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10 Coisas Que Odeio Em Ti - versão The Wilds

Summary:

Quando Leah Rilke se muda para uma nova escola em Minneapolis, Minnesota, ela não consegue evitar apaixonar-se pela miúda mais popular, Fatin Jadmani. Mas há um problema com nome, apelido e uma personalidade um pouco tempestuosa, Toni Shalifoe. Felizmente, também há uma solução com um sorriso brilhante e sotaque texano.

Versão The Wilds de 10 Coisas Que Odeio Em Ti

Notes:

Oi, pessoal!!! Decidi fazer algumas adaptações e fics inspiradas em filmes e outras obras e a primeira é a versão The Wilds do meu filme preferido 10 Coisas Que Odeio Em Ti.

No meu perfil, também está esta mesma história, mas em inglês e eu estou a pensar em fazer algumas fics e histórias originais. Também estou no Wattpad e Spirit Fanfiction com o mesmo nome de utilizador.

Espero que gostem da história porque eu estou a adorar escrevê-la.

(See the end of the work for more notes.)

Chapter 1: I. Capítulo Um

Chapter Text

O sol já entrava pela cortina mal fechada quando o alarme irritante apitou. Por um momento, a rapariga pensou em desligá-lo e ficar na cama o resto do dia. Infelizmente, os seus planos foram estragados pela voz alta da mãe dela vindo do piso inferior.

- Leah, querida, o pequeno-almoço está pronto!

Com um resmungo, a rapariga de olhos azuis levantou-se e foi para a casa de banho, arrastando os seus pés. Leah olhou para o seu reflexo por um minuto e reparou o quão desagradável era. Olheiras escuras debaixo dos olhos e o seu cabelo despenteado faziam parecer que ela esteve numa festa a noite inteira quando, na verdade, ela apenas esteve a pensar de mais acerca do primeiro dia de aulas na nova escola.

Ela ainda se estava a tentar habituar à cidade, como é que ela poderia estar pronta para lidar com uma escola nova cheia de adolescentes desconhecidos (e provavelmente irritantes).

Já na cozinha, ela sentou-se à frente da sua mãe, enquanto o seu pai não se encontrava em nenhum lugar visível.

- Onde esta o pai? – lea perguntou, a sua voz um pouco mais rouca do que o habitual.

- Ele saiu cedo para o trabalho. – A sua mãe respondeu, mais interessada nos seus ovos.

Desde que eles se mudaram, a maioria das manhãs era assim. O seu pai saia cedo, a sua mãe não podia se importar menos e ela fingia que não notava a mudança de comportamento. Eles costumavam ser tao próximos, agora parecia que havia uma parede invisível a separar os três.

Apos acabar o seu sumo, Leah apanhou a sua mochila e as chaves do carro e dirigiu-se à porta.

- Estou indo, mãe. Eu ainda tenho de ir falar com a diretora e aposto que algum geek do audiovisual está à minha espera para me mostrar a escola. – O seu entusiamo era abaixo de zero.

- Querida, tu és um dos geeks do audiovisual, caso não te lembres, - Maryann troçou.

- Por isso é que eu sei que vai ser uma porcaria. De qualquer maneira, adeus, mãe.

Ela deixou a casa com desejos de boa sorte da mãe e entrou no seu carro velho, mas amado. O caminho até à escola foi mais rápido do que ela estava à espera.

Enquanto ela andava pelos corredores, ela podia sentir alguns olhares sobre ela. É assim que aqueles protagonistas de comedias românticas se sentem nas cenas do baile? Um pouco desconfortável.

Finalmente, ela estava dentro do escritório da diretora. Uma mulher de meia-idade teclava rapidamente no seu computador, ignorando-a por completo.

Leah tossiu de maneira falsa e estranha e (ouvi uma aleluia, irmãos?) a mulher olhou para ela por cima dos óculos.

- Leah Rilke, estou certa? – Miss Klein, a diretora, finalmente perguntou.

- Sim, senhora.

A diretora olhou para a sua ficha e depois para ela.

- Uma transferência de emergência a meio do semestre. Raptaste alguém, por acaso?

- O que? Não! – Leah quase gritou. Esta mulher estava bem. Porque é que esse foi o primeiro pensamento dela?

- Boa, porque o único crime permitido awui é vender drogas. Nós tentamos pará-lo, mas não conseguimos. Como é que se diz? Se não os consegues vencer, junta-te a eles? – Miss Klein disse e Leah pode ver que ela não estava a brincar.

- Desculpe? Você acabou de dizer…? Estou no escritório certo?

- Agora já não estas. Tenho coisas mais importantes para fazer, como acabar de escrever uma novela. Chao, Chao. – Leah foi expulsa da sala com um gesto.

Esta manhã já era estranha como tudo e ela só tinha conhecido a diretora.

Quando ela estava a sair, uma rapariga branca e loira entrou no escritório com um sorriso que não alcançava os olhos.

- Shelby Goodking, as tuas visitas têm se tornado mais frequentes do que eu gostaria. – Ela podia ouvir através da porta fechada.

- Diretora Klein, embora não sejam as circunstâncias ideais, é sempre um prazer revela. E para tornar as coisas mais fáceis, não foi culpa minha.

Leah parou de ouvir a conversa quando uma rapariga preta com o cabelo apanhado no topo da cabeça se aproximou dela.

- Hey! Sou a Rachel. Eles pediram-me para te mostrar a escola. – A adolescente mais altos olhos para ela com uma expressão estranha como se nunca tivesse ouvido algo tao estranho. – O que, minha? Tenho algo na minha cara? – perguntou Rachel, claramente impaciente.

- Ah, não! Eu só não esperava alguém como tu.

- O que? Preta? – questionou Rachel, irritação espalhada pelo seu rosto.

- Não, não! Eu quis dizer alguém que parece uma atleta e não uma nerd. – Leah explicou-se rapidamente.

- Oh, isso, sim. Digamos que a diretora, às vezes, gosta de nos meter a fazer este tipo de coisas em vez de nos colocar de detenção. – O primeiro sorris desde o início da conversa apareceu no rosto de Rachel.

-. Então, lamente que eu seja o teu castigo – Rilke também sorriu e as duas começaram a caminhar pelos corredores. – Já agora, sou Leah.

- Eu sei. Olha, como tu disseste eu não o tipo de pessoa que te dá as boas-vindas e te mostra este inferno em forma de escola, por isso eu pedi à minha irmã para vir connosco. Ela pode dizer-te os factos sobre a escola que ninguém quer saber. Tudo bem por ti? – Rachel apontou uma rapariga com uma sweater cinzenta parada à ferente de um cacifo e Leah assentiu. – Hey, Nor. Esta é a Leah, a rapariga de quem eu te falei.

A rapariga olhou para elas com um sorriso educado.

- Olá, Leah! O meu nome é Nora, a gémea da Rach. É um prazer conhecer-te.

- Oi, Nora. Igualmente.

- Queres começar por encontrar o teu cacifo? – Rachel quis saber.

- Isso seria fixe. As minhas costas estão a matar-me de andar com esta tonelada de livros na mochila. – A jovem de olhos azuis reclamou.

As três adolescentes andaram pelos corredores da escola, que se encontravam mais cheios que quando Leah chegou. Apos deixar os seus livros no cacifo, elas decidiram ir dar uma volta pela escola.

- Ok, vamos começar pelo início. Aquelas – Rachel apontou para um grupo de miúdos em que a maioria usava casacos estilo letterman. – São as pessoas maioritariamente brancas, ricas e populares.

- Regra número um: não fales com eles a menos que eles falem contigo. – Nora recomendou. Ela nem sequer olhava para o grupo de pessoas claramente irritantes e convencidas.

- Essa é uma regra tua ou deles? - Leah perguntou.

- A Nora tem razão. Acho que até os professores seguem essa regra às vezes. Não te aproximes deles. – Rachel concordou com a irmã.

As irmãs Reid continuaram a mostrar-lhe a escola. Havia tantos grupos e tantos estilos diferentes que Leah duvidava que houvesse alguém que não se encaixasse em nenhum. Os miúdos do teatro, os da banda, os góticos, os do café (um pouco agitados demais para o seu gosto). Até havia cowboys e ela achou que seria melhor ela ficar longe desses também.

- E essas vadias são a equipa de mergulho. – Rachel sussurrou quando elas estavam perto de uma mesa no pátio.

- Olá, malta! - Nora cumprimentou-as, enquanto Rachel continuou a caminhar. As meninas da equipa apenas acenaram sem vontade.

- Ano passado, eu era a capita delas. – Resmungou Rachel, entre dentes.

- O que aconteceu?

Rachel puxou o seu antebraço de dentro do bolso do casaco, sítio onde se encontrava escondido desde que se conheceram, e mostrou-o. Ela não tinha a mão direita.

- Oh… - Leah não pode evitar a surpresa.

- Oh, vá lá, não me dês um daqueles olhares cheios de pena. Eu posso não ter um braço, mas ainda te posso dar um murro com o outro. – Rachel empurrou-a levemente.

- Ela não está a brincar. Ela seria capaz disso. – Nora assegurou-lhe.

- Eu não duvido nada.

- Ok, vamos continuar. Ali é onde…

Leah não ouviu nada do que Rachel estava a dizer, porque toda a sua atenção ficou presa numa rapariga maravilhosa. A sua pele castanha, as argolas grandes nas orelhas, a maneira como ela segurava o telemóvel. Leah estava perdida em tudo. Por um momento, ela pensou nos caminhos pelos quais estava a entrar, mas ela não conseguia evitar perder a respiração ao olhar aquela miúda incrível.

- Em que grupo é que ela está?

- No grupo «nem penses nisso». - Rachel disse sem expressão.

- Essa é Fatin Jadmani. Ela é tipo a pessoa mais popular da escola, tipo a Abelha Rainha. – Nara explicou, enquanto Leah continuava a olhar para Fatin.

- Eu queimo, eu definho, eu pereço. – Leah murmurou sem nem perceber.

- Claro que o fazes, Shakespeare. – Rachel não parecia impressionada pelo comentário idiota de Leah. – Toda a gente a quere ou então quer ser ela. Ambas as hipóteses são impossíveis.

- Porquê?

- Ela é um prodígio do violoncelo. A mãe dela é super rígida acerca de tudo o que a pode distrair. – Nora explicou outra vez.

- Ela ainda encontra maneiras de ter uma vida social mais interessante do a maioria das pessoas desta escola, mas obviamente ela não vai gastar o seu precioso tempo com alguém como tu. Sem ofensa, minha. – Rachel deu-lhe uma tapinha no ombro.

- Ya, como queiras. – Leah não se podia interessar menos. Ela estava demasiado ocupada a admirar Fatin até a ver desaparecer dentro do edifício.