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Uma raposa no palácio

Summary:

Kim Rok Soo decidiu que a vida após a morte é estranha.

“E estou aqui por quê?”, ele decidiu falar novamente, aproveitando que a mulher parecia disposta a responder suas perguntas.

Angelina, a Deusa do Sol, sorriu.

“Você gostaria de se tornar o animal de estimação de um jovem rico em sua próxima vida?”

Ou

Kim Rok Soo é uma raposa, e o amigo animal da realeza (vulgo Alberu). Ele gostaria de ser humano? Com certeza, mas nada na sua vida acontece sem dor.

English version (via Google Translate)

Kim Rok Soo decided that the afterlife is strange.

“And why am I here?” he decided to speak again, taking advantage of the fact that the woman seemed willing to answer his questions.

Angelina, the Sun Goddess, smiled.

“Would you like to become the pet of a rich young man in your next life?”

Or

Kim Rok Soo is a fox, and the animal friend of royalty (aka Alberu). Would he like to be human? Definitely, but nothing in his life happens without pain.

Notes:

Eu prometi a mim mesma algum tempo atrás que, se tivesse no mínimo um capítulo pronto, postaria alguma coisa de tcf no aniversário de Cale, e Choi Han, e Choi Jung Soo... Vocês entenderam.

Enfim, aqui está minha versão de Kim Rok Soo não transmigrou para o Cale. Não sei com quem frequência consigo atualizar, mas juro que vou tentar!!

Sorrell - castanho avermelhado em francês (de acordo com algum site que pesquisei sobre nomes enquanto escrevia isso)

Feliz aniversário Cale e Chois!!

Chapter Text

Kim Rok Soo morreu. Ele sabia disso assim que sentiu seu batimento cardíaco desacelerar lentamente enquanto ele dormia. Seu coração, influenciado pela toxina do monstro sem classificação, decidiu parar de funcionar por tempo suficiente para ele morrer.

É bem irônico que, no final, ele morreu de exaustão. Se ele não estivesse exausto, poderia ter alcançado a tempo o antídoto que estava preso nos destroços da luta.

Ele gostaria de ter conseguido terminar o romance que Choi Jung Soo tinha o recomendado antes de morrer. Ele só conseguiu ler até o quinto volume antes do alarme de monstro sem classificação ser tocado.

Mas esse não é o ponto principal.

“Que lugar é esse?”, ele murmurou, olhando para a sala de estar de decoração estranhamente européia clássica. Cheia de ouro e artes estranhas que fariam alguém olhar duas vezes mesmo antes do apocalipse.

“Minha sala de estar.”, surgiu uma voz feminina do nada enquanto uma mulher de cabelos loiros e estilo de roupa vitoriano se materializava na frente do coreano.

Kim Rok Soo decidiu que a vida após a morte é estranha.

“E estou aqui por quê?”, ele decidiu falar novamente, aproveitando que a mulher parecia disposta a responder suas perguntas.

Angelina, a Deusa do Sol, sorriu.

“Você gostaria de se tornar o animal de estimação de um jovem rico em sua próxima vida?”

Alarmes soaram na cabeça de Kim Rok Soo, mas, apesar disso, ele sentiu um sorriso surgir em seu rosto.

Veja bem, para Kim Rok Soo, cujo maior sonho e meta de vida é se tornar um rico preguiçoso, a oferta de se tornar um animal de estimação, que poderia ser estranha para muitos, é nada menos que uma passagem livre para ser alimentado e dormir continuamente o dia inteiro. É a realização de seu maior sonho.

Muitas pessoas pensariam duas vezes antes de sorrir tão alegremente com essa proposta, que exigia que você deixasse todo o seu passado, família e pertences para trás.

Mas Kim Rok Soo era diferente. Um órfão que não tinha nada. Não tinha dinheiro. Não tinha família. Não tinha amigos. Não tinha ninguém que se importasse com ele e portanto, não tinha ninguém com quem ele se importaria.

Tenho certeza que todos estão felizes agora que o líder de equipe sem emoção morreu.

Ele acreditava profundamente nessas palavras. Ele só era líder de equipe há pouco mais de um ano, afinal. 

Por isso, ele não teria problema algum em aceitar viver como um animal enquanto fornecia tanto apoio emocional quanto um animal de estimação pode dar. Ele nunca teve um pet, mas provavelmente não será difícil agir como um.

Ainda assim… essa era uma proposta estranha.

“Sim,” ele respondeu honestamente. “mas, de novo, por quê?”

Por quê.

Suas dúvidas se resumiam nessas duas palavras.

Por que exatamente, justo ele e não qualquer outra pessoa recebeu essa oferta?

É suspeito.

Kim Rok Soo acredita que as informações são a maior arma que ele pode ter. É graças a elas que ele sobreviveu até hoje e não é hoje que essa crença vai mudar.

Com um vislumbre de entendimento nos olhos, a loira falou.

“Kim Rok Soo, você sabia que as habilidades que os humanos no seu mundo despertaram estão intimamente ligadas à alma? Na próxima vida de alguém de lá, haverão alguns reflexos das habilidades que eles tinham ali. O mesmo pode ser dito sobre as vidas passadas e a experiência adquiridas nelas forjando as habilidades.”

Sim, faz mais sentido agora.”, ele pensou com o rosto inexpressivo.

“Eu vou me lembrar da minha vida por conta dos meus registros, não é?”

Angelina sorriu.

“Você é muito inteligente, criança.”

A testa do coreano franziu ligeiramente. Com 27 anos, ele não achava que poderia ser considerado algum tipo de criança.

Ignorando sua expressão, Angelina continuou a falar.

“Graças a sua habilidade de Registro, mesmo que te enviemos para o ciclo de reencarnação, é muito possível que você continue se lembrando de suas experiências aqui. E como não podemos apagar ou atenuar isso sem causar danos graves a sua alma, estamos te oferecendo esse acordo. Mas, claro, se você não quiser ser um animal de estimação que só come e dorme o dia inteiro, você pode se tornar um mercenário de algum deus! O Deus da Morte está particularmente interessado em você, você tem uma alma bem única, afinal.”

Kim Rok Soo estremeceu. “Não é necessário, eu aceito.”, ele concordou rapidamente, não querendo que o fizessem trabalhar mesmo após a morte.

Com esse último pensamento, sua testa voltou a franzir. “Por que estou tendo essa chance? Tenho certeza que os outros não podem escolher trabalhar com um Deus ou outro.”, ele falou, tendo certeza que a mulher a sua frente era alguma Deusa também.

A expressão de Angelina se tornou mais suave e alegre, embora com um toque de tristeza. Em contrapartida, sua voz soou com crença absoluta em suas palavras.

“O jovem de quem você vai se tornar pet foi profetizado por mim a muito tempo que alcançaria glórias para si e para seu povo. Mas ficou um pouco vago demais e ele está muito solitário agora! Só tem alguns poucos selecionados da família materna para ajudar! Eu quero que minha criança tenha amigos! E animais fofinhos sempre atraem pessoas bondosas que com certeza vão perceber o quanto aquela criança merece amor!”

Kim Rok Soo sentiu uma dor de cabeça surgir. É verdade que animais fofos atraem pessoas para seus donos, mas…

Por que ela não foi direta durante essa profecia? Não teria problema algum agora se fosse o caso.”, ele pensou com um sentimento de dúvida forte surgindo dentro dele. Mas ao olhar novamente para a expressão alegre de Angelina, ele deixou isso de lado. “Não importa. Deuses são loucos. Não vou me meter nisso enquanto puder ter minha vida preguiçosa.

Colocando um sorriso no rosto, o coreano concordou enfaticamente com a Deusa. “Com toda certeza. Já posso ir agora?”

“Última coisa! Você tem algum problema com raposas?”

Ele inclinou levemente a cabeça em confusão. “Não?”

“Ótimo! Vai ser essa mesmo então. Vai demorar cerca de um mês para a oportunidade de você ser adotado aparecer, mas tem uma raposa perto da cidade onde vive o avô do garoto, então você deve conseguir se virar!”

Kim Rok Soo assentiu pensativamente, sem notar que seu corpo estava se dissolvendo numa luz dourada.

“Até mais!! Cuide-se, pequeno Rok Soo!!”, Angelina sorriu alegremente.

O coreano piscou surpreso com a despedida abrupta, e então notou que seu corpo estava desaparecendo.

No próximo piscar de olhos, Kim Rok Soo sentiu que estava escuro.

Ele estava com fome.

_________

Elementais vagam pelo Deserto da Morte frequentemente para ajudarem os elfos negros a encontrarem humanos perdidos.

Esse é o caso de um jovem elemental do fogo que adora abraçar pessoas.

Ele saiu da Cidade da Vida há apenas alguns minutos para fazer sua ronda habitual. Como sempre, encontrou seus amigos elementais do vento e da terra, enquanto os elementais de madeira e água preferiam esperar na cidade.

Porém, dentre as várias coisas que ele pensava encontrar nessa expedição (humanos, mana morto preso em alguma pedra aleatória, cactos, muita areia), ele não esperava ver uma pequena e magra (ele conseguia ver as costelas dela de longe, preocupante) raposa de pelagem castanha… talvez vermelha? Dormindo profundamente debaixo da sombra de uma carruagem destruída.

Curioso como sempre foi, o elemental se aproxima da raposa e, vendo seu pelo reconhecidamente fofo, ele abraça a bochecha do pequeno animal.

Espero que não esteja morto, ele parece muito legal de abraçar pelas manhãs!

Quando a raposa não faz um movimento, ele aumenta um pouco mais sua temperatura e continua grudado no rosto da raposa, esperando por qualquer movimento que indique que ele não está em coma profundo.

Depois de alguns minutos assim, finalmente, a raposa se move e abre os olhos da mesma coloração que o pelo para procurar a fonte de seu calor.

“Uhul! Você está vivo! Eu estava preocupado que você estivesse morto sabe, você não reagiu por um boooommm tempo.”, comentou o elemental do fogo dançando alegremente em volta da raposa, mesmo sabendo que ela não pode o ouvir ou ver.

Quando a raposa segue seu movimento com os olhos e emite um pequeno ganido em resposta a sua tagarelice, o elemental do fogo fica reconhecidamente surpreso.

“Ei! Você pode me ver! E me ouvir! É raro encontrar algum outro ser, além de humanos elementalistas e elfos, que poder me ver!”

Quando a raposa inclina a cabeça de forma suave, mas questionadora em resposta, o elemental começa a rondar ela em felicidade.

“Que bom que você pode me ouvir! Agora você pode me seguir até a cidade dos elfos negros! Eles com certeza vão te alimentar! Mas você parece bem magro, você consegue andar até lá?”

Antes que a raposa possa responder, uma brisa atingiu os dois, e com isso, uma dupla de elementais do vento.

“Ei ei, o que você encontrou aí?”

“Isso é uma raposa? Eu nunca vi uma raposa. Ela parece fofa!”

O elemental do fogo respondeu animadamente. Fogo e vento sempre se complementam.

“Eu sei! Eu abracei ela! O pelo é muuuuiiito fofo!”

"Eu quero abraçar também!”

“Eu também! Abraço!”

A raposa de olhos castanhos avermelhados, olhou para aquele trio com olhos límpidos.

“Ei ei, ela está olhando para nós?”

“Parece que está, ela pode nos ver?”

“Eu acho que pode! Eu dancei um pouco em volta dela e ela me seguiu com os olhos!”, respondeu o elemental do fogo.

Imediatamente, os elementais do vento começaram a dançar em volta da raposa, fazendo uma brisa surgir em forma circular.

“Nossa! Realmente consegue nos ver!”

A raposa ganiu levemente com o vento desarrumando seu pelo.

“Hahaha!”, veio uma risada estridente de um elemental da terra. “Ela parece muito boba hahaha!” Disse apontando para a raposa com pelo totalmente desgrenhado graças aos elementais do vento.

Sentindo-se ofendido, Kim Rok Soo ignorou o número crescente de elementais e começou a arrumar seu pelo desajeitadamente com suas novas patas, mesmo tendo pouca coordenação com esse novo corpo. “Vai levar um tempo, mas é possível me acostumar.” pensou ao encarar a patas avermelhadas.

Ele disse que tem uma cidade de elfos negros perto? Além disso, esses são elementais? Ela não me disse que eu ia para um mundo de fantasia…” suspirando levemente com seus problemas crescentes, Kim Rok Soo tentou se levantar. “É melhor ir ver se elfos tem comida mesmo. Já faz um tempo que não sinto tanta fome. Esse corpo estava morto antes de eu reencarnar?

Deixando os pensamentos vagarem graças à fome nublando sua mente, Kim Rok Soo deu passos lentos para a direção que ele sentia cheiro de pessoas junto ao vento.

“Ei, ela está se movendo!”

“Por que ela está se movendo? Ela parece fraca, precisa descansar!”

“Descansar! Sim!”

“Talvez esteja com fome?”

“Eu falei antes que tem comida na cidade dos elfos! Será que ela está indo pra lá?”

“Vamos ajudar a raposinha! Ela está tendo dificuldades!”

“Será que é ela mesmo? Todas as raposas são ‘elas’?”

“Ajudar! Ajudar!”

“Eu ainda acho que ela, ou ele, parece boba.”

“Mas o pelo é fofo! Muuuuiiito fofo!”

“Sério?’

“Sim!”

“Fofo!”

“Vermelho e fofo!”

“Eu acho que é castanho!”

“Também é quentinho!”

A conversa interminável dos elementais continuou enquanto os elementais do vento se uniam e criavam um mini redemoinho para carregar Kim Rok Soo rapidamente até a cidade dos elfos.

Hmm… isso é estranhamente confortável.”, pensou e soltou instintivamente um ganido de satisfação enquanto o vento fresco batia contra seu pelo de forma suave.

_________

“Tasha! Tasha!”

“A raposa está com fome!”

“Eu ainda acho que é raposo.”

“Comida pra raposa!”

“Será que está com frio?”

“Vamos pegar cobertas!!”

Os elementais do vento saíram rapidamente para roubar cobertas de elfos e humanos desavisados.

“Do que vocês estão falando?”, perguntou Tasha, tentando entender o que exatamente animou tanto os espíritos da natureza.

“Encontramos uma raposa!”

“Raposa fofa e quentinha!”

“Mas faminta! Muuuiita fome!”

“Ela é vermelha como eu!”

“Castanha! Ela é castanha! Você viu errado!”

“Vermelho!”

“Castanho!”

“Vermelho!”

“Pode nos ver! Raposinha pode nos ver!”

“Será que consegue falar?”

“Acho que não, mas pode nos ver!”

Tasha ergueu as sobrancelhas. “E onde está essa raposa agora?”

“Raposo! É um raposo! Tenho certeza!”

“Está na entrada da cidade!”

“Dormindo nos travesseiros fofos!”

“Leve comida! E cobertas!”

“Sim! A raposa está com fome!”

Tasha se deixou ser empurrada pelos elementais animados e pegou uma cesta de frutas em cima da mesa antes de sair de casa.

“Tasha?” Perguntou Mary ao olhar pela janela e ver sua guardiã saindo.

“Mary! Venha comigo, os elementais encontraram uma raposa. Parece que está dormindo na entrada da cidade.”

Assentindo roboticamente, Mary seguiu Tasha pela estrada principal.

Podia-se ver vários lençóis e cobertores saindo junto com o vento das casas no caminho. Os elementais estavam realmente empenhados em pegar cobertas.

“Vocês vão devolver essas cobertas depois, certo?” Perguntou Tasha aos elementais.

“Claro! Depois que a raposa estiver quente!”

“Raposinha quente! Quente!”

“Ela devia tomar banho também!”

Os elementais da água imediatamente se animaram.

“Banho! Vamos ajudar a raposinha a se banhar!”

“Vai ficar limpinho!”

“Água! Água!”

“E sabão!!”

Os elementais começaram a pegar mais coisas emprestadas das casas dos elfos. Felizmente, Tasha e Mary já haviam chegado na entrada da cidade e imediatamente viram a dita raposa dormindo tranquilamente, apesar da animação dos espíritos da natureza.

Tasha se abaixou e pegou a raposa no colo. Com cuidado e delicadeza, ela espiou muito rapidamente por entre as pernas do raposo antes de enrolá-lo nos cobertores que os elementais trouxeram.

“É menino.”, ela afirmou.

“Eu sabia!!!” Um solitário elemental da terra imediatamente gritou.

“Raposinho! Raposinho!”

“Parece estranho, ainda vou chamar de raposa!”

“Mas é menino!”

“Mas é uma raposa!”

“Raposo!”

Ignorando as discussões dos elementais, Tasha foi até a fonte de água mais próxima, sabendo que elementais de água vão querer banhar o raposo logo.

Mary espiou por debaixo do capuz e viu o raposo abrir os olhos lentamente.

“Olá.”, ela cumprimentou e pegou um pouco de pão de uma bolsa. “Você quer um pouco?”

Kim Rok Soo ainda estava um pouco confuso sobre por que estava sendo carregado, mas como seus instintos de perigo reconhecidamente fortes não estavam ativando para a figura encapuzada de voz de GPS, ele simplesmente ganiu baixo e abriu a boca.

Mary observou maravilhada a raposa macho. “Você é muito inteligente.” Afirmou com sua voz robótica.

Rok Soo ganiu novamente, apenas para gritar quando foi mergulhado na água fria.

Deixando o trabalho de apaziguamento para os elementais, Tasha lavou Rok Soo em poucos minutos. O transporte por elemental do vento funcionava esplendidamente para desprender poeira de pele e cabelos.

Logo, uma raposa macho com pelo castanho avermelhado muito macio foi revelada para a crescente multidão de elementais.

“Fofo.”, disse Mary roboticamente.

“Muito fofo! Seu nome deveria ser Fofura!”

“Não deveria não! Deveria ser Rubi!”

“Mas ele é castanho! Deveria se chamar Morei!

“Morei?”

“Sim! De moreno!”

“Parece estranho! ‘Venha Morei’! Parece que estou chamando alguém para morar comigo!”

“Bem, ainda é um bom nome!”

“Rubi é melhor!”

“Ele deveria se chamar Francis! Que nem aquele elfo de olhos vermelhos da vila ao leste!”

“Mas ele é chato! E o raposinho é fofo!”

“Que tal Coral? Eu acho fofo!”

“Ninguém além de vocês, elementais da água, viram um coral!”

“Ainda acho que é invenção! Uma pedra viva e colorida? Não faz sentido!”

“Não é invenção!”

“É sim!”

“Não é!”

“É sim!”

“Não é!”

“E se,”, interrompeu Tasha,“o chamarmos de Sorrell? Como em ‘castanho avermelhado’ da antiga língua dos elfos do noroeste do ocidente?”

“A língua antes da língua comum?”, perguntou Mary.

“Essa mesma.”, respondeu Tasha.

“Sorrell! Eu gostei!”

“Ainda acho que é vermelho, mas é um nome bom!”

“Tasha tem os melhores nomes!!”

“Sorrell! Sorrell!”

“Seu nome é Sorrell!”

Os elementais começaram a cantar e dançar alegremente em volta da raposa. Kim Rok Soo, não, Sorrell, se resignou a uma vida de barulho enquanto estivesse naquela cidade.

Espero encontrar o avô daquele adolescente logo…