o trabalho de o pedir para repetir.

Percebendo que você ficaria assim por provavelmente algumas horas, você soltou outro suspiro e decidiu encontrar uma posição confortável, se mexendo um pouco no sofá antes de achar uma posição boa, e voltou seu olhar para Hatred.

"Meu Deus... Você as vezes se parece com um gato sabia? Um gato grande, vermelho, com chifres e rabugento que adora carinho mas não sabe como pedir."

Hatred, por sua vez, nem se deu o trabalho de responder, aparentemente tendo dormido, com a cauda dele balançando de vez em quando, com o ronronar ficando um pouco mais alto dessa vez. Você sabia que ele ronronava!

Vendo que Hatred tinha dormido, você deu um pequeno sorriso, se inclinando e dando um beijinho na cabeça dele antes de voltar a sua atenção para a TV, em nenhum momento parando de fazer carinho em Hatred.

É, talvez você realmente ficasse assim por algumas horas, mas você não conseguia se importar muito com isso. Você gostava quando seu "gato" enorme e com chifres vinha te pedir carinho. E você sabia que Hatred, apesar de não demonstrar, também gostava.

ˏˋ°•*⁀➷

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Kyoko ainda lembra da primeira vez que vocês duas se conheceram. Da primeira vez que vocês conversaram. Da primeira vez em que você segurou suas duas mãos porque você estava agradecendo Kyoko por algum motivo que ela nem lembra mais.

Ela se lembra do seu rosto sorridente, e como você parecia feliz...

...

Kyoko suspirou e se sentou num banco em Bizville, uma dor e tristeza começando a crescer em seu peito.

Ela ainda se lembra do que aconteceu. Se lembra como se fosse ontem.

Você não iria mais voltar, não é?

『••✎••』

Era uma manhã tranquila.

Depois do que aconteceu em Turitopulis, Kyoko voltou para Bizville e decidiu ficar por lá mesmo por enquanto. Afinal, Kyoko gostava de Bizville, e a tranquilidade da cidade seria de grande ajuda para esquecer o que aconteceu em Turitopulis. Também ajudaria a diminuir o estresse.

O que ela não esperava era encontrar você um dia enquanto ia no The Iron Cafe. Kyoko só estava lá para visitar o local e comer algumas coisinhas, mas que bom que ela te encontrou lá. Pelo menos agora ela vai ter alguém pra conversar.

Sorrindo com esse pensamento, Kyoko se levantou de onde estava sentada e caminhou em sua direção. Quando ela chegou perto, te cumprimentou com:

"Ei, (Nome)! Que bom te ver aqui! Posso me sentar ao seu lado?"

『••✎••』

Kyoko se abraçou um pouco mais forte enquanto se encolhia um pouco no banco, lágrimas ameaçando cair a qualquer momento.

Ela adorava essa memória no The Iron Cafe. Pois foi aí que vocês duas realmente começaram a conversar e a se conhecer melhor. Essa era uma das memórias favoritas de Kyoko, e sempre fazia Kyoko agradecer por ter ido no café aquele dia.

Agora, ao invés de fazer Kyoko feliz, só trás tristeza e um sentimento, uma necessidade, de te ver naquele café mais uma vez.

...

Kyoko sentia sua falta.

『••✎••』

Depois de sair do café, você e Kyoko decidiram ir ao parque e passear um pouquinho também. Durante a caminhada até o parque - tudo isso enquanto ainda conversavam, obviamente - vocês passaram por uma pessoa vendendo sorvete. Decidiram comprar dois. Você comprou sabor brigadeiro, enquanto Kyoko comprou um de sabor baunilha.

Quando vocês duas terminaram de pagar, foram sentar em um banco para desfrutar dos sorvetes comprados. Enquanto comiam, Kyoko ficou curiosa sobre o sabor do sorvete que você tinha escolhido, perguntando se podia provar um pouco.

Você não se importava de dividir seu sorvete, e alegremente deu pra ela para experimentar. Quando ela terminou, você perguntou se podia fazer o mesmo com o dela, qual ela aceitou. Vocês passaram o resto da tarde toda comendo seus sorvetes, vez ou outra pegando o sorvete uma da outra pra experimentar. Foi uma tarde agradável, e vocês concordaram em fazer de novo na próxima vez.

Foi tão agradável que, ao invés de ficar só com o sorvete, vocês combinaram de fazer um piquenique pelo menos uma vez na semana, trazendo várias comidas diferentes e dividindo entre si.

『••✎••』

Kyoko se abraçou ainda mais forte, suas lágrimas não derramadas estavam ameaçando ainda mais cair em um fluxo interminável. Sua respiração já estava começando a ficar acelerada, enquanto mais e mais memórias dos tempos que passou com você - e memórias de você, em geral - inundavam sua cabeça em uma velocidade absurda.

Kyoko se lembra desse dia na sorveteria, se lembra exatamente como foi. Verdade seja dita, ela não tinha gostado tanto assim do sabor que você tinha escolhido. Mas ver que você ficou muito feliz em dividir com ela, e como você parecia realmente gostar do sabor, tudo isso pareceu adoçar mais o sabor e deixá-lo agradável quando Kyoko o colocou na boca.

Agora, ao invés de deixar uma lembrança doce na boca de Kyoko, deixa um amargo tão azedo, que chega a dar enjôo.

...

Kyoko queria sentir aquele sabor doce de novo. O sabor doce que pertencia a você.

『••✎••』

Depois de meses conversando e se conhecendo melhor, - vocês tinham muito em comum! - vocês começaram a namorar.

Nossa, Kyoko nem conseguia acreditar! Quem diria que vocês duas acabariam assim? Mas certamente Kyoko não estava reclamando. Muito pelo contrário, Kyoko estava mais do feliz! Ela estava radiando alegria e felicidade! Nunca pensou que encontraria o amor da vida dela em você, mas aqui estavam vocês duas, abraçadas no sofá enquanto assistiam á um filme. Alguns dias antes, Kyoko tinha te apresentado para a irmã, falando que você era a namorada dela, e que vocês duas estavam bem felizes com isso. A irmã de Kyoko não pareceu se importar, contanto que Kyoko esteja feliz, ela não tem o que reclamar. Ela até pareceu gostar de você, não é ótimo?

...

O destino tinha um jeito com como as coisas acontecem - e porquê acontecem -, não é mesmo?

『••✎••』

Kyoko não aguentou mais, e começou a chorar e soluçar baixinho. Sua mente estava indo em uma direção muito perigosa. Uma direção que ela preferia que fosse destruída ou posta em reforma, e que ficasse assim o máximo de tempo possível, ou até mesmo para sempre.

Ela lembra que sua irmã iria fazer alguns biscoitos da próxima vez que vocês duas visitarem. Ela também lembra de como sua irmã a confortou quando Kyoko contou pra ela as notícias.

...

Você nunca teve a chance de provar os biscoitos.

『••✎••』

Você disse que iria ficar alguns dias fora, pois partiria em uma outra aventura. Nada perigoso, e seria uma aventura bem rápida, só para procurar algumas coisas, nada tão wow. Kyoko, sabendo que você era uma aventureira muito mais do que capaz de se defender sozinha - e até talvez muito mais corajosa que a própria Kyoko em certas situações -, não se preocupou muito. Afinal, você disse que seria uma aventura rápida, então Kyoko achou que não faria mal.

Mas mesmo assim, mesmo com tudo isso, Kyoko não pode deixar de sentir que dessa vez, talvez as coisas não seriam tão fáceis. Que dessa vez, talvez você não conseguisse se defender sozinha. Que dessa vez, talvez, apenas talvez, você não teria sido mais corajosa que a própria Kyoko.

Mas isso são apenas pensamentos, pensamentos que Kyoko decidiu deixar pra lá. Você ficaria bem, e Kyoko não precisava ir junto com você.

Se ao menos Kyoko tivesse escutado esses pensamentos. Talvez você ainda estivesse-

......

Kyoko recebeu o primeiro aviso - por assim dizer -, um dia depois que você saiu. Como você disse que era uma aventura rápida, você poderia voltar a qualquer momento. Então, falou pra Kyoko te encontrar no parque, no mesmo banco em que vocês tomaram sorvete, assim você poderia já contar e/ou mostrar pra ela o que você achou. Legal, não é?

Então, Kyoko decidiu que iria te esperar no banco todos os dias, no mesmo horário.

Mas enquanto caminhava para o banco, Kyoko ouviu uma conversa entre duas pessoas que estavam perto. Essas pessoas, aparentemente, tinham acabado de voltar de algum lugar, e diziam que conseguiram ouvir alguns gritos e pedidos de socorro mais ao longe.

Kyoko ficou um pouco surpresa, mas esperou que quem quer que seja estivesse bem. Mas assim que Kyoko se sentou no banco, ela não pode deixar de se sentir preocupada. E se a dona desses gritos fosse você? Você estava bem? O que será que aconteceu? Foram esses pensamentos que rodavam a mente de Kyoko.

Mas ela afastou esses pensamentos. Bobagem, não seria você. Você é forte, muito mais do que Kyoko. Se bobear, talvez teria sido você que encontrou essa pessoa e a ajudou, pois você tem um coração tão bom, e nunca deixaria de ajudar alguém.

Então Kyoko esperou. E esperou. E esperou...

.....

Kyoko continuou a receber mais e mais avisos a medida que os dias passavam e você não voltava. A aventura que seria apenas de um dia se provável, se tornou uma aventura de quatro dias. Depois 6. Depois uma semana.

E ao decorrer dos dias e semanas, Kyoko só ficou ainda mais preocupada. Mais pessoas relatavam escutar gemidos fracos de dor, ou até mesmo gritos agonizantes. Alguns diziam ver algumas manchas de sangue no chão, ou um cheiro metálico desagradável. Okay... Talvez realmente tivesse alguma coisa errada. Estava na hora de Kyoko ir ver como você estava.

Kyoko só desejaria não ter demorado completar 2 semanas desde que você saiu pra ir ver como você estava. Se ela tivesse ido mais cedo, talvez ainda teria dado tempo.

『••✎••』

Kyoko odiava lembrar disso. Odiava a sensação que sentia sempre que lembrava ou pensava sobre isso.

Ah, Kyoko sentia tanto a sua falta.

『••✎••』

Kyoko estava preocupada agora. Muito.

Ela chegou na área que você tinha ido se aventurar. Mas ela não te encontrou. Ela pensou que você estaria aqui. Talvez você estivesse nos arredores? Provavelmente isso, é.

Então, Kyoko começou a procurar nos arredores.

Enquanto procurava por você, Kyoko encheu a própria cabeça com pensamentos positivos - ou possíveis mentiras - para se distrair. Você estaria bem, e Kyoko iria encontrar com você a qualquer momento. Ela não precisava se preocupar tanto, não é?

Foi nisso que ela preferiu acreditar, até chegar em uma área grande e aberta. Kyoko decidiu que te procuraria alí.

...

Quando Kyoko chegou em uma certa parte dessa área, um cheiro pútrido, forte e metálico atingiu seu nariz. Ela já sabia qual líquido tinha causado esse cheiro, mas mesmo assim continuo na direção do cheiro.

Ela tinha que continuar. Tinha que saber se-

...

Kyoko queria não ter escolhido continuar. Talvez teria sido melhor assim.

Longe, encostada contra uma parede, estava você. Ou bem, o que sobrou de você. Ao seu redor, uma poça enorme de sangue seco e podre jazia no chão. E seu corpo, meu Deus, seu corpo estava horrível. Alguns de seus membros estavam faltando, e pedaços da sua pele, carne e até osso também estavam faltando. Seu peito estava aberto, algumas costelas aparecendo, e seu coração tinha sumido.

...

Kyoko não ficou nem um segundo lá. Assim que ela avistou o corpo, ela deu meia volta tão rápido que ela pensou ter ouvido um estalo nas costelas. Kyoko nem viu o corpo direito.

Mas ela não precisava ver o corpo direito pra saber que aquela, de fato, era você.

Que aquela era a namorada de Kyoko, sua (Nome).

『••✎••』

Depois de Kyoko ter saído correndo de lá, ela se recusou a acreditar no que tinha visto. Aquela não era você, de jeito nenhum. Foi só uma alucinação de tanta preocupação que Kyoko estava sentindo, é. Mas Kyoko sabia muito bem que isso era uma mentira tão mal contada que nem uma flor acreditaria.

....

Lembrar disso foi a gota d'água pra Kyoko começar a chorar e soluçar de verdade, e com força. Ela se abraçou ainda mais forte - se é que isso é possível - e desabou em lágrimas e murmúrios de desculpas que foram destinadas a uma pessoa que não iria ouvir e que nunca mais iria enxaguar suas lágrimas.

E agora, Kyoko estava sentada no banco, no mesmo banco em que vocês tomaram sorvete. E no mesmo banco que você disse que a encontraria. Você disse isso a seis meses atrás. E mesmo Kyoko sabendo que não adiantaria de nada, ela ainda continuou indo arte o banco e se sentando, dia após dia e no mesmo horário de sempre.

Te esperando. Esperando por uma pessoa que não existia mais.

...

Kyoko se lembra. Ela ainda se lembra do que aconteceu. Ela se lembra como se fosse ontem.

Você não iria mais voltar, não é?

...

Infelizmente, Kyoko sabia a resposta dessa pergunta e o motivo do porquê.

ˏˋ°•*⁀➷

Chapter Text

Você conseguiu.

Você finalmente conseguiu.

Depois de derrotar suas emoções, e principalmente Hatred, você finalmente consegui sair de Dream World.

Todos estavam muito preocupados com você. Tutorial Terry, embora tentasse não mostrar, ficou muito irritado - e preocupado - com você, pois embora não mostrasse, ele tinha medo que você morresse lá dentro, onde quer que Dream World seja. Jerry, ao contrário do seu irmão mais velho, mostrou claramente que estava muito preocupado com você. Ele já estava chorando, achando também que você tinha morrido. Pobre coitado, você teve que o confortar um pouco.

Até Kitchen Wizard - ou melhor, Ghost Chef agora - estava preocupado, mas ficou surpreso e aliviado por você ter conseguido sair de Dream World. Ele ficou ainda mais surpreso por você ter conseguido tocar e pegar a Ghostwalker, impressionado por você ter realmente conseguido eliminar suas emoções negativas e purificar sua alma.

Depois de se despedir dos três, e reportar sua missão bem sucedida á Shedletsky, você voltou pra sua casa. Você deveria estar feliz, você conseguiu escapar do Dream World. Caramba, você conseguiu derrotar Hatred! Você até purificou sua alma! Então por que, por que você se sente tão sozinha, tão desligada, tão triste, tão...

Não bem?

....

Você quer/tem que voltar pra sua casa. Tipo, agora.

『••✎••』

Kyoko sabia. Sabia que tinha alguma coisa de errado com você no momento que te viu de novo. Você não parecia feliz, mas também não parecia triste. Você só parecia... errada, de alguma forma.

Então Kyoko, sendo sua namorada (mesmo com vocês tendo começado a namorar recentemente), decidi fazer o que uma namorada faria.

Ela vai até sua casa para te confortar.

...

Chagar na sua casa não foi difícil, o que foi difícil foi fazer você abrir a porta para Kyoko poder entrar.

"Vamos (Nome) querida, eu só quero saber como você está! Eu tô preocupada, sabia..."

Kyoko encostou a cabeça na porta, fechando os olhos e soltando um suspiro. Certamente não seria fácil te convencer a abri a porta, Kyoko já está tentando faz uns 30 minutos já.

Ela estava prestes a se virar para ir embora e tentar de novo amanhã, até que Kyoko ouviu um click suave vindo do outro lado da porta.

Espera, você estava abrindo a porta..? Sim. Sim você estava!

Kyoko rapidamente levanta a cabeça da porta e corrige a postura, esperando você abrir a porta o suficiente para conseguir pelo menos ver o seu rosto.

E quando ela viu... Oh, é como se o coração de Kyoko tivesse trincado um pouquinho.

Seu rosto estampava uma expressão indecifrável, que não combinaria com você em nenhuma ocasião de nenhum dia. Você não exibia nenhuma emoção, não parecia triste, mas de jeito nenhum estava feliz. Sua expressão estava só... Errada.

E isso deixou Kyoko muito triste.

"(Nome), querida... Oh, o que aconteceu com você?"

Kyoko estendeu a mão e a colocou na sua bochecha, se sentindo um pouco mais aliviada quando você se inclinou para o toque. Você evitou contato visual, mas Kyoko conseguia dizer, e sentir, que havia um sentimento profundo no seu olhar.

"Venha (Nome). Vamos... Vamos entrar.."

『••✎••』

Kyoko tomou uma decisão.

Ela não iria embora até que tivesse certeza que você estava bem. Ou pelo menos um pouco melhor. E Kyoko também esperava tirar essa expressão estranha do seu rosto. Não combinava com você.

Então, como a ótima namorada que Kyoko é, ela decidiu te confortar da melhor maneira possível. Sim, isso mesmo. Kyoko colocou um monte de cobertas e travesseiros fofinhos - junto com alguns bichinhos de pelúcia igualmente fofos - em volta de você, esperando criar um ambiente confortável do melhor jeito. Ela também deixou a TV ligada passando algum desenho de fundo, um que não era realmente importante. Vocês tinham algumas comidas também, caso ficassem com fome.

Nesse momento, vocês duas estavam se abraçando na cama, com você apoiada em Kyoko e ela fazendo cafuné na sua cabeça. Vocês estavam assim desde que Kyoko fez esse ninho improvisado de cobertas. E desde esse momento, Kyoko esperava pacientemente você contar o que havia acontecido de errado. Ela até pensou em te perguntar diretamente, mas decidiu não te botar pressão e te deixar falar no seu tempo.

Assim que Kyoko estava indo redirecionar um pouco de seu foco para ver o que pelo menos estava passando na TV, ela sentiu a região no ombro ficar um pouco úmida. Kyoko estava prestes a se perguntar o porquê de estar úmido, quando ela percebeu uma coisa...

Ah. Você estava chorando.

Kyoko rapidamente parou de prestar atenção na TV, e começou a prestar atenção em você. Ela começou a checar se tinha algum tipo de ferimento em você, e quando não achou nada, te abraçou um pouco mais forte e te puxou para mais perto.

Vocês ficaram assim por um tempo, sem realmente falar alguma coisa. Mas vocês não precisavam falar, porque Kyoko já sabia o que havia acontecido de errado. E a única coisa que ela podia fazer agora era te confortar da melhor maneira possível.

Depois de um tempo, você foi se acalmando aos poucos e parou de chorar, agora fungando de vez em quando. Mesmo depois que você parou de chorar, Kyoko não disse nada, e nem perguntou. Palavras não eram necessárias naquele momento, e ao invés disso Kyoko te puxou só um pouquinho mais pra perto e te abraçou só com um pouco mais de força.

Kyoko não notou que tanto tempo tinha passado até perceber que você estava praticamente dormindo. Sua respiração já tinha se acalmado e estava lenta e constante, e você se aninhou mais perto dela.

Kyoko soltou um pequeno suspiro, mudando um pouco de posição para ficar mais confortável, e decidiu dormir também. Assim que ela desligou a TV e ficou numa posição confortável, estava prestes a fechar os olhos até ouvir um pequeno e sonolento: "Obrigado Kyoko, por ficar aqui..."

Kyoko parou por um momento, olhou para você um pouco, e depois deu um sorriso suave. Ela abaixou a cabeça até o nível do seu rosto e te deu um pequeno beijinho na testa. Depois disso, ela se encostou na posição anterior e passou os dedos pelo seu cabelo, te fazendo um cafuné. Antes que Kyoko dormisse completamente, no entanto, ela disse, num tom amoroso:

"Sem problemas, (Nome). Espero que durma bem.."

Depois disso, Kyoko também caiu no sono, com vocês duas ainda abraçadas e muito contentes com a presença uma da outra.

ˏˋ°•*⁀➷