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Supremo A Origem: Alfa e Ômega (Good Omens)

Summary:

Aziraphale está imerso em um lindo drama escrito por William Shakespeare quando Sandalphon entrou na loja segurando uma carta destinada a ele.

“Sandalphon, meu querido, o que o traz à Terra tão cedo?” Ele se permitiu ser gentil; de todos os anjos, Sandalphon era o único com quem ele mais se simpatizava… Ele era amigo, e isso.

“Se fosse outro anjo, você não me convidaria para entrar em seu ninho.” Sandalphon bebeu de seu chá.

“Certamente que não, embora eu sempre tente ser educado com o Gabriel.” Uma sobrancelha se ergueu para ele, e Aziraphale ergueu a sua de volta. Faz anos que o arcanjo não faz uma visita surpresa. Aziraphale se lembra muito bem da última vez que ele esteve na loja e como estava vestido – para ser sincero, ele não estava vestindo nada.

Para maiores de 18+

Notes:

Olá, meus amores! Trago mais uma história de Good Omens, só que dessa vez é sobre Aziraphale e Gabriel. Good Omens - Reverso, onde Aziraphale e Gabriel são um par romântico.

Eu fiz uma pesquisa e não encontrei uma história em que os dois se pegassem, então me veio a ideia de um ABO celestial e aqui estamos com esse pequeno mimo para quem concorda que eles ficam bem juntos.

Já vou logo avisando para não esperar um Aziraphale santinho nessa história; eu tive que dar uma melhorada no enredo, estilo Aziraphale possessivo e ultra safado.

Gabriel é um bom pai, enquanto isso, Aziraphale está tentando.

Raziel Guardião: eu gostei desse nome para o filho deles.

Novas Tags foram adicionadas.

Espero que você goste!😘🤌

(See the end of the work for more notes.)

Chapter 1: Gabriphale

Chapter Text

Gabriel odiava Aziraphale, o principado, mais do que tudo. Todos no céu e no inferno sabiam que se detestavam, mas isso era considerado saudável em uma relação de chefe e funcionário. Então, por que diabos Gabriel estava pensando nele, em seus beijos quentes e braços firmes prendendo-o contra uma superfície macia que cheirava a pergaminhos antigos e cravos? Nada fazia sentido em sua cabeça. O filho da puta do principado é a porra do Aziraphale, e eles não se bicam; Eles se toleram, no máximo, mas é só isso. Gabriel se dissipou de sua névoa quando alguém o chamou.

 

“Papai.” O homem que entrou na sala era um anjo vestido de maneira um tanto antiquado para os padrões celestiais. Ele era bem jovem e robusto, próximo a Gabriel.

 

“Raziel, sua missão na Terra já terminou?” disse, dando ao filho um abraço bem apertado e amoroso.

 

"Sim, e trago uma novidade que não vai te agradar muito, meu pai – o principado está vindo para o céu. Recebi de uma fonte confiável que ele chega em dois dias." Raziel não queria trazer tal notícia para seu pai, mas era ele ou Sandalphon, e a opção é a melhor que a segunda; assim, ele poderia oferecer conforto ao pai.

 

"Bem, deixe que venha, contanto que ele permaneça longe de mim. Não dou a mínimo se ele vem ou não. Já superei o bastado... Sinto muito, eu me esqueci de que o bastado em questão é seu pai." Não que ele sinta que seu filho se importe que ele fale mal do pai. Afinal, ele tinha seus motivos para odiar o pai dele.

 

“Tem certeza de que está tudo bem, pai?” Ele não queria que Gabriel visse sua preocupação, mas o que mais ele poderia fazer além de se preocupar com ele?

 

“Eu estou bem, não se preocupe, sou mais forte do que você pensa.” Gabriel não quer que seu rancor atrapalhe sua relação com seu filho e também não quer que isso fique entre pai e filho, mesmo que ele ache que Aziraphale não merece o filho que tem. Ele só não quer ver seu filho sofrer uma possível contaminação do alfa.

 

Quem garante que Aziraphale vai aceitá-lo em sua vida? Vai saber se ele tomou uma companheira e reivindicou, porque só isso pode causar uma perda. Aziraphale não veio procurar por ele; o que lhe garante que o alfa não está, neste exato momento, em meio a um acasalamento com outro ômega?

 

Não é que Gabriel se importe, é claro. Foda-se, o filho da puta pode foder quem ele quiser. É Raziel quem o preocupa; ele é tão doce e gentil, está sempre fazendo perguntas sobre o pai desde bebê. Não é que ele tenha escondido a identidade de quem era seu pai; é só que, para proteger seu amado filho, ele pediu que ele não se revelasse para Aziraphale.

 

Para todos os efeitos, Aziraphale não sabe que ele gravou, e isso é bom. Porque Gabriel odeia Aziraphale com toda a força de seu ser.

 

Aziraphale está imerso em um lindo drama escrito por William Shakespeare quando Sandalphon entrou na loja segurando uma carta destinada a ele.

 

“Sandalphon, meu querido, o que o traz à Terra tão cedo?” Ele foi permitido ser gentil; de todos os anjos, Sandalphon era o único com quem ele mais se simpatizava… Ele era amigo, e isso.

 

“Se fosse outro anjo, você não me convidaria para entrar no seu ninho.” Sandalphon bebeu de seu chá.

 

“Certamente que não, embora eu sempre tente ser educado com o Gabriel.” Uma sobrancelha se projeta para ele, e Aziraphale suavemente a sua volta. Faz anos que o arcanjo não faz uma visita surpresa. Aziraphale se lembra muito bem da última vez que ele esteve na loja e como estava vestido – para ser sincero, ele não estava usando nada.

 

"É esse o assunto que me traz aqui, na verdade. Preciso de você no céu; recebi ordem direta de Metatron para voltar o quanto antes."

 

"Bem, o que estamos esperando? Faz tanto tempo que não precisa de mim que pensei que fui esquecido por todos." Seu sorriso perolado brilhava com a luz fraca do último raio de sol indo embora.

 

"Bem, Gabriel não disse nada a respeito, mas quem pode culpar? Ele anda muito ocupado ensinando o filho a ser um mensageiro." O sorriso de Sandalphon brilha com seu dente de ouro.

 

“Gabriel teve um filho; isso é uma notícia muito interessante.” A boca dele afastada um sorriso meio perverso.