Archive of Our Own ^beta

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Alguns pequenos quitutes aqui e ali para repor as energias de todo tempo na pista de dança, suas bochechas ganham o tom corado só de se lembrar de Seraphine a guiando entre os casais rodopiantes no centro do salão

Depois de entreter a multidão do palácio de cristal com sua bela voz, Seraphine decidiu guiar Gwen pela pista de dança fazendo de sua missão principal da noite entreter a amiga que ela trouxe ao baile. E ainda sim desfilando graciosamente entre as intrigas políticas e dramas quase criminosos dos importantes convidados e seus anfitriões

Todos facilmente enrolados em sua graça da bela borboleta social de cabelos longos e rosa, Gwen não estava muito melhor que eles. Demorou para admitir para si mesma mas estava totalmente extasiada e entregue aos encantos de Seraphine mais do que qualquer outra pessoa dentro daquele salão

Olhar para seu par como ele fosse a noite mais bela cheias de estrelas com sorriso extasiado bobo e seu estômago revirando cheio de borboletas era um sinal de paixão? Se sim Gwen está em maus lençóis

Caminhando para longe da mesa de aperitivos indo para área externa ela se perguntou se esse era o sentimento que sua mãe dizia que sentiu a muitos anos por aquele ser hediondo, logo afastou esses pensamentos quando viu Seraphine olhando distraída para os jardins sentada em uma das pequenas cercas

— Sera — a garota se assustou dando pequeno salto no lugar olhando corada para Gwen

— Oi, não vi você chegando Gwen — Gwen ficou alguns segundos maravilhada com a clássica Seraphine desajeitada que mesmo com todo seu gracejo social aparecia nos momentos de distração

— Fofa — Gwen disse para si mesma antes voltar a realidade — uma pausa do baile?

— Muito irônico dizer que estou recuperando a bateria social? — deu uma risadinha olhando para os jardins bem cuidados antes de se virar para Gwen — deixei você sozinha muito tempo no meio desses oportunistas?

— Não, não Sera. Você pode ter seu tempo para si, eu consigo ficar cinco minutos sozinha — brincou com a rosada que se virou para ela é segurou uma das suas mãos

— Você é meu par nesse baile, quero sempre sua companhia — ela olhou séria por um instante antes das suas bochechas ficarem vermelhas como se só agora percebe-se as próprias palavras e completar sem jeito — quero dizer, enquanto você quiser ser meu par

— Ainda estamos falando do baile? — bochechas de Gwen igualmente vermelhas mas com um olhar expectante — em ambas situações gostaria de sempre ser seu par

— Sim! — a boca foi mais rápida que cérebro o que só intensificou o rubor — vamos dar uma volta nos jardins somente nos duas

Seraphine acabou nunca soltando a mão de Gwen enquanto se afastavam ainda mais do centro da comoção do baile, a mulher de olhos heterocromáticos percebeu olhares curiosos das poucas pessoas que os viram partir. Sentiu um sorriso egoísta crescer no rosto, pelo menos agora o centro das atenções do baile seria somente dela.

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Runeterra 2810

— Para S

Você estava certa, mesmo não sendo do seu feitio jogar na cara meus erros nem os de ninguém acho que dessa vez mereço. Seus alertas sobre a volatilidade dos cristais mais uma vez ficaram bem provados, devo prestar mais atenção nas suas palavras e não me perder com tanta frequência no seu olhar estrelado.

Meu equipamento me jogou para uma realidade paralela a nossa onde as semelhanças e diferenças gritam na minha cara a cada passo pela subferia, me encontrei em um estágio de pesquisa similar mas sem nenhum mínimo fragmento dos cristais, mas solitário sem você ao meu lado e nenhum dos amigos que fizemos pelo caminho

Os Ferros não tem a grande importância no mercado de cristais como na nossa realidade, nem mesmo ouvi falar da velha Camille Ferros. Ocorreu o mesmo com os barões que conhecemos, maioria desaparecida, aconteceu algo recentemente que causou a limpeza das lideranças do crime de Zaun

O que mais me preocupa é desaparecimento de você dessa realidade e dos nossos amigos magos, temo que seus pais jamais conseguiram dinheiro suficiente para ir para o ladauto e que tenham caído nas mãos de algum barão. Investigarei enquanto junto o necessário para manutenção do Revo-Z.

Pode parecer fútil, mas uma realidade que você não está iluminando essa cidade com seu alegre brilho de esperança se torna a mais obscura das linhas temporais e me causa enorme ansiedade para te ver novamente passarinha.

— De E

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Hipocrisia, a pretensão ou fingimento de ser o que não é. Apesar de todas as farpas públicas e o contraste do tratamento entre o público e particular ela não se sentia hipócrita

Se nem estar deitada em uma cama que não a pertencia com o amanhecer do sol começando a surgir nas janelas do ladauto servindo de travesseiro de uma pilt com mar de cabelo rosa servindo de cobertor ela não se sentia hipócrita. Então esse sentimento estava além dela, ou sua cara de pau era feita do mesmo material desenvergonhado de sua prótese na perna

Aguda nunca teve interesse de ver o nascer do sol no lado alto, só diferenciava dia de noite pelas mudanças de tom que os poucos raios dourados causavam nas vielas. O único lugar o qual ela tinha essa visão era naquele mesmo lugar nesse quarto de apartamento acima da oficina de hexacustica que ela visitava mais do que era capaz de assumir

Ela tinha certeza que pai dela já estava fazendo café esperando para dar aquele sorriso conhecedor durante sua caminhada da vergonha até café da manhã. Em algum momento Aguda parou de tentar fugir discretamente e tinha sua primeira refeição junto de Seraphine e seu pai

Para alguém que se dizia rebelde Aguda era uma criatura de hábitos, o pior ou melhor deles era sempre após o fechar de cortinas das batalhas musicais de Zaun entrava em outra batalha de amassos com sua maior adversária. O que sempre terminava onde ela está agora, servindo de travesseiro de uma linda cantora movida a cafeína em sono profundo.

— Realmente, eu penso de mais — deixando sua mente de lado ela fez o que seu corpo pedia, se aconchegou contra Seraphine respirou fundo sentiu o cheiro de seus cabelos e fechou os olhos novamente voltando pro mundo dos sonhos junto da sua amada adversária.

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— Para de dar defeito, vai me deixar tonta de tantas voltas esta dando — Quinn olhou cansada para ela antes de segurar nós seus ombros — coragem mulher ela não morde, a menos que você peça

— QUINN — Rell gritou chamando atenção de alguns que passavam por elas no parque de diversão itinerante

— Se recomponha, agora vou deixar você aqui esperando ela — puxou sua bolsa sobre ombro e começou a sair — Se comporte

— No que fui me meter — Rell respirou fundo pensando na sua atual situação embaraçosa

Num ato de coragem e bravata ela conseguiu convidar e guardiã estelar veterana que veio do espaço junto do novo time da pomba irritadiça, e o impossível aconteceu Seraphine aceitou com alegria de uma estrela recém surgida

E aqui estava ela esperando Seraphine depois te pensar em se acovardar e fugir algumas vezes até Quinn a arrastar até aqui para enfrentar seu maior inimigo: uma mulher bonita que sua auto estima dizia ser muita área para seu cavalinho

— Olá Rell, você está uma graça hoje — alma de Rell quase saiu do corpo quando na sua distração não viu Seraphine chegar até que ela estivesse a encarando com seu sorriso iluminado

— O Oi — reagiu um pouco tarde pelo susto e por ter ficado alguns segundos encarando a loira bonita na sua frente — você também está muito bonita

Elas estavam parecidas com roupas simples e um pouco agasalhadas pelo frio que começou a fazer em Valoran City, mas Rell não podia deixar de notar o quão bonita e fofa Seraphine ficava não importa o que vestisse. Quinn e Taliyah teriam uma viagem se campo se soubessem que se até nos seus pensamentos ela está como um cãozinho carente abanando rabo para Seraphine a dar carinho

— Vamos? — se Seraphine notou o estado babão de Rell ela teve a educação de ignorar enquanto pegava a mão dela causando arrepios na pobre garota de cabelo roxo — tem muitas coisas que podemos nos divertir aqui

Rell engoliu seu nervosismo, que logo desapareceu nos primeiros brinquedos da agradável noite com a loira. Foram de brinquedo em brinquedo com Seraphine os liderando com sua energia sem fim

Mais tarde daquela noite as duas já estavam sentadas um pouco distantes das barracas de comida, com dois grandes crepes bem recheados nas mãos

— Gostando? — Rell disse se referindo a tudo enquanto se atrapalhava um pouco ao morder seu crepe com longo fio de queijo saindo da boca

— Sim, muito gostoso — Seraphine deu um pequeno sorriso travesso e se aproximou ainda mais de Rell — mas o seu também parece apetitoso

Rell ia oferecer um pedaço do seu porém antes de reagir Seraphine mordeu o fio de queijo que saia da sua boca e fez o restante do caminho até seus lábios se encontrarem dando um beijo rápido na garota surpresa

— Delicioso também — Seraphine se separou com rosto corado mas com mesmo sorriso travesso de antes

Rell ficou alguns bons segundos como se seu processador estivesse reiniciando quase deixando seu crepe cair enquanto seu rosto ficava tão corado que quase ficou em um tom não humano

— Fofa — foi tudo que Seraphine disse ao dar um beijo na bochecha de Rell e voltar a comer o restante do seu crepe.

— Eeeh.

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— Ai — gemido de dor ecoou por todo cômodo

— Sem choro — apertar mais as ataduras da sua comandante — era só ser mais cuidadosa

— Você e maldosa porque gosta — Briar disse olhando para Xayah de onde está deitada no colo de Seraphine

— Se você queria um animal de estimação era só adotar um gato e não um primordiana faminta e barulhenta

— Não precisa implicar com ela Xayah — Seraphine fez carinho na cabeça de Briar que fechou os olhos — ela está certa você e maldosa

Xayah olhou para sorriso travesso que Seraphine deu a ela cheio de significados que só elas conheciam. Terminou de enfaixa a testa da capitã e estreitou o olhar

— Tubarãozinho leve o lixo e busque algo pra ela comer, ela tem que descansar agora — Xayah se sentou expulsando Briar do colo de Seraphine

— Ok morcego irritante — Briar pulou e saiu em disparada pela porta dos aposentos de Seraphine

— Não acha que está muito atrevida não pombinha? — Xayah encarou Seraphine que só devolveu com mesma intensidade o sorriso atrevido — você bebeu de novo do cantil do Yasuo?

— Ser carinhosa não e sinal de estar bêbada, pelo menos não para mim — Seraphine encostou a cabeça no ombro de Xayah

— Largue de ser molenga — disse com falsa bravata não se movendo

— Você também e molenga lá no fundo, e só me deixar chegar lá novamente — voz dela começou a diminuir sonolenta

Xayah respirou fundo e envolveu seu braço direito em Seraphine a puxando para mais perto a garota agora adormecida

— Sua sorte e que gosto de você muito mais do que sou capaz de admitir. Até para mim

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As lâmpadas de gás eram única coisa que ilumina a oficina de hexacustica, lá fora escuridão da noite piltovense era cortada só pela luz nos postes

Zeri estava sentada lado a lado de Seraphine no balcão estudando o diagrama que elas redesenharam pela vigésima vez

— Acho que dessa vez achamos a combinação certa, e nossos cálculos e runas do arcano parecem fazer sentidos juntas — Seraphine mordia o lápis olhando de lado para o diagrama enquanto seus braços e lado esquerdo encostava no lado direito de Zeri

Zeri queria fingir que o arrepio que sentiu na espinha era energia estática e não consequência do toque acidental dos seus corpos. Mas sua mente já está cansada e mesmo se não tivesse após as horas noite a dentro testando suas teorias montando e remontando seu projeto em conjunto, Seraphine era uma distração fofa de mais para ela não se perder

— Zeri? — dessa vez Seraphine notou sua distração, talvez tenha notado as outras inúmeras vezes com seus poderes empáticos mas primeira vez que a chama — talvez já estejamos cansadas de mais?

— E, talvez — pegou a mão de Seraphine — ou seja só eu distraída com uma coisa

Seraphine ficou vermelha, pois não era primeira vez que dançavam essa música e Zeri orava a Janna que não fosse a última — o que será que distraiu minha heroína local?

Seraphine segurou a bochecha de Zeri ainda vermelha mas com aquele olhar determinado e estrelado que usava ao falar dos seus sonhos. Outro arrepio passou pelas duas, o que e até um resultado esperado quando duas magas arcanas se embriagavam na presença uma da outra

— Não me perco tão fácil, mas não consigo me concentrar por muito tempo em algo que não seja você — Zeri encostou suas testas

— Não e uma reclamação, mas você está ficando tão brega quanto eu — Seraphine segurou as bochechas de Zeri com as duas mãos — mais uma vez não vamos conseguir chegar até lá em cima no quarto

Foi última palavra antes de seu lábios se encontrarem, um beijo que começou lento porém rapidamente ganhou pressa e necessidade enquanto as costas de Zeri batiam no balcão. Um pequeno barulho se ouviu e a oficina hexacustica ficou mais escura, novo recorde de lâmpadas quebradas acidentalmente nesse mesmo balcão ficava cada vez maior

Ela escutaria sobre isso amanhã de manhã do dono da loja durante um desjejum. Um problema para Zeri e Seraphine de amanhã, seus lábios e mãos tinham missões mais urgentes.

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 Ela não ouviria o fim disso, Kai’sa a única presente no hotel já tinha aquele olhar raro de diversão cheio de significado. Mas ela não falaria nada, pelo menos não sem Ahri e Evelynn aqui

Ok que ser eternizada como despertar lesbico ou despertar bi de uma linda garota fazia maravilhas para o ego de Akali, ela se sentia gostosa pra caramba que um passeio de moto e alguns beijos e amassos no por do sol tenham dado ao mundo uma versão maravilhosa de um hino lésbico

A declaração que a música podia ser, isso sim deixava seu estômago cheio de borboletas. Akali gostava dos relacionamentos casuais que tinha aqui e ali, mas Seraphine maravilhada só de estar com ela enviava coisas no seu sistema nervoso(não só ele) que ela não sentia a muito tempo

A mensagem do seu amigo idiota a fez sair da introspecção, o que Ekko queria agora?

[Ekko]: Consigo ver algo que eles não estão percebendo...

[Ekko]: link

[Ekko]: link

[Akali]: vai se ferrar homenzinho!

[Ekko]: Boa noite para você também, fera insaciável.

O idiota tinha somado um mais um, enviado link de uma reportagem sobre gravação do novo álbum que tinha fotos delas saindo do estúdio entre elas a com Seraphine agarrada a ela quando saiam aceleradas na sua moto. E segundo link o cover de Seraphine recém lançado de “All The Things She Said”, maldita seja a mente perspicaz desse idiota que ela chama de amigo

Mas quem sabe né? Possibilidade de brotar algo bom disso. Seu telefone tocou mais uma vez dessa vez tirando um sorriso doce dela

— Oi Sera!