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Proposta Duvidosa | Sukuita ( Dia dos Namorados )

Summary:

“𝘌𝘶 𝘢𝘤𝘦𝘪𝘵𝘰, 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤ê 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘯ã𝘰 𝘮𝘦 𝘮𝘢𝘤𝘩𝘶𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘴𝘢𝘪𝘳 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘱𝘰. 𝘛𝘢𝘮𝘣é𝘮… 𝘲-𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘢𝘤𝘳𝘦𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘰…”

“É 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘪𝘳𝘳𝘢𝘭𝘩𝘰?”

“𝘚𝘦𝘫𝘢 𝘮𝘦𝘶 𝘯𝘢𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘰.”

“𝘖 𝘲𝘶𝘦?”

 

E se Yuji não fosse negligente com as condições e sugerisse colocar outra cláusula no acordo de Sukuna? Algo que os faria ficar juntos para sempre.

 

𝑫𝒊𝒗𝒆𝒓𝒈ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒄𝒂𝒏ô𝒏𝒊𝒄𝒂
𝑫𝒂𝒓𝒌 𝑹𝒐𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆
𝑵ã𝒐 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒂, 𝒏ã𝒐 𝒍𝒆𝒊𝒂

Notes:

𝗢𝗹á 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝗹. 𝗘𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗮𝗾𝘂𝗶 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 ❤✨ 𝗗𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼. 😆 ( Aqui no Brasil é 12/06 )

 

𝗔𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝗳𝗶𝗰𝗮𝗿 𝗮𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗮 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮𝘀 𝗱𝗮𝘁𝗮𝘀, 𝘀𝗼𝘂 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝗮é𝗿𝗲𝗮 𝗮 𝗰𝗮𝗹𝗲𝗻𝗱á𝗿𝗶𝗼𝘀. 📆

 

𝗘𝘀𝗽𝗲𝗿𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗲𝗺✨😍.

 

𝗝á 𝘃𝗼𝘂 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗺𝘂𝗱𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘃á𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀, 𝘁𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘀𝗽𝗼𝗶𝗹𝗲𝗿 𝗱𝗼 𝗺𝗮𝗻𝗴𝗮 𝗲 𝗱𝗼 𝗮𝗻𝗶𝗺𝗲. ( Atentem-se as mudanças de cena.)

 

ᴀɢʀᴀᴅᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏꜱ ᴀ @ʟᴡᴛᴜᴀ_ᴊᴅ_ɴᴏ ( ᴅᴏ x ) ᴘᴏʀ ᴍᴇ ᴅᴀʀ ᴀ ᴘᴇʀᴍɪꜱꜱãᴏ ᴅᴇ ᴜꜱᴀʀ ᴅᴀ ᴀʀᴛᴇ ᴅᴇʟᴀ ᴇᴍ ᴍɪɴʜᴀ ᴄᴀᴘᴀ.♥♥♥😍😍 ꜱɪɢᴀᴍ ᴇʟᴀ.

 

🅑🅞🅐 🅛🅔🅘🅣🅤🅡🅐 ✨❤

(See the end of the work for more notes.)

Work Text:

 


____________________________________

 

Naquele lugar, hora e momento, a conversa estava meio complicada. Não para Ryomen Sukuna, não para Kugisaki Nobara.

Não para Fushiguro Megumi, mas para Itadori Yuji…

 

Eles estavam no centro de Tóquio, em meio a uma lanchonete. Haviam se passado alguns dias depois do atentado em Shibuya, no qual Sukuna misteriosamente se manifestou de forma independente do corpo de Yuji. Havia ajudado não só a capturar o Gokumonkyou após o selamento de Satoru Gojo, mas também formou um grupo com Yuji e Megumi, para dominar Mahoraga num ritual bem na hora em que este fora invocado. 

 

Noritoshi Kamo não levara o cubo com o corpo de Satoru Gojo, mas ainda assim conseguira iniciar o jogo do abate, com o Japão desprotegido. 




“Sukuna, não faça isso aqui.”

 

“Tch, você não é divertido.”

 

 A voz grave e tediosa do rei das maldições respondeu ao largar os pedaços de pão cortados na mesa, ignorando totalmente os olhares do casal de amigos de Yuji do outro lado, ouvindo mais ou menos a bela história que o mesmo contava.

 

“Cara, eu não consegui pensar em outra alternativa, e você sabe… eu tava na seca, juntei dois mais dois e eu já estava mais que no fundo do poço e—”

 

“Cala a boca pirralho, você está reclamando de barriga cheia.” Sukuna o interrompeu e olhou para Megumi, que os olhava com tédio, enquanto Kugisaki estática, segurava o copo de suco com o canudo esquecido. “Você gosta da minha companhia.”

 

“Minha admiração é o Sensei Gojo ter te ajudado a manifestar o Sukuna junto de você.” 

 

Do assento oposto, o adolescente de cabelos escuros viu Sukuna discretamente com as mãos debaixo da mesa esquentar mais ainda com um dos pedaços de carne de hambúrguer, que havia tirado de dentro do pão, somente para comer o pedaço grelhado e sorrir despreocupadamente. Em seguida, o ser amaldiçoado jogou um braço sobre os ombros de Yuji e deu um beijo cheio no pescoço deste, fazendo o garoto de cabelo rosa corar, com uma pequena reclamação para ele baixinho.

 

“E como foi isso?” Kugisaki voltou a beber o suco, olhando as duas figuras quase que totalmente iguais, agindo com a maior naturalidade.

 

“Então…” Yuji comeu uma batata frita, se lembrando de um momento após a primeira missão oficial que Sensei Gojo os delegou, onde infelizmente uma maldição de grau especial apareceu, o forçando a libertar Sukuna. 

 

𝘖 𝘲𝘶𝘦 𝘭𝘦𝘷𝘰𝘶 𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢 𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘪 𝘥𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘭𝘥𝘪çõ𝘦𝘴.





O ar do ambiente estava gelado, o sangue claro refletia luzes avermelhadas nas paredes sombrias do teto do lugar estranho e avermelhado.

 

O ranger de ossos soou num estalo, se desfazendo em escombros quando o punho de Yuji foi de encontro a Sukuna. Em prol de arrebentar a face sorridente do espectro de duas faces, que desviava com maestria e facilidade.



“Me cure, agora!”



“KU-KU-KU-KU.”



A raiva dele aumentava a cada segundo, em conjunto com os sorrisos zombeteiros de Sukuna, que ironicamente a cada golpe tratava o momento como um entretenimento.

 

“Eu vou tirar esse seu sorriso idiota!”

 

“Vai sonhando, moleque.”



Sukuna agarrou o cotovelo que ia em direção à sua cara e o arremessou para uma certa distância novamente. Logo em seguida, Yuji já estava pulando em cima dele, numa investida com as duas pernas.

 

“Toma essa!”

 

O vácuo foi a única coisa que conseguiu alcançar, quando a figura duplicata do ser amaldiçoado se abaixou, fazendo o garoto pisar em falso.

 

“Já estou farto dessa chatice.”

 

Sukuna bocejou enquanto erguia o braço para dar um golpe de mão aberta na nuca de Yuji, como de Kung Fu. Ele desceu da grande espinha de ossos até onde o outro caiu, sentando-se então em cima do corpo do feiticeiro mais novo, que agora estava molhado pelo líquido vermelho do domínio.

 

“Sai de mim, seu idiota.” O ranger dos dentes de Yuji foi simultâneo com as leves debatidas de seu corpo até ele parar, desistindo. “Estamos nisso há horas!”

 

“Foi você quem disse que ia quebrar a minha cara.”



Grunhidos se seguiram do jovem feiticeiro, que apoiou a cabeça entre os braços, suspirando.

Apesar de estar aliviado desde o momento em que pegou de Sukuna a sua consciência de volta, estava enraivecido pelo que o mesmo fez, em tirar a sua vida.

 

A missão havia sido finalizada, mas queria saber como seus amigos estavam, porém, estava preso nesse lugar.

 

“Aqui não é o inferno, ou o além.”

 

“Ham?”

 

Sukuna quebrou seus pensamentos, se remexendo onde estava sentado, em cima de suas costas, fazendo seu rosto quase se afundar mais na água.

 

“Não preciso ler sua mente para ver sua cabecinha idiota se revirando daqui.” Disse, apoiando o rosto na palma da mão, e o braço em uma das pernas como se quisesse se qconchegar. “E respondendo suas dúvidas, aqui é meu domínio inato.”

 

“Domínio inato?”

 

“Sim, e a culpa é toda sua por estar aqui.”

 

“Seu Desg—” Uma mão foi em direção aos seus cabelos rosados bagunçados, aplicando pressão para afundar sua cara na água, abafando o xingamento.

 

“Shh! Quem quis me usar sem um pacto foi você.” A mão soltou os seus cabelos. “Por trás de todo o Jujutsu há uma regra, mas eu tenho uma solução para você, pirralho.”

 

Da posição em que estava, Yuji não conseguia ver direito, mas um sorriso se abriu nos lábios do Rei das Maldições, podia sentir um pouco da emoção maléfica na voz dele.



“Você não vai me enganar dessa vez.” Seus olhos não perderam a visão da reação de tédio vinda dos oculares de Sukuna, que se reviraram.

 

“A questão não é acreditar em mim, veja por si, você saiu prejudicado por não combinarmos de antemão como serão as coisas entre nós.”

 

“E o que sugere?”

 

Suas costas doíam com o peso de Sukuna, ele chiou com o desconforto que estava criando. Com um grunhido, reuniu todas as forças e de uma vez se virou. Somente não contava que Sukuna levantasse a bunda ao mesmo tempo, para sentar novamente, porém agora em cima de sua pélvis.

 

“Agora eu tenho duas condições.”



Indicou mostrando dois dedos e sorrindo, sem se importar com a respiração rápida do peito de Yuji que subia e descia quando se inclinou para aproximar seus rostos. “Quando eu disser ‘𝘦𝘹𝘵𝘦𝘯𝘴ã𝘰’, você vai me deixar tomar o controle de seu corpo por um minuto. E segundo, você vai se esquecer totalmente dessa promessa.”

 

Os olhos castanhos de Yuji seguiram calmamente a expressão dele, de seus dedos, os olhos vermelhos e o rosto parecido. As sobrancelhas de sukuna se ergueram em sinal de impaciência para sua resposta, e Yuji estreitou as suas próprias, em irritação.

 

“Não! Você é mal, não vou mais te emprestar meu corpo.”  

 

Sua respiração falhou quando Sukuna se sentou sobre sua barriga e se inclinou em sua direção. Duas mãos seguraram seu rosto, firmes, quase o fazendo sentir a ponta das unhas roxas arranharem as maçãs das bochechas e o couro cabeludo, se não fosse pelas suas respirações, se misturando.

 

Ambos os olhares se fixaram por mais tempo, e Yuji engoliu em seco quando a Sukuna sussurrou:

 

“Então, seu merdinha…” Olhou para baixo, como se houvesse a necessidade de amedrontá-lo. “Prometo que quando eu fizer isso, não vou matar e machucar ninguém.”

 

O som do peso deles na água vermelha era o único que Yuji podia ouvir, além da respiração de ambos. A bunda perto da sua barriga também o estava incitando a ter pensamentos impertinentes.

 

Ainda era muito novo como xamã e não tinha ideia do que significava fazer um acordo com uma maldição, mas não podia fazer algo sem pensar em uma condição ao seu favor, além de ter sua vida de volta.

 

Precisava de algo após isso.

 

Suas mãos tiraram as de Sukuna do seu rosto, o empurrando. “Tudo bem, saia de cima de mim, aceito as condições.”

 

Não sabia qual expressão era a do ser amaldiçoado quando se levantaram, mas a sua, que estava estática, se endureceu antes de dar um soco no nariz dele, quase o derrubando no chão.

 

“Até parece que vou aceitar isso, como vou confiar em você?”

 

Sukuna somente limpou o nariz, dando um meio sorriso. “Não saberá, é um pacto, eu só posso fazer o que eu disse.”

 

“Você vai me trazer de volta como uma mágica e depois fica na vantagem, podendo assumir o comando sem eu saber de nada? NÃO!”

 

“Então… Vamos lutar até a morte, se você vencer, eu não coloco nenhuma condição, e se eu vencer, você volta concordando com todas elas.”

 

Yuji rangeu os dentes, andando até ele para segurar seu quimono. “Mas eu quero lembrar de tudo o que está acontecendo aqui.”



Ele queria arrancar o sorriso dos lábios de Sukuna, que agora estava manchado com o sangue que escorreu novamente do nariz. Seus olhos se seguiram para ali, aguardando a resposta pacientemente. Não percebera quando suas respirações começaram a ficar ofegantes, já que o lugar não era quente.

 

“Feito.” Os lábios de Sukuna se moveram, antes de Yuji ver, uma mão novamente com um pedaço de pano branco do kimono limpou o sangue adequadamente desta vez, antes da boca avermelhada se curvar num meio sorriso. Porém, Yuji não o soltou, pensativo.

 

“Vai ficar me olhando o dia todo?”

 

Num estupor, Yuji piscou, como se algo o acordasse. Sukuna o olhava impaciente, até ele, de repente, com certa relutância, dizer:

 

“E-Eu aceito, contando que você também não me machuque se sair do meu corpo. Também… q-quero acrescentar algo…”

 

Parecia que sua coragem havia se dissipado de uma hora para a outra, o que fez Sukuna achar interessante.

 

“É o que pirralho?”

 

As mãos de Yuji tremeram e, de repente, Sukuna viu o rosto dele em cima do seu, já numa velocidade que não conseguiria parar os lábios que se chocaram contra os dele, em movimentos fortes, brutos e um pouco desconexos.

 

“Hrgg!”

 

A maldição ficou paralisada com os olhos arregalados, porém, sua boca inconscientemente se moveu por alguns segundos depois fechando os olhos. Foi estranho e estranhamente quente quando sentiu certa envolvência naquilo, até sentir Yuji partir o beijo, ofegante. Ele tinha os olhos paralisantes e suplicantes, como se toda a sua esperança estivesse ali.



“Seja meu namorado.”

 

“O quê?” Sukuna tirou os olhos dos lábios dele para as íris amendoadas, vivas e chamativas.



__________________________





Após formarem o pacto, uma enxurrada de vezes Sukuna manifestou como uma boca em seu rosto, assustando seus amigos, mas como um pretexto para ficarem conversando. Sukuna o tirava de seus pesadelos todas às vezes para atraí-lo para seu domínio.

 

O rei das maldições justificou que era “coisa de namorado”, até Yuji perceber que não era nada legal ficar nesse lugar solitário e escuro, então sempre conversavam mesmo quando não estava cara a cara.

 

Sempre foi tagarela, e a maldição em sua mente sempre reclamou sobre isso, mas com o tempo sua companhia começou a ser desfrutada compartilhando o mesmo corpo. Eles se beijavam todas as noites quando se encontravam.

 

“S-Sukuna, eu tenho v-vergonha.”

 

“Você não queria namorar? Então vamos namorar.”

 

“Com essa mão, você quer mais do que isso.”

 

Isso foi em uma das noites após formarem o pacto. Sukuna o havia levado ao fundo de sua mente no meio da madrugada. Acordou sendo beijado, acariciado.

 

“M-Mas eu nunca fiz isso, você já?”

 

“Mas é claro que já!”

 

“Com um homem?”

 

“…”



Eles não ultrapassaram nenhuma coisa além de beijos e carícias, até que no treinamento antes do intercâmbio das escolas irmãs em Quioto, Satoru Gojo percebeu algo.

 

“Yuji-kun, você está dormindo melhor?”

 

“Ai caramba!”

 

Yuji quase saltou do sofá ao derramar o refrigerante, tirando a atenção do filme. Apesar disso, continuou mantendo a energia amaldiçoada sobre o urso em seu colo, conforme ordenado.

 

“S-Sim, acabaram os pesadelos.”

 

O professor se sentou ao seu lado, o encarando através da faixa escura.

 

“É mesmo? Porque tenho certeza de que tenho ouvido você falar alto durante a noite.”

 

“A-ah, é que, b-bem, eu não sei.”

 

“O Sukuna falou algo com você durante a sua morte? Algo sobre pactos de restrição?”

 

O rosto do albino se aproximou do seu, o fazendo ficar desconfortável.



“S-Sim, a gente falou algo sobre isso.”

 

O rosto do xamã mais velho se aproximou mais ainda dando um sorriso. “Otimo! Então? Conte-me tudo!”

 

Yuji podia sentir claramente Sukuna se revirar dentro dele, ao sentir a pressão sobre si e a proximidade estranha.

 

“Nós, a gente é —” O braço do professor passou ao redor do seu ombro, incitando-o a falar, e no mesmo momento uma boca de Sukuna se manifestou em seu ombro na tentativa de mordê-lo, e outra apareceu no rosto.

 

“Saia de perto do que é meu!”

 

“Olha! O incrível rei, a que devo as honras de sua presença?”

 

“Vai se fuder!” Gojo tirou o braço, e Yuji largou o corpo amaldiçoado do urso para repreender a boca da maldição em sua bochecha, para em seguida continuar a responder.

 

“Sukuna!” Sensei eu…”

 

“NÃO FALA PRA ELE!”



“A gente tá namorando.”



Sukuna deu um tapa em seu próprio rosto, se afundando no trono de seu próprio domínio. Não queria mais ouvir o fim da conversa, onde já sabia que Yuji iria contar tudo com detalhes.



Ao contrário do que acreditavam que o feiticeiro mais forte faria, Sensei Gojo procurou formas de Sukuna sair para ajudar Yuji se fosse pertinente, manifestando sua presença para também ‘𝘢𝘱𝘳𝘰𝘧𝘶𝘯𝘥𝘢𝘳 𝘭𝘢ç𝘰𝘴 𝘳𝘰𝘮â𝘯𝘵𝘪𝘤𝘰𝘴.’

 

“Agora você pode levar Yuji-kun para ter um encontro! Não precisam chegar cedo.” Gojo disse quando viu Sukuna puxando Yuji de dentro do quarto outro dia, para fazerem uma missão.

 

“Não me dê ordens!

 

“Ignora ele, Sukuna.” Yuji puxou o namorado de volta, quando este deu indícios de atacar o professor, o ameaçando como todos os dias.

 

“Eu ainda vou te matar! Quando eu sair daqui.”

 

“Vai sonhando Subuxa.” Gojo tirou a faixa dos olhos mostrando os orbitais azulados. Deu um tchau com a mão, com uma piscadela. “Cuidem um do outro.”






Mesmo que Sukuna fosse forte com os vinte dedos, capaz até de superá-lo com o poder total, Satoru Gojo acreditava que o poder do amor era mais forte que o do ódio. E que, se alguma coisa tivesse chance de impedir uma grande luta no futuro, seria isso. Conforme seu pensamento super avançado, havia a hipótese de que Itadori Yuji era a grande chance de desfazerem as terríveis intenções do rei das maldições.

 

Apesar disso, sua ausência ainda sim foi pertinente para Sukuna continuar com seu plano, mas mantendo a intenção de carregar Yuji para seu lado no jogo do abate.

 

“Eu vou te buscar, meu pirralho.”

 

Sukuna havia acabado de possuir o corpo de Megumi e lutado contra Maki. Com novas habilidades, invocou Nue e deu um beijo nos lábios de Yuji, com relutância em seu olhar, o prendendo no chão com as sombras de sapos. Posteriormente, ergueu voo no grande shikigami aos céus com sua serva Uraume, ficando totalmente livre pela primeira vez e na posse de quinze dedos de seu poder.



“Sukunaaaa!”

 

Com lágrimas nos olhos, Yuji bateu os punhos no chão, gritando e chamando.

 

Logo após o acontecido, finalmente houve libertação de Satoru Gojo do reino da prisão, e este, como prometido, marcou uma luta com Ryomen Sukuna. Ambos os feiticeiros Jujutsu haveriam de exterminar Kenjaku, e finalmente o Rei das Maldições.



 …



𝟐𝟒 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒛𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 



A luta estava acirrada, após cinco expansões de domínio, os corpos dos dois feiticeiros mais fortes estavam cansados, machucados.

 

“Devolva o Megumi.” Gojo diz, arrancando os trapos da camisa preta, após quase serem dizimados por seu vazio roxo.

 

“Me dê Yuji.” Ignorando o pedido, Sukuna fez uma reversão de feitiço, curando os braços para fazer o selo das sombras. As veias de seus olhos pareciam estouradas, avermelhadas. Seu cérebro estava danificado pelo vazio ilimitado.

 

“Entregue-se e poderá viver com ele tranquilamente o resto de sua vida.”

 

Um riso alto pode ser ouvido por todos os destroços de Shinjuku, e através dos monitores em que Yuji e todos assistiam à luta, podiam ver Sukuna dizer.

 

“Nós dois sabemos que isso não vai acontecer.”

 

O rei das maldições olhou para um dos corvos amaldiçoados da feiticeira Meimei, da qual vinha a transição de vídeo e som para todos. Yuji sentiu um arrepio na espinha, quando os olhos vermelhos olhavam da tela como se o encarasse pessoalmente.

 

“Entreguem-no, se quiserem viver.”

 

O feiticeiro de cabelos brancos deu um risinho para si, confirmando algo em seu pensamento. Sukuna estava desesperado e 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗮𝗱𝗼.

 

𝘌 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘦𝘳𝘢 𝘣𝘰𝘮. 𝘐𝘴𝘴𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘮𝘶𝘥𝘢𝘳 𝘵𝘶𝘥𝘰.



“O que está rindo, idiota?” Cambaleou para trás, se apoiando em um dos escombros dos prédios.

 

“Você sabe que Yuji não é mal, não sabe?”

 

Uma investida rápida com uma cotovelada de Sukuna veio sobre a cabeça de Gojo, e ele se jogou no chão, apoiando as mãos ali para levantar um chute, bloqueado pela mão de Sukuna, que segurou apertando com força a sua perna, com ira nos olhos.

 

“Eu o conheço mais que todos vocês, mais que ele mesmo.”

 

“Então, você já deve imaginar…” Os olhos brilhantes azuis do de cabelos brancos se arregalaram, enfatizando com a voz em autoridade. “Que qualquer plano maligno que você tenha não pode ser concretizado.” Ele se defendeu, mas com dificuldade, quando a perna de Sukuna foi em direção ao seu estômago e continuou: “Exatamente porque… você não pode continuar sendo quem você é agora, estando ao lado dele.”

 

“Cala a boca! Você não sabe de nada!” Com um soco de baixo para cima, Sukuna acertou seu nariz, fazendo pequenas gotas de sangue escorrerem, molhando seu peito.  

 

Com sorriso nos lábios, o feiticeiro mais forte da era moderna gargalhou, e por mais que fosse orgulhoso e quisesse terminar a luta de seus próprios modos, queria também considerar os sentimentos de cada um de seus alunos. Inclusive Yuji.

 

Então quando o corte de Sukuna veio e o cortou por dentro ao meio, imediatamente colocou seu segundo plano em ação, ao fechar os olhos e deixar a sua mente trabalhar em sua cura, enquanto Yuji e os demais feiticeiros seguiam conforme o combinado, contra o Rei das Maldições, em sua forma original.

 

Seria uma longa luta.

 

Não podia ser do seu jeito, mas Yuji podia, da forma adequada recuperar Megumi, e quem sabe…

 

 

 

“NÃOO!”

 

As mãos de Yuji seguraram a massa amaldiçoada ressecada, o que restou da presença de Sukuna, que também parecia uma mistura modelar com a terra. Ele retirou uma das luvas de combate de sua mão e a abriu pondo a maldição dentro. Guardou no casaco antes que vissem.



“I-Itadori.” Gemeu Megumi no chão, após ser extraído do objeto amaldiçoado encarnado. Yuji se moveu imediatamente até ele, logo ouvindo os passos dos demais se aproximando.

 

“Megumi, você está bem?” Sua mão passou por debaixo da nuca do amigo, levantando de leve.

 

O adolescente balbuciou algumas palavras, mas desmaiou novamente. Yuji sorriu de leve quando sentiu a palpitação no pescoço, indicando que ele estava bem, porém, logo sua expressão se desfez, com seu coração, que parecia torcido.

 

Alguns dos membros da escola estavam feridos, e por sorte não houve nenhuma morte. 

 

_____________________________



Semanas após a grande luta na terra amaldiçoada de Shinjuku, Yuji estava na estação de Sendai. Finalmente, após um ano desde que se tornou feiticeiro, podia ter umas férias. Estava voltando para sua cidade, disposto a resolver assuntos inacabados desde a morte de seu avô, e quem sabe dar um tempo em sua jornada como feiticeiro.

 

Seu sensei estava bem, havia se recuperado totalmente após o golpe mortal que recebeu, novinho em folha. Megumi também tirou férias e Nobara foi atrás da mãe, desde que o professor revelou a localização para ela. Aos seus ouvidos, também chegou a informação de que um dedo de Sukuna havia sobrado na posse da escola, mas de alguma forma, sumiu.

 

Não tinha o que comentar sobre, já que os restos mortais de Sukuna que pegou clandestinamente também desapareceram, misteriosamente. E nenhum sinal de energia maligna foi avisado.

 

“Finalmente.” Yuji assoprou as mãos as esquentando, quando desembarcou do metrô, em meio a grande quantidade de pessoas. “Lar doce lar.”

 

Queria muito visitar seus velhos amigos na escola Sugisawa, e quem sabe as enfermeiras que cuidaram de seu avô no hospital se tiver tempo. Tinha muitos planos, muitas coisas que queria aproveitar e voltar a viver sua nova vida.

 

Ajustando a mochila em suas costas ele andou calmamente para a saída do metrô. Penteou levemente os cabelos para trás, tirando totalmente as franjas da testa, quando uma voz feminina o chamou.

 

“Itadori-kun, e você?” 

 

Quando se virou, uma jovem familiar já estava em seu encalço com um sorriso largo.

 

“Ozawa?” 

 

Era a garota que estudou com ele no fundamental.

 

 “Resolveu tirar umas férias?”

 

Ela abaixou o cachecol para mostrar mais o rosto quando se movimentou para andar do seu lado. Estava vestindo um longo casaco marrom, uma touca e puxava uma mala de carrinho.



“Que nada, resolvi voltar pra cuidar da minha vó, sabe como é, tem coisas que nos levam de volta.”

 

“Sério? Que coincidência!” A voz dele saiu meio abafada quando tossiu de leve, e ela lhe deu um olhar curioso. “Eu também vou ficar por aqui.”

 

O rosto dela ficou rosado de repente, “podíamos combinar alguma coisa, sei lá, com esse tempo.” Ozawa desviou o olhar dele. Eles pararam próximo à portaria, onde havia duas saídas opostas. “Você gosta de neve?”

 

“Eu gosto. Mas agora não sei.” Ele relutantemente disse. “Talvez dê pra fazer um boneco, mas não estou no clima.”

 

Ele fez menção de ir para o outro caminho.

 

“Itadori-kun!” A mão enluvada dela segurou seu braço delicadamente, e seu rosto estava bem vermelho. “Q-quer meu número? A gente pode se esbarrar por aí, então, se quiser.”

 

“Oh, sim, tudo bem!”

 

Ele se curvou em desculpas e pegou o telefone, buscando o aplicativo de contatos para anotar. Foi quando ouviram sons simbolizantes das últimas estações, e várias pessoas desembarcaram, passando em sua volta. Ela falava calmamente os números, e devagar, ele discava.

 

“Ai!”

 

Ela deu um grito quando uma figura passou entre eles, empurrando-a um pouco para trás. Yuji ia perguntar-lhe se estava tudo bem enquanto buscava a figura desastrada e apressada que passou por eles. Mas seu corpo paralisou quando olhos vermelhos brilhantes o encararam por um segundo, antes de se misturar na multidão, passando pela saída.

 

“Itadori-kun!”

 

Ozawa o chamou, mas seus olhos estavam vidrados em outro lugar, e seus pés inconscientemente já estavam andando, acelerando os passos.

 

Quando passou pela saída da grande estação, viu novamente a figura que estava encapuzada olhar para trás novamente enquanto andava, se misturando na multidão.

 

“EI VOCÊ!”

 

Com um grito Yuji continuou correndo, sem se preocupar em colocar a touca já que estava nevando muito. Ele passou entre as pessoas e conseguiu agarrar um agasalho preto.

 

“O que é isso?” Um senhor o deu um olhar de desprezo, puxando a roupa de volta. “Não venha me roubar, eu não tenho dinheiro!”

 

“Ah não, me desculpe senhor.” Yuji ergueu as mãos em rendição e depois curvou o corpo numa saudação. “Foi erro meu, eu achei que era alguém que eu conhecia.”

 

“Tch.” O homem ignorou, empinando o nariz e voltando a andar se agarrando à bolsa. Isso o fez soltar um suspiro, desanimado.

 

Sua respiração estava rápida, havia corrido como um louco desesperado. 

 

“Eu tinha certeza que…” Yuji suspirou, coçando os cabelos rosados novamente bagunçados. “Nah. Coisa na minha cabeça.” 

 

Seus olhos passaram ao redor, avistando a neve gelada caindo do céu. Chegava a estar um pouco fundo no chão ao redor da passagem, onde podia pegar o ônibus para seu bairro. Podia só dar a volta optando pela outra avenida, mas decidiu passar por debaixo do viaduto mesmo.

 

Lamentou por não ter se despedido adequadamente de sua colega, havia saído correndo de qualquer jeito, sem trocarem contatos. 

 

“Devo ter parecido um louco. Atrás de um fantasma.”



Ele passou entre as colunas, avistando ao longe o ponto de ônibus, quando sentiu mãos agarrarem sua cintura e uma tapando sua boca, puxando-o para trás da estrutura.

 

“Que fantasma?”

 

Uma voz grave e familiar perguntou, o fazendo se virar, arregalando suas órbitas. Encarou os mesmos olhos vermelhos que viu agora pouco, e que, quando tirou o capuz preto, revelou os cabelos corais, quatro olhos e o rosto intacto da forma original de:

 

“S-Sukuna, v-você está…” A voz de Yuji estava trêmula, e Sukuna o puxou para erguê-lo nos braços, apoiando as costas contra a coluna. “V-vi—”

 

“Vivo.” Sukuna completou, e imediatamente sentiu as mãos de Yuji contra os dois lados de sua face, o que lhe deu a mesma liberdade de fazer o mesmo, aproximando seus rostos. “Sim, eu voltei por você.”

 

“Pra mim?” Um leve sorriso se manifestou nos lábios de Yuji, quando os de Sukuna se abriram com convicção. 

 

“Eu sou seu namorado, não sou?”



O jovem riu, acenando antes dos olhares de ambos descerem em desejo para as bocas de cada um, os pensamentos em sincronia.

 

 Seus lábios se aproximaram, se tocando firmes, ávidos e contentes. As línguas quentes passearam entre eles, no calor da saudade, em meio ao abraço, que aumentava, como se quisessem se unir novamente, num só.

 

A mão de Sukuna agarrou o cabelo rosado, manobrando a cabeça para aprofundar mais o beijo, respirando com cuidado enquanto as pernas de Yuji se enlaçavam em volta da cintura dele.

 

Os braços do mais novo se enlaçavam ao redor do pescoço do mais velho, que então partiu o beijo, vendo que dali seria um momento sem fim.

 

“Vamos continuar em outro lugar.” Suspirou, dando pequenos beijos nos lábios manchados de Yuji, antes de descê-lo do colo.

 

“Espera.” O jovem fechou os olhos se recompondo, antes de abri-los novamente. “Ninguém te seguiu?” 

 

Os olhos de Sukuna se reviraram. “Óbvio que não, o único que me viu foi você. Sentiu alguma energia amaldiçoada?”

 

“Não!”

 

“Ótimo!” Deu um sorriso satisfeito. “Graças a você, eu consegui dar um jeito.”



O rosto de Yuji estava radiante, diante daquela informação.



“Vamos pra minha casa.” Pegou a mão dele, o vendo cobrir os quatro braços e a cabeça com a túnica preta. “Ou nós podemos fazer alguns bonecos de neve, olha!” Apontou para a superfície espessa e branca no chão. 

 

A situação não era nada normal, mas queria agir como se fosse.

 

Não tinha ninguém ali perto, podiam andar à vontade sem preocupações. Como fizeram uma vez quando voltaram de uma das missões.

 

O mais velho pensou em negar, mas somente o cutucou em questionamento. “Você não disse que não estava no clima?” O que fez Yuji lhe dar um olhar desconfiado.

 

“Você estava escutando minha conversa com a Ozawa?” O viu acenar simplesmente. “Desde quando estava me seguindo?”



“Desde Tóquio.” Revelou, dando um riso.

 

“Idiota.” Abraçou Sukuna, e apesar de este ser maior agora na forma verdadeira, não o impediu de tentar gingar seu corpo, balançando de leve.

 

Suas costas foram abraçadas também, e eles giraram devagar. Yuji pegou uma mão de Sukuna, colocando em sua cintura.

 

“O que está fazendo, pirralho?”

 

“Dançando.”

 

Ele o puxou, o fazendo se mexer, girando e andando desajeitadamente.

 

“Se solte, tá igual a uma pedra.” Yuji gargalhou, vendo a cara de Sukuna fechada e contida. Na tentativa de não ceder. “Ah, vamos Sukky.”



“Você me chamou de quê?”

 

“De nada.” Riu mais ainda, quando Sukuna aproximou seus rostos, erguendo uma das sobrancelhas em interesse.

 

“Fala!”



“Não vou falar, só se você dançar comigo.”

 

Um riso perigoso veio do homem, que pegou sua cintura colando ambas, seus corpos alinhados, lhe tirando uma gargalhada. Quando sentiu que o outro ia cooperar, balançou de leve, sem exagero, só o abraçando novamente.

 

Uma das mãos de Sukuna massageou suas costas e a outra levantou seu rosto, apoiando no peito dele, enquanto uma dança de olhares também acontecia.

 

“Yuji…” O corpo maior se curvou, aproximando seus rostos. Inconscientemente, ele também ficou na ponta dos pés para encontrar os lábios maiores.

 

Novamente, devido à necessidade de aprofundar o beijo, Sukuna o puxou um pouco para cima, porém, algo estava no peito de Yuji desde a batalha de Shinjuku, o fazendo desfazer os contatos, olhando bem nos olhos carmesim.

 

“Eu te amo, Sukky.” 

 

As iris vermelhas ficaram trêmulas ao encararem as suas castanhas. Após alguns segundos, recebeu um beijo na testa, com risos nasais, o fazendo estanhar.

 

 “O que é engraçado?”

 

“Nada.”

 

Sukuna acariciou a bochecha dele, lembrando de como tudo começou com um pacto, que o fez achar que só haveria de dar dor de cabeça, mas o que aconteceu foi totalmente o contrário.

 

“Eu também te amo, pirralho.” Beijou seus lábios novamente, girando seus corpos e trocando carícias.

 

Não havia nada alí no viaduto, somente os dois e a neve, apaixonados.





🅵🅸🅼



Notes:

𝗣𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝗹 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗼𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗿 𝗹𝗲𝗿✨❤️.𝗦𝗲𝗶 𝗾𝘂𝗲 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝗰ê𝘀 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝘁𝗲𝗿 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗱𝗼: “𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗡𝗮𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 𝘀𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗹𝗼𝘃𝗲𝘆 𝗱𝗼𝘃𝗲𝘆, 𝗳𝗼𝗶 𝘁𝗶𝗿𝗼 𝗽𝗼𝗿𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗲 𝗯𝗼𝗺𝗯𝗮!” 𝗞𝗸𝗸𝗸

Esse foi diferenciado, não queria fazer algo clichê do tipo: Como Sukuna chama Yuji pra sair não sei onde, ou: Sukuna tenta fazer chocolates à mão e dá de presente pra Yuji. Ou quem sabe ele faz uma declaração.

𝘌𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘰 𝘯𝘰𝘷𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘯𝘰 𝘱𝘳ó𝘹𝘪𝘮𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘦𝘵𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘶 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘦𝘵𝘦 𝘱𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤ê𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘩𝘦𝘳𝘦𝘮 𝘬𝘬𝘬𝘬. 𝘖𝘶 𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘪𝘴𝘦𝘳𝘦𝘮 𝘫á 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘦𝘮 𝘴𝘶𝘨𝘦𝘴𝘵õ𝘦𝘴 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘯𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵á𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘱𝘳ó𝘹𝘪𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘰𝘴 𝘯𝘢𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘰𝘴. 𝘖𝘶 𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘳ó𝘹𝘪𝘮𝘢𝘴 𝘥𝘢𝘵𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘮𝘰𝘳𝘢𝘵𝘪𝘷𝘢𝘴.

𝙈𝙖𝙨 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙧𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙩𝙚𝙣𝙝𝙖𝙢 𝙜𝙤𝙨𝙩𝙖𝙙𝙤, 𝙛𝙤𝙞 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙧𝙖çã𝙤 ❤️.𝘽𝙟𝙟𝙨 💕💕😘😘 𝙙𝙖 𝙈𝙞𝙭.