Chapter Text
"Nunca nos libertaremos
D
o cordeiro para o a
bate,
O
que você vai fazer,
Quando houver sangue na água?
O preço da sua ganância, É seu filho e sua filha;
O
que você vai fazer,
Quando houver sangue na água?
Q
uando houver sangue na água."
...Capítulo 69 - Hidden Truths...
Todo início de uma caçada sempre deve ser planejada.
O primeiro passo era escolher um alvo ou no caso da família Willouvisk, serem contradatos para o serviço.
O segundo passo era conhecer o local, o que significava se mudar para a região e assum os contumes de seus cidadãos.
O terceiro vinha após meses de infiltragem, significando chamar a cavalaria. Finalmente o segundo e terceiro grupo chegariam a cidade
O quarto e último passo era o ataque que posderia levar mais de um dia para ser completamente executado.
§·§·§·§
A família Willouvisk havia sido contradata de forma anônima, mas a boa grana que receberam calou todas suas perguntas.
Os contratantes queriam a cabeça do Rei dos Vampiros e bem os Willouvisk's nunca falharam em uma missão, mesmo que essa fosse uma que quebraria o acordo de não interferência.
O acordo havia sido criado a muitos milénios atrás, onde os vampiros não iram atacar os humanos, os caçadores não iram atacar os vampiros e tudo estaria em plena paz.
Mas já era hora da paz entre os mundo acabar.
Se infiltrar na Transilvânia foi algo complicado, havia muitos vigia e muita revista para humanos que entravam na fronteira.
Mas eles conseguiram passar por cada um dos testes.
Os dias forma passando sem qualquer incidente. Os Willouvisk ficavam no seu canto e os vampiros nos deles.
A família até conseguiu fazer amizada com um pequeno grupo família de vampiros.
Além do mais a Transilvânia tinha algo peculiar qie ninguém de fora sabia.
Havia uma comunidade humana vivendo no meio da camunidade vampírica.
- Pode ser assustardor no início. - uma jovem humana comentou.
Ela estava ao lado de Barnny, ambos obervavam três crianças vampiras correndo e se divertindo.
- Mas quando se vivi por aqui a um tempo, você se acostuma. É quase como se fosse normal. - a garota sorriu.
- Mas não é. - murmura o ruivo.
- Não. Não é. - a jovem balançou a cabeça e deixou o sorriso morrer. - Mas são apenas criança, criadas nas visões de seus pais, exatamente como nos humanos.
Barnny suspirou. Ele sabia que ela tinha razão, só gostaria que sua família pensasse o mesmo.
- Barnny. - a voz de Isack soou atrás de si.
- Oi. - murmurou sem olhar para o irmão.
- Bem, eu já vou indo. - a garota se despediu e voltou para sua própria casa.
Os irmão que foram deixados para trás ficaram em silêncio por um tempo, mas logo voltaram a conversar. Em vez do inglês ou o romeno que sempre usavam ali, eles passaram para o português.
Para que os vampiros presente ali não conseguisse entende-los.
- Não se apegue muito a eles. - comentou sentado-se ao lado do irmão.
- Eu sei, não precisa tagarelar no meu ouvido, mamãe e papai fazem isso todo dia desde que chegamos. - reclamou revirando os olhos.
Sem dizer mais nada Isack puxou o irmão para que deitasse em seu colo.
- Ei, não estou brigando contigo. - deu um curto sorriso e começou a acariciar os cabelos longos do menor. - Só estou preocupado que isso te afete no futuro.
Barnny o encarou de baixo e murmurou:
- Queria não fazer essa missão.
- Eu sei, também não queria, mas está será sua última e então poderá viver como quiser. - contou sorrindo.
- Verdade? - questionou se sentando rapidamente, com os olhos arreglados.
- Sim, fiz papai e mamãe prometerem, você está livre para seguir o seu coração.
- Zak. - sorriu animado para o ruivo mais velho. - Obrigado.
Barnny então o abraçou com força. O mais velho ficou surpreso, o menor nunca era de iniciar os abraços e contado físico de carinho; mas isso não o impediu de retribuir o abraço com ainda mais força.
- Eu já te disse que faria tudo por você. - murmurou.
- Por que sou seu bebê? - zombou.
- Porque te amo e sim, porque é meu bebê. - catarolou o balançando para lá e para cá, como se estivesse o ninando.
- Para de me tratar como seu eu fosse uma criança indefesas. - resmungou se afastando.
- Mas para mim você ssempre será meu filhote. - murmurou apertando as bochechas do mais novo.
- Chega. - reclamou enquanto afastava as mãos do ruivo mais velho. - Zak, posso te pergunta uma coisa? - questionou enquanto segurava as mãos do irmão.
- Claro filhote, pode perguntar qualquer coisa. - falou enquanto fazia biquinho para beija-lo.
- É serio cara. - resmungou franzido a testa.
- Ai, está bem. - suspirou e se afastou para que o irmão se indireitasse. - Sobre o que quer falar?
- Você já namorou alguém? - questionou de forma direta.
- Sim. - respondeu sem problemas.
- Já namorou um cara? - voltou a perguntar.
Dessa vez a resposta demorou um pouco, Isack por alguns segundo pareceu perdido em lembraças do passado, mas conseguiu responder.
- Sim, uma vez.
- Espera, sério? - questionou surpreso pela resposta, realmnete não esperava por aquilo. - Eu não sabia que você era gay.
Um pouco envergonhadado Isack riu.
- Eu não sou gay, sou bi. - o corrigiu.
- Como ele era? - perguntou com curiosidades.
Seus olhos poderiam está até brilhando de tanda ansiedade. Isack sorriu e então olhou para as próprias mãos.
Eles eram cheias de cicatrizes, mas ainda pareciam delicadas.
- Foi apenas uma vez, apenas uma garoto, mas foi incrível. - murmurou enquanto suspirava. - Nos andavamos de mãos dadas, nos abraçavamos e saiamos todos os fins de semana.
- E por que eu não sabia disso? - questionou descontente. - Pensei que eu era seu favorito. - resmungou fazendo bico.
Isack o encarou com um sorriso contido.
- Porque isso foi antes de você nascer bobinho. - disse dando uma leve topada no nariz do ruivo menor.
- Mas onde ele está agora? Como ele era? Por que vocês se separaram? Qual o nome dele?
- Calma ai, eu vou de respoder tudo, mais uma pergunta de cada vez por favor. - gargalhou e então segurou as mãos de Barnny.
- O nome dele era Barnaby. Barnaby Becker.
- Quase igual ao nome que escolhi. - sorriu animado.
- Sim, é sim. - concordou encarando o mais novo.
Mas havia alguma coisa naquele olhar, alho muita além do amor que dizia sentir. Era como se fosse admiração? saudade? melancólia? Barnny não sabia dizer e mas também não questionou.
- Ele tinha ele tinha cabelos loiros como o sol e olhos verder como esmeralda, seu sorriso era sempre brincalhão e maroto, Barnaby sempre me fazia sentir nas nuvens. Eu amava sua pele brozeada, amava sua mão calejada na minha, amava como sempre sabia o que dizer quando eu tinha dores, estava doente ou desanimada. Barnaby era tudo para mim e sabe, iriamos nos casar, eu até já usava seu sobrenome.
Havia muita informação em tão pouco tempo, Barnny teve que impedi-lo de continuar.
- Espera, agora é você que está indo rápido de mais. - acusou.
- Foi mal, as vezes me empolgo quando falo dele. - encolheu os ombros.
- Deu para perceber. - sorriu e apertou as mãos do irmão. - Mas ele era assim mesmo? - questionou.
- Por que eu mentiria sobre isso?
- Sei lá, você fala de um jeito muito apaixonado e praticamente me descreveu na parte física. - murmurou.
- É por que você me lembra muito ele. - revelou.
- Sério? E isso te deixa mal? - questionou meio acanhado.
- Não, eu fico feliz que você seja assim, mesmo que me deixe muito preocupada. - sorriu.
- É um alívio. - suspirou. - Mas agora me diz por que vocês se separaram? onde ele está agora?
Isack respirou fundo e apertou ainda mais as mãos do irmão.
- Você precisa ser forte. - murmurou sem deixa de olhar em seus olhos verdes profundos.
Isack dizia e o olhava como se fosse diver que alguém importante para eles tivesse morrido.
Barnny não estava gostando do rumo daquela conversa.
- Ele se foi. Ele morreu alguns meses depois do seu nascimento.
Sem entender isso deixou o jovem ruivo triste, mas não o impediu de continuar a perguntar:
- Espera eu o conheci?
- Bem, você era bem pequenininho mal conseguia abrir os olhos, mas ele estava lá. - contou como se fosse a coisa mais incrível do mundo. - Ele te pegou no colo varias vezes. As enfermeiras e nossas empregadas diziam que você só consguia dormir bem no colo dele.
- Que loucura. - murmurou envergonhado.
A aquelas informações de alguma forma pesaram ainda mais em seu peito e um grande vondate de chorar se apossou de seu olhos.
- Ei, não precisa chorar. - Isack disse enquanto limpava suas lágrimas que continuavam a cair. - Ele era meu parceiro mas ele amava brincar e está com você quando me visitava e cantava para sempre que podia. - isso fez o pequeno ruivo sorrir. - Eu tenho até uma foto de você dois dormindo juntos.
- O quê? E mamãe deixava isso acontecer? Erik me disse que ela odiava gente de fora da família perto de seus filhos, nem as empregadas pondiam dar banho em você e no Erik. Por que com o Barnaby era diferente? - questionou confuso.
- Bem... o Barnaby era quase da família, todos gostavam dele. - disse fingidno uma tosse.
- Cadê a foto? Me mostra. - pediu ansioso.
Antes que Isack pudesse responder um voz grossa surgiu em susa costas.
- Que foto?
Uma voz grossa surgiu em suas contas os assustando. Era o pai.
- Pai. - Barnny sorriu.
O irmão tentou faze-lo ficar em silêncio, mas Barnny o ignorou e se levantou
- Isack estava me falando do Barnaby e...
- Estava era? - Diego, o pai, disse olhando fio para o seu filho mais velho.
- Não era nada, ele me perguntou se eu já havia me apoixonado e eu...
- Ei, por quê toda essa furia? Pensei que todos amavam o Barnaby você e mamãe até deixavam ele me pegar no colo. Não estou te entendo.
- Olha, você ainda é muito novo para enteder as coisas. - Diego tentando não estourar de raiva.
- Enteder o que? - o pequeno ruivo estava ainda mais confuso.
- Pai, deixa o Barnny, vamos esquecer isso. - Isack pediu ficando de pé e segurando o ombro do ruivo o puxando para trás, como se quisesse protege-lo.
- O que está acontecendo? - Aurora, a mãe, sugiu da cozinha já estresada.
- Pergunte ao seu filho. - Diego apontou para Isack. - Ele está enfiando historias do passado na cabeça do Bjorn.
- Eu já disse que é Barnny. - resmungou.
- Agora não. - Isack murmruou para o pequeno ruivo.
- Serio Isack? Quantas vezes já dissemos para esquecer isso? Está no passado, vivia o presente, aquele garoto está morto.
- Eu sei. - gritou de volta.
Erik não demoru a se juntar a bagunça. Seu cabelo estava molhado e estava apenas de bermudas, com certeza veio correndo do banheiro.
- Ora irmãozinho? Já está na hora de contar? - provocou com um sorriso maldoso.
- Cala a boca Erik. - Isack gritou de forma ameaçadora. - Não se atreva a dizer mais nada.
- Ei, cama ai ES-TRE-SA-DI-NHA. - ergeu as mãos em rendição.
- ERIK. - dessa vez foi Aurora que o repreendeu.
- Há mãe, todos estamos cansados dessa merda. - resmungou. - Já era hora do nosso pequeno BARNNY saber quem é sua verdadeira família.
- AGORA. - Isack grirou e então socou o rosto de Erik com toda sua força.
Assim que o rapaz caiu no chão, Isack pegou o pulso de Barnny e correu para longe.
Para longe daquela bagunça, daquela casa e daquela maldita vila; ele só parou quando Barnny tropeçou e quase caiu.
- Finalmente. - resmungou o garoto se ajustando. - Que conversa toda era aquela? - questionou. - Do que o Erik tava falando?
- Nada, era só. aquele idiota sendo o filho da pura que é e mamãe e papai inventando desculpa para brigar comigo. - tentou explicar.
- Não parecia isso não. - encarou o mais velho que ainda estava nervoso. - Eles não pareciam felizes ao ouvir falar do Barnaby.
- Muita coisa aconteceu depois que ele morreu, mas não posso te contar essa história. - murmurou sentando no chão de terra e cobrindo o rosto com as mãos.
- Mas...
- Eu disse não. - gritou fazendo o menor recuar.
Assustado Isack rapidamente tentou concerta:
- Desculpe, agora não é um bom momento meu bem, talvez no futuro eu conte tudo, mas agora não.
Barnny encarou o ruivo mais velho e então concordou e logo se sentou ao seu lado.
- Tô aqui, contigo tá, não vamos gritar, não vamos brigar e eu não vou mais perguntar sobre isso. - disse segurando o braço do mais velho e deitando em seu ombro.
Isack deu o curto sorriso e então se soltou do aperto das mãos do mais novo e o puxou para o abraço de lado.
- Eu e você pequeno, para sempre. - sussurrou.
- Para sempre. Barnny concordou.