Work Text:
Ace e Sabo estão na sala jogando videogame e comendo fast food, mas Sabo parece irritado, veias podem ser vistas na sua testa e ele parecia prestes a matar alguém.
— Ei, cara, se concentra ou eu vou morrer aqui! – Ace reclama.
— Como você quer que eu me concentre quando o Luffy tá lá no quarto dele gemendo a plenos pulmões igual a uma vagabunda!? – Sabo grita enquanto aperta os botões ao ponto de quase quebrar.
No andar de cima, só podiam se ouvir duas coisas, a cama batendo contra a parede e os gemidos de Luffy sobrepondo qualquer outro som na casa inteira, felizmente, eles moram em uma área afastada da cidade, pois caso contrário, já haveria 4 viaturas da porta deles.
— É sempre assim, o Luffy já é escandaloso normalmente, com o ruivo ele parece ter sempre o melhor orgasmo de todos. – Ace diz casualmente enquanto come batatas fritas.
— SHANKS~♡, AAH AHHH MMMH TÁ TÃO FUNDO! AAH! UHHN NYY~
Os gemidos ecoavam pela inteira, claro, Ace e Sabo estavam de pau duro, mas ainda assim não podia subir lá, faz parte do acordo.
— Ainda não acredito que deixamos esse esquisitão vir aqui e foder nosso irmãozinho quando ele quiser, Luffy era pra ser somente nosso, ninguém ama ele mais do que a gente! – Sabo desiste do jogo e deixa o controle de lado para cruzar os braços.
— Eu também não vou muito com a cara do ruivo, mas o Luffy adora ele, ele tem uma paixão por aquele alcoólatra desde criança, claro que quando o ruivo retribuiu os sentimentos dele, Luffy não pensou duas vezes antes de aceitar ser a putinha do ruivo. – Ace pausa o jogo e se vira para o irmão. — Aquele velho é um imbecil, mas ficou bem claro que ele só continua vindo aqui porque o Luffy aceita, a gente não pode dizer o que o Luffy pode ou não fazer.
— ... Tem certeza que a gente não pode denunciar ele? – Sabo faz cara de cachorro chutado.
— A gente não pode, se a gente entregar ele, ele entrega a gente, e ele tem muitas coisas contra a gente. Vamos pra cadeia. – Ace revira os olhos.
— E se a gente matasse ele? A gente mora no meio do nada, ninguém acharia o corpo! – Sabo abre um sorriso largo.
— Acredite, eu assisto vídeos de casos criminais o suficiente pra saber que sim achariam, e outra, o Luffy ficaria arrasado, odiaria a gente e a gente ia pra cadeia, é ainda pior. – Ace volta a jogar. — Deixar eles namorarem é o preço mais barato. É o que a gente paga por transformar nosso irmãozinho numa puta.
— SHAAAANKS~♡♡♡!
Parece que Luffy finalmente teve seu segundo orgasmo da noite, alguns minutos de silêncio vem em seguida, mas logo pode se ouvir a porta abrindo e passos indo em direção ao andar de baixo. O ruivo desce com uma toalha ao redor da cintura, o corpo suado, pescoço chupado e mordido, cabelos desgrenhados e grandes arranhões em suas costas, o pênis ainda meio duro está marcado na toalha.
— Ufa! O irmão de vocês é uma batalha e tanto! – o ruivo joga os cabelos pra trás enquanto anda em direção a cozinha. – Vocês tem cerveja aí? Rum? – Shanks abre a geladeira e busca um pouco de álcool lá dentro.
— Ei, não seja tão folgado, aqui não é um hotel! – Sabo repreende o ruivo.
Shanks volta para a sala com uma garrafa de cerveja aberta na mão, tomando alguns goles antes de responder.
— Ainda possesso, Sabo? – Shanks zomba.
— Sim, você só tem o meu irmão pra foder ou tem outros adolescentes? – Sabo joga suas farpas.
— Ui, calma, essa insinuação machuca. Eu sou muito fiel se quer saber. – Shanks faz biquinho e cruza os braços.
— Sei... – Sabo volta a olhar para o jogo com raiva. – Ei, que horas você vai embora aliás?
Shanks toma mais uns goles de cerveja, levando alguns longos segundos para responder Sabo.
— Bem, tá muito tarde, o Luffy disse que eu podia ficar aqui, amanhã é feriado mesmo. – Shanks lambe os lábios e anda até o lado dos dois.
— SEM CHANCE!!! – os dois irmãos gritam ao mesmo tempo.
— A gente já tá a horas sem foder o Luffy por culpa sua! A gente também quer comer ele, poxa! – Ace reclama.
— Sinto muito, garotos, mas eu quero passar um tempinho com o meu namorado, aliás. – Shanks vai até a mochila que ele trouxe, puxando um bolo de dinheiro e jogando na mesa de centro. – Aí tem 900, um dinheiro a mais pela estadia. – Shanks se vira para subir as escadas e voltar para o quarto de Luffy.
— Isso é tão injusto... – Ace faz biquinho, mas ainda assim pega o dinheiro.
— Injusto? Injusto é eu ter que pagar para foder meu próprio namorado. – Na metade da escada, Shanks para e se vira, levando um dedo até a boca. – Aliás... Fiquem caladinhos... – Um olhar malicioso surge nos olhos do ruivo. – Todos os segredos sujos vão ser enterrados enquanto a promessa se manter...
Shanks volta para o quarto de Luffy, e logo se ouve o garoto começar a gemer novamente.
Será uma longa noite para Ace e Sabo.
