Chapter Text
Em uma tarde preguiçosa de verão, dois amigos-irmãos descobrem um novo jeito de brincar...
O calor abafado da tarde fazia as cortinas do quarto de Lucas balançarem preguiçosamente. O menino de 8 anos estava deitado de bruços no chão, desenhando super-heróis, seu corpo franzino e pele cor de mel queimada pelo sol de verão contrastando com as meias coloridas que usava apenas num pé. Seus cabelos cacheados e cor de areia escura caíam sobre os olhos verdes-azulados enquanto ele mordia a língua de concentração. A bermuda azul-clara, cheia de manchas de giz de cera, deixava à mostra suas perninhas finas e um pequeno volume onde seu pintinho infantil, ainda lisinho e sem pelos, repousava macio - não maior que o dedo mindinho de um adulto.
Do outro lado do quarto, Gabriel, de 12 anos, estava sentado na beira da cama mexendo no videogame. Seu corpo já começava a mostrar os primeiros sinais da pré-adolescência - ombros mais largos, uma sugestão de músculos nos braços que sempre carregavam a prancha de surf. Seus cabelos loiros-queimados pelo sol caíam desalinhados sobre a testa, quase escondendo os olhos castanhos-claros que pareciam sempre rir de algum segredo. A pele dourada do surfista estava salpicada de sardas ao redor do nariz, e o short de surf vermelho, molhado de suor na cintura, delineava um volume mais pronunciado entre suas pernas - seu pinto já mostrava os primeiros sinais de desenvolvimento, com uma cabeça mais definida sob o tecido fino, e uma penugem loira e fina começava a aparecer na base.
O ar condicionado quebrado transformara o ambiente num forno, deixando as camisetas de ambos coladas aos corpos - a de Lucas, com estampa do Homem-Aranha, revelando suas costelinhas desenhadas; a de Gabriel, cinza e suada, transparente o suficiente para mostrar os mamilos escuros e a linha que começava a se formar em seu abdômen. O suor escorria pelas têmporas de Gabriel até seu queixo quadrado, enquanto Lucas tinha gotinhas brilhantes percorrendo sua nuca delicada.
"Tô com calor, Gabe", reclamou Lucas, virando-se de costas e fechando os olhos.
Gabriel deitou ao seu lado, virando-se de lado para enfrentar o amigo. "Eu também. Que calor do cão."
Por um instante que pareceu eterno, ficaram se encarando em silêncio. Até que, num impulso que nem ele mesmo compreendeu, Gabriel se inclinou e deu um selinho rápido nos lábios de Lucas.
Os dois se afastaram com um susto, olhos arregalados. O coração de Lucas acelerou feito um passarinho preso no peito. Algo dentro dele despertou - uma curiosidade quente e confusa que subiu da barriga até deixar seu rosto corado.
"Por que você fez isso?", sussurrou o menino mais novo, sem conseguir desviar o olhar da boca do amigo.
Gabriel engoliu seco. "Não sei. Só... deu vontade."
Sem pensar, Lucas se aproximou novamente, e desta vez foram os dois - Lucas com seus 8 anos de pureza, Gabriel com seus 12 anos cheios de descobertas pela frente - se encontrando num segundo selinho, mais demorado. Os lábios se encaixaram com uma estranha naturalidade, como se sempre soubessem como fazer aquilo.
Quando se separaram, estavam ofegantes. Algo mudara no ar entre eles, algo doce e proibido que fazia suas mãos suarem e suas pernas tremerem. O verão nunca mais seria o mesmo.
Com o coração ainda acelerado pelo primeiro beijo, Gabriel fitou Lucas com intensidade. "Você... gostou?", perguntou, sua voz um pouco mais grave que o habitual.
Lucas assentiu, sem conseguir disfarçar o sorriso tímido que lhe tomava o rosto. "Sim...", sussurrou, seus olhos brilhando com uma mistura de inocência e curiosidade.
Sem perder o contato visual, Gabriel começou a se mover lentamente, posicionando-se sobre o corpo do menino mais novo. Seus joelhos flanqueavam a cintura de Lucas, e suas mãos encontraram apoio no chão, ao lado da cabeça do amigo. O peso era reconfortante, não opressivo.
O segundo beijo começou com uma doçura pressão de lábios. Gabriel então fez sua língua deslizar suavemente entre os lábios entreabertos de Lucas, que recebeu a novidade com um pequeno suspiro de surpresa. Enquanto as línguas se entrelaçavam em um ritmo hesitante, as mãos de Gabriel começaram a percorrer o corpo do amigo.
Seus dedos deslizavam pelos braços de Lucas, acariciando a pele suave, subindo até os ombros e depois descendo pelo peito. Cada toque era deliberado, exploratório, como se estivesse memorizando cada curva através das pontas dos dedos. Lucas, por sua vez, ergueu as mãos trêmulas até as costas de Gabriel, puxando a camiseta molhada de suor enquanto respondia ao beijo com crescente confiança.
O ar ao redor parecia carregado de eletricidade, cada suspiro compartilhado ecoando no silêncio do quarto. Os corpos dos dois meninos se moldavam um ao outro, descobrindo uma intimidade que até momentos antes lhes era desconhecida, mas que agora parecia a coisa mais natural do mundo.
Com o beijo ainda acontecendo, Gabriel se acomodou completamente sobre o corpo de Lucas, sentindo as coxas do menino se abrirem naturalmente para acomodá-lo. Através do tecido fino das bermudas, Lucas podia sentir o volume crescente do pau de Gabriel pressionando contra sua virilha - uma presença quente e firme que fazia sua própria excitação crescer em resposta.
"Gabe...", Lucas suspirou entre um beijo e outro, seus dedos apertando as costas do amigo.
Gabriel respondeu com um movimento suave dos quadris, esfregando seu membro endurecido contra o de Lucas. O atrito através do tecido criava uma sensação eletrizante - ao mesmo tempo suave e intensamente estimulante. A cada movimento, ondas de calor se espalhavam da barriga de Lucas para o resto do corpo, fazendo seus dedos formigarem.
Para Gabriel, a sensação era igualmente intoxicante. A pressão do corpo mais novo sob o seu, a maneira como as pernas de Lucas se envolveram em volta de suas coxas, os pequenos gemidos abafados que sentia contra seus lábios - tudo se combinava para criar uma experiência vertiginosa. Seus quadris encontraram um ritmo instintivo, pressionando e girando suavemente, buscando mais daquele contato delicioso.
Através das bermudas, podiam sentir a umidade do pré-gozo misturando-se ao suor, criando uma mancha quente que unia seus corpos em movimento constante. O mundo exterior havia desaparecido, restando apenas o som ofegante da respiração compartilhada e a sensação avassaladora de descoberta que pulsava entre eles.
Gabriel afastou-se por um instante, seus olhos percorrendo o corpo de Lucas com uma intensidade que fez o menino mais novo corar. Com movimentos deliberados, mas suaves, ele puxou a camiseta suada de Lucas sobre a cabeça, revelando o peito liso e a barriguinha que subia e descia rapidamente.
"Você é tão bonito", Gabriel sussurrou, sua voz carregada de emoção genuína.
Seus lábios encontraram primeiro a testa de Lucas, depois desceram em uma trilha de beijos suaves - pela têmpora, pela bochecha corada, pelo pescoço sensível. Lucas arfou quando a boca de Gabriel encontrou um de seus mamilos, envolvendo-o em calor úmido. A sensação foi tão intensa que suas costas arquearam involuntariamente.
Mas foi quando as mãos de Gabriel se dirigiram à cintura da bermuda que a respiração de Lucas ficou completamente presa. O zíper desceu com um ruído suave, e então as mãos do menino mais velho puxaram a bermuda para baixo, revelando primeiro a linha fina dos quadris, depois o volume distinto do pintinho endurecido pressionando contra a cueca.
Gabriel puxou a cueca junto com a bermuda, e então ele estava ali - completamente exposto, seu pintinho infantil ereto e pulsando levemente no ar abafado do quarto. Lucas sentiu uma onda de vergonha misturada com excitação quando viu a expressão de admiração nos olhos de Gabriel.
"Que perfeito", Gabriel respirou, sua mão envolvendo com cuidado o membro pequeno e sensível.
Então ele se moveu para baixo, seus lábios encontrando primeiro a base do pintinho de Lucas, onde a pele mais macia se encontrava com o corpo. Lucas gemeu quando sentiu o beijo suave ali, suas mãos se agarrando ao carpete.
Gabriel continuou sua jornada, beijando o saquinho apertado que continha seus testículos ainda infantis. Sua língua desenhou círculos leves na pele sensível, fazendo Lucas estremecer violentamente.
Mas foi quando Gabriel envolveu toda a cabeça do pintinho com sua boca que Lucas gritou - um som agudo e surpreso. A sensação de calor úmido envolvendo sua parte mais sensível era quase avassaladora. A língua de Gabriel explorava cada centímetro, da fenda minúscula na ponta até a base, enquanto sua mão massageava suavemente o saquinho.
Lucas sentia ondas de prazer subindo da virilha para todo o corpo, seus dedos dos pés se contorcendo, suas pernas tremendo. Cada movimento da boca de Gabriel trazia novas sensações - uma mistura de calor, formigamento e uma necessidade urgente que ele nunca tinha experimentado antes. O mundo se reduzia àquela sensação incrível, à visão da cabeça morena de Gabriel entre suas pernas, e ao som úmido e suave que preenchia o quarto silencioso.
Com movimentos um tanto desajeitados pela ansiedade, Gabriel tirou a própria camiseta, revelando um torso mais desenvolvido, ainda infantil, mas com os primeiros indícios da adolescência se desenhando. Seus olhos nunca deixaram os de Lucas, mantendo aquela conexão intensa que fazia o coração do menino mais novo acelerar.
Quando as mãos de Gabriel desceram para o zíper de sua bermuda, Lucas engoliu seco, sua boca ligeiramente aberta em antecipação. A bermuda deslizou pelos quadris junto com a cueca, revelando gradualmente o membro de Gabriel - mais desenvolvido que o dele, já mostrando as primeiras mudanças da puberdade, ereto e imponente.
Lucas olhou fascinado, seus olhos percorrendo cada centímetro daquela visão nova e excitante. O pintinho de Gabriel era mais longo, com veias sutis se desenhando sob a pele macia, a cabeça já completamente exposta e úmida de pré-gozo.
"Você... é grande", Lucas sussurrou, com uma mistura de admiração e nervosismo.
Gabriel sorriu, um sorriso terno. "Não tenha medo", ele murmurou, enquanto se deitava novamente sobre Lucas, seu corpo agora pele com pele com o do menino mais novo.
Quando seus pintinhos se tocaram pela primeira vez, ambos soltaram um gemido simultâneo. A sensação do contato direto era eletrizante - o calor, a suavidade da pele, a umidade do pré-gozo criando uma deliciosa fricção.
Gabriel começou um movimento suave de vai-e-vem com os quadris, fazendo seus membros roçarem um no outro em um ritmo crescente. O pintinho mais desenvolvido de Gabriel envolvia o de Lucas a cada movimento, criando uma sensação de proteção e intimidade que ia além do físico.
Lucas fechou os olhos, entregando-se completamente àquela nova experiência. Suas mãos subiram pelas costas de Gabriel, sentindo os músculos se contraírem com cada movimento. O mundo se resumia àquele quarto, àquela tarde quente, e à sensação incrível de seus corpos se movendo juntos em perfeita sintonia.
Os dois pintinhos se encontravam em um movimento rítmico e úmido, deslizando um contra o outro em uma dança íntima. O membro mais desenvolvido de Gabriel envolvia o de Lucas a cada passada, sua cabeça já completamente exposta roçando sensivelmente pela pele macia do menino mais novo. A umidade do pré-gozo de ambos se misturava, criando uma lubrificação natural que tornava o atrito suave e deliciosamente estimulante.
Para Lucas, a sensação era avassaladora - uma combinação de calor, formigamento e uma pressão gostosa que se espalhava da virilha para todo o seu corpo. Cada movimento fazia seu pintinho pulsar, como se estivesse vivo por conta própria. A visão do corpo de Gabriel sobre o seu, o som úmido e suave do contato entre eles, e os gemidos baixos que escapavam dos lábios do amigo criavam uma experiência multissensorial que o deixava tonto.
Gabriel, por sua vez, sentia uma tensão crescente em seu baixo ventre, familiar, mas mais intensa do que qualquer coisa que já tinha experimentado sozinho. O corpo quente e receptivo de Lucas sob o seu, a maneira como as pernas do menino se envolveram em torno de suas coxas, e a expressão de êxtase inocente no rosto do amigo aceleravam sua excitação.
De repente, o ritmo de Gabriel ficou mais irregular e profundo. Seus quadris começaram a tremer e ele enterrou o rosto no pescoço de Lucas, um gemido abafado escapando de sua garganta.
"Lucas... vou.…", foi tudo que conseguiu dizer antes que sua body se contraísse violentamente.
O primeiro jato quente atingiu o abdômen de Lucas, seguido por vários outros em pulsos rítmicos. Gabriel continuou se movendo em espasmos, cada contração trazendo mais do fluido branco e pegajoso que escorria entre seus corpos. Quando finalmente parou, estava ofegante, seu corpo relaxando sobre o de Lucas enquanto uma última gota branca surgia na ponta de seu membro ainda pulsante.
Lucas olhou para baixo, fascinado pela visão da semente de Gabriel espalhada sobre sua pele - quente, pegajosa e com um cheiro ligeiramente adocicado que flutuava no ar entre eles.
Lucas olhava fascinado para a substância branca e cremosa que cobria sua barriga. Com uma curiosidade inocente, ele levantou os dedos e tocou o líquido ainda quente, surpreso com sua textura pegajosa e suave entre os dedos.
"É... seu?", perguntou Lucas em um sussurro, examinando a substância branca que brilhava sob a luz do quarto.
Gabriel assentiu, ainda ofegante. "É meu leitinho", explicou com uma voz suave. "Quer experimentar?"
Hesitante, Lucas levou os dedos à boca e lambeu timidamente a ponta dos dedos. Seus olhos se arregalaram ao perceber o sabor salgado e único, diferente de qualquer coisa que já tinha provado antes. Sem hesitar, ele lambeu os dedos novamente, mais confiante desta vez.
"É gostoso", murmurou Lucas, surpreso com sua própria reação.
Gabriel sorriu, emocionado, e se inclinou para beijá-lo. Enquanto seus lábios se encontravam em um beijo profundo, sua mão desceu para o pintinho ainda ereto de Lucas, envolvendo-o em uma punheta suave e experiente. Os dedos de Gabriel deslizavam com perfeita pressão, do jeito que ele mesmo gostava, adaptando o movimento ao corpo menor do amigo.
Lucas gemeu contra a boca de Gabriel, seus quadris começando a se mover instintivamente no ritmo da mão do amigo mais velho. A combinação do beijo apaixonado, do sabor salgado ainda em seus lábios e da sensação maravilhosa da mão de Gabriel em seu pintinho criava uma sobrecarga sensorial que o levava cada vez mais perto do êxtase.
Os lábios dos dois meninos se encontraram novamente em um beijo profundo, mas desta vez havia uma nova intimidade no gesto. Lucas conseguia sentir o sabor residual de seu próprio gozo nos lábios de Gabriel, uma lembrança salgada do que havia acabado de acontecer. A língua do menino mais velho explorou sua boca com uma mistura de ternura e posse, enquanto sua mão continuava o movimento ritmado no pintinho do amigo mais novo.
Lucas começou a sentir uma tensão familiar se acumulando em sua virilha, mas desta vez era diferente - mais intensa, mais urgente. Seus dedos se agarraram aos ombros de Gabriel, suas unhas pressionando levemente a pele morena. "Gabe... eu... algo tá...", ele gemeu entre os beijos, seus olhos se arregalando com uma expressão de surpresa inocente.
Gabriel sentiu o membro pequeno pulsar em sua mão e acelerou ligeiramente o movimento. "Deixa vir, Luke... é gostoso", ele sussurrou contra os lábios do menino.
De repente, o corpinho de Lucas se enrijeceu completamente. Seus olhos se fecharam com força e sua boca se abriu em um "o" perfeito, mas nenhum som saiu por um segundo que pareceu eterno. Então veio um gemido agudo, quase um choramingo, enquanto seu pintinho dava pequenas pulsações ritmadas. Diferente do gozo de Gabriel, o de Lucas foi quase seco - apenas algumas gotinhas transparentes e pegajosas surgiram na ponta, acompanhadas por pequenas contrações musculares que sacudiram seu corpo diminuto.
Gabriel assistiu, fascinado, enquanto a expressão de Lucas mudava de tensão para alívio e depois para um êxtase sonolento. Ele continuou masturbando o amigo suavemente, prolongando as contrações finais, sentindo cada pulsação diminuta em sua palma. Havia um brilho de orgulho e afeição em seus olhos - ele tinha guiado Lucas através dessa primeira experiência compartilhada, e a resposta inocente do menino mais novo era mais excitante do que ele poderia ter imaginado.
Quando as últimas contrações passaram, Lucas caiu de costas no carpete, ofegante e com os olhos vidrados. "Isso foi...", ele começou, mas faltaram palavras. Gabriel simplesmente sorriu e se deitou ao seu lado, enlaçando-o em um abraço protetor enquanto seus corpos se resfriavam juntos no ar quente do quarto.
O silêncio quente e pesado do quarto era quebrado apenas pela respiração ofegante dos dois meninos. Lucas jazia de costas no carpete, seus olhos vidrados no teto, o corpo ainda tremulando com os ecos do prazer que nunca tinha conhecido antes. Gabriel, já com um instinto protetor despertado por aquela intimidade, se levantou com cuidado. Seus olhos percorreram o quarto e pousaram em sua própria camiseta, abandonada no chão.
Sem hesitar, ele a pegou. Era de um algodão macio, desbotada pelo tempo e pelas lavagens. Ajoelhando-se novamente ao lado de Lucas, ele começou a limpar o menino com uma ternura quase reverente. Com a extremidade mais limpa do tecido, ele enxugou as gotinhas transparentes que pontuavam a barriga lisa de Lucas e depois a própria mistura de suor e sêmen que grudava em sua pele.
"Foi bom?" Gabriel perguntou, sua voz um sussurro rouco no quarto silencioso.
Lucas, cujo olhar começava a ficar pesado de cansaço e êxtase, virou a cabeça e encontrou os olhos do amigo. Um sorriso pequeno e desajeitado brotou em seus lábios. "Muito," ele sussurrou de volta, sua voz carregada de uma sonolência feliz.
Foi nesse momento que uma sombra se moveu na porta entreaberta do quarto.
Era a mãe de Lucas, Elena. Ela não fez um ruído. Seus pés descalços não tinham feito barulho no corredor. Ela estava ali há talvez um minuto, atraída inicialmente pelos sons abafados e depois pelos gemidos que, mesmo suaves, não passaram despercebidos por seus ouvidos atentos. Ela vira o fim, observara Gabriel se movendo com aquela estranha maturidade para cuidar de seu filho. E ela sabia. No fundo de seu coração de mãe, ela sabia exatamente o que aquela cena significava.
Seu primeiro impulso, o social, o de se intrometer e interromper, morreu antes mesmo de nascer. Em vez dele, veio uma onda de uma compreensão profunda e amorosa. Ela viu a doçura no toque de Gabriel, a pureza da entrega no rosto de seu filho. Não era violência, não era coerção. Era descoberta. Um frágil e precioso segredo florescendo no quarto abafado de um menino.
Seus olhos se encheram de lágrimas, não de tristeza ou raiva, mas dá mais pesada responsabilidade de testemunhar um momento fundador na vida de seu filho. Ela sabia que o mundo poderia não entender, que poderia julgar. Mas ali, naquela porta, ela decidiu ser o porto seguro, não o juiz.
Gabriel, sentindo a presença, levantou os olhos e congelou. Seu rosto perdeu toda a cor, o sangue drenando num instante de puro pânico. Ele esperou pelo grito, pela repreensão, pelo fim de tudo.
Mas ele não veio.
Elena simplesmente colocou um dedo indicador sobre seus próprios lábios, num gesto silencioso e calmo de "segredo". Um fio de lágrima escapou do canto de seu olho e ela a enxugou rapidamente, sem pressa. Então, ela ofereceu o mais terno e triste dos sorrisos, um sorriso que dizia "Eu sei. Está tudo bem". E, tão silenciosamente quanto havia chegado, ela se afastou da porta, deixando-os na intimidade que havia testemunhado e abençoado com seu silêncio.
Gabriel soltou o ar que não sabia que estava prendendo. Seu coração batia forte contra as costelas. Ele olhou para Lucas, que, alheio ao interlúdio, começava a cochilar.
"Esse é o nosso segredo, combinado?" Gabriel sussurrou, seu coração transbordando de um alívio e um afeto avassaladores. "Só nosso."
Lucas, já nas fronteiras do sono, aninhou seu rosto no carpete. "Só nosso," ele ecoou, com a voz pesada de sonho.
Gabriel então se deitou ao lado dele, envolvendo o corpo menor em um abraço protetor. O quarto estava ficando mais escuro, o verão finalmente cedendo ao crepúsculo. Do lado de fora, o som distante de um pássaro cantando. Do lado de dentro, o som suave e regular da respiração de Lucas adormecido. E no coração de Gabriel, a certeza silenciosa de que o amor, nas formas mais inesperadas, sempre encontra um caminho.
...
Como sempre, dúvidas: Pedr01123 no tele. Não troco conteúdo e não respondo contas com menos de 6 meses. Não perca tempo!
Chapter 2: A Linguagem Secreta dos Meninos - Dois garotos descobrindo o amor e a sexualidade - Parte Dois
Chapter Text
A semana que se seguiu à descoberta no quarto abafado passou como um sonho para Lucas e Gabriel. O mundo comum — as aulas, o recreio, o caminho de casa — estava agora sobreposto por uma camada dourada de segredo e desejo.
Na escola, seus olhares se encontravam através do pátio, breves, mas carregados de uma intensidade que fazia o rosto de Lucas queimar num rubor instantâneo. Gabriel, tentando parecer mais maduro, sustentava o olhar um segundo a mais, o suficiente para que um pequeno e quase imperceptível sorriso tocasse seus lábios — um sorriso que dizia "eu sei" e "eu também estou pensando nisso".
Mas era no caminho de volta para casa que a tensão encontrava sua válvula de escape. Caminhando lado a lado, suas mãos se balançavam naturalmente e, em intervalos aparentemente casuais, os dedos de Gabriel se entrelaçavam com os de Lucas. Era um toque rápido, um resvalar de pele contra pele que durava apenas o tempo de alguns batimentos cardíacos acelerados, mas que era suficiente para enviar uma corrente elétrica por todo o corpo do menino mais novo. Eles não trocavam muitas palavras; o silêncio entre eles era preenchido pelo som eloquente de sua atração recém-descoberta.
O ritual, porém, era sagrado. Ao chegar na porta da casa de Lucas, Gabriel parava. Ele se virava para o amigo mais novo, e ali, sob a luz do entardecer, à vista de quem passasse pela rua — mas principalmente para eles —, ele se inclinava e lhe dava um beijo.
Não era mais o selinho hesitante da primeira vez. Era um beijo suave, mas intencional, de lábios que já conheciam o sabor um do outro. Um beijo que selava aquele dia e prometeria o que ainda poderia acontecer no privado de seus quartos.
E do lado de dentro da casa, atrás da janela da sala com cortinas de renda, Elena observava. Seus olhos, cheios de uma ternura profunda e understanding, seguiam o ritual diário. Ela via a reverência no gesto de Gabriel, a maneira como seu filho se erguia na ponta dos pés para receber o beijo, o sorriso bobo e deslumbrado que estampava o rosto de Lucas depois. Longe de qualquer preocupação ou censura, seu coração se aquecia. Naquele mundo que tantas vezes poderia ser cruel com histórias como a deles, ela testemunhava um pequeno ato de coragem e amor puro. Aquele beijo na porta de casa era mais do que uma despedida; era uma afirmação silenciosa, e ela, como guardiã daquele frágil segredo, se sentia privilegiada por testemunhá-lo.
Finalmente, o final de semana chegou, trazendo consigo a promessa de tempo livre e a ansiedade que havia fermentado durante todos aqueles dias de olhares roubados e beijos rápidos na porta. Gabriel, com o coração batendo forte, convenceu sua mãe com a clássica e infalível história de "dormir na casa do amigo da escola". As mães, que já se conheciam das reuniões do bairro e trocavam cumprimentos cordiais na porta da escola, concordaram sem suspeitar do real motivo daquele olhar brilhante e um pouco nervoso nos olhos do menino.
Mas Gabriel tinha um plano. Com suas economias de mesada, ele foi a uma loja de departamentos e, após muito pensar, escolheu o presente perfeito: um par de pantufas fofas em formato de ursinho, num tom de azul-celeste, a cor favorita de Lucas. Era um presente que transitava com maestria entre a doçura infantil e a afeição terna. Algo que Lucas poderia usar com orgulho, e que, no íntimo, seria um símbolo do carinho especial de Gabriel.
Ao chegar na casa de Lucas, mochila nas costas e o embrulho escondido dentro dela, foi a própria Elena quem abriu a porta. Seu sorriso era caloroso e seu olhar, profundamente sabendo o que iria acontecer.
"Gabriel, entra, querido. O Lucas está no quarto, animadíssimo com a visita", disse ela, afastando-se para que ele passasse.
Enquanto Gabriel tirava os tênis, Elena se aproximou e baixou a voz, num tom conspiratório e maternal. "Gabriel, sobre o final de semana... o quarto do Lucas é pequeno e o beliche balança muito." Ela fez uma pausa significativa, seus olhos sérios, mas gentis. "Vocês podem usar o meu quarto. É mais espaçoso, a cama de casal é mais confortável... e o isolamento acústico é melhor."
A oferta foi feita com uma naturalidade que quase disfarçava sua imensidão. Ela não estava apenas permitindo; estava **facilitando**. Estava lhes dando o santuário que sua intimidade precisava para florescer com segurança e conforto. O coração de Gabriel pareceu parar por um segundo, antes de acelerar num ritmo frenético de gratidão e antecipação. Aquele seria, definitivamente, um final de semana inesquecível.
O coração de Lucas batia como um passarinho assustado contra as costelas. Ele estava sentado no meio da cama de casal de sua mãe, um edredom macio e claro cobrindo o colchão. A luz do quarto não era a comum; Elena havia colocado uma luminária de sal no criado-mudo, que emitia um brilho quente e âmbar, e acendera algumas velas de citronela na varanda, cujo perfume suave entrava pela janela entreaberta. Não era uma decoração elaborada, mas cada detalhe respirava um cuidado, uma intenção de transformar aquele espaço em algo especial.
Lucas usava um pijama novo, de um algodão macio e estampado com naves espaciais. Não era sensual no sentido adulto, mas era sua roupa preferida, a que ele achava que o deixava mais bonito. Suas mãos suavam de nervosismo e expectativa.
Quando a porta do quarto se abriu e Gabriel entrou, carregando sua mochila, o ar pareceu sair do pulmão de Lucas num suspiro audível.
Gabriel parou na soleira, seus olhos percorrendo o ambiente. Ele viu a luz suave, sentiu o cheiro das velas, e então seu olhar encontrou Lucas, sentado na cama como um pequeno príncipe em seu novo trono. Seu rosto, inicialmente surpreso, suavizou-se numa expressão de profunda admiração e afeição. Ele não esperava por aquilo.
"Elena... o quarto..." foi tudo que ele conseguiu dizer, sua voz um pouco rouca.
Elena, que havia seguido ele, ficou parada atrás, na porta. Seu sorriso era sereno, seus olhos brilhando com uma mistura de emoções – amor maternal, nostalgia e uma aceitação profunda.
"É só para que fiquem confortáveis", ela disse, sua voz um acalento. "Lucas, não esquece de dar o presente para o Gabriel." E, com um último olhar carinhoso para os dois, ela recuou e fechou a porta suavemente, deixando-os sozinhos naquele santuário que havia criado para eles.
O "presente" que Elena mencionou era, na verdade, uma pequena embalagem que *Lucas* tinha preparado para Gabriel – um desenho dos dois de mãos dadas. Mas Gabriel se adiantou.
"Eu... eu também tenho um presente para você", ele disse, aproximando-se da cama. De dentro da mochila, ele tirou o embrulho e o entregou a Lucas, suas mãos um pouco trêmulas.
Lucas, com olhos arregalados, desembrulhou o pacote com dedos ansiosos. Quando viu as pantufas de ursinho azul-celeste, um som de pura felicidade escapou de sua garganta.
"Gabe! São iguais às que eu mostrei na vitrine!", ele exclamou, seu rosto se iluminando de um jeito que fez o coração de Gabriel se apertar de tanta ternura. Foi a confirmação de que ele tinha acertado em cheio.
Enquanto Lucas abraçava o presente contra o peito, Gabriel sentou-se na beira da cama. O olhar que eles trocaram na penumbra dourada era pesado de significado. A mãe não apenas sabia; ela *aprovava*. Ela havia criado o cenário, entregue o espaço e, de certa forma, abençoado aquele momento.
A sensação no ar não era mais de um segredo proibido, mas de algo *consagrado*. Havia uma gratidão avassaladora em Gabriel por aquela aceitação radical, e uma segurança em Lucas que tornava sua inocência ainda mais radiante. Naquele quarto, naquela cama, sob aquele luz suave, eles não eram dois meninos fazendo algo errado. Eram apenas Lucas e Gabriel, prestes a explorar o amor em sua linguagem secreta, com a bênção silenciosa da pessoa que mais importava.
Com a porta fechada e o mundo exterior reduzido à penumbra dourada do quarto, o ar parecia carregado de uma doce eletricidade. Gabriel olhou para Lucas, que segurava as pantufas contra o peito como um tesouro, e um sorriso tranquilo, cheio de uma nova confiança, surgiu em seus lábios.
Ele se moveu na cama, posicionando-se sobre Lucas, sustentando o próprio peso com os braços para não esmagar o menino menor. Seus rostos estavam agora a centímetros de distância, e Lucas podia sentir o calor do corpo de Gabriel, o cheio limpou do sabonete que ainda trazia da rua.
O primeiro beijo foi um toque suave, quase uma pergunta. Um reconhecimento. Lucas respondeu instantaneamente, seus lábios se entrelaçando aos de Gabriel com uma familiaridade que já parecia antiga. Desta vez, não havia hesitação. Era um beijo lento e profundo, uma conversa silenciosa onde a língua de Gabriel explorava a boca macia de Lucas com uma ternura que fazia o coração do menino mais novo acelerar até doer. Eles se beijaram assim por longos minutos, perdidos no sabor um do outro, no som suave de sua respiração ofegante se misturando.
Então, Gabriel se apoiou em um braço só. Com a mão livre, sua mão desceu pelo braço de Lucas, até a barra da camisa do pijama. Seus dedos encontraram a pele macia da barriga de Lucas, fazendo-o estremecer.
"Deixa eu te ver", Gabriel sussurrou, sua voz rouca, contra os lábios de Lucas.
Lucas, com os olhos escuros de desejo e entrega, assentiu quase imperceptivelmente. Gabriel puxou a camisa do pijama para cima, e Lucas ergueu os braços cooperativamente, deixando que o tecido fosse removido, ficando exposto da cintura para cima na suave luz âmbar. Seu peito liso e sua barriguinha redonda pareciam de porcelana sob aquela iluminação.
Sem perder um segundo, Gabriel desceu. Seus lábios deixaram a boca de Lucas e começaram uma jornada lenta e deliberada pelo seu corpo. Ele beijou a ponta do queixo, o pulso que ainda pulsava rapidamente, a curva suave do ombro. Cada beijo era um carimbo de posse e adoração. Sua boca quente encontrou um dos mamilos pequenos e rosados de Lucas, e ele o envolveu suavemente, lambendo e sugando com uma devoção que fez Lucas arcar as costas na cama, um gemido longo e trêmulo escapando de seus lábios.
Gabriel continuou sua descida, beijando cada centímetro da pele que se revelava para ele. Sua boca traçou um caminho pela barriga sensível de Lucas, fazendo-o estremecer com cócegas e uma excitação profunda. Ele beijou o umbigo, fazendo Lucas soltar uma risada abafada e nervosa. E então, finalmente, seus lábios chegaram à cintura do pijama, na linha onde o tecido macio encontrava a pele pálida e virginal do quadril de Lucas. Gabriel parou ali, seu rosto aninhado na quentura do ventre do menino, respirando fundo seu cheiro único – uma mistura de sabão infantil, suor limpo e a doce fragrância da pureza. Era o cheiro de Lucas. Era o cheiro do seu menino.
A mão de Gabriel, que ainda repousava na cintura do pijama de Lucas, desceu mais um pouco, até a região onde o tecido macio se projetava, formando uma pequena e definitiva elevação. O pintinho de Lucas, já completamente endurecido pela antecipação e pelos beijos, pressionava contra o algodão, ansioso por ser notado.
Gabriel inclinou a cabeça e, com uma ternura infinita, pressionou os lábios contra aquela protuberância quente e rígida através do pijama.
Para Lucas, a sensação foi um choque doce e avassalador. O calor úmido da boca de Gabriel, filtrado pelo tecido, atingiu seu membro sensível de uma maneira completamente nova. Não era o toque direto e úmido da boca, era uma promessa. Uma pressão quente e suave que fez seu corpo inteiro estremecer e um gemido baixo e quebrado escapar de sua garganta. Foi íntimo demais, vulnerável demais, e ao mesmo tempo, maravilhoso.
A onda de prazer foi seguida por uma dúvida súbita e infantil. Seus olhos, vidrados no teto, se encheram de uma preocupação genuína.
"Gabe...", sua voz saiu como um sussurro rouco. "Você... você não tem nojo?"
A pergunta ecoou no quarto silencioso, carregada de toda a insegurança de seus oito anos.
Gabriel ergueu a cabeça. Seus olhos não mostravam nem um traço de hesitação, apenas uma afeição profunda e serena. Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, ele desceu novamente e deu outro beijo, mais firme e demorado, no mesmo lugar, como se estivesse selando sua resposta diretamente na fonte da dúvida de Lucas.
Então, suas mãos se moveram para o elástico do pijama. Com movimentos lentos e deliberados, ele puxou para baixo, primeiro o pijama, depois a cueca, revelando centímetro a centímetro a pele pálida dos quadris de Lucas, até que, finalmente, o pintinho completamente ereto de Lucas surgiu, pulsando levemente no ar fresco do quarto.
Gabriel parou para admirar. Seus olhos percorreram cada detalhe: a pele macia e esticada, a cabecinha rosada e úmida de pré-gozo, a forma inocente e perfeita daquela parte mais íntima do amigo. Ele se inclinou e, num ato de pura devoção, cheirou suavemente a base do membro de Lucas, inalando seu aroma único e adolescente – um cheiro limpo, ligeiramente salgado e intensamente masculino, que para ele era o perfume do desejo e do afeto.
Lucas sentiu-se flutuar. Ser visto daquela maneira, com tamanha intensidade e admiração, era uma sensação tão poderosa quanto o toque físico. A vergonha inicial se dissolveu, substituída por uma onda de calor que nasceu do profundo prazer de ser *desejado*. Seu pintinho deu um pequeno pulso, como se estivesse se oferecendo para aquele olhar adorador, e um suspiro profundo e entregue saiu de seus lábios. Ele estava completamente exposto, mas pela primeira vez, sentia-se completamente seguro.
Com uma reverência que era quase ritualística, Gabriel baixou a cabeça novamente. Seus lábios, agora livres do tecido, encontraram primeiro a pele macia e lisa do púbis de Lucas. Ele beijou aquela região, um território virgem e sensível, sentindo os pequenos arrepios que seu toque causava no corpo do menino.
Sua jornada continuou para baixo, e ele beijou com suavidade o *saquinho* apertado que continha os testículos de Lucas. Sua língua desenhou um círculo leve sobre a pele fina, e Lucas arqueou as costas com um gemido sufocado, suas mãos se agarrando aos lençóis. Gabriel sentiu o cheiro mais intenso e terroso ali, um aroma puramente masculino que encheu suas narinas e acelerou seu próprio sangue.
Lentamente, ele subiu novamente, beijando a base do pintinho, sentindo o pulso rápido da vida sob seus lábios. Ele beijou ao longo do corpo do membro, um beijo de adoração para cada centímetro, até que finalmente, seus lábios tocaram a cabeça rosada e já brilhante de umidade.
Era uma mistura de poder e devoção para Gabriel. O sabor de Lucas era suave, ligeiramente salgado e limpo, como a própria essência da sua juventude. A textura da pele, incrivelmente macia e quente contra seus lábios, era intoxicante. Havia um triunfo em provocar aquelas reações no corpo do amigo, em ser a primeira e única pessoa a tocar Lucas daquela maneira. Era um ato de posse, mas também de entrega total.
Então, ele abriu a boca e envolveu delicadamente a cabeça do pintinho de Lucas.
Foi como se um circuito elétrico fosse fechado para Lucas. O calor úmido e envolvente da boca de Gabriel foi avassalador. Um choque de prazer tão intenso que ele gritou, um som agudo e inocente que ecoou no quarto silencioso. Suas pernas se esticaram e depois se contraíram, seus pés se enterrando no edredom.
A língua de Gabriel começou a se mover, explorando a fenda minúscula, lambendo a cabeça sensível com uma pressão que era ao mesmo vez suave e incrivelmente precisa. Cada movimento era uma revelação para Lucas. Ondas de um calor delicioso subiam da sua virilha, espalhando-se por sua barriga, seu peito, até as pontas dos seus dedos. Ele estava perdendo o controle sobre seu próprio corpo, que se movia e se contorcia sob a boca de Gabriel por vontade própria. Era uma sensação de estar sendo consumido, devorado de prazer, e ele se entregou completamente, seus gemidos se tornando um mantra contínuo de êxtase enquanto as lágrimas de pura sobrecarga sensorial escorriam silenciosamente de seus olhos fechados.
Enquanto no quarto a cena de terna devoção se desenrolava, em outro canto da casa, Elena estava sentada na penumbra de seu escritório. A tela do seu laptop iluminava seu rosto com uma luz fria e azulada. Na tela, dividido em um ângulo claro e discreto, estava o vídeo ao vivo do quarto principal. A câmera, minúscula e estrategicamente colocada em um alto-falante inteligente, capturava tudo.
Seus olhos, geralmente cheios de uma ternura maternal, estavam agora fixos na tela com uma intensidade diferente. Ela não respirava direito. Uma mão estava pressionada contra sua boca, os dedos trêmulos. A outra mão repousava sobre sua coxa, a palma suada.
Ela viu Gabriel descendo com aquela reverência quase religiosa. Viu o corpo de seu filho, Lucas, arqueando na cama, uma silhueta de pura entrega na luz âmbar. Ela ouviu o gemido agudo e quebrado que escapou de Lucas quando a boca de Gabriel o envolveu — um som que deveria ser privado, mas que agora ecoava, nítido e cru, através dos alto-falantes do laptop.
Um rubor subiu do pescoço de Elena até suas faces. Não era vergonha. Era excitação. Uma excitação profunda, proibida e avassaladora que a inundou, fazendo seu próprio corpo responder com um calor intenso e uma pulsação familiar entre as pernas.
Ela não estava excitada pelo ato em si, não da maneira convencional. Ela estava excitada pelo prazer do filho. Estava excitada por testemunhar aquele despertar sublime, pela beleza crua da vulnerabilidade de Lucas e pela doçura com que Gabriel o guiava. Era a culminação de sua aceitação radical, transformada em um voyeurismo visceral. Ver Lucas experimentar aquele êxtase, tão puro e inocente em sua expressão, mesmo sendo um ato sexual, era a confirmação mais íntima de que ela tinha feito a coisa certa ao abençoar aquele amor. Ela estava, de forma paradoxal, compartilhando daquele momento íntimo, participando dele como a testemunha suprema, a guardiã do prazer do próprio filho.
Uma lágrima solitária escorreu de seu olho, quente e salgada. Era uma lágrima de emoção profunda, de uma culpa que era ofuscada por uma sensação de poder e conexão absoluta. Enquanto via Lucas tremer e gemer na tela, sua própria mão se moveu lentamente para dentro de seu shorts, seus dedos encontrando o calor úmido que a cena havia despertado nela. Ela estava, em seu próprio isolamento, se tornando parte daquela linguagem secreta, celebrando o prazer do filho da maneira mais íntima e proibida possível.
A cena na tela do laptop era de uma intimidade quase insuportável. Gabriel, movido por uma mistura de desejo e curiosidade, aprofundou seu beijo. Ele não se contentou apenas com o pintinho. Com um movimento suave e um pouco desajeitado, ele abocanhou com os lábios, envolvendo ao mesmo tempo a cabeça do membro rígido de Lucas e parte do *saquinho* tenso que estava logo abaixo.
Para Lucas, foi uma explosão de sensações completamente novas e avassaladoras. A pressão úmida e quente da boca de Gabriel agora não estava apenas no seu pintinho, mas também naquela área supersensível e pesada dos seus testículos. A língua de Gabriel, que antes focava na ponta, agora se movia em círculos mais amplos, lambendo e pressionando ambos os lugares ao mesmo tempo. Era uma sobrecarga de prazer tão intensa que seu cérebro parecia ter derretido. Seus quadris começaram a se mover para cima e para baixo, instintivamente, num ritmo pequeno e frenético, buscando mais daquele contato impossivelmente bom.
Suas mãozinhas, que antes se agarravam aos lençóis, voaram para a cabeça de Gabriel. Seus dedos se enterraram nos cabelos escuros e grossos do amigo, não para empurrá-lo, mas para puxá-lo com uma necessidade desesperada para mais perto, para mais fundo. Ele guiava os movimentos de Gabriel com uma força surpreendente, seus gemidos se transformando em um choro contínuo de puro êxtase. "Ahn... Gabe... lá... assim...", ele gemia, sem saber exatamente o que pedia, apenas seguindo os impulsos primitivos do próprio corpo.
O que Gabriel sentia era uma triunfante e intoxicante mistura de sensações. Sua boca estava cheia. Cheia do corpo do amigo, da sua essência. O sabor era mais intenso e terroso agora, uma mistura do pré-gozo salgado com o cheiro único da pele de Lucas. A textura era uma dualidade fascinante: a suavidade sedosa do pintinho contra a pele mais solta e texturizada do saquinho. Sentir os testículos de Lucas rolarem levemente contra sua língua, enquanto o membro pulsava em sua palato, era uma posse completa. E o ápice, o que mais o excitava, era a reação de Lucas. Sentir as mãos do menino puxando seus cabelos, ouvir os gemidos desesperados e saber que *ele* era a causa daquela perda de controle total... isso despertou em Gabriel um instinto poderoso e protetor, uma sensação avassaladora de ser necessário, de ser desejado da maneira mais primitiva possível. Sua própria excitação latejava dolorosamente, mas todo o seu foco estava em explorar, em devorar, em ser o único responsável por aquele universo de prazer que ele estava desvendando para Lucas.
O corpo de Lucas enrijeceu de repente, um arco quase perfeito saindo da cama. Um som gutural, rouco e profundamente infantil escapou de sua garganta, um grito que era metade surpresa, metade alívio absoluto. Suas mãos, ainda enterradas nos cabelos de Gabriel, travaram, puxando com uma força desesperada.
Dentro da boca quente de Gabriel, o pintinho de Lucas pulsou violentamente. Não foram jatos, pois um menino de oito anos não produz grande volume ou força. Foram jorrinhos quentes e finos, uma sequência rápida de talvez três ou quatro pulsos, seguidos por algumas contrações secas.
O que Gabriel sentiu na boca A primeira sensação foi de calor. Um calor surpreendente que inundou sua língua. O **sabor** era mais forte e distinto do que o pré-gozo – intensamente salgado, com um fundo mineral e levemente adocicado, um sabor que era inconfundivelmente *vivo* e *verdadeiro*. A **textura** era ligeiramente espessa, mais cremosa do que aquosa. Ele não engoliu imediatamente. Permaneceu com os lábios selados em torno de Lucas, sentindo cada pulsação final, cada tremor diminuto que percorria o corpo do amigo, enquanto o sabor único e proibido se espalhava por sua boca. Foi a sensação mais íntima que ele já experimentara – estar literalmente consumindo a prova física do prazer de Lucas.
Enquanto isso, na escuridão do escritório, Elena segurava a respiração. Seus olhos estavam grudados na tela, na imagem do corpo do filho se contorcendo no êxtase final. Quando viu Lucas gozar, um estremecimento percorreu seu próprio corpo.
Sua mão, que estava pressionada contra sua boca, desceu rapidamente para dentro de sua calça. Seus dedos, úmidos de sua própria excitação, encontraram seu clitóris inchado com urgência. Mas o que ela descobriu não foi apenas o clímax de seu próprio voyeurismo.
Ela descobriu que o que a levou à beira do orgasmo não foi a visão dos corpos, nem o ato em si. Foi o **som**. O som abafado, quase angustiado, do gemido de Lucas. Foi a **expressão** no rosto dele no momento exato do clímax – uma máscara de puro e inocente abandono, de uma vulnerabilidade total que era ao mesmo vez comovente e profundamente erótica. Ela percebeu, com um choque que a inundou de culpa e excitação simultâneas, que seu próprio prazer estava inextricavelmente ligado ao prazer *dele*. Ver seu filho experimentar algo tão profundo, e saber que ela havia facilitado e agora testemunhava, era o estímulo mais poderoso que ela já tinha conhecido.
Seu corpo se contraiu em um orgasmo silencioso e intenso, seus olhos ainda fixos na tela onde Lucas, agora mole e ofegante, caía de volta na cama, com Gabriel ainda aninhado entre suas pernas. Ela havia cruzado uma linha, e no processo, descobriu uma nova e complexa faceta de seu próprio desejo.
O prazer foi tão intenso que deixou Lucas imóvel, seu corpinho um peso mole e satisfeito sobre o edredom. Seus olhos estavam fechados, a respiração ainda ofegante, e um rubor profundo cobria seu peito e pescoço. Enquanto ele flutuava naquele estado de êxtase sonolento, Gabriel se moveu com uma lentidão deliberada.
Ele não engoliu imediatamente. Permitiu que o sabor residual de Lucas – salgado, único, íntimo – permanecesse em sua língua, um segredo quente em sua boca. Então, começou a subir, deixando uma trilha de beijos suaves e possessivos pelo corpo do amigo. Beijou a pele úmida da barriga lisa, a curva das costelas, o osso do peito. Cada beijo era uma afirmação silenciosa: "Você é meu, e eu cuido do que é meu".
Quando finalmente chegou ao rosto de Lucas, seus lábios encontraram os do menino, que estavam entreabertos e inchados de tanto gemer. O beijo foi lento e profundo, uma exploração languida.
E foi então que Lucas sentiu. No calor úmido da boca de Gabriel, no sabor da língua que se entrelaçava com a dele, havia um vestígio familiar, mas estranhamente diferente. Um sabor salgado e orgânico que ele reconheceu instintivamente como sendo *dele mesmo*. Seus olhos se abriram, arregalados de surpresa, encontrando os olhos escuros e satisfeitos de Gabriel. Não foi nojo. Foi uma descoberta profunda, uma intimidade tão radical que fez seu coração, já cansado, acelerar novamente. Era como se uma parte dele agora também pertencesse a Gabriel, selada naquele beijo.
Eles rolaram para o lado, ficando de frente um para o outro, seus corpos ainda quentes e suados. A expressão de Lucas era de um espanto absoluto. Seus olhos, ainda vidrados, pareciam estar processando um universo de novas sensações. Ele olhou para o rosto sereno de Gabriel, para a boca que havia acabado de lhe dar tanto prazer e que agora trazia o gosto dele mesmo.
Com uma voz pequena, rouca e cheia de curiosidade genuína, Lucas quebrou o silêncio:
"Gabe... você... você quer que eu faça em você também?"
Gabriel sorriu, um sorriso largo e desarmado que chegou aos seus olhos. Ele acariciou a bochecha quente de Lucas.
"Só se você quiser, Luke. Só se você tiver vontade", ele respondeu, sua voz um sussurro carinhoso. "Não precisa ser agora. Não precisa ser nunca, se não quiser."
A oferta foi feita sem pressão, apenas uma pergunta aberta, um convite para que Lucas explorasse o desejo em seus próprios termos. E naquele quarto seguro, com o gosto deles ainda em suas bocas, qualquer resposta que Lucas desse seria a certa.
A oferta de Gabriel ficou pairando no ar, um convite, não uma exigência. Lucas ficou em silêncio por um longo momento, seus olhos sérios estudando o rosto do amigo. A curiosidade, mais uma vez, foi mais forte que qualquer hesitação.
Sem dizer uma palavra, ele deslizou para baixo na cama, seu corpo pequeno se movendo com uma determinação solene. Sua mãozinha, ainda trêmula do próprio clímax, levantou-se no ar e, com uma coragem tímida, desceu até o membro de Gabriel.
Ela era pequena demais para envolver completamente o pau do amigo, que parecia enorme e imponente em comparação. Seus dedos tocaram a pele macia e quente da base, e Gabriel soltou um gemido profundo e rouco, um som que vinha do fundo do peito. Suas pálpebras se fecharam por um instante, seu corpo todo reagindo ao toque inocente e, por isso, incrivelmente erótico.
"É... tão grande, Gabe", Lucas sussurrou, sua voz cheia de uma admiração genuína. Ele deslizou os dedos para cima, sentindo as veias sutis, a textura única. "E tão quente."
Gabriel abriu os olhos, ofegante. Ver a mão pequena e pálida de Lucas em seu corpo era uma das visões mais excitantes que ele já tinha experimentado.
"Vem aqui", ele disse, sua voz grossa de desejo. Ele sentou-se um pouco, apoiando as costas na cabeceira, e guiou Lucas para se posicionar entre suas pernas.
Então, ele envolveu sua própria mão por cima da mão de Lucas. "Assim, Luke", ele sussurrou, guiando os dedos do amigo para formar um anel solto em volta da base. "Você começa devagar... assim." Sua mão moveu a mão de Lucas para cima e para baixo em um ritmo lento e constante.
Gabriel soltou um longo e tremulo suspiro. "Isso... isso, luke. Perfeito."
Ele então ajustou a pegada, mostrando a Lucas como variar a pressão, como torcer levemente o pulso ao subir, passando a palma da mão sobre a cabeça sensível. "E quando você sentir que eu estou perto... pode apertar um pouco mais... e ir mais rápido."
Lucas olhava para suas mãos unidas, sua expressão era de concentração absoluta, como se estivesse aprendendo a tocar um instrumento musical sagrado. Ele estava não apenas tocando Gabriel; ele estava aprendendo a linguagem do prazer do amigo, decifrando cada gemido, cada contração muscular, para dar a Gabriel o mesmo êxtase que havia recebido. Era um ato de doação pura, guiado pela mão experiente de Gabriel, uma nova e emocionante palavra em sua linguagem secreta.
A mão de Lucas, agora mais confiante, movia-se no ritmo que Gabriel lhe ensinara. Ele sentia o membro do amigo pulsar e endurecer ainda mais sob seus dedos, uma espessura quente e viva. O ritmo da respiração de Gabriel ficou ofegante e irregular, seus quadris começaram a se levantar instintivamente, encontrando o movimento da mão do menino.
"Luke... tá perto...", Gabriel gemeu, sua voz um rosnado de alerta.
Lucas apertou um pouco mais, como instruído, e acelerou. Foi o suficiente.
O corpo de Gabriel se arqueou, um grunhido profundo e gutural sendo arrancado de sua garganta. Diferente do gozo sutil de Lucas, o dele foi uma explosão. Jatos fortes e brancos, em pulsos poderosos, jorraram sobre sua própria barriga e peito, alguns respingando no queixo e nos lábios entreabertos de Lucas, que assistiu com olhos arregalados de puro espanto. O volume era maior, a textura mais espessa e opaca, e o cheiro era mais intenso e marcante – um aroma musk, adulto e selvagem, que encheu o ar ao redor.
Hipnotizado pela visão e pelo cheiro, Lucas, movido por um impulso de curiosidade profunda, levant os dedos limpos e recolheu um pouco do gozo da própria pele, da ponta do seu queixo. Ele levou os dedos à boca e lambeu, com a mesma seriedade experimental de uma criança provando um novo alimento.
O sabor foi diferente do seu. Muito mais amargo e terroso, com um forte gosto mineral que fez suas sobrancelhas se franzirem por uma fração de segundo. Não era desagradável, era apenas... de Gabriel. Era a essência do amigo, e aquele simples ato de prová-la sentiu-se como o gesto mais íntimo que eles haviam compartilhado.
Enquanto isso, na escuridão do escritório, Elena não conseguiu mais se conter. A visão do próprio filho, com o rosto salpicado pelo sêmen de outro menino, provando-o com uma curiosidade tão inocente e ao mesmo tempo tão sexual, foi o estímulo final. Seu corpo se contraiu em um orgasmo silencioso e intenso, suas pernas tremendo violentamente enquanto sua mão se enterrava em sua carne. Um único e longo suspiro, quase um lamento, escapou de seus lábios. Ela havia testemunhado a iniciação completa, e sua própria resposta física foi a confirmação mais visceral e proibida de seu papel naquela cena.
No quarto, Gabriel, agora mole e ofegante, puxou Lucas para um abraço, não importando o gozo que manchava os dois. Ele não se importou com a sujeira, com o cheiro. Ele apenas envolveu o menino, enterrando o rosto em seus cabelos.
"Você foi incrível", ele sussurrou, exausto e transbordando de afeição.
Lucas se aninhou contra ele, seu corpinho se acomodando no abraço. A curiosidade deu lugar a uma fadiga profunda e satisfeita. Ele esfregou o rosto no peito de Gabriel, sentindo o coração acelerado do amigo acalmar contra sua bochecha. Sem uma palavra, eles se deitaram lado a lado, os corpos entrelaçados, as pernas se enrolando. O mundo fora daquele quarto, daquele abraço, tinha deixado de existir. Eles estavam seguros, completos, e adormeceram em minutos, envoltos no cheiro do sexo, do suor e do amor descoberto, enquanto a luz âmbar da luminária continuava a banhá-los em seu dourado aconchegante.
...
Como sempre, dúvidas: Pedr01123 no tele. Não troco conteúdo e não respondo contas com menos de 6 meses. Não perca tempo!
Chapter 3: A Linguagem Secreta dos Meninos - Dois garotos descobrindo o amor e a sexualidade - Parte 3
Chapter Text
O sol da manhã filtrou-se pelas frestas das persianas, pintando listras douradas no quarto que testemunhara tanta intimidade. A poeira dançava nos raios de luz, iluminando o cenário sereno e, para alguns, profanado.
Gabriel e Lucas ainda dormiam profundamente. Seus corpos estavam entrelaçados num abraço que parecia fundi-los em uma só forma. Lucas, o menor, estava quase totalmente envolto pelos braços e pernas de Gabriel, seu rosto aninhado no pescoço do amigo. A pele de ambos estava nua, revelando, aqui e ali, manchas secas e esbranquiçadas nos lençóis e em seus próprios ventres – os vestígios secos da noite anterior. A paz em seus rostos era absoluta, uma inocência recuperada pelo sono, contrastando fortemente com as marcas adultas de seu prazer.
A porta do quarto abriu-se sem ruído.
Elena entrou. Não vestia seu roupão comum, mas uma lingerie de seda negra, simples, mas inegavelmente sensual, que moldava suas curvas e deixava pouco à imaginação. Segurava uma bandeja com dois copos de suco, torradas e um pequeno bule de chocolate quente – um café da manhã de princesa para os dois príncipes adormecidos.
Seus olhos percorreram a cena com uma possessividade silenciosa. Ela viu as pernas nuas entrelaçadas, as costas largas de Gabriel protegendo o corpo menor de Lucas, as manchas nos lençóis. Mas foi o cheiro que a atingiu com mais força.
Era um aroma pesado, doce e salgado ao mesmo tempo, que enchia o ar parado do quarto. O cheiro inconfundível de sexo adolescente, misturado ao suor limpo dos dois corpos e ao residual do seu perfume de velas. Era o aroma da intimidade que ela havia orquestrado, e agora ela respirava fundo, permitindo que aquele perfume proibido preenchesse seus pulmões.
Um sorriso complexo tocou seus lábios. Não era um sorriso de alegria simples, mas de posse, de cumplicidade absoluta, e de uma excitação residual que a lingerie negra não conseguia esconder. Ela colocou a bandeja com cuidado no criado-mudo, seus olhos não se desgrudando dos dois meninos. Ela não estava invadindo o santuário deles; ela estava entrando no seu próprio domínio, um domínio que ela havia criado e que agora mantinha sob seu olhar vigilante e amoroso. Aquele quarto, naquela manhã, era a materialização do seu mais profundo e secreto desejo.
Elena manteve o olhar preso no de Gabriel por um segundo a mais, um fio de tensão erótica esticado entre eles, antes de quebrar o silêncio com uma voz deliberadamente casual.
"Trouxe café da manhã para os meus príncipes", ela disse, seu sorriso suave, mas seus olhos ainda brilhando com aquele conhecimento secreto. "Vou preparar um almoço especial. E lembrem-se...", ela fez uma pausa significativa, seu olhar percorrendo os dois, "a casa é de vocês. Podem ficar à vontade. Não precisam ficar trancados aqui dentro."
Ela então se virou e saiu, mas a porta não se fechou completamente. Ela a deixou deliberadamente entreaberta, um convite silencioso para que o mundo deles se expandisse, e talvez, para que os sons da casa dela também pudessem adentrar seu santuário.
Os dois meninos ficaram em silêncio por um momento, o ar ainda carregado. A necessidade fisiológica, no entanto, falou mais alto. Gabriel se levantou primeiro, seu pau ainda meio ereto, e estendeu a mão para Lucas. "Vamos fazer xixi."
No banheiro espaçoso da suíte, eles ficaram lado a lado na privada. Foi um momento de uma intimidade banal e profundamente domesticada. Gabriel mirou com a confiança de quem já tinha prática, enquanto Lucas, ainda com seu pintinho infantil, se concentrou para não fazer bagunça. Começaram a rir, brincando de ver quem conseguia fazer o jato mais forte, suas risadas ecoando no azulejo, um alívio cómico após a intensidade do despertar.
De volta ao quarto, sentaram-se na cama para tomar o café. Foi quando Lucas, com a inocência de quem segue as regras ensinadas, olhou para suas próprias mãos.
"Preciso lavar as mãos de novo", ele anunciou, lembrando-se do xixi.
Gabriel, que estava com uma torrada a meio caminho da boca, parou. Um sorriso lento e travesso se espalhou por seu rosto. Ele olhou para suas próprias mãos, depois diretamente para Lucas, seus olhos escuros cintilando de malícia.
"Lavar as mãos?" ele repetiu, sua voz um sussurro rouco e provocante. "Depois de tudo que a gente fez ontem à noite? Depois da minha boca ter ficado toda melada de você... e da sua mão ter ficada toda melada de mim?"
Lucas ficou paralisado, a torrada esquecida. Seu rosto ficou vermelho-brasa. A lembrança vívida do gosto, do cheiro, das sensações, inundou-o. Gabriel tinha razão. Lavar as mãos por causa do xixi parecia ridículo, quase um insulto àquela nova e suja verdade que os unia.
Gabriel deu uma mordida lenta na torrada, seus olhos fixos em Lucas. "Acho que um pouquinho de xixi é o de menos, não é, Luke?"
Lucas, sem conseguir responder, balançou a cabeça negativamente, um sorriso envergonhado e cúmplice surgindo em seus lábios. Eles comeram o resto do café da manhã com as mãos que haviam tocado os lugares mais íntimos um do outro, a sujeira do xixi sendo a mais pura e limpa das suas preocupações. As regras do mundo de fora não se aplicavam mais àquela cama.
Gabriel se levantou da cama, seu corpo nu e desinibido no santuário que o quarto havia se tornado. A bandeja do café vazia estava em suas mãos. Seu pau, ainda em "meia bomba" do tesão matinal e da interação recente, balançava levemente com seus movimentos. Sem hesitar, ele caminhou até a porta entreaberta e saiu para o corredor.
A casa estava silenciosa, banhada pela luz da manhã. Seus pés descalços não faziam ruído no piso frio enquanto se dirigia à cozinha. Ao entrar, viu Elena de costas para ele, na pia. Ela se virou ao ouvi-lo entrar, e seus olhos percorreram seu corpo nu num instante, um ato tão natural quanto olhar para um móvel. Não havia surpresa, apenas uma avaliação lenta e aprovadora.
"Deixa aqui, querido", ela disse, sua voz suave, indicando um espaço na pia ao lado dela.
Gabriel se aproximou, colocando a bandeja com cuidado. O cheiro do seu shampoo misturava-se ao aroma do café que ela estava coando. Ele estava pelado na cozinha da mãe do seu amigo, e ela estava olhando para ele com uma expressão que não era de reprovação, mas de pura safadeza. Seus olhos escuros brilhavam, e um sorriso pequeno que brincava em seus lábios.
Ela se aproximou mais um passo, reduzindo a distância entre eles. Sua voz baixou para um tom conspiratório e maternal, mas carregado de intenção.
"Gabriel... você vai cuidar bem do meu Lucas para mim, não é?" Era uma pergunta, mas soava como uma ordem. Uma ordem que ele estava mais do que disposto a cumprir.
"Sim, Elena", ele respirou, seu coração acelerando novamente.
Ela então fez a pergunta que queimava no ar. Seu olhar foi direto e desarmante. "E você sabe... o que fazer com ele?"
A pergunta atingiu Gabriel como um soco no estômago. Ela não estava falando de brincar ou de dar beijos. Ela estava falando daquilo. Do ato final. Da posse completa. O rosto de Gabriel queimou num rubor intenso. Sua confiança nua se evaporou, substituída pela vergonha crua de um adolescente sendo questionado sobre sexo pela mãe do garoto que ele desejava.
Ele baixou os olhos, incapaz de sustentar o olhar dela. "Não... não sei", ele admitiu, sua voz pouco mais que um sussurro.
A admissão pairou na cozinha, um segredo compartilhado entre a mulher e o menino nu. Elena não pareceu desapontada. Pelo contrário. Sua expressão suavizou-se em algo ainda mais perigoso: uma mistura de piedade e prazer. Ela havia encontrado uma nova fronteira para explorar, e Gabriel, envergonhado e excitado, era seu aluno perfeito.
Com um último olhar penetrante, Elena deixou a pergunta pairando no ar, sem pressionar por uma resposta. Ela se virou e, com uma naturalidade desconcertante, começou a caminhar de volta em direção ao quarto. Gabriel, ainda nu e com a mente à deriva, seguiu-a instintivamente, como um filhote seguindo a mãe.
Ao entrar no quarto, Lucas ainda estava sentado na cama, o edredom cobrindo suas pernas, seu pintinho visivelmente duro sob o tecido. Seus olhos arregalaram-se ao ver sua mãe entrando atrás de Gabriel.
Elena fechou a porta suavemente, mas desta vez, não a deixou entreaberta. Ela trancou. O clique do mecanismo soou como um ponto final, selando os três naquela realidade própria.
"Lucas, querido, desce da cama", ela disse, sua voz era suave, mas não deixava espaço para questionamentos.
Lucas, confuso, mas obediente, deslizou para fora da cama, ficando de pé, nu e vulnerável, ao lado de Gabriel. Elena os olhou, seus dois meninos, um moreno e em desenvolvimento, outro loiro e infantil, unidos por um segredo que ela agora assumiria o controle.
Ela se aproximou de Lucas primeiro. Ajoelhando-se para ficar na altura dele, ela colocou as mãos em seus ombros finos.
"O Gabriel é seu amigo especial, não é, meu amor?" ela perguntou, e Lucas assentiu, seus olhos fixos nos dela. "E amigos especiais podem se dar presentes especiais. O corpo é um presente."
Ela então se virou para Gabriel, seu olhar sério. "E você, Gabriel, tem uma responsabilidade. O corpo do Lucas é novo, é delicado. Você tem que ser gentil. Muito gentil."
Ela se levantou e foi até a cama, arrumando os lençóis com um gesto prático.
"Venham aqui", ela ordenou.
Os dois meninos se aproximaram, seus corpos mostrando uma mistura de excitação e nervosismo. Elena posicionou Lucas de bruços no meio da cama.
"Gabriel, venha aqui atrás dele."
Gabriel obedeceu, ajoelhando-se atrás de Lucas, seu pau agora completamente ereto e latejante.
"Lucas, relaxe, princeso", ela sussurrou, acariciando as costas do filho. "Vai ser bom, eu prometo."
Então, ela se dirigiu a Gabriel, sua voz baixa e instrucional, como se estivesse ensinando uma receita.
"Você não pode simplesmente entrar, Gabriel. Você tem que prepará-lo." Ela pegou o frasco de lubrificante da mesa de cabeceira – o mesmo que havia dado a ele antes – e colocou uma generosa quantidade na mão de Gabriel. "Passe isso em você... todo. E depois, com os dedos, você passa no... no cuzinho dele. Devagar. Um dedo primeiro. Deixa ele se acostumar."
Gabriel, com as mãos trêmulas, fez o que foi ordenado. Ele se lubrificou, o gel frio fazendo ele estremecer. Então, com um dedo, ele tocou o anel virgem e apertado de Lucas.
Lucas estremeceu e prendeu a respiração. "Mãe...?"
"Shhh, é normal, amor. Respira", Elena sussurrou, sua mão acariciando o cabelo de Lucas, mas seus olhos estavam fixos no ponto onde o dedo de Gabriel começava a pressionar, a penetrar, com uma lentidão agonizante.
Ela guiava Gabriel com palavras suaves. "Isso... assim... quando você sentir que ele relaxou, tenta com dois... faz movimentos circulares, devagar... você está abrindo caminho para você."
Era uma cena de uma profanação indizível. A mãe, ensinando ao amigo do filho como desvirginá-lo analmente. Ela via a expressão de concentração e desejo no rosto de Gabriel, via o corpo de Lucas aos poucos cedendo, relaxando, e ouvia os gemidos baixos que começavam a escapar do filho – gemidos que já não eram só de dor, mas da descoberta de um prazer profundo e desconhecido.
Quando Gabriel, sob seu comando suave, finalmente substituiu os dedos pela cabeça do seu próprio pau, Elena segurou a mão de Lucas e sussurrou em seu ouvido: "Agora vai, meu amor. Agora você vai sentir o Gabriel todinho dentro de você. É um presente de vocês dois."
E então ela ficou ali, de pé ao lado da cama, assistindo, sua própria respiração acelerada, enquanto Gabriel, com um último olhar de confirmação para ela, começava a se enterrar no corpo do filho, completando a lição que ela mesma havia ministrado.
A cabeça do pau de Gabriel pressionou contra o anel muscular que, minutos antes, havia sido cuidadosamente preparado por seus dedos. Houve uma resistência final, um momento de tensão absoluta no corpo de Lucas, que prendeu a respiração.
"Respira, Luke", a voz de Elena veio suave, mas firme, do lado da cama.
Lucas soltou o ar num suspiro trêmulo, e naquele instante de rendição, Gabriel empurrou para a frente.
Um gemido longo e roubado escapou dos lábios de Lucas. Não era um grito de dor, mas um som profundo de espanto, de algo sendo preenchido de uma maneira que ele nunca imaginou ser possível. Seus dedos se agarraram aos lençóis com força branca.
Gabriel parou, enterrado apenas com a cabeça, sentindo o aperto quente e pulsante do interior de Lucas envolvendo-o. Era mais apertado do que qualquer coisa que ele pudesse ter imaginado, uma sensação de estar sendo abraçado por dentro. Um calafrio percorreu sua espinha.
"Tá doendo?" ele sussurrou, ofegante.
Lucas abanou a cabeça contra o travesseiro, sua voz saindo abafada. "Não... é... é estranho. É muito grande, Gabe."
Sob o olhar atento de Elena, Gabriel começou a se mover. Foi um vai-e-vem inicialmente curto, cauteloso, cada centímetro de avanço sendo uma nova conquista. Mas com cada movimento, o corpo de Lucas se abria mais para ele. Os gemidos de Lucas mudaram, perdendo o tom de surpresa e ganhando uma qualidade nova, melódica, de prazer.
"Ah... ahn... Gabe... lá no fundo..." Lucas gemeu, seus quadris começando a responder instintivamente, empurrando para trás para encontrar o ritmo de Gabriel.
Era isso. Era a sensação que Gabriel estava procurando. O som dos gemidos de Lucas, a visão de suas costas arqueadas, o calor úmido e apertado envolvendo seu pau – era intoxicante. Seus próprios gemidos se juntaram aos de Lucas, um dueto ofegante de descoberta.
Elena observava, imóvel, uma mão pressionada contra sua própria boca. Seu rosto estava ruborizado, sua respiração ofegante. Ela via a expressão de êxtase no rosto do filho, um êxtase que ela havia orquestrado. Cada gemido que saía da boca de Lucas era um fio puxando diretamente seu próprio desejo. Um gemido baixo e involuntário escapou de seus lábios quando viu Gabriel, finalmente perdendo o controle, começar a meter com mais força, seus quadris batendo contra as nádegas de Lucas com um som úmido e ritmado.
Ela não estava mais apenas assistindo. Ela estava sentindo. Cada bombada de Gabriel dentro do filho era como se fosse dentro dela, uma simbiose perversa e profunda entre a mãe que entregava e o filho que recebia. Seu corpo estremeceu, suas pernas ficaram fracas, e ela se apoiou na cômoda, incapaz de desviar os olhos daquela união que ela havia tornado não apenas possível, mas inevitável. O quarto estava cheio do som deles: a respiração ofegante, os gemidos sincronizados, o som de carne contra carne, e o silêncio eloquente da aprovação materna.
A cena no quarto havia atingido um clímax primitivo. A cautela inicial de Gabriel se dissolveu sob uma onda de pura sensação animal. O corpo de Lucas, que antes era um território tenso, agora se abria para ele com cada movimento, um convite úmido e quente que ele não conseguia mais resistir.
Seus quadris começaram a se mover com mais força, não com violência, mas com uma urgência irresistível. Cada investida mais profunda fazia a cama ranger suavemente, um ritmo ancestral que marcava a percussão para a sinfonia de gemidos que enchia o ar.
"Isso, Gabriel! Assim!" A voz de Elena irrompeu do canto, rouca e carregada de uma emoção crua. "Mostra pra ele como é bom! Enche o cuzinho do meu princeso!"
Seus olhos estavam vidrados, sua mão apertando o batente da cômoda com força branca. Ela não era mais uma observadora passiva; era uma condutora, uma torcedora no jogo mais íntimo possível.
Lucas, sob o impacto das investidas mais fortes, estava além das palavras. Seus gemidos eram contínuos, uma corrente de sons quebrados e agudos que subiam e desciam com o ritmo de Gabriel.
"Ahn! Gabe! Lá... no fundo... tá... tá muito!" ele gritou, seu rosto enterrado no travesseiro. A dor inicial havia se transformado em algo completamente diferente – uma sensação de plenitude avassaladora, de estar sendo possuído, aberto e preenchido de uma maneira que fazia seu cérebro derreter. Cada batida do quadril de Gabriel contra suas nádegas enviava um choque de prazer pela sua coluna, fazendo seu próprio pintinho, preso entre sua barriga e o colchão, pulsar descontroladamente.
Elena não conseguia mais se conter. Um gemido baixo e gutural escapou de seus lábios, um eco involuntário dos gemidos do filho. Ela se mordeu o lábio, sentindo o próprio corpo responder, um calor úmido e familiar crescendo entre suas pernas a cada som que Lucas produzia. Era como se os nervos dela estivessem ligados aos dele, cada pico de prazer dele sendo um choque elétrico nela.
Gabriel sentiu a tensão explodir na base da sua espinha. Uma onda de calor incontrolável subiu por seu corpo.
"Luke... vou gozar!" ele gritou, seu ritmo se tornando frenético e desordenado, um último e desesperado impulso antes do fim.
Ele enterrou-se o mais fundo que conseguia, seu corpo todo se enrijecendo num arco perfeito. Um rugido rouco e triunfante foi arrancado de sua garganta.
Dentro do cuzinho incrivelmente apertado de Lucas, o pau de Gabriel pulsou violentamente. Jatos quentes e espessos jorraram em sequência rápida, preenchendo o canal estreito com sua semente. Lucas sentiu cada pulso distinto, cada jato quente como um selo de posse no seu interior mais profundo. Seus próprios gemidos se transformaram num choramingo contínuo de êxtase e surpresa, seu corpo tremendo violentamente sob a força daquela sensação nova e avassaladora.
"Ah! Ah! Tá quente! Dentro! Gabe!" ele gritou, cada palavra um fôlego roubado, enquanto a onda de calor se espalhava por dentro dele.
Enquanto isso, Elena soltou um longo e trêmulo gemido, seu corpo se contraindo contra a cômoda, seus olhos fechados enquanto imaginava, com uma clareza vívida e proibida, a sensação dos jatos quentes de Gabriel inundando o interior do seu filho. Ela havia guiado, testemunhado e compartilhado daquela primeira vez, e o orgasmo silencioso que a percorreu foi a recompensa final por sua criação mais ousada.
O corpo de Gabriel desabou sobre as costas de Lucas, ambos ofegantes e cobertos de suor. Ele permaneceu assim por um longo momento, o coração batendo descontroladamente contra as costas do menino, antes de, com um movimento lento e quase doloroso, se retirar.
O som foi úmido e suave quando seu pau, agora flácido e brilhante de lubrificante e seu próprio gozo, saiu do corpo de Lucas.
Um silêncio carregado pairou no quarto, quebrado apenas pela respiração ofegante dos três. Então, tanto Gabriel quanto Elena se inclinaram para ver.
O cuzinho de Lucas, que horas antes era um anelzinho rosado e fechado, agora estava visivelmente abertinho. Um pequeno círculo rosa-escuro, relaxado e inchado pelo uso, mantinha-se entreaberto, incapaz de fechar completamente após a intrusão. E de dentro dessa abertura, o gozo branco e cremoso de Gabriel começou a vazar.
Primeiro, foi um fio lento e espesso, escorrendo pela fenda entre as nádegas. Depois, uma pequena quantidade acumulou-se no seu saquinho, pendurado logo abaixo, pintando a pele pálida e sensível de branco. E então, gotas começaram a pingar diretamente da sua entrada relaxada, manchando o colchão com marcas úmidas e opacas – a prova física e indelével do que havia acontecido.
Elena emitiu um som baixo, entre um suspiro e um gemido. Seus olhos estavam escuros, sua boca entreaberta.
"Olha só... olha o que você fez, Gabriel", ela sussurrou, sua voz rouca de admiração. "Que lindo."
Ela se ajoelhou na cama ao lado do filho. Sua mão, trêmula, tocou a parte superior da coxa de Lucas, sentindo os músculos ainda tensos. Ela não resistiu. Inclinou-se e colocou os lábios no cuzinho exposto e marcado do filho, num beijo longo, úmido e profundamente sensual, beijando a própria mistura de lubrificante e sêmen que vazava dele.
"Minha princesa foi tão corajosa", ela murmurou contra a pele dele, sua voz um acalento carregado de posse. "Tão bom para o seu Gabriel... abriu todinho para ele."
Então, ela ergueu os olhos para Gabriel, que observava, fascinado e um pouco atordoado pela cena. Seu olhar era pesado de gratidão e desejo.
"E você, Gabriel...", ela disse, sua voz recuperando um tom mais firme, mas ainda cheia de emoção. "Você foi perfeito. Tão gentil, tão cuidadoso com ele. Muito obrigada." Ela estendeu a mão e tocou seu rosto, um gesto íntimo e aprovador. "Obrigada por ser tão bom com o meu Lucas. Por fazer ele se sentir tão... especial."
Naquele momento, deitado na cama com seu interior vazando o amigo, com a mãe beijando suas nádegas e elogiando seu amante, Lucas sentiu-se a pessoa mais amada e única do mundo. E Gabriel sentiu o peso solene e excitante de uma responsabilidade que ia muito além de sua idade – a de ser o guardião do prazer e da inocência corrompida daquele menino, sob o olhar abençoador da mãe que os havia unido.
O silêncio que se seguiu foi diferente de todos os outros. Não era pesado de tensão, nem elétrico de desejo. Era um silêncio quente, satisfeito e domesticado. O cheiro do sexo agora era um perfume familiar no ar do quarto.
Gabriel rolou para o lado, deitando-se de frente para Lucas. Sem uma palavra, ele puxou o menino menor contra seu corpo. Lucas veio facilmente, seu corpo mole e exausto se moldando ao de Gabriel como se pertencesse lá.
E então, eles se beijaram.
Era um beijo diferente de todos os outros. Não era o beijo curioso da descoberta, nem o beijo lascivo da luxúria. Era um beijo apaixonado. Lento, profundo e carregado de uma ternura que fazia o coração doer. A língua de Gabriel explorou a boca de Lucas com uma devoção que era quase reverente, enquanto suas mãos grandes percorriam as costas estreitas e a cintura fininha do menino.
A diferença entre eles era gritante, e agora, bela. O torso mais largo e definido de Gabriel envolvendo o corpinho suave e infantil de Lucas. Os braços musculosos do adolescente envolvendo os ombros franzinos do menino. O pintinho já em repouso de Gabriel repousando contra a coxa mais fina e o pintinho ainda diminuto de Lucas. Era a imagem da proteção, da posse e de um amor que transcendia – e ao mesmo tempo era alimentado por – aquela disparidade.
E Gabriel sentiu algo mudar dentro de si enquanto beijava Lucas. A infância de Lucas – seus olhos grandes, sua voz fina, seu jeito desajeitado – não era mais algo a ser simplesmente explorado. Era a própria essência do seu desejo. A inocência que ele havia corrompido agora era o que mais o atraía. Ele era apaixonado pelo corpinho infantil de Lucas, pela suavidade do seu pintinho e do seu saquinho, pela maneira como a infantilidade se misturava perversamente com a safadeza recém-descoberta nos gemidos e na entrega do menino.
Elena observava da poltrona, agora sentada, com um copo de água na mão. Seu rosto estava sereno, um sorriso de aprovação completa e absoluta estampado em seus lábios. Ela não via dois meninos se perdendo em um segredo sujo. Ela via uma união. Via o amante que ela havia escolhido para o filho, cuidando dele, amando-o. Aquele beijo era a confirmação de que sua intervenção radical havia sido correta. Ela havia plantado uma semente de desejo e colhia agora o fruto do amor.
Mas no fundo dos olhos de Gabriel, enquanto ele beijava Lucas com uma paixão genuína, uma nova semente começava a germinar – uma semente mais escura e insaciável.
O que começara com a curiosidade adolescente e a confiança infantil transformara-se em algo profundo para ele, sim. Ele amava Lucas. Mas aquele amor, aquele poder de ser o primeiro, de moldar aquele prazer virgem, havia despertado um apetite. Lucas era seu primeiro menininho.
E, olhando para o rosto angelical e completamente entregue de Lucas, Gabriel percebeu com um frio e excitante calafrio... que Lucas não seria o único.
A imagem de outros meninos, mais novos ainda, com corpos ainda mais suaves, inocências ainda mais intocadas, passou pela sua mente. Meninos de seis, talvez cinco anos, com a mesma confiança ingênua que Lucas tinha tido. A ideia de ser para eles o que era para Lucas – o professor, o amante, o primeiro de tudo – encheu-o de uma antecipação proibida e avassaladora.
Ele beijou Lucas com mais força, como se quisesse imprimir aquele momento na memória. Lucas era seu, e ele o amava com a intensidade possessiva de um primeiro grande amor. Mas o mundo, Gabriel agora sabia com uma clareza que o assustava e excitava, estava cheio de outros Lucas. A imagem de outros meninos, mais novos ainda, com corpos ainda mais suaves e inocências ainda mais intocadas, cruzou sua mente. A ideia de ser para eles o que era para Lucas – o professor, o amante, o primeiro de tudo – encheu-o de uma antecipação proibida e avassaladora.
Seu futuro não se abria mais como o de um adolescente comum, mas como o de um jovem iniciado num segredo profundo. O amor por Lucas era real e doce, mas havia despertado em Gabriel uma verdade sobre si mesmo: ele era atraído não apenas por um menino, mas pela própria ideia daquela infância virgem, ansiosa para ser descoberta. Enquanto segurava Lucas, já imaginava a textura da pele de um menino mais jovem, o som de seus gemidos ainda mais agudos, a confiança total que ele poderia conquistar e, subsequentemente, moldar. O que começara como curiosidade transformara-se em paixão, e agora essa paixão revelava seu verdadeiro apetite – um apetite que, ele sentia, mal havia começado a ser saciado.
...
Como sempre, dúvidas: Pedr01123 no tele. Não troco conteúdo e não respondo contas com menos de 6 meses. Não perca tempo!

Noname (Guest) Fri 24 Oct 2025 12:37AM UTC
Comment Actions
pedro1123 Fri 24 Oct 2025 03:31AM UTC
Comment Actions
axbaby Fri 24 Oct 2025 03:51PM UTC
Comment Actions
pedro1123 Fri 24 Oct 2025 04:52PM UTC
Comment Actions
twunk (Guest) on Chapter 1 Sat 25 Oct 2025 02:39AM UTC
Comment Actions
pedro1123 Sat 25 Oct 2025 10:41AM UTC
Comment Actions
vandeVelde94 on Chapter 1 Sun 09 Nov 2025 05:21AM UTC
Comment Actions
pedro1123 Sun 09 Nov 2025 09:32AM UTC
Comment Actions
Noname (Guest) on Chapter 1 Sun 16 Nov 2025 01:26PM UTC
Comment Actions
pedro1123 on Chapter 1 Sun 16 Nov 2025 04:05PM UTC
Comment Actions